Questões de Concurso Para enfermeiro

Foram encontradas 43.582 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2762569 Enfermagem

Ao definir o fluxo para aprovação do Termo de Compromisso de Gestão Municipal, a Portaria Nº 699/06 do Ministério da Saúde, que regulamenta as Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela Vida e de Gestão, estabeleceu como instância inicial a

Alternativas
Q2762568 Direito Sanitário

Considerando a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde (NOB-SUS, 1996), no que diz respeito aos papéis básicos do Gestor Federal, analise os seguintes itens:


I. exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional;

II. promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao desenvolvimento dos sistemas municipais, de modo a conformar o SUS-Estadual;

III. fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais compondo, assim, o SUS-Nacional;

IV. exercer as funções de normalização e de coordenação no que se refere à gestão nacional do SUS.


Estão de acordo a NOB-SUS, 1996, os itens

Alternativas
Q2762567 Direito Sanitário

Nas disposições gerais da Lei Orgânica da Saúde (LOS), a saúde é considerada um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Para isso, segundo a LOS, o dever do Estado de garantir a saúde consiste

Alternativas
Q2762566 Direito Sanitário

A Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS-SUS, 01/2002,

Alternativas
Q2762565 Direito Sanitário

Dentre os princípios e diretrizes do SUS estabelecidos na Lei Orgânica da Saúde, consta a

Alternativas
Q2762564 Direito Sanitário

De acordo com o art. 198 da Constituição Federal, a direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, sendo exercida no âmbito dos Municípios, pelo(a)

Alternativas
Q2762563 Atualidades

Foram eleitos para o cargo de prefeito municipal de Tianguá:

Alternativas
Q2762562 Geografia

A Diocese, com sede em Tianguá, abrange 13 municípios, dentre os quais se encontram

Alternativas
Q2762558 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

Assinale a opção em que a anteposição ou a posposição do adjetivo ao substantivo implica mudança de significado.

Alternativas
Q2762557 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

Sobre a sintaxe da frase “Gastei, gastei tempo, emoções, corpo e alma.” (linhas 29-30), é correto afirmar que

Alternativas
Q2762556 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

O valor semântico da preposição destacada nas orações está corretamente identificado em

Alternativas
Q2762555 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

Assinale a opção em que a relação de ideias estabelecida nas orações está identificada corretamente.

Alternativas
Q2762554 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

Na frase: “Saudade será isso?” (linha 9), o pronome destacado

Alternativas
Q2762552 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

É correto afirmar que a autora

Alternativas
Q2762551 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

A autora associa a capacidade de “se morrer de saudades” às pessoas

Alternativas
Q2762550 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

Com base nas ideias apresentadas no texto, é correto afirmar que a autora demonstra ser

Alternativas
Q2762549 Português

Texto – Saudade


1----------Conversávamos sobre saudade. E de

2---repente me apercebi de que não tenho

3---saudade de nada. (...) Nem da infância

4---querida, nem sequer das borboletas azuis,

5---Casimiro. Nem mesmo de quem morreu. De

6---quem morreu sinto é falta, o prejuízo da

7---perda, a ausência. A vontade da presença,

8---mas não no passado, e sim presença atual.

9---Saudade será isso? Queria tê-los aqui, agora.

10--Voltar atrás? Acho que não, nem com eles.

11----------A vida é uma coisa que tem de passar,

12--uma obrigação de que é preciso dar conta.

13--Uma dívida que se vai pagando todos os

14--meses, todos os dias. Parece loucura lamentar

15--o tempo em que se devia muito mais.

16----------Gostaria de ter palavras boas, eficientes,

17--para explicar como é isso de não ter

18--saudades; fazer sentir que estou exprimindo

19--um sentimento real, a humilde, a nua verdade.

20--Você insinua a suspeita de que talvez seja isso

21--uma atitude.(...) Pois então eu lhe digo que

22--essa capacidade de morrer de saudades, creio

23--que ela só afeta a quem não cresceu direito;

24--feito uma cobra que se sentisse melhor na

25--pele antiga, não se acomodasse nunca à pele

26--nova. (...)

27----------Fala que saudade é sensação de perda.

28--Pois é. E eu lhe digo que, pessoalmente, não

29--sinto que perdi nada. Gastei, gastei tempo,

30--emoções, corpo e alma. E gastar não é perder,

31--é usar até consumir.

32----------E não pense que estou a lhe sugerir

33--tragédias. Tirando a média, não tive quinhão

34--por demais pior que o dos outros. Houve

35--muito pedaço duro, mas a vida é assim

36--mesmo, a uns traz os seus golpes mais cedo e

37--a outros mais tarde; no fim, iguala a todos.

38----------Infância sem lágrimas, amada, protegida.

39--Mocidade - mas a mocidade já é de si uma

40--etapa infeliz. Coração inquieto que não sabe o

41--que quer, ou quer demais. Qual será, nesta

42--vida, o jovem satisfeito? Um jovem pode nos

43--fazer confidências de exaltação, de

44--embriaguez; de felicidade, nunca. Mocidade é

45--a quadra dramática por excelência, o período

46--dos conflitos, dos ajustamentos penosos, dos

47--desajustamentos trágicos. A idade dos

48--suicídios, dos desenganos e, por isso mesmo,

49--dos grandes heroísmos. É o tempo em que a

50--gente quer ser dono do mundo - e ao mesmo

51--tempo sente que sobra nesse mesmo mundo.

52--A idade em que se descobre a solidão

53--irremediável de todos os viventes. (...)

54----------Não sei mesmo como, entre as inúmeras

55--mentiras do mundo, se consegue manter essa

56--mentira maior de todas: a suposta felicidade

57--dos moços. Por mim, sempre tive pena deles,

58--da sua angústia e do seu desamparo.

59--Enquanto esta idade a que chegamos, você e

60--eu, é o tempo da estabilidade e das batalhas

61--ganhas. Já pouco se exige, já pouco se espera.

62--E mesmo quando se exige muito, só se espera

63--o possível. Se as surpresas são poucas,

64--poucos também os desenganos. A gente vai

65--se aferrando a hábitos, a pessoas e objetos.

-----(...)

66----------E depois há o capítulo da morte, sempre

67--presente em todas as idades. Com a diferença

68--de que a morte é a amante dos moços e a

69--companheira dos velhos. Para os jovens ela é

70--abismo e paixão. Para nós, foi se tornando

71--pouco a pouco uma velha amiga, a se anunciar

72--devagarinho: o cabelo branco, a preguiça, a

73--ruga no rosto, a vista fraca, os achaques.

74--Velha amiga que vem de viagem e de cada

75--porto nos manda um postal, para indicar que

76--já embarcou.


QUEIROZ, Rachel de. Um alpendre, uma rede, um

açude. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.

Texto adaptado.

A seguir encontram-se listados aleatoriamente assuntos tratados ao longo do texto. Coloque-os na sequência em que são apresentados pela autora numerando-os de 1 a 10.


( ) Definição da vida

( ) Concepção da morte

( ) Exaltação da idade madura

( ) Explicitação do desejo de explicar bem o que é não ter saudades

(1) Percepção de que não sente saudade de nada

( ) Aceitação de como é a vida

( ) Opinião sobre o que é morrer de saudades

( ) Descrição da mocidade

( ) Descrição da própria infância

( ) Análise da definição de saudade defendida pelo interlocutor


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2757108 Enfermagem

A resolução do COFEN nº. 311/2007 dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. De acordo com a referida resolução, constitui infração, sob pena de Cassação do direito ao exercício profissional, EXCETO.

Alternativas
Q2757107 Enfermagem

De acordo com a resolução COFEN nº 311/2007, poderá ser punido com qualquer das penalidades previstas no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – advertência verbal, multa, censura, suspensão do exercício profissional e cassação do direito ao exercício profissional – o profissional que cometer a seguinte infração:

Alternativas
Q2757106 Enfermagem

O endométrio é um tecido altamente vascularizado, responsável pelo revestimento interno das paredes do útero. O câncer endometrial é um dos cânceres ginecológicos mais comuns e acomete, com maior frequência, mulheres na menopausa.

Sobre o câncer de endométrio, marque a alternativa que apresenta o fator de maior risco para a o seu surgimento.

Alternativas
Respostas
2541: B
2542: D
2543: A
2544: B
2545: C
2546: D
2547: A
2548: D
2549: D
2550: B
2551: D
2552: B
2553: B
2554: A
2555: D
2556: B
2557: A
2558: D
2559: B
2560: A