Questões de Concurso
Para professor pleno i
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Texto para a questão
De novo lhe veio o desejo de morder Fabiano, que lhe apareceu diante dos olhos meio vidrados, com um objeto esquisito na mão. Não conhecia o objeto, mas pôs-se a tremer, convencida de que ele encerrava surpresas desagradáveis. Conteve a respiração, cobriu os dentes, espiou o inimigo por baixo das pestanas caídas. Ficou assim algum tempo, depois sossegou. Fabiano e a coisa perigosa tinham-se sumido. Abriu os olhos a custo. Agora havia uma grande escuridão, com certeza o sol desaparecera. Os chocalhos das cabras tilintaram para os lados do rio, o fartum do chiqueiro espalhou-se pela vizinhança. Baleia assustou-se. Que faziam aqueles animais soltos de noite? A obrigação dela era levantar-se, conduzi-los ao bebedouro. Uma noite de inverno, gelada e nevoenta, cercava a criaturinha. Silêncio completo, nenhum sinal de vida nos arredores. O estrondo, a pancada que recebera no quarto e a viagem difícil do barreiro ao fim do pátio desvaneciam-se no seu espírito. A tremura subia, deixava a barriga e chegava ao peito de Baleia. Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano, um Fabiano enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás, gordos, enormes.
Graciliano Ramos. Baleia .
In: Vidas secas. Rio de Janeiro, São Paulo: Record,
1995, p. 89-91 (com adaptações).
Texto para a questão
Confidência do Itabirano
Carlos Drummond de Andrade
Texto para a questão
Confidência do Itabirano
Carlos Drummond de Andrade

Assinale a opção correta a respeito do poema de Oswald de Andrade e da relação dos modernistas da primeira geração com a tradição literária.
Texto para a questão
Texto para a questão
Noturno
João Cabral de Melo Neto
Entre brumas, ao longe, surge a aurora, O hialino orvalho aos poucos se evapora, Agoniza o arrebol. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu risonho, Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma áurea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz. A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!” Por entre lírios e lilases desce A tarde esquiva: amargurada prece Põe-se a lua a rezar. A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece na paz do céu tristonho, Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva. Do relâmpago a cabeleira ruiva Vem açoitar o rosto meu. E a catedral ebúrnea do meu sonho Afunda-se no caos do céu medonho Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos: “Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Assinale a opção correta em relação a esse poema.
Estranho mimo aquele vaso! Vi-o, Casualmente, uma vez, de um perfumado Contador sobre o mármor luzidio, Entre um leque e o começo de um bordado.
Fino artista chinês, enamorado, Nele pusera o coração doentio Em rubras flores de um sutil lavrado, Na tinta ardente de um calor sombrio.
Mas, talvez por contraste à desventura, Quem o sabe?... de um velho mandarim Também lá estava a singular figura;
Que arte em pintá-la! A gente acaso vendo-a Sentia um não sei quê com aquele chim De olhos cortados à feição de amêndoa.
Com base na leitura do poema acima, assinale a opção correta no que diz respeito à estrutura, ao tema e aos aspectos da produção poética parnasiana no Brasil.
Textos para a questão
Texto I
A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que
não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em
pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela,
como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o
aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade,
resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que
exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas
o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito
nela, perguntei-lhe se tinha coragem.
Textos para a questão
Texto I
A beleza de Virgília tinha agora um tom grandioso, que
não possuíra antes de casar. Era dessas figuras talhadas em
pentélico, de um lavor nobre, rasgado e puro, tranquilamente bela,
como as estátuas, mas não apática nem fria. Ao contrário, tinha o
aspecto das naturezas cálidas, e podia-se dizer que, na realidade,
resumia todo o amor. Resumia-o sobretudo naquela ocasião, em que
exprimia mudamente tudo quanto pode dizer a pupila humana. Mas
o tempo urgia; deslacei-lhe as mãos, peguei-lhe nos pulsos, e, fito
nela, perguntei-lhe se tinha coragem.
José de Alencar. Senhora. São Paulo: Ática, 1980, p. 98-9.
A partir da leitura desse fragmento de texto, assinale a opção correta em relação ao romance de José de Alencar e ao Romantismo.
Antonio Candido. Literatura de dois gumes. In: A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1989, p. 170-1 (com adaptações).
Considerando as informações texto acima, assinale a opção correta acerca do papel do Arcadismo brasileiro como movimento paralelo à Inconfidência Mineira.
Texto para a questão
Aos Caramurus da Baía
Gregório de Matos
Texto para a questão
Aos Caramurus da Baía
Gregório de Matos
Texto para a questão
Aos Caramurus da Baía
Gregório de Matos
Blog é uma abreviação de weblog. Os blogs se constituem em diários pessoais eletrônicos que se tornaram populares nos últimos anos. Blogs com fins educacionais, denominados de edublogs, têm sido empregados como ferramentas de suporte ao aprendizado na World Wide Web.
BARRO, M. R.; FERREIRA, J. Q.; QUEIROZ, S. L. Blogs: Aplicação na Educação em Química. Química Nova na Escola, n. 30, p. 10-15, 2008.
Em relação ao uso de ferramentas de interação e intervenção suportadas por tecnologia, assinale a opção correta.
Art. 14. § 3.º A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCNGEB). RESOLUÇÃO N.º 4, DE 13 DE JULHO 2010.
Com relação às tecnologias de informação e comunicação e ao
preconizado pelas DCNGEB, assinale a opção correta.