Questões de Concurso Para analista de comunicação
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Na rotina produtiva diária das redações de todo o mundo, há um excesso de fatos que chegam ao conhecimento dos jornalistas. Mas apenas uma pequena parte deles é publicada ou veiculada. Ou seja, apenas uma pequena parte vira notícia. O que pode levar qualquer leitor ou telespectador a perguntar: afinal, qual o critério utilizado pelos profissionais da imprensa para escolher que fatos devem ou não virar notícia?
PENA, Felipe, Teoria do Jornalismo, ed. Contexto, São Paulo, 2005, p. 71
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto.
1. A escolha de determinado fato em relação a outro para ser veiculado obedece a critérios de noticiabilidade ou valor notícia. 2. Na construção da notícia, dentro da deontologia do jornalismo, o interesse público é fundamental. 3. Os fatos que viram notícia vão depender apenas das escolhas pessoais do repórter.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. Em relação à televisão, o rádio tem baixo custo, tanto na transmissão quanto na captação. 2. Em relação aos outros veículos, a linguagem do rádio é mais próxima, porque emprega mais a oralidade. 3. O veículo rádio não impede que a audiência exerça outras atividades, já que trabalha apenas a audição. Isso gera proximidade com o ouvinte. 4. A linguagem do rádio também precisa ser concisa, simples e objetiva; no entanto, por trabalhar com áudio, pede repetição e ênfase.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. O Jornalismo tradicional e o institucional, apesar de trabalharem em ambientes diversos, têm os mesmos objetivos na construção da informação: buscar o contraditório e preservar o interesse público. 2. A construção da imagem positiva da instituição é função primordial do Jornalismo institucional. A busca do contraditório poderá ocorrer desde que esteja inserida dentro da estratégia da organização. 3. O Jornalismo institucional preocupa-se com o desenvolvimento da marca, fortalecimento da imagem da organização; portanto, não responde aos preceitos éticos da informação. 4. A comunicação institucional se reserva apenas ao público interno.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
PENA, Felipe, Teoria do Jornalismo, ed. Contexto, São Paulo, 2005, p. 57.
Analise as afirmativas abaixo sobre as fontes.
1. O informante é, muitas vezes, fundamental na apuração jornalística, no entanto não tem o status de fonte ou de porta-voz. 2. O porta-voz e o assessor de imprensa são classificados como fontes oficiais. Essas fontes são também denominadas de formais. 3. Fontes não autorizadas são também conhecidas como oficiosas. 4. O jornalista precisa ter cuidado com a credibilidade da fonte e com seus possíveis interesses. Por isso, a checagem, o contraponto são importantes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Em 1967 eu era repórter iniciante do Jornal do Brasil quando fui enviado pelo editor nacional para a cidade de São João Nepomuceno, no interior de Minas Gerais, para fazer uma matéria sobre um fato inusitado: uma urubu-fêmea, de nome “Mãe Preta”, havia chocado e criado pintinhos de galinha no quintal de uma casa e se tornara atração turística da cidade. Escrevi a reportagem e no dia seguinte fui surpreendido pelo enorme destaque que o editor deu à matéria. “Mãe Preta” era manchete de página do jornal e dividia espaço com outras notícias nacionais e internacionais. Naquela época, jornalista ainda ingênuo, comecei a conjeturar: por que um fato simples, sem nenhuma importância política, econômica ou social ganhara tanta atenção num jornal considerado sério e lido pela elite do país?
MOTTA, Luiz Gonzaga Motta – Teoria da Notícia: as relações entre o real e o simbólico – in PORTO, Sérgio Dayrell e MOUILLAUD, Maurice (org.). O Jornal, da forma ao sentido, Brasília, UnB, 2002.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto e em relação aos seus conhecimentos.
1. A notícia referida no texto tem como valor-notícia o inusitado, notícia de interesse humano ou ainda “faits divers”. 2. Não há regras práticas ou deontológicas para determinar o que é e o que não é notícia, porque apenas o critério subjetivo do jornalista é que vai definir o que será publicado. 3. Para ter critério de noticiabilidade, é preciso que haja constância, estabilidade, logo a notícia referida no texto não deveria ter sido publicada, porque contraria a deontologia do jornalismo. 4. A noticiabilidade se constitui, na deontologia da profissão, em conjunto de requisitos que são exigidos para a existência pública da notícia.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.