Questões de Concurso
Para médico hematologista
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Considere as seguintes sentenças:
I. Mesmo que tenhamos feito as pazes, nada será como antes.
II. Ela se deu bem na prova, embora não tenha estudado.
III. Apesar dos momentos ruins, este ano foi cheio de realizações.
Nas sentenças dadas, as orações subordinadas que apresentam as expressões “mesmo que”, “embora” e “apesar de” exprimem o mesmo sentido. Este sentido é:
Assinale a alternativa em que todas as palavras são proparoxítonas.
Caso de divórcio (I)
O divórcio é necessário. Todos conhecem dezenas de casos que convenceriam até um arcebispo. Eu mesmo conheço meia dúzia. Vou contar uns três ou quatro. O nome dele é Morgadinho. Baixo, retaco, careca precoce. Você conhece o tipo. No carnaval se fantasia de legionário romano e no futebol de praia dá pau que não é fácil. Frequenta o clube e foi lá que conheceu sua mulher, mais alta do que ele, morena, linda, as unhas do pé pintadas de roxo. Na noite de núpcias, ele lhe declarou.
― Se você algum dia me enganar, eu te esgoelo.
― Ora, Morgadinho…
Ela se chama Fátima Araci. Ou é Mara Sirlei? Não, Fátima Araci. Não é que ela não goste do Morgadinho, é que nunca prestou muita atenção no marido. Na cerimônia do casamento já dava para notar. O olhar dela passava dois centímetros acima da careca do Morgadinho. Ela estava maravilhada com o próprio casamento e o Morgadinho era um simples acessório daquele dia inesquecível. Como um castiçal ou um coroinha. No álbum de fotografias do casamento que ela guardou junto com a grinalda, há esta constatação terrível: o Morgadinho não aparece. Aparece o coroinha mas não aparece o Morgadinho. Um ou dois meses depois do casamento, o Morgadinho sugeriu que ela lhe desse um apelido. Um nome secreto, carinhoso, para ser usado na intimidade, algo que os unisse ainda mais, sei lá. Ela prometeu que ia pensar no assunto. O Morgadinho insistiu.
― Eu te chamo de Fafá e você me chama de qualquer coisa.
― Vamos ver.
Uma semana depois, Morgadinho voltou ao assunto.
― Já pensaste num apelido para mim, Fafá?
― Ainda não.
Três semanas depois, ele mesmo deu um palpite.
― Quem sabe Momo?
― Não.
― Gagá? Fofura? ― Tomou coragem e, rindo meio sem jeito, arriscou:
― Tigre?
Ela nem riu. Pediu que ele tivesse paciência. Estava lendo o Sétimo Céu. Tinha tempo. O Morgadinho não desistiu. Às vezes, chegava em casa com uma novidade.
― Que tal este: “Barrilzinho”?
― Não gosto.
Outra vez, os dois estavam passando por um quintal e ouviram uma criança chamando um cachorro.
― Pitoco. Vem, Pitoco.
Morgadinho virou-se para a mulher, cheio de esperança, mas ela fez que não com a cabeça. Finalmente (passava um ano do casamento e nada de apelido), Morgadinho perdeu a paciência. Estavam os dois na cama. Ela pintava as unhas do pé.
― Você não me ama.
― Ora, Morgadinho…
― Até hoje não pensou num apelido para mim.
― Está bem, sabe o que tu és? Um xaropão. Taí teu apelido. Xaropão.
O Morgadinho já tinha enfrentado várias levas de policiais a tapa. Uma vez desmontara um bar depois de um mal-entendido e saíra para a rua dando cadeiradas em meio mundo. Homens, mulheres e crianças. Mas naquela noite virou-se para o lado e chorou no travesseiro. Aí a mulher, com cuidado para não estragar o esmalte, chegou perto do seu ouvido e disse, rindo:
― Xaropãozinho… ― Rindo. Rindo!
Luís Fernando Verissimo. Ed Mort – todas as histórias. 1ª Ed. São Paulo: Objetiva, 2011.
No texto Caso de divórcio (I), o humor é desencadeado por uma situação em que não há reciprocidade aparente entre um casal, em relação ao uso de apelidos carinhosos. Depois de diversas cobranças, a esposa dá o apelido ao marido de ‘Xaropão’. No entanto, há uma quebra de expectativa quando:
( ) Para o tratamento de indução de primeira linha, a antraciclina de escolha é a Daunorrubicina
( ) A Azacitidina pode ser utilizada para o tratamento de pacientes idosos (>60 anos)
( ) Esquema terapêutico com Fludarabina, Citarabina e Idarrubicina para o tratamento de pacientes com refratários ou com recidiva.
As afirmativas são, respectivamente,
Com base nesse resultado, assinale a medida terapêutica que se impõe para o controle da hemorragia.
Assinale a opção que indica o diagnóstico fortemente sugerido por esta curva.
Os testes pré-transsfuionais, feitos em tubo, mostraram os seguintes resultados:
As provas foram repetidas com as amostras do paciente terem sido lavadas seis vezes, e os resultados foram os seguintes:
Com esses resultados, a hipótese mais provável para esses resultados é
Dentre as opções abaixo, marque aquela em que os grupos sanguíneos listados possuem antígenos que desaparecem ao serem tratados com enzimas
Os exames imuno-hematológicos solicitados mostram os seguintes resultados:
A decisão clínica foi de submeter à criança a uma exsanguíneotransfusão. O diagnóstico etiológico mais provável, diante deste quadro clínico e laboratorial é:
1. Coproporfiria
2. Porfiria cutânea tarda
3. Porfiria aguda intermitente
4. Porfiria eritropoiética congênita
( ) Dor abdominal e disfunção autonômica
( ) Convulsões e amaurose cortical
( ) Acúmulo de Ferro nos hepatócitos
( ) Anemia hemolítica e esplenomegalia
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
“Os clusters (ou agrupamentos) de diferenciação CD55 e CD59 correspondem às moléculas denominadas _____ e _____, respectivamente. Esses dois clusters de diferenciação podem ser usado para o diagnóstico, por citometria de fluxo, da doença denominada _____.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
I. A síndrome antifosfolipídio é a causa mais comum de trombofilia adquirida.
II. A trombose associada a vacinas anti-COVID-19 com vetor viral, está ligada à produção de auto-anticorpos anti-PF4.
III. O tratamento da deficiência homozigótica e grave de Proteína C deve ser feito com infusão periódica de crioprecipitado.
Está correto o que se afirma em