Questões de Concurso Para técnico de segurança do trabalho

a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), é o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho para estimular, no âmbito do Ministério do Trabalho e Previdência, a proposição de portarias e outros diplomas legais de caráter interministerial em assuntos da segurança e saúde no trabalho que sejam transversais às diversas pastas da administração pública federal.

cabe à autoridade regional competente em matéria de trabalho impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, fiscalizar os preceitos legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho e conhecer, em última instância, dos recursos voluntários ou de ofício, contra a atuação dos auditores fiscais do trabalho.

é atribuição do empregador, entre outros, implementar medidas de prevenção, ouvidos os trabalhadores, de acordo com a seguinte ordem de prioridade: I. eliminação dos fatores de risco; II. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas de proteção coletiva; III. minimização e controle dos fatores de risco, com a adoção de medidas administrativas ou de organização do trabalho; e IV. adoção de medidas de proteção individual. 

cabe ao trabalhador: a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; b) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras; c) colaborar com a aplicação das Normas Regulamentadoras; d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador e estimular seus pares a praticar o comportamento seguro no trabalho.

o trabalhador deverá interromper suas atividades quando constatar uma situação de trabalho que, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde, informando imediatamente ao seu superior hierárquico, sendo que, uma vez comprovada pelo empregador a situação, não poderá ser exigida a volta dos trabalhadores à atividade enquanto não forem tomadas as medidas corretivas.

Hazard and Operability Study (HAZOP), especialmente adequado para circunstâncias de trabalho que envolvam a participação de diferentes empregadores, por promover análises detalhadas das interfaces operacionais de risco acentuado.

Análise da Natureza de Falha e Efeitos (ANFE), que procura antecipar as possibilidades de componentes específicos do processo de produção apresentarem desvios com potencial para comprometer a operação de forma não passível de recuperação.

Técnica da Observação Continuada (TOC), concebida para sistematizar a participação dos trabalhadores na gestão, que são capacitados para identificar comportamentos dos colegas de trabalho que apresentam riscos para os demais e merecem intervenção do sistema de gestão.

Análise de Árvores de Falhas (AAF), que se mostra adequada para situações complexas, pela maneira sistemática na qual os diversos fatores são apresentados, constituindo uma técnica por meio da qual dados probabilísticos podem ser aplicados em sequências lógicas estruturadas a partir de um evento indesejável.

Técnica de Identificação de Perigos Organizacionais (TIPO), que considera os perigos classificando-os em duas rubricas: carências organizacionais e comportamento de risco, em particular aqueles que tenham potencial para propagar-se, no ambiente de trabalho, gerando perturbação em outros setores do estabelecimento. 

por norma, todo navio petroleiro deve possuir sistema de exaustão nos tanques e/ou compartimentos de risco, que deverão ser exauridos completamente, extraindo-se assim o combustível ali existente, a fim de o tanque ou o compartimento seja naturalmente ocupado por ar limpo e se elimine o risco de atmosfera explosiva.

os incêndios em equipamentos elétricos do cais podem ser causados por curto-circuito, superaquecimento, ou alastramento do incêndio de qualquer outra fonte e, na ausência de extintores adequados, deve-se usar água aplicada na forma de neblina, combatendo o fogo por abafamento.

para a avaliação, do treinamento da Brigada de Incêndio, o vistoriador deve escolher um brigadista e fazer, no mínimo, 10 (dez) perguntas dentre aquelas constantes da Norma Técnica 003/2013 do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, sendo que o avaliado deve acertar, no mínimo, metade das perguntas feitas.

é permitido ao brigadista ou bombeiro civil o uso de uniformes ou distintivos iguais ou semelhantes aos utilizados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado da Paraíba, dentro das instalações portuárias, em face do reconhecimento imediato do brigadista em caso de emergência.

o CO₂ é agente extintor utilizado em espaços fechados tais como compartimentos de máquinas e casas de bombas, locais em que o CO₂ pode ser lançado e que outros agentes não consigam alcançar; mas em convés aberto e em áreas de cais, o CO₂ é, em comparação com outros meios de extinção, ineficaz, por ser facilmente dispersável ao ar livre.

atentar para a toxicidade do acetileno, que tem ação irritante, anestésica, e atua como asfixiante químico em concentrações superiores a 4% (quatro por cento), em volume. Nessas condições, a exposição pode ocorrer por até 20 (vinte) minutos sem consequências graves.

o cuidado com as características construtivas do cilindro de acetileno, que deve ser parcialmente preenchido com uma massa porosa, composta de carvão mineral granulado, terra infusória (material constituído essencialmente por silicato de alumínio) e asbesto.

considerar que o acetileno, em contato com cobre, prata ou mercúrio, reage quimicamente, dando origem a acetiletos explosivos, de forma que essa reatividade impede a utilização de tubos de cobre para conduzir acetileno, sendo recomendado o uso de tubos de aço para tal finalidade.

a necessidade de trabalhar com pressão do comburente ligeiramente superior à pressão do acetileno, de maneira a se obter uma chama de qualidade e impedir que se forme uma mistura pobre em combustível no bico do maçarico e provoque geração de fuligem com risco de entupimento.

as válvulas de retenção permitem fluxo de gás em apenas um sentido e também atuam bloqueando eventual retrocesso de chama, por possuírem velocidade de resposta superior àquela da propagação da chama de dentro da câmara de mistura para o interior do cilindro.

o trânsito de pessoas sobre os vãos entre cargas estivadas só será permitido se cobertos com pranchas de madeira de boa qualidade, seca, sem nós ou rachaduras que comprometam a sua resistência e sem pintura, podendo ser utilizado material de maior resistência.

o empilhamento de tubos, bobinas ou similares deve ser obrigatoriamente peado logo após a estivagem e mantido e adequadamente calçado, sendo que os trabalhadores nunca devem se posicionar à frente desses materiais, por ocasião da movimentação dos equipamentos envolvidos na operação.

é atribuição do Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário instruir o trabalhador portuário tempestivamente sempre que forem programadas operações com cargas perigosas, quanto aos riscos existentes e cuidados a serem observados durante o manejo, movimentação, estiva e armazenagem nas zonas portuárias. 

nas operações com cargas perigosas, devem ser obedecidas as medidas específicas de segurança, e somente devem ser manipuladas, armazenadas e estivadas as substâncias perigosas que estiverem embaladas, sinalizadas e rotuladas de acordo com o Código Internacional Portuário de Práticas Seguras com Inflamáveis e Explosivos.

o acesso de trabalhadores a embarcações em equipamentos de guindar, quando necessário, deve se fazer acompanhar de medidas especiais de proteção contra quedas, exceto quando forem utilizados cestos especiais de transporte que possuam condições especiais de segurança e quando houver procedimentos específicos para tais operações.