Questões de Concurso Para fonoaudiólogo

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Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496256 Noções de Informática
Os Sistemas Operacionais, de uma maneira geral, podem dispor de uma série de camadas ou componentes, cada um responsável por uma função. Um desses componentes é o Gerenciador de Processos, o qual é atribuída a função de:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496252 Português
Leia o texto abaixo e analise, como verdadeiras (V) ou falsas (F), as afirmativas a seu respeito.
O mineiro
Perguntaram ao mineiro: - Diz aí um verbo!
Ele pensou, pensou e respondeu indeciso: - Bicicreta. - Não é bicicreta, seu mineiro burro, é bicicleta. E bicicleta não é verbo! Perguntaram a outro mineiro: - Diz você aí um verbo! Ele também pensou, pensou e arriscou ressabiado: - Prástico. - Não é prástico, ô mineiro burro, é plástico. E plástico não é verbo! Perguntaram a um terceiro mineiro: - Diz aí um verbo! Esse aí nem pensou: - Hospedar. - Muito bem! Até que enfim um mineiro inteligente. Agora diga aí uma frase com o verbo que você escolheu. O mineiro encheu o peito de coragem e mandou bala: - Hospedar da bicicreta são de prástico! Fonte: Seara (2015)
I- O texto em questão pertence ao gênero textual piada, cuja função social é fazer os leitores/ ouvintes rirem;
II- A tipologia predominante no referido texto é a dialogal, haja vista o diálogo entre os personagens;
III- Percebe-se que a variação linguística, especialmente, no que tange à fonética, isto é, escrita das palavras “os pedá”, entendida como “hospedar”, é o elemento chave para construção do humor no texto;
IV- A maneira como a pronúncia do mineiro é ridicularizada retrata o preconceito linguístico.
Após análise das afirmativas, conclui-se que a sequência correta é:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496250 Português

Analise o uso da vírgula nos períodos a seguir.



I- Maria Helena Moura Neves, a autora do livro, fez graduação em grego.


II- Eu estudei, professor, toda a aula de ontem.


III- Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos e amigos.


IV- Devemos observar a simplicidade, a clareza, a objetividade e a concisão na redação oficial.


V- Levantava-me de manhã, entrava no chuveiro, organizava as ideias na cabeça...



Assinale a alternativa que apresenta, na sequência correspondente, a explicação para o uso das vírgulas nas frases.

Alternativas
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Q2496247 Português
Sabendo que, de acordo com Pestana (2013, p.712), “Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere, ou seja, é um atributo”, analise e classifique os predicativos das orações abaixo como predicativo do sujeito, predicativo do objeto direto ou predicativo do objeto indireto.

I- Meu filho se tornou um grande médico.
II- O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.
III- Eles assistiram nervosos à partida.
IV- Eu preciso do meu marido consciente, doutor!

Após análise das orações acima, conclui-se que temos a seguinte ordem de classificação dos predicativos:
Alternativas
Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496243 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL

“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa

       Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
       Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
       Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia. 
      Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.

Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
No período “(I) Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, (II) mas, sobremaneira, espiritualmente.”, retirado do primeiro parágrafo do texto acima, os termos em destaque constroem, respectivamente: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496242 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL

“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa

       Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
       Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
       Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia. 
      Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.

Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
Assinale, abaixo, a alternativa que apresenta um antônimo para o termo em destaque no seguinte excerto do texto: “[...] cuja fluidez nos consome diariamente.”.  
Alternativas
Ano: 2024 Banca: APICE Órgão: Prefeitura de Salgado de São Félix - PB Provas: APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Cardiologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Ginecologista/Obstetra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Pediatra | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico Endocrinologista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Médico do Trabalho | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Terapeuta Ocupacional | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fonoaudiólogo - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Psicólogo | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Bibliotecário | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Assistente Social | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Farmacêutico | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta - NASF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Fisioterapeuta Plantonista | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Procurador | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Auditor Fiscal | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Odontólogo - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Enfermeiro - PSF | APICE - 2024 - Prefeitura de Salgado de São Félix - PB - Nutricionista - NASF |
Q2496241 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

A (IN)EXISTÊNCIA DA EMPATIA EM UMA SOCIEDADE LÍQUIDA E SUPERFICIAL

“[...] Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.”
Fernando Pessoa

       Das palavras de Fernando Pessoa, ecoam, em minha mente, os versos “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”. Isso me faz pensar na importância de agirmos não apenas mecanicamente, mas, sobremaneira, espiritualmente. Será que nossas ações diárias visam o bem-estar, também, dos outros? Ou será que nossa alma é pequena a ponto de pensarmos apenas em nosso benefício próprio? Infelizmente, diante da globalização, parece-me que as pessoas estão, cada vez mais, mecânicas e menos humanas, uma vez que é priorizado o bem material, bem de consumo, em detrimento do bem espiritual. Nessa linha de raciocínio, como brasileira, por meio de evidências presentes em nossa realidade social, reflito sobre a “invisibilidade pública” (COSTA, 2004) decorrente de ações oriundas de uma sociedade moderna e líquida (BAUMAN, 2001), cuja fluidez nos consome diariamente.
       Em primeiro lugar, percebo, no dia a dia, a supervalorização de umas funções, como, por exemplo, a de médico, engenheiro, advogado, em detrimento de outras, não menos importantes, tais como: gari, pedreiro, eletricista, dentre tantas outras. Como comprovado por Costa (2004), nossa sociedade tende a invisibilizar essas profissões cujos cidadãos são da classe trabalhadora, como se eles tivessem a obrigação de servir os grupos privilegiados. Pessoas que possuem este pensamento, como diria o poeta português Fernando Pessoa, parecem apresentar a alma pequena, pois não conseguem enxergar a semelhança e dependência que todos nós, cidadãos, temos em comunidade, independentemente da posição social que ocupamos. O que seria de nós, por exemplo, sem o advogado, o médico, o engenheiro e o professor? Mas, também, o que seria de nós sem o gari que higieniza nossas vias públicas, o pedreiro que constrói nossas casas e o eletricista que nos possibilita a luz elétrica para que possamos ter mais conforto e, até mesmo, cumprir nossas funções diárias?
       Essas reflexões me fazem compreender, em segundo lugar, que essa supervalorização e, por conseguinte, a invisibilidade pública (COSTA, 2004) é decorrente de uma modernidade líquida, conforme aponta Bauman (2001), a qual tem como prioridade os bens de consumo; bens esses que chegam às mãos dos pobres com muito mais dificuldade. Uma sociedade que cultiva ações materiais, em detrimento de ações de compaixão e solidariedade. Enxergo, como fruto desta realidade, pessoas que constroem suas mansões em alicerces superficiais e vazios, uma vez que, embora possuam os materiais de construção mais caros e luxuosos, não possuem sentimentos simples e imprescindíveis, tais como: o amor e a empatia. 
      Portanto, concluo que essas pessoas priorizam tanto os bens concretos que esquecem os mais importantes, aqueles que não são visíveis aos nossos olhos, mas que sentimos (SAINT-EXUPÉRY, 1987). São sentimentos que nos propiciam alicerçar a nossa moradia da maneira mais forte possível, propiciando-nos a capacidade de sermos empáticos; em outras palavras, segundo o psicólogo norte-americano Carl Rogers, é importante procurarmos enxergar o mundo com os olhos do outro, em vez de enxergarmos o nosso mundo como um reflexo nos olhos dele (ROGERS, 2017). Defendo, dessa maneira, que nem as melhores tecnologias ou lentes do mundo são capazes de nos fazer enxergar com os olhos do outro, quando temos a alma pequena, uma vez que compreendo que é procurando edificar ações mais coerentes e empáticas, em meio a uma sociedade alicerçada em superficialidades, que tornaremos visíveis as necessidades e angústias do próximo, em prol da “visibilidade pública” e grandeza de nosso espírito.

Fonte: <https://www.revistadobiu.org/
publica%C3%A7%C3%B5es/v-1-n-2-2021 [editado].
Após leitura do texto acima, analise, como verdadeiras (V) ou falsas (F), as afirmativas abaixo.

I- ( ) Em termos de gênero textual, o texto em questão trata-se de um artigo de opinião;
II- ( ) O autor defende a visibilidade pública como reflexo de uma sociedade líquida e superficial, com indivíduos de alma pequena;
III- ( ) A heterogeneidade discursiva, no texto, revela-se por meio da intertextualidade que se concretiza, por exemplo, na retomada do poema de Fernando Pessoa e do livro “O pequeno Príncipe” de Antoine Saint-Exupéry;
IV- ( ) No que tange à tipologia textual, percebemos a predominância da descrição e da argumentação.


Após análise das afirmativas, conclui-se que a sequência correta é:

Alternativas
Q2493715 Noções de Informática
No Office 365, qual das seguintes alternativas descreve mais corretamente um cenário de uso para a inserção de dados do Excel no PowerPoint? 
Alternativas
Q2493714 Noções de Informática
No Microsoft Word (do Office 365), quando se trata de adicionar ou remover números de linha, qual das seguintes alternativas descreve corretamente um cenário de uso dessa funcionalidade?
Alternativas
Q2493713 Noções de Informática
Considerando as funcionalidades de compartilhamento de arquivos em redes Microsoft, aponte, entre as alternativas abaixo, a que melhor descreve o processo de compartilhamento de uma pasta no Windows 10:
Alternativas
Q2493712 Noções de Informática
Sobre a função CONT.SES no Excel (do Office 365), aponte, entre as alternativas abaixo, a que melhor descreve o seu funcionamento:
Alternativas
Q2493705 Português
Texto para a questão.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL 

    Os povos indígenas do Brasil são os habitantes originários do território brasileiro e estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus no final do século XV. Existe uma grande diversidade de povos indígenas no país, e essa população, segundo critérios do Censo de 2022, é de aproximadamente 1,6 milhão.
  Atualmente, ainda existem uma série de obstáculos na vida desses povos, como a demora na demarcação das terras indígenas e o desrespeito a essas demarcações por garimpeiros e madeireiros, que invadem ilegalmente essas terras.
    Não se sabe com precisão qual era a população de indígenas no Brasil quando os portugueses aqui chegaram, no ano 1500, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de indígenas no território brasileiro. Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente menor.
    Um ponto muito importante, quando falamos dos indígenas no Brasil, é a grande diversidade cultural e étnica desses povos. Estima-se que existam mais de 300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas. Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco de desaparecer permanentemente.
   Como foi informado, o Censo de 2022 apontou para o fato de que cerca de 1,6 milhão indígenas vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos: aruak, karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma.
    Em sua grande parcela, os indígenas vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Entre os maiores povos indígenas presentes no Brasil, podem ser citados guajajara, terena, guarani, kaiowá, ianomâmi, entre outros.
   Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas. Entretanto, muitos povos indígenas ainda não tiveram seus direitos respeitados pelo Estado brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas.
  Mesmo os povos indígenas que tiveram suas terras demarcadas, como os ianomâmis, sofrem bastante. Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos daquelas terras.
   A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos indígenas, que são constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça à vida dos povos indígenas no território brasileiro tem sido tão grande nos últimos anos que o Brasil foi mencionado na ONU como um caso de possível genocídio se os crimes contra essas populações não forem controlados.
    O caso dos ianomâmis, novamente, é simbólico. Isso porque em 2023 foi identificada uma grande tragédia humanitária em curso nas terras habitadas pelos ianomâmis. Entre 2019 e 2022, cerca de 570 crianças morreram de fome ou por doenças que poderiam ter sido tratadas. Houve denúncias de que pedidos de socorro para a situação ianomâmi tenham sido realizados ao governo Bolsonaro, mas foram ignorados. Essa situação foi causada pela invasão das terras ianomâmis pelo garimpo ilegal. 

Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/brasil /o-indigena-no-brasil.htm

Considerando as normas gramaticais da língua portuguesa sobre o uso da crase, assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas no trecho a seguir:


“Os direitos ___ terras indígenas, garantidos desde ___ Constituição de 1988, são essenciais para a sobrevivência e cultura dos povos originários do Brasil. No entanto, muitos desses povos ainda lutam pelo acesso ___ recursos necessários ___ sua plena realização.”

Alternativas
Q2493704 Português
Texto para a questão.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL 

    Os povos indígenas do Brasil são os habitantes originários do território brasileiro e estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus no final do século XV. Existe uma grande diversidade de povos indígenas no país, e essa população, segundo critérios do Censo de 2022, é de aproximadamente 1,6 milhão.
  Atualmente, ainda existem uma série de obstáculos na vida desses povos, como a demora na demarcação das terras indígenas e o desrespeito a essas demarcações por garimpeiros e madeireiros, que invadem ilegalmente essas terras.
    Não se sabe com precisão qual era a população de indígenas no Brasil quando os portugueses aqui chegaram, no ano 1500, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de indígenas no território brasileiro. Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente menor.
    Um ponto muito importante, quando falamos dos indígenas no Brasil, é a grande diversidade cultural e étnica desses povos. Estima-se que existam mais de 300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas. Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco de desaparecer permanentemente.
   Como foi informado, o Censo de 2022 apontou para o fato de que cerca de 1,6 milhão indígenas vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos: aruak, karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma.
    Em sua grande parcela, os indígenas vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Entre os maiores povos indígenas presentes no Brasil, podem ser citados guajajara, terena, guarani, kaiowá, ianomâmi, entre outros.
   Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas. Entretanto, muitos povos indígenas ainda não tiveram seus direitos respeitados pelo Estado brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas.
  Mesmo os povos indígenas que tiveram suas terras demarcadas, como os ianomâmis, sofrem bastante. Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos daquelas terras.
   A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos indígenas, que são constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça à vida dos povos indígenas no território brasileiro tem sido tão grande nos últimos anos que o Brasil foi mencionado na ONU como um caso de possível genocídio se os crimes contra essas populações não forem controlados.
    O caso dos ianomâmis, novamente, é simbólico. Isso porque em 2023 foi identificada uma grande tragédia humanitária em curso nas terras habitadas pelos ianomâmis. Entre 2019 e 2022, cerca de 570 crianças morreram de fome ou por doenças que poderiam ter sido tratadas. Houve denúncias de que pedidos de socorro para a situação ianomâmi tenham sido realizados ao governo Bolsonaro, mas foram ignorados. Essa situação foi causada pela invasão das terras ianomâmis pelo garimpo ilegal. 

Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/brasil /o-indigena-no-brasil.htm
Analisando o trecho “Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos”, identifique a alternativa que apresenta a correção necessária conforme as regras de concordância verbal ou nominal da língua portuguesa:
Alternativas
Q2493703 Português
Texto para a questão.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL 

    Os povos indígenas do Brasil são os habitantes originários do território brasileiro e estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus no final do século XV. Existe uma grande diversidade de povos indígenas no país, e essa população, segundo critérios do Censo de 2022, é de aproximadamente 1,6 milhão.
  Atualmente, ainda existem uma série de obstáculos na vida desses povos, como a demora na demarcação das terras indígenas e o desrespeito a essas demarcações por garimpeiros e madeireiros, que invadem ilegalmente essas terras.
    Não se sabe com precisão qual era a população de indígenas no Brasil quando os portugueses aqui chegaram, no ano 1500, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de indígenas no território brasileiro. Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente menor.
    Um ponto muito importante, quando falamos dos indígenas no Brasil, é a grande diversidade cultural e étnica desses povos. Estima-se que existam mais de 300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas. Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco de desaparecer permanentemente.
   Como foi informado, o Censo de 2022 apontou para o fato de que cerca de 1,6 milhão indígenas vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos: aruak, karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma.
    Em sua grande parcela, os indígenas vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Entre os maiores povos indígenas presentes no Brasil, podem ser citados guajajara, terena, guarani, kaiowá, ianomâmi, entre outros.
   Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas. Entretanto, muitos povos indígenas ainda não tiveram seus direitos respeitados pelo Estado brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas.
  Mesmo os povos indígenas que tiveram suas terras demarcadas, como os ianomâmis, sofrem bastante. Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos daquelas terras.
   A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos indígenas, que são constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça à vida dos povos indígenas no território brasileiro tem sido tão grande nos últimos anos que o Brasil foi mencionado na ONU como um caso de possível genocídio se os crimes contra essas populações não forem controlados.
    O caso dos ianomâmis, novamente, é simbólico. Isso porque em 2023 foi identificada uma grande tragédia humanitária em curso nas terras habitadas pelos ianomâmis. Entre 2019 e 2022, cerca de 570 crianças morreram de fome ou por doenças que poderiam ter sido tratadas. Houve denúncias de que pedidos de socorro para a situação ianomâmi tenham sido realizados ao governo Bolsonaro, mas foram ignorados. Essa situação foi causada pela invasão das terras ianomâmis pelo garimpo ilegal. 

Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/brasil /o-indigena-no-brasil.htm
Analisando o uso da vírgula, identifique a alternativa que apresenta a justificativa correta para o emprego desse elemento: “Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas.”
Alternativas
Q2493702 Português
Texto para a questão.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL 

    Os povos indígenas do Brasil são os habitantes originários do território brasileiro e estavam presentes aqui antes da chegada dos europeus no final do século XV. Existe uma grande diversidade de povos indígenas no país, e essa população, segundo critérios do Censo de 2022, é de aproximadamente 1,6 milhão.
  Atualmente, ainda existem uma série de obstáculos na vida desses povos, como a demora na demarcação das terras indígenas e o desrespeito a essas demarcações por garimpeiros e madeireiros, que invadem ilegalmente essas terras.
    Não se sabe com precisão qual era a população de indígenas no Brasil quando os portugueses aqui chegaram, no ano 1500, mas as estimativas mais aceitas trabalham com a possibilidade de que havia de cinco a sete milhões de indígenas no território brasileiro. Infelizmente, o número de indígenas atualmente em nosso país é sensivelmente menor.
    Um ponto muito importante, quando falamos dos indígenas no Brasil, é a grande diversidade cultural e étnica desses povos. Estima-se que existam mais de 300 etnias atualmente no território brasileiro e mais de 250 línguas são faladas. Infelizmente, uma parte considerável desses povos e desses idiomas está sob risco de desaparecer permanentemente.
   Como foi informado, o Censo de 2022 apontou para o fato de que cerca de 1,6 milhão indígenas vivem no Brasil, sendo eles originários de mais de 300 etnias. Os povos indígenas do Brasil são catalogadas dentro de quatro grandes troncos étnicos: aruak, karib, macro-jê e tupi. É importante mencionar que nem todos os povos indígenas do Brasil podem ser classificados dessa forma.
    Em sua grande parcela, os indígenas vivem em tribos e sobrevivem por meio do cultivo de alimentos, bem como da caça e pesca. Alguns povos vivem totalmente isolados da sociedade nacional, enquanto outros são mais receptivos. Entre os maiores povos indígenas presentes no Brasil, podem ser citados guajajara, terena, guarani, kaiowá, ianomâmi, entre outros.
   Desde a promulgação da Constituição de 1988, os indígenas têm direito à demarcação de suas terras, e a obrigação dessa demarcação é do Estado brasileiro, tendo de ser realizada em diálogo com os indígenas. Entretanto, muitos povos indígenas ainda não tiveram seus direitos respeitados pelo Estado brasileiro e não tiveram suas terras demarcadas.
  Mesmo os povos indígenas que tiveram suas terras demarcadas, como os ianomâmis, sofrem bastante. Isso porque é bastante comum que as terras ianomâmis sejam invadidas por garimpeiros e madeireiros, grupos que procuram explorar irregularmente os recursos daquelas terras.
   A invasão de terras demarcadas tem trazido morte aos indígenas, que são constantemente ameaçados pelos invasores. A ameaça à vida dos povos indígenas no território brasileiro tem sido tão grande nos últimos anos que o Brasil foi mencionado na ONU como um caso de possível genocídio se os crimes contra essas populações não forem controlados.
    O caso dos ianomâmis, novamente, é simbólico. Isso porque em 2023 foi identificada uma grande tragédia humanitária em curso nas terras habitadas pelos ianomâmis. Entre 2019 e 2022, cerca de 570 crianças morreram de fome ou por doenças que poderiam ter sido tratadas. Houve denúncias de que pedidos de socorro para a situação ianomâmi tenham sido realizados ao governo Bolsonaro, mas foram ignorados. Essa situação foi causada pela invasão das terras ianomâmis pelo garimpo ilegal. 

Adaptado de: https://brasilescola.uol.com.br/brasil /o-indigena-no-brasil.htm
Considerando as informações do texto, qual das alternativas abaixo melhor expressa a relação entre a demarcação de terras indígenas e a atuação do Estado brasileiro? 
Alternativas
Respostas
4181: A
4182: B
4183: C
4184: B
4185: A
4186: D
4187: B
4188: D
4189: B
4190: C
4191: B
4192: B
4193: A
4194: C
4195: D
4196: A
4197: C
4198: B
4199: B
4200: C