Questões de Concurso Para analista técnico

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Q678989 Português

    Caso de recenseamento

    Carlos Drummond de Andrade


    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
    — Não quero comprar nada.
    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
    E fecha-lhe a porta.
    Ele bate de novo.
    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
    — Tenho três, sim senhor.
    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
    — Isso eu não sei, não me lembro.
    E, voltando-se para a cozinha:
    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
    A mulher aparece confusa.
    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

    Assinale a alternativa correta que apresente um exemplo de conjunção adversativa.
    Alternativas
    Q678988 Português

      Caso de recenseamento

      Carlos Drummond de Andrade


      O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
      — Não quero comprar nada.
      — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
      — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
      Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
      E fecha-lhe a porta.
      Ele bate de novo.
      — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
      — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
      — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
      A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
      — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
      — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
      (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
      — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
      — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
      — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
      — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
      O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
      E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
      — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
      — Tenho três, sim senhor.
      — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
      — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
      — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
      — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
      — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
      — Isso eu não sei, não me lembro.
      E, voltando-se para a cozinha:
      — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
      A mulher aparece confusa.
      — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
      Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
      — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
      — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
      Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

      Assinale a alternativa INCORRETA em relação ao uso da ênclise.
      Alternativas
      Q678987 Português

        Caso de recenseamento

        Carlos Drummond de Andrade


        O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
        — Não quero comprar nada.
        — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
        — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
        Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
        E fecha-lhe a porta.
        Ele bate de novo.
        — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
        — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
        — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
        A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
        — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
        — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
        (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
        — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
        — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
        — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
        — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
        O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
        E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
        — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
        — Tenho três, sim senhor.
        — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
        — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
        — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
        — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
        — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
        — Isso eu não sei, não me lembro.
        E, voltando-se para a cozinha:
        — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
        A mulher aparece confusa.
        — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
        Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
        — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
        — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
        Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

        As alternativas abaixo apresentam preposições essenciais, EXCETO, uma. Assinale-a.
        Alternativas
        Q678986 Português

          Caso de recenseamento

          Carlos Drummond de Andrade


          O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
          — Não quero comprar nada.
          — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
          — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
          Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
          E fecha-lhe a porta.
          Ele bate de novo.
          — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
          — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
          — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
          A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
          — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
          — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
          (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
          — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
          — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
          — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
          — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
          O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
          E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
          — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
          — Tenho três, sim senhor.
          — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
          — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
          — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
          — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
          — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
          — Isso eu não sei, não me lembro.
          E, voltando-se para a cozinha:
          — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
          A mulher aparece confusa.
          — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
          Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
          — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
          — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
          Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

          Assinale a alternativa correta que apresenta a explicação correta sobre o uso do “que” enquanto pronome relativo ou conjunção integrante.
          Alternativas
          Q678985 Português

            Caso de recenseamento

            Carlos Drummond de Andrade


            O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
            — Não quero comprar nada.
            — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
            — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
            Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
            E fecha-lhe a porta.
            Ele bate de novo.
            — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
            — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
            — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
            A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
            — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
            — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
            (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
            — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
            — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
            — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
            — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
            O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
            E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
            — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
            — Tenho três, sim senhor.
            — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
            — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
            — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
            — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
            — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
            — Isso eu não sei, não me lembro.
            E, voltando-se para a cozinha:
            — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
            A mulher aparece confusa.
            — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
            Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
            — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
            — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
            Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

            Releia o texto e analise as afirmativas abaixo a respeito da colocação pronominal.
            I. Na frase: “O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções”, o pronome destacado refere-se a esposa, uma vez que o gesto é feita para que ela se cale.
            II. Na frase: “O agente explica-lhe tudo com calma”, o pronome destacado se refere ao marido.
            III. Na frase: “Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar”, o pronome destacado se refere ao marido.'
            É correto o que se afirma em 
            Alternativas
            Q678984 Português

              Caso de recenseamento

              Carlos Drummond de Andrade


              O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
              — Não quero comprar nada.
              — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
              — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
              Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
              E fecha-lhe a porta.
              Ele bate de novo.
              — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
              — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
              — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
              A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
              — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
              — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
              (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
              — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
              — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
              — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
              — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
              O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
              E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
              — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
              — Tenho três, sim senhor.
              — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
              — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
              — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
              — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
              — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
              — Isso eu não sei, não me lembro.
              E, voltando-se para a cozinha:
              — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
              A mulher aparece confusa.
              — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
              Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
              — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
              — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
              Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

              Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de verbo na forma nominal.
              Alternativas
              Q678983 Português

                Caso de recenseamento

                Carlos Drummond de Andrade


                O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                — Não quero comprar nada.
                — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                E fecha-lhe a porta.
                Ele bate de novo.
                — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                — Tenho três, sim senhor.
                — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                — Isso eu não sei, não me lembro.
                E, voltando-se para a cozinha:
                — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                A mulher aparece confusa.
                — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                Na frase: “O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias", o termo “aonde" está empregado de maneira correta. Assinale a alternativa na qual os termos “onde” e “aonde" estejam empregados INCORRETAMENTE. 
                Alternativas
                Q678982 Português

                  Caso de recenseamento

                  Carlos Drummond de Andrade


                  O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                  — Não quero comprar nada.
                  — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                  — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                  Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                  E fecha-lhe a porta.
                  Ele bate de novo.
                  — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                  — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                  — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                  A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                  — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                  — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                  (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                  — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                  — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                  — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                  — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                  O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                  E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                  — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                  — Tenho três, sim senhor.
                  — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                  — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                  — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                  — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                  — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                  — Isso eu não sei, não me lembro.
                  E, voltando-se para a cozinha:
                  — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                  A mulher aparece confusa.
                  — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                  Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                  — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                  — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                  Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                  Na frase: “A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo”, o narrador, ao dizer que o agente estava obstinado, se refere ao fato de que ele estava 
                  Alternativas
                  Q678981 Português

                    Caso de recenseamento

                    Carlos Drummond de Andrade


                    O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                    — Não quero comprar nada.
                    — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                    — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                    Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                    E fecha-lhe a porta.
                    Ele bate de novo.
                    — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                    — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                    — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                    A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                    — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                    — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                    (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                    — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                    — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                    — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                    — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                    O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                    E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                    — Tenho três, sim senhor.
                    — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                    — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                    — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                    — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                    — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                    — Isso eu não sei, não me lembro.
                    E, voltando-se para a cozinha:
                    — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                    A mulher aparece confusa.
                    — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                    Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                    — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                    — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                    Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                    Na frase: — O senhor, outra vez?!, a senhora que atende o pesquisador, demonstra
                    Alternativas
                    Q678980 Português

                      Caso de recenseamento

                      Carlos Drummond de Andrade


                      O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
                      — Não quero comprar nada.
                      — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
                      — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém.
                      Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim? 
                      E fecha-lhe a porta.
                      Ele bate de novo.
                      — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
                      — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
                      — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
                      A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
                      — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
                      — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele. 
                      (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
                      — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
                      — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
                      — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
                      — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! 
                      O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convence-o de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
                      E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.
                      — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
                      — Tenho três, sim senhor.
                      — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
                      — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
                      — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
                      — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
                      — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
                      — Isso eu não sei, não me lembro.
                      E, voltando-se para a cozinha:
                      — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
                      A mulher aparece confusa.
                      — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
                      Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
                      — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
                      — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente.
                      Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

                      Assinale a alternativa que apresenta a definição correta do termo “recenseamento”.
                      Alternativas
                      Q601660 Segurança da Informação
                      O Bacula é uma ferramenta de backup distribuída, de uso livre e formada por daemons. O daemon cliente do Bacula é o:
                      Alternativas
                      Q601659 Redes de Computadores
                      SAN é uma rede dedicada e de alta velocidade de servidores e dispositivos de armazenamento compartilhados, que permite a consolidação e o compartilhamento do armazenamento por múltiplos servidores. As implantações mais comuns de SAN são:
                      Alternativas
                      Q601658 Redes de Computadores
                      “É baseado na técnica de espelhamento. Nesta configuração do RAID, os dados são espelhados para oferecer uma tolerância à falha. O conjunto do RAID consiste de dois drives de discos e todas as gravações são feitas em ambos os discos. O espelhamento é transparente ao host. Durante uma falha do disco, o impacto na recuperação dos dados em um RAID desse nível é o menor entre todas as implementações RAID. Isso porque a controladora do RAID utiliza o drive espelhado para a recuperação de dados. É adequado para aplicativos que necessitam de uma alta disponibilidade sem restrições de custo."

                      O texto acima apresenta o nível do RAID: 
                      Alternativas
                      Q601657 Segurança da Informação
                      Considere as recomendações seguintes.

                      I. Colocar as linhas de energia e de telecomunicações que entram nas instalações de processamento da informação no subterrâneo, sempre que possível.

                      II. Proteger o cabeamento de redes contra interceptações não autorizadas ou danos, por exemplo, usando conduítes.

                      III. Segregar os cabos de energia dos cabos de comunicações, para evitar interferências.

                      IV. Marcar de forma clara e identificável os cabos e equipamentos, a fim de minimizar erros de manuseio.

                      Com relação à segurança do cabeamento, a norma ISO 27002 sugere que sejam considerados os itens: 
                      Alternativas
                      Q601656 Segurança da Informação
                      A norma ISO 27001 afirma que a organização deve identificar e avaliar opções para o tratamento de riscos, considerando um conjunto de ações que não inclui:
                      Alternativas
                      Q601655 Sistemas Operacionais
                      O sistema de arquivos do Linux ext4 apresenta bom desempenho, escalabilidade e confiabilidade. Teoricamente pode suportar volumes com tamanho máximo de até:
                      Alternativas
                      Q601654 Sistemas Operacionais
                      Para listar arquivos e pastas ocultos no Linux, o comando ls deve ser utilizado com o parâmetro:
                      Alternativas
                      Q601653 Sistemas Operacionais
                      No Linux, para aplicar a permissão total ao diretório xpto para o dono, para o grupo e para outros, utiliza-se o comando:
                      Alternativas
                      Q601652 Sistemas Operacionais
                      No Linux, para definir que a senha do usuário xpto expirará após 10 dias e que ele será avisado com 2 dias de antecedência para trocar a senha, utiliza-se o comando:
                      Alternativas
                      Q601651 Sistemas Operacionais
                      Em uma máquina que utiliza o Windows Server 2008 houve problemas com o servidor DNS e, após a resolução, certos clientes informaram que conseguem acessar alguns sites, mas não conseguem acessar outros. Considerando que isso aconteceu porque no cache local do cliente existem registros que podem não ser mais válidos, para resolver o problema um Analista liberou e redefiniu o cache do resolvedor do cliente DNS utilizando o comando:
                      Alternativas
                      Respostas
                      2181: B
                      2182: A
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                      2191: E
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                      2199: A
                      2200: B