Questões de Concurso Para técnico judiciário - higiene dental

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Q181216 Odontologia

Paciente com cerca de 10 anos de idade, sexo masculino, apresenta os dentes posteriores com algumas características, como coroas mais amplas no sentido mésio-distal em comparação com a dimensão cérvico-oclusal, com protuberâncias cervicais pronunciadas nas faces vestibulares e constrição cervical mais acentuada.

Estes dentes são

Alternativas
Q181215 Odontologia
A localização de espaço primata ocorre entre os dentes

Alternativas
Q181214 Odontologia
O diagrama de dentes naturais presentes em um indivíduo portador de prótese total superior e prótese removível inferior de extremos livres está representado em:

Alternativas
Q181213 Odontologia
Na gestão de um serviço de saúde, o rompimento da lógica funcional predominante, que ocorre dentro de processos silenciosos, é percebido como uma disfunção. Contudo, a possibilidade de escutar os ruídos do cotidiano institucional

Alternativas
Q181212 Odontologia
O acolhimento realizado nos serviços de saúde refere-se

Alternativas
Q181211 Odontologia
A produção de atos de saúde centrada em procedimentos

Alternativas
Q181210 Odontologia
As queixas do usuário no atendimento à sua saúde referem-se, de modo geral, no contexto brasileiro, a

Alternativas
Q181209 Odontologia
A tecnologia leve consiste na abordagem assistencial de um trabalhador de saúde através de um trabalho vivo, no qual

Alternativas
Q181208 Odontologia
Alguns dilemas éticos surgem no trabalho em saúde, particularmente as preocupações cotidianas derivadas da proximidade entre os trabalhadores da saúde e os indivíduos e suas famílias. A interferência na vida do usuário

Alternativas
Q181207 Odontologia
A fundamentação da saúde bucal coletiva a diferencia da denominada odontologia de mercado, que tem como características

Alternativas
Q111512 Português
O vento

Queria transformar o vento.
Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física
do vento: uma costela, o olho ...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas
de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do
índio para o barranco
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a
canoa do índio para o barranco.
Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
Estava quase a desistir quando me lembrei do menino
montado no cavalo do vento – que lera em
Shakespeare.
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos
prados com o menino.
Fotografei aquele vento de crinas soltas.


(Manoel de Barros. Ensaios fotográficos, in Poesia com-
pleta.
São Paulo: Leya, 2010, p. 384-385)

Está INCORRETA a afirmativa:
Alternativas
Q111511 Português
O vento

Queria transformar o vento.
Dar ao vento uma forma concreta e apta a foto.
Eu precisava pelo menos de enxergar uma parte física
do vento: uma costela, o olho ...
Mas a forma do vento me fugia que nem as formas
de uma voz.
Quando se disse que o vento empurrava a canoa do
índio para o barranco
Imaginei um vento pintado de urucum a empurrar a
canoa do índio para o barranco.
Mas essa imagem me pareceu imprecisa ainda.
Estava quase a desistir quando me lembrei do menino
montado no cavalo do vento – que lera em
Shakespeare.
Imaginei as crinas soltas do vento a disparar pelos
prados com o menino.
Fotografei aquele vento de crinas soltas.


(Manoel de Barros. Ensaios fotográficos, in Poesia com-
pleta.
São Paulo: Leya, 2010, p. 384-385)

Considere as afirmativas seguintes:

I. Torna-se tarefa impossível obter imagens precisas de elementos da natureza, porque se manifestam de forma abstrata.

II. A impressão estética resultante da cena do menino e do cavalo, marcada pela velocidade, permite concretizar a imagem de algo imponderável, como o vento.

III. Somente um autor consagrado, como Shakespeare, é capaz de criar uma imagem concreta a partir de sensações de origem abstrata.

Está correto o que consta APENAS em
Alternativas
Q111509 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A concordância verbal e nominal está inteiramente correta em:
Alternativas
Q111508 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

As roupas, acessórios, calçados e armas dos cangaceiros não tinham função única. (2o parágrafo)

A mesma relação existente entre o verbo e seu complemento, grifados acima, se encontra na frase:
Alternativas
Q111507 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era um traje de camuflagem, muito ao contrário. (3o parágrafo)

Considerando-se o contexto, a afirmativa acima está corretamente reproduzida com outras palavras, sem alteração do sentido original, em:
Alternativas
Q111506 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

... apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro, adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai. (1o parágrafo)

O segmento grifado na frase acima pode ser substituído, mantendo-se o sentido e a correção, por:
Alternativas
Q111505 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

Os ex-votos e a carranca do rio São Francisco, no último parágrafo, apontam para
Alternativas
Q111504 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

O historiador Frederico Pernambucano de Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do fenômeno. (1o parágrafo)

Com o emprego do pronome grifado acima faz-se referência ao fato de que é possível
Alternativas
Q111503 Português
O cangaço está nas telas de nossos maiores artistas,
rendeu filmes premiados, personagens de livros clássicos, e se
mantém como fonte de estudo e paixão. A riqueza do fenômeno
parece sem fim. O historiador Frederico Pernambucano de
Mello prova isso ao esquadrinhar um aspecto original do
fenômeno. Em seu livro Estrelas de Couro – A estética do
cangaço,
apresenta uma abordagem do visual do cangaceiro,
adornado e caracterizado com detalhes capazes de ombreá-lo a
um cavaleiro medieval europeu ou a um guerreiro samurai.
Oferece ideias bem estruturadas sobre a razão das moedas de
prata e ouro pregadas no chapéu, do desenho costurado na
roupa e de outras minúcias.
As roupas, acessórios, calçados e armas dos canga-
ceiros não tinham função única. Sob a análise do historiador,
esse personagem surge supersticioso. Presas a seu corpo, ele
levava diferentes orações com a função de protegê-lo. Objetivo
semelhante tinham os símbolos com os quais enfeitava o cha-
péu, como o signo de Salomão, que reunia a ideia de poder, de
proteção, de devolver as ofensas.
A roupa cheia de metais, espelhos e multicores não era
um traje de camuflagem, muito ao contrário. Essa característica
do cangaceiro, analisa o autor, mostra o caráter arcaico do
homem ligado ao sobrenatural, às coisas da vida e da morte. É
um traço presente em outras manifestações de arte popular
ligadas à divindade. "Os ex-votos, por exemplo, são peças que
servem de pagamento à graça alcançada. A carranca do rio São
Francisco, vendida em sacos de estopa para que o dono da
embarcação não a visse, serve como um abre-caminhos, um
protetor contra os malefícios que poderiam estar a cada dobra
do rio", explica o historiador.


(Celso Calheiros, CartaCapital, 29 de outubro de 2010, p. 70-
71, com adaptações)

A ideia principal do texto é:
Alternativas
Q111502 Português
Pergunta: Por que o senhor acha que Cem anos de solidão fez
tanto sucesso?
García Marquez: Não tenho a menor ideia, sou um péssimo
crítico de meus próprios trabalhos.

Pergunta: Por que acha que a fama é destrutiva para um
escritor?
García Marquez: Primeiro, porque ela invade sua vida particular.
Acaba com o tempo que você passa com amigos e com o
tempo em que você pode trabalhar. Tende a isolar você do
mundo real.

Pergunta: O senhor já pensou em fazer filme?
García Marquez: Houve uma ocasião em que desejava ser
diretor de cinema. Sentia que o cinema era um meio de co-
municação que não tinha limites, no qual tudo era possível. Mas
há uma grande limitação no cinema pelo fato de que ele é uma
arte industrial. É muito difícil expressar no cinema o que você
realmente quer dizer. Entre ter uma companhia cinematográfica
e um jornal, eu escolheria um jornal.

[...]

Pergunta: Ouvi falar de uma famosa entrevista com um mari-
nheiro que havia sofrido um naufrágio.
García Marquez: Não foi com perguntas e respostas. O mari-
nheiro apenas contou suas aventuras e eu as reescrevi, ten-
tando usar as palavras dele, na primeira pessoa, como se fosse
ele quem estivesse escrevendo. Quando o trabalho foi publi-
cado, na forma de uma série de reportagens em um jornal, uma
parte por dia, durante duas semanas, foi assinado pelo ma-
rinheiro e não por mim. Só vinte anos depois a reportagem foi
publicada em livro e as pessoas descobriram que havia sido
escrita por mim. Nenhum editor de texto percebeu que ela era
boa, até eu escrever Cem anos de solidão.


(Adaptado de Peter M. Stone. Os escritores, 2: as históricas
entrevistas da Paris Review
. Trad. Cecília C. Bartalotti. São
Paulo: Cia. das Letras, 1989, p. 326 e pp.340-341)

Gabriel García Marquez cresceu em meio ... plantações de banana de Arataca, situada ... poucos quilômetros do vilarejo de Macondo, que ele se dedicou ... retratar na obra Cem anos de solidão.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:
Alternativas
Respostas
541: A
542: D
543: A
544: C
545: E
546: D
547: B
548: A
549: C
550: E
551: E
552: B
553: E
554: C
555: A
556: D
557: B
558: E
559: C
560: C