Questões de Concurso
Para auxiliar de procuradoria
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Sobre os bens públicos a legislação vigente considera que:
Segundo a Constituição Federal, a autonomia municipal prevê que os Municípios:
O artigo 41 da Constituição Federal dispõe sobre a estabilidade dos funcionários públicos.
O PREVI-RIO é uma autarquia municipal, integrante da Administração Pública. Em função disso:
A Lei Municipal nº 94 de 14 de março de 1979 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro. Com base nesse documento legal, responda às questões 21, 22, 23 e 24. 21
Os servidores públicos municipais estão sujeitos a penalidades disciplinares. Dentre elas encontra-se a:
A Lei Municipal nº 94 de 14 de março de 1979 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro. Com base nesse documento legal, responda às questões 21, 22, 23 e 24. 21
O processo administrativo disciplinar, a que estão sujeitos os funcionários municipais, quando a autoridade superior tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público:
A Lei Municipal nº 94 de 14 de março de 1979 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro. Com base nesse documento legal, responda às questões 21, 22, 23 e 24. 21
Ao funcionário público municipal é proibido:
A Lei Municipal nº 94 de 14 de março de 1979 dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro. Com base nesse documento legal, responda às questões 21, 22, 23 e 24. 21
É dever do funcionário municipal:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Em relação ao Rio de Janeiro, observa-se, no texto, a passagem:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
O sentido da palavra destacada em “não havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de Janeiro” (L.17 – 19) se mantém em:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Ao deslocar a palavra SÓ em “que lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma igreja só para eles” (L.40 – 42), mantém-se o sentido do enunciado em:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
No segmento “A nova capital, naquele início de século 19, transformou-se a toque de caixa na cidade mais cosmopolita de todo o continente” (L.37 – 39), a expressão em negrito corresponde, em linguagem formal, a:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Em “A explosão demográfica não se restringiu à chegada da corte” (L.33 – 35), a concordância verbal obedece aos critérios da língua padrão.
A opção em que a concordância verbal está correta é:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
De acordo com o texto, a “explosão demográfica” (L.33/34) se deveu, na íntegra, à chegada:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Leia:
“À medida que a cidade crescia, mais problemas iam surgindo” (L.30/31).
Na língua portuguesa formal, coexistem “à medida que” e “na medida em que”, locuções conjuntivas que estabelecem, respectivamente, as seguintes relações semânticas:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Leia: “Para muitos historiadores, esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as instituições, a cultura e a política brasileiras” (L.27 – 29).
Ao atribuir essa opinião a muitos historiadores, o autor pretendeu:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
O segundo parágrafo estabelece, com o primeiro, uma relação de:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
No trecho “cercadas de mar, montanhas e muito verde” (L. 20/21), a palavra em negrito representa a figura de linguagem:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
Em “O jeito foi desalojar as famílias que ocupavam as melhores residências, para que, em seu lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte” (L.22 – 24), o pronome em destaque se refere a:
Capital de um império
Ao desembarcar no Rio de Janeiro, em 7 de mar-
ço de 1808, Dom João e sua corte encontraram uma
cidade pequena, de apenas 60 mil habitantes, com-
pletamente despreparada para receber tantos e tão
05 ilustres moradores. Algo entre 10 mil e 15 mil portu-
gueses, acostumados ao conforto da Europa, inva-
diram o Rio de repente. O ineditismo da situação ia
muito além do caos instaurado na cidade. Pela pri-
meira vez na história, uma família real européia pu-
10 nha os pés na América. Estava em curso uma trans-
ferência de poder sem precedentes: a mudança de
toda a corte portuguesa, por tempo indeterminado,
de Lisboa para a Baía de Guanabara.
A importância histórica dos acontecimentos não
15 livrou Dom João de enfrentar problemas aparente-
mente menores, mas bem difíceis de contornar. O
primeiro e mais prático de todos: simplesmente não
havia moradia para toda aquela gente nova no Rio de
Janeiro. Por mais que estivessem num cenário des-
20 lumbrante, cercadas de mar, montanhas e muito
verde, as casinhas daquela época eram humildes
em sua maioria. O jeito foi desalojar as famílias que
ocupavam as melhores residências, para que, em seu
lugar, fossem acomodados os imigrantes da corte.
25 De um dia para o outro, a cidade ganhou uma
importância inesperada, transformando-se na capi-
tal do império português. Para muitos historiadores,
esse foi o marco inicial dos eventos que forjaram as
instituições, a cultura e a política brasileiras.
30 À medida que a cidade crescia, mais problemas
iam surgindo. Crises no abastecimento de água, por
exemplo, aos poucos foram debeladas com a cons-
trução de dezenas de bicas e chafarizes. A explo-
são demográfica não se restringiu à chegada da cor-
35 te. Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808,
um número incalculável de estrangeiros começou a
freqüentar o Rio. A nova capital, naquele início de
século 19, transformou-se a toque de caixa na cida-
de mais cosmopolita de todo o continente.
40 Eram tantos ingleses mudando-se para cá que
lhes foi concedido o direito a um cemitério e uma
igreja só para eles. Italianos influenciavam a
gastronomia. Até chineses vieram do outro lado do
mundo, para introduzir o plantio de folhas de chá no
50 recém-criado Horto Real – mais tarde transformado
no Jardim Botânico. Em pouco tempo, bibliotecas,
teatros, escolas e hospitais foram erguidos, ruas e
estradas foram abertas, igrejas foram reformadas. O
Rio de Janeiro crescia freneticamente, para fazer justi-
ça à condição de capital de um império ultramarino.
RIBEIRO, Flávia. 1808 – 2008: 200 anos da família real no Brasil.
Aventuras na História, São Paulo: Editora Abril, 2008 (adaptado)
No fragmento “ Por mais que estivessem num cenário deslumbrante” (L.19/20), a locução em negrito apresenta idéia de: