Questões de Concurso Para engenharia ambiental

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Q2897117 Português

As questões de 1 a 10 referem-se ao texto reproduzido a seguir.


Por que ser cientista?

Marcelo Gleiser

Essa é uma pergunta que escuto frequentemente, quando converso com jovens ainda

indecisos com relação a qual carreira seguir. Na verdade, o que vejo, e tenho certeza que

3 meus colegas confirmam isso, é que a maioria absoluta dos jovens não tem a menor ideia

do que significa ser um cientista ou como se constitui a carreira. Imagino que nem 5% da

população brasileira possa mencionar o nome de três (ou um?) cientistas brasileiros da

6 atualidade. A questão não é essa constatação, que é óbvia, mas o que podemos fazer para

mudar isso.

O primeiro obstáculo é o da invisibilidade. Se ninguém conhece um cientista, fora o que se

9 vê na TV ou no cinema, fica difícil contemplar a possibilidade de uma carreira em ciências.

Contraste isso com médicos, dentistas, professores e policiais, profissões que fazem parte

da vida dos jovens. Quando um jovem imagina um cientista, provavelmente pensa no

12 programa de TV "The Big Bang Theory", ou em uma foto do Einstein de língua de fora.

A solução é maior visibilidade: é ter cientistas visitando escolas públicas e particulares,

incluindo estudantes de pós-graduação que, na maioria absoluta, têm uma bolsa de

15 estudos do governo. Proponho que, como parte da bolsa, estudantes de mestrado e

doutorado devam fazer uma visita ao ano (ou mais se desejarem) a uma escola local para

conversar com as crianças sobre o seu trabalho de pesquisa e planos para suas carreiras.

18 Sugiro que seus orientadores façam o mesmo.

Sim, eu faço isso com muita frequência, tanto no Brasil quanto nos EUA. Pelo menos uma

visita ou palestra (às vezes via Skype) por mês. Não tira pedaço e é extremamente útil e

21 gratificante.

O segundo obstáculo é o estigma de nerd. Cientista é o cara bobão, o que não tem nenhum

amigo e por isso vira CDF. Grande bobagem. Tem cientista de todo jeito, e alguns são

24 nerds, como são alguns médicos, dentistas e policiais, e outros são "supercool", com suas

motocicletas, pranchas de surfe e sintetizadores. Tem nerd que é "cool". Tem cientista ateu

e religioso, flamenguista e corintiano, conservador e comunista. A comunidade é tão

27 variada quanto em qualquer outra profissão.

O terceiro obstáculo é o da motivação. Por que fazer ciência? Esse é o mais importante

deles, e o que requer mais cuidado. A primeira razão para se fazer ciência é ter uma paixão

30 declarada pela natureza, um desejo insaciável de desbravar os mistérios do mundo natural.

Essa visão, sem dúvida romântica, é essencial para muita gente: fazemos ciência porque

nenhuma outra profissão nos permite dedicar a vida a entender como funciona o mundo e

33 como nós humanos nos encaixamos no grande esquema cósmico. Mesmo que o que cada

um pode contribuir seja, na maioria dos casos, pouco, é o fazer parte desse processo de

busca que nos leva em frente.

36 Existe também o lado útil da ciência, ligado diretamente a aplicações tecnológicas, em que

novos materiais e novas tecnologias são postos a serviço da criação de produtos e da

melhoria da qualidade de vida das pessoas. Mas dado que a preparação para a carreira é

39 longa — depois da graduação ainda tem a pós com bolsas bem baixas — sem a paixão fica

difícil ver a utilidade da ciência como a única motivação. No meu caso, digo que faço

ciência porque não me consigo imaginar fazendo outra coisa que me faça tão feliz. Mesmo

42 com todas as barreiras da profissão, considero um privilégio poder pensar sobre o mundo.

E poder dividir com os outros o que vou aprendendo no caminho.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser>. Acesso em: 15 out. 2013

O propósito comunicativo dominante no texto é

Alternativas
Q2861147 Engenharia Agronômica (Agronomia)
A propriedade do solo que se refere à sua resistência em diferentes umidades contra pressão ou forças de manipulação é
Alternativas
Q2861143 Engenharia Ambiental e Sanitária
Os métodos de amostragem e de análise dos poluentes atmosféricos estabelecidos na Resolução Conama n. 003/1990 para fumaça e partículas totais em suspensão são, respectivamente, o método de
Alternativas
Q2861142 Direito Ambiental
De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, Lei Federal n. 9.605/1998, enquadra-se em sanção restritiva de direito
Alternativas
Q2861140 Engenharia Ambiental e Sanitária
O tratamento de água em uma ETA convencional envolve várias etapas. Qual é a etapa em que ocorre a neutralização das cargas negativas das partículas em suspensão e promove a aglutinação das partículas para o aumento de seu tamanho?
Alternativas
Q2861139 Engenharia Ambiental e Sanitária
Considera-se fonte difusa de poluição
Alternativas
Q2861138 Engenharia Florestal
Um trecho de 2 km de um dos lados de um manancial, que possui a largura de 30 m, e duas de suas nascentes, tiveram sua vegetação totalmente suprimida. Considerando a necessidade de recuperação da área conforme exigência do Código Florestal, Lei Federal n. 12.651/2012, qual é a quantidade necessária de mudas para o replantio total da área degradada, considerando 6 m²/planta?
Alternativas
Q2861137 Engenharia Ambiental e Sanitária
A auditoria ambiental é um instrumento usado no controle do atendimento a políticas, às práticas, aos procedimentos e aos requisitos com o objetivo de evitar a degradação ambiental. Entre as modalidades de auditoria ambiental encontra-se aquela que visa à obtenção de certificação ambiental, conhecida como Auditoria de Certificação e que é conduzida
Alternativas
Q2861136 Engenharia Ambiental e Sanitária
Segundo o Art. 16 da Resolução Conama n. 430/2011, é condição e padrão de lançamento de efluente
Alternativas
Q2861134 Engenharia Ambiental e Sanitária
Imagem associada para resolução da questão
Alternativas
Q2861131 Engenharia Ambiental e Sanitária
Em um episódio de rompimento da rede de distribuição de água de um setor da cidade de Goiânia, observou-se que a pressão apresentada na rede estava fora do recomendado pela NBR 12.218/1994. Buscou-se, então, a adequação das pressões na rede, as quais devem ser de
Alternativas
Q2861129 Engenharia Ambiental e Sanitária
De acordo com a NBR 12.217 (ABNT, 1994), na determinação do volume necessário do reservatório para abastecimento público, deve-se avaliar os dados do consumo
Alternativas
Q2861123 Engenharia Ambiental e Sanitária
O Engenheiro Ambiental de uma companhia de saneamento está trabalhando no processo de licenciamento ambiental de uma nova estação de tratamento de esgoto. Considerando os instrumentos legais brasileiros que regulamentam esse procedimento administrativo, o licenciamento ambiental
Alternativas
Q2861122 Meio Ambiente
A Lei Federal n. 11.445/2007 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico, trazendo em seu conteúdo importantes contribuições para o setor de interesse, entre as quais
Alternativas
Q2861120 Engenharia Ambiental e Sanitária
Um Engenheiro Ambiental foi consultado sobre a viabilidade técnica de lançamento de efluente industrial na estação de tratamento de esgoto doméstico (ETE) provida apenas de tratamento biológico, com eficiência de remoção de DBO de 60%. Ao se realizar a caracterização físico-química do efluente industrial bruto a ser lançado, os resultados apresentados foram: DBO padrão igual a 2.500 mg/L e DQO igual a 11.968 mg/L. Diante dos resultados, o Engenheiro Ambiental conclui que o efluente
Alternativas
Q2861119 Engenharia Ambiental e Sanitária
O equivalente populacional (E.P) é um importante parâmetro para avaliar o potencial poluidor de uma indústria. Diante da instalação de uma nova indústria no município, o Engenheiro Ambiental foi contratado para determinar o E.P da indústria. Considerando a vazão de efluente líquido de 180 m³/dia, a concentração de DBO de 3.000 mg/L e a carga per capita usada como referência de 54 gDBO/hab.dia, o E.P encontrado para a indústria foi de:
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Q2861117 Direito Ambiental
A Lei n. 9.433/1997 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos tendo como um dos seus instrumentos a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos. De acordo com esse instrumento legal, independe de outorga pelo Poder Público o uso desses recursos para:
Alternativas
Q2861116 Engenharia Ambiental e Sanitária
No controle da poluição das águas, o nitrogênio é um componente de grande importância, pois este,
Alternativas
Q2861113 Engenharia Ambiental e Sanitária
O sistema de tratamento dos esgotos é usualmente classificado em níveis de tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Desta forma, as unidades de tratamento primário objetivam a remoção de
Alternativas
Q2861109 Engenharia Ambiental e Sanitária
Conforme estabelecido na Resolução Conama 357/2005, rios enquadrados em Classe 4 podem ser destinados
Alternativas
Respostas
41: B
42: B
43: A
44: B
45: A
46: D
47: A
48: C
49: C
50: B
51: A
52: A
53: D
54: C
55: B
56: C
57: A
58: C
59: A
60: D