Questões de Concurso
Para assistente social
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Leia o texto e responda as questões de 1 a 6.
Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
[...]
No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
Em “E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé”, o termo destacado possui a função de:
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Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
[...]
No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
No trecho “Sentia-me ansiosa”, a colocação pronominal acontece depois do verbo, pois:
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Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
[...]
No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
Quanto ao processo de formação das palavras, na oração “Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo”, os termos destacados possuem derivação:
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Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
[...]
No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
No trecho “Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia”, a oração destacada é:
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Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
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No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
Analise o trecho retirado do texto e marque a alternativa correta quanto ao tipo de discurso usado.
“Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar”.
Leia o texto e responda as questões de 1 a 6.
Trecho de A Filha Perdida.
Elena Ferrante
Eu estava dirigindo havia pouco menos de uma hora quando comecei a passar mal. A queimação na lateral do corpo reapareceu, mas de início decidi não dar importância àquele sinal. Só me preocupei quando percebi que não tinha mais forças para segurar o volante. Em poucos minutos, minha cabeça ficou pesada, os faróis me pareceram cada vez mais fracos e logo esqueci até que estava dirigindo. Em vez disso, tive a impressão de que estava no mar, em pleno dia. A praia estava vazia, e a água, calma, mas em um mastro a poucos metros da orla tremulava a bandeira vermelha. Quando eu era pequena, minha mãe me colocava muito medo, dizendo: Leda, você nunca deve entrar no mar se vir a bandeira vermelha, pois significa que o mar está muito agitado e que pode se afogar. O medo perdurou ao longo dos anos e, ainda hoje, mesmo que a água parecesse uma folha de papel translúcida que se esticava até o horizonte, eu não ousava mergulhar. Sentia-me ansiosa. Dizia a mim mesma: vá, mergulhe; devem ter esquecido a bandeira no mastro. E, enquanto isso, eu ficava na beirada testando cuidadosamente a água com a ponta do pé.
[...]
No hospital, quando eu abri os olhos, me vi novamente, por uma fração de segundo, incerta diante do mar calmo. Talvez por isso, mais tarde, tenha me convencido de que não se tratava de um sonho, mas de um devaneio de pavor, que durou até que eu acordasse na enfermaria. Soube pelos médicos que eu havia batido na barra de proteção da estrada, mas sem graves consequências. [...] Falei que o sono é o que me fizera sair da estrada. Mas eu sabia perfeitamente que esse não fora o verdadeiro motivo. O motivo havia sido um gesto sem sentido, sobre o qual, justamente por ser sem sentido, decidi não contar a ninguém. As coisas mais difíceis de falar são as que nós mesmo não conseguimos entender.
No início do texto, a personagem Leda relata o momento em que antecede um acidente de carro sofrido por ela. Entre o acidente e o hospital, a personagem também relata algumas lembranças de infância que a fizeram ter medo de entrar no mar. A quem ela atribui esse trauma?
Singly (2007), em Sociologia da família contemporânea, aponta que a família contemporânea é relacional, privada e pública, é individualista e precisa de horizonte intergeracional - eixos norteadores pelos quais explicita suas ideias. A característica referente ao duplo movimento da família contemporânea de ser privada e, ao mesmo tempo, pública, é destacada pelo autor, que apreende a família como um espaço no qual os indivíduos acreditam proteger a sua individualidade, ao tempo em que sofrem intervenção do Estado mediante o apoio e a regulação sobre as relações dos seus componentes - como exemplo, refere-se à criação de leis que objetivam limitar o direito da punição paternal. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir:
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l. A família contemporânea se define mais pelas relações internas travadas no cerne familiar e menos como instituição.
ll. O ponto em comum existente entre a família antiga e a família moderna consiste em contribuir para a função da reprodução biológica e social da sociedade, e ambas procuram manter e melhorar a posição da família no espaço social de uma geração a outra.
Ill. A família conservadora paternal tem maior domínio do destino individual e familiar, devido a um sistema de valores que aprova a autonomia e a recusa dos individuas em seguirem costumes referentes ao desempenho dos papéis sociais de marido e esposa.
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Assinale
Estudos apontam o fenômeno do racismo localizado dentro de um espaço histórico e social que se configura a partir do surgimento da categoria raça na modernidade, tornando-se uma ideologia necessária para justificar o processo de escravidão dos povos africanos, a colonização e a expansão do capitalismo, bem como a ideia de pureza racial que levou ao extermínio dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, resultando, portanto, na hierarquização dos povos europeus em relação às outras populações. Dessa forma, o racismo é mais especificamente entendido como
O questionário consiste em um conjunto de questões pré-elaboradas sistemática e sequencialmente dispostas em itens que constituem o tema da pesquisa, com o objetivo de suscitar dos informantes respostas por escrito ou verbalmente sobre assunto que os informantes saibam opinar ou Informar. É uma interlocução planejada e sua execução necessita que:
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1. o pesquisador saiba claramente as informações que busca, o objetivo da pesquisa e de cada uma das questões, o que e como pretende medir ou confirmar as hipóteses. É uma tarefa que exige critério e planejamento para exaurir todos os aspectos dos dados que se quer obter, sem negligenciar os aspectos essenciais da pesquisa;
2. o informante compreenda claramente as questões que lhe são propostas, sem dúvidas de conteúdo com termos compatíveis com seu nível de Informações, com sua condição e com suas reações pessoais;
3. o questionário contenha estrutura lógica, seja progressivo (partindo do simples para o complexo), seja preciso (uma questão por vez) e coerentemente articulado e que questões e subquestões componham um todo lógico e ordenado (unidade das partes).
4. o ambiente seja presumível, para identificar problemas de linguagem, de estrutura lógica, ou das demais circunstâncias que podem obstruir a construção de estratégias para saber o que o informante não deseja que o pesquisador saiba.
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Assinale
De acordo com Baptista (2002), a planificação, no processo de planejamento, é realizada no momento em que, após a tomada de um conjunto de decisões, definidas em face de uma realidade determinada, inicia-se o trabalho de
A Lei 12.010 /2009 dispõe não apenas sobre a adoção, mas também busca aperfeiçoar a sistemática prevista no ECA (Lei 8.069/90) para garantia do direito à convivência familiar, em suas mais variadas formas, a todas as crianças e adolescentes. De acordo com a referida lei, assinale a alternativa correta.
As famílias atendidas pelo Serviço Social das Varas de Família são aquelas que enfrentam maiores dificuldades em solucionar questões relacionadas à criação dos filhos, após processos de separação ou ruptura. Outras famílias, entretanto, conseguem solucionar tais dificuldades, mas, em geral, não precisam da intervenção das equipes técnicas da Justiça de Família. Nesse contexto, estudos apontam a necessidade de o assistente social compreender a interrelação do espaço público com o privado, o que implica
Os dados não são coisas isoladas, acontecimentos fixos, captados em um instante de observação. Eles se dão em um contexto fluente de relações: são 'fenômenos" que não se restringem às percepções sensíveis e aparentes, mas se manifestam em uma complexidade de oposições, de revelações e de ocultamentos. É preciso ultrapassar sua aparência imediata para descobrir sua essência. Algumas pesquisas qualitativas não descartam a coleta de dados quantitativos, principalmente na etapa exploratória de campo ou nas etapas em que esses dados podem mostrar uma relação mais extensa entre fenômenos particulares.
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CHIZZOTTJ, Antônio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 11. Ed. São Paulo, Cortez, 2010.
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Com base no texto apresentado, avalie as afirmativas a seguir no que tange à coleta de dados qualitativos e assinale a alternativa correta.
O Serviço Social, enquanto especialização do trabalho coletivo, Inscrito na divisão social e técnica do trabalho, tem sofrido as inflexões das transformações societárias contemporâneas, sobretudo após a crise do capitalismo da década de 1970 e o avanço do Ideário neoliberal, que Implicam sobre as formas de organização do trabalho no serviço público brasileiro. Desse modo, as repercussões no mundo do trabalho apontam novas exigências ao assistente social, contribuindo para que a saúde do trabalhador se tome um espaço sócio-ocupacional importante para esse profissional, dado o recrudescimento do adoecimento laboral na contemporaneidade. Decorrendo de tal premissa, a inserção de um assistente social no âmbito de Saúde do Trabalhador, entre outros objetivos, visa facilitar o encaminhamento de medidas relacionadas à promoção de saúde do trabalhador e questões do adoecimento no trabalho, causadoras de alto índice de absenteísmo. Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir:
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l. A saúde do trabalhador é definida na Lei 8.080/90 como um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância socioassistencial, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
ll. Analisar as determinações das demandas postas ao Serviço Social pode contribuir para a apreensão de mediações importantes presentes no cotidiano de trabalho profissional, favorecendo a criação de estratégias de enfrentamento consubstanciadas por programas e projetos implantados nas instituições, que contribuam para a garantia de direitos aos trabalhadores.
lll. O desvelamento das condições de vida dos sujeitos atendidos permite ao assistente social dispor de um conjunto de informações que, iluminadas por uma perspectiva teórico crítica, lhe possibilita apreender e desvelar as novas faces e os novos meandros da questão social que o desafiam a cada momento no seu desempenho profissional diário.
Vl. A reestruturação produtiva alterou substancialmente o perfil do trabalho e dos trabalhadores, assim como os determinantes da saúde-doença dos trabalhadores. Essas alterações modificaram também o perfil da morbimortalidade relacionada ao trabalho, assim como a organização e as práticas de saúde e trabalho.
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Assinale
De acordo com a Nota Técnica sobre as implicações das alterações na Politica Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas para o exercício profissional de assistentes sociais no Brasil (CFESS, 2019), levando em consideração as atribuições e competências dos/as assistentes sociais, que estão inscritas nos artigos 4°. e 5°. da Lei 8.662/1993, bem corno os compromissos éticos e políticos assumidos por essa categoria, nos últimos 40 anos, que estão consubstanciados no Código de Ética de 1993, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
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( -) Não cabe aos/às assistentes sociais, enquanto agentes públicos/as ou privados/as, solicitar de forma indiscriminada qualquer tipo de internação de usuários/as de substâncias psicoativas, principalmente levando em consideração os preceitos constitucionais de autodeterminação dos sujeitos sociais, bem como toda a luta cotidiana da categoria pela Implementação da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas.
( -) A condição de sujeito de direitos não pode ser anulada, reduzida ou ignorada em decorrência do uso de psicoativos, salvo se a substância consumida for de caráter ilícito.
( -) No trabalho com usuários/as de substâncias psicoativas, assistentes sociais podem contribuir de várias formas. Primeiramente, defendendo o direito à autodeterminação dessa população; segundo, trabalhando no combate a todo tipo de preconceito, bem como conhecendo "a legislação que regula a produção, o comércio e o consumo dos psicoativos, buscando entender os Interesses que levam à proibição de algumas substâncias e os impactos do proibicionismo sobre a questão social.
( -) A estratégia de redução de danos deve excluir a abstinência corno uma etapa possível, ou mesmo necessária, do processo de tratamento de pessoas que consomem substâncias psicoativas de forma abusiva ou delas criam dependência.
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As afirmativas são, respectivamente,
Num processo de entrevista social, é necessário apurar a escuta, desenvolver o interesse em saber o que o outro realmente está dizendo e seus interesses, desenvolver uma atenção articulada com o processo de observação sensível. O contato com o outro nos obriga a nos revelarmos profissionalmente. Não há como dissimular interesse, compromisso, conhecimento e técnicas. O diálogo, quando acontece, aproxima ou afasta, gerando possibilidades de vínculo e, se o profissional estiver envolvido, integrado a uma política de ação social, essa prática, mesmo que em curto contato, afeta e produz resultados. Torna a ação efetiva. As pessoas se revelam e se posicionam para o profissional, usufruem dos seus saberes, interagem, expressam-se com confiança. Decorrendo dessa premissa, analise as afirmativas a seguir:
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l. Convém que o profissional seja especulativo, deixando a conversa fluir naturalmente, com condução técnica por parte do profissional, cabendo a ele nortear pontos importantes, para que o objetivo seja alcançado e se mantenha o foco no que será tratado.
ll. O ambiente em que irá ocorrer a entrevista social precisa ser conhecido pelo profissional, para uma preparação, no sentido da preservação do sigilo, de ser agradável e de reunir elementos Importantes para o registro das informações obtidas.
lll. O diálogo interpessoal e a relação interindividual dos interlocutores na entrevista podem provocar situações e reações emotivas, vieses e erros decorrentes da personalidade do pesquisador ou de seu papel no curso da entrevista.
lV. A transcrição das informações pode ser feira por meio de notas manuscritas, respeitando-se o vocabulário, o estilo das respostas e as eventuais contradições da fala, ou por meio de gravador de vídeo, se não houver reticências do entrevistado.
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É correto o que se afirma em
A pesquisa qualitativa privilegia algumas técnicas que coadjuvam a descoberta de fenômenos latentes, tais como a observação participante, história ou relatos de vída, análise de conteúdo, entrevista não diretiva etc., que reúnem um corpus qualitativo de informações que, segundo Habermas, se baseia na racionalidade comunicacional. Observando a vida cotidiana em seu contexto ecológico, ouvindo narrativas, lembranças e biografias, e analisando documentos, obtém-se um volume qualitativo de dados originais e relevantes, não filtrados por conceitos operacionais, nem por índices quantitativos. Nesse sentido, a pesquisa qualitativa pressupõe que
Considere a situação hipotética a seguir: Andressa convive em união estável há cinco anos com Reginaldo, pai de seus três filhos. Após uma discussão do casal por questões financeiras, Andressa foi agredida fisicamente por Reginaldo na presença de seus filhos. Na cidade em que Andressa reside ainda não foi estruturado o Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; mesmo assim, a usuária denunciou a agressão, que vai a julgamento. Sobre o tema, analise as afirmativas abaixo à luz da Lei Maria da Penha e assinale a alternativa correta.
De acordo com o Art 52, VII, da Lei 12.010/2009, acerca da adoção internacional, verificada, após estudo realizado pela Autoridade Central Estadual, a compatibilidade da legislação estrangeira com a nacional, além do preenchimento por parte dos postulantes à medida dos requisitos objetivos e subjetivos necessários ao seu deferimento, tanto à luz do que dispõe a lei como da legislação do pais de acolhida, será expedido
Com base na Lei 13.840/19, que altera leis anteriores para dispor sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e tratar do financiamento das políticas sobre drogas, assinale a afirmativa incorreta.