Questões de Concurso Para analista judiciário - contabilidade

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Q2222317 Português
TEXTO OS COITADINHOS

Clóvis Rossi — Folha de São Paulo, 25/02/01

    SÃO PAULO – Anestesiada e derrotada, a sociedade nem está percebendo a enorme inversão de valores em curso. Parece aceitar como normal que um grupo de criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
     Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus próprios companheiros de comunidade durante as recentes rebeliões?
    A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho, dizer que não vai resolver nada a transferência e isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital ou Partido do Crime).
     Digamos que não resolva. Qual é a alternativa oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
     Vamos, por um momento que seja, cair na real: os presos, por mais hediondos que tenham sido seus crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas não merecem um micrograma que seja de privilégios, entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
      Há um coro, embora surdo, que tenta retratar criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema. Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
      Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente, aqui, são os parentes dos abatidos pela violência, condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica mais que 30 anos na cadeia.
      Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime Incorporation.
“Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime Incorporation”; o comentário correto a respeito deste último parágrafo do texto é:
Alternativas
Q2222316 Português
TEXTO OS COITADINHOS

Clóvis Rossi — Folha de São Paulo, 25/02/01

    SÃO PAULO – Anestesiada e derrotada, a sociedade nem está percebendo a enorme inversão de valores em curso. Parece aceitar como normal que um grupo de criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
     Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus próprios companheiros de comunidade durante as recentes rebeliões?
    A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho, dizer que não vai resolver nada a transferência e isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital ou Partido do Crime).
     Digamos que não resolva. Qual é a alternativa oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
     Vamos, por um momento que seja, cair na real: os presos, por mais hediondos que tenham sido seus crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas não merecem um micrograma que seja de privilégios, entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
      Há um coro, embora surdo, que tenta retratar criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema. Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
      Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente, aqui, são os parentes dos abatidos pela violência, condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica mais que 30 anos na cadeia.
      Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime Incorporation.
No início do texto, o jornalista fala de uma sociedade “anestesiada e derrotada”; o segmento do texto que melhor demonstra a derrota de nossa sociedade é:
Alternativas
Q2219714 Matemática Financeira
Considere que um veículo que custa R$ 32.000,00 possa ser adquirido à vista com um desconto de 5%, ou em três parcelas mensais de valores R$ 10.500,00, R$ 11.025,00 e R$ 11.576,25, respectivamente, com a primeira parcela vencendo em um mês após a compra. Nessa situação, supondo que a taxa interna de retorno seja de 5% ao mês, é correto afirmar que, se optar pelo pagamento à vista, o comprador
Alternativas
Q2219713 Matemática Financeira
Com o objetivo de financiar a própria campanha para o cargo de vereador, um candidato contraiu um empréstimo de R$ 12.000,00, a ser pago em 8 parcelas postecipadas, anuais, pelo sistema de amortização constante e à taxa de juros de 5% ao ano. Nesse caso, o valor que, aplicado na data do empréstimo à taxa de juros simples de 5% ao ano para resgate em 5 anos, resultará o mesmo valor a ser pago pelo candidato em sua 5.ª parcela é de
Alternativas
Q2219712 Matemática Financeira
Um partido político contratou, em 8/7/2009, uma agência de propaganda para fazer a divulgação da legenda. O contrato previa o pagamento de uma parcela à vista de R$ 80.000,00, que foi efetivada, seguida de parcelas bimestrais de mesmo valor acrescidas de juros compostos à taxa de 10,25% ao bimestre. Em decorrência de dificuldades de caixa, o partido e a agência pactuaram um novo contrato em que se previu que os pagamentos passariam a ser efetuados trimestralmente, à taxa de juros trimestral equivalente à taxa de 10,25% ao bimestre. Com base nessa situação e sabendo que 1052 = 11025, é correto afirmar que o valor da parcela com vencimento em 8/10/2009 foi
Alternativas
Respostas
1116: D
1117: B
1118: A
1119: B
1120: C