Questões de Concurso Para revisor de texto braille

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Q2719200 Raciocínio Lógico

Qual é o elemento a4 na composição da sequência (57; 35; 15; a4 )?

Alternativas
Q2719199 Matemática

Foi feito um levantamento das idades de todos os alunos da classe de João Pedro. A distribuição das idades está representada no gráfico abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A taxa percentual de alunos que tem mais 18 anos é:

Alternativas
Q2719197 Matemática

A modalidade de capitalização mais utilizada nas transações comerciais e financeiras é a de juros compostos, na qual, em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado o montante relativo ao período anterior.


Exemplo: Um capital de R$ 100,00 aplicado a uma taxa de 10% ao mês:


Mês

Juros

Montante (capital + juros)

0

0

100,00

1

100,00 . 0,1 = 10,00

100 . 1,1 = 110,00

2

110,00 . 0,1 = 11,00

100 . 1,1 .1,1 = 121,00

3

121,00 . 0,1 = 12,10

100 . 1,1 . 1,1 . 1,1 = 133,10

...

...

...


Adriana aplicou R$10.000,00 a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês. Após um bimestre de aplicação ela teria uma quantia de:

Alternativas
Q2719196 Português

Texto para as questões 9 e 10


PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE


Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse

a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a

atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos

de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E

5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a

tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum

se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava

sair.

10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que

fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.

Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade

da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do

15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.

Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe

agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela

casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


Marina Colasanti

As palavras dispostas em uma oração assumem funções, a que denominamos de sintaxe. Abaixo se apresentam termos destacados, cuja função sintática está apresentada na sequência, porém em uma delas essa relação está INCORRETA, como se verifica em

Alternativas
Q2719195 Português

Texto para as questões 9 e 10


PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE


Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse

a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a

atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos

de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E

5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a

tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum

se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava

sair.

10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que

fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.

Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade

da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do

15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.

Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe

agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela

casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


Marina Colasanti

Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. É o que se pode confirmar na opção:

Alternativas
Q2719194 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Sobre a pergunta que Bagno devolve ao sr. Carlos Monforte, exposta no encerramento do texto apresentado, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Q2719193 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Sobre alguns aspectos gramaticais do texto, leia estas considerações:


I) Em “O problema da ideologia purista é esse também.”, temos uma oração construída em ordem direta, uma vez que o sujeito se apresenta inicialmente, para na sequência vir o predicado.

II) O pronome possessivo “seus” (l. 8) retoma de forma coesiva o termo antecedente “ideologia purista”.

III) Em “assisti o filme” ou “assisti ao filme”, expõe-se um caso de regência verbal, que consiste no uso ou não da preposição. Nesse caso, seguindo a norma padrão, a primeira opção é a mais correta.

IV) O pronome pessoal oblíquo “lhe” (l. 17) está em posição proclítica em relação ao verbo que o sucede, porém de uso facultativo, podendo, nesse caso, reescrever o trecho colocando-o em posição enclítica.

V) Em “falam ‘certo’” (l. 5) e “língua certa” (l. 13), a palavra destacada sofreu flexão de gênero, sendo usada ora no masculino ora no feminino, por se tratar de adjetivos que concordam com as respectivas palavras que os antecedem.


Estão CORRETAS as considerações apresentadas nas opções

Alternativas
Q2719192 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Pelo texto, percebe-se que o autor

Alternativas
Q2719191 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. Trata-se da declaração exposta na opção

Alternativas
Q2719190 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

“É o que parece dizer a História.”


A autora, ao finalizar o texto com essa declaração, tem como intenção

Alternativas
Q2719189 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Cada oração que compõe um período composto, na sua relação com as demais, desempenha uma função específica.


Abaixo se apresentam orações que compõem, no texto de origem, períodos compostos, cuja função é apresentada na sequência. Todas as indicações estão corretas, à EXCEÇÃO de uma, que se apresenta na opção

Alternativas
Q2719188 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Atente às considerações acerca do texto:


I) O pronome “nós” (l. 14) recebe acento gráfico por ser uma caso de acento diferencial, que distingue de seu homônimo átono “nos”, regra essa contemplada no Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil.

II) No trecho “Há referências a paixões de europeus por índias [...]”, tem-se um caso de verbo impessoal, o que justifica sua flexão no singular.

III) Em “à superioridade ativa dos machos”, o acento grave foi utilizado por se tratar de uma exigência da regência verbal.

IV) A conjunção coordenativa empregada no trecho “[...] e vieram as órfãs [...]” tem o mesmo valor semântico da empregada neste outro: “[...] e para o ranger dos catres [...]”.

V) No trecho “[...] das quais temos quase sempre apenas um nome vago [...]”, tem-se um pronome relativo aglutinado a uma preposição, exercendo função coesiva na retomada do termo “mulheres de antigamente”.


Estão CORRETAS as declarações feitas em

Alternativas
Q2719099 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Em todo texto está implícita uma intencionalidade discursiva, levando o seu autor a optar por determinados elementos, enfatizando uns ou outros. Isso resulta no que se denomina função da linguagem. No texto acima, pode-se afirmar que há a predominância da função

Alternativas
Q2694060 Pedagogia

De acordo com o Estatuto da Universidade Federal de Campina Grande, na organização e no desenvolvimento de suas atividades, a UFCG respeitará os seguintes princípios, EXCETO:


Alternativas
Q2693762 Noções de Informática

O pop-up é um tipo de janela que se abre no navegador ao visitar uma página web ou acessar um link específico. Analise as afirmativas abaixo:


I- Pop-ups Exit Intent aparecem quando o usuário está deixando sua página.


II- O íconeImagem associada para resolução da questão é exibido no navegador para indicar pop -up bloqueado.


III- Pop ups de Scroll são aqueles que aparecem depois de um tempo de navegação do usuário no site ou página.


IV- Malware utilizam pop-ups para direcionar o usuário para páginas não solicitadas, ou oferecer instalação de software de segurança que supostamente poderia eliminar ameaças.


Estão corretas:


Alternativas
Q2693718 Português

Leia o texto II (A e B) para responder à questão 4.


A


F1– o português então não é uma língua difícil?

F2– ... olha... se você parte do princípio ... que a

língua portuguesa não é só regras gramati-

cais... não... se você se apaixona pela lín-

gua que você... já domina que você já fala

ao chegar na escola e o teu professor

CATIva você a ler obras da literatura... obras

da/dos meios de comunicação... se você tem

acesso a revistas... éh:: a livros didáticos...

a:: livros de literatura o mais formal... o e/o

difícil é porque a escola transforma como

eu já disse as aulas de língua portuguesa

em análises gramaticais


B


Folha: O Português não é uma língua difícil?

ACR: Não, partindo do princípio de que a Língua

Portuguesa não se restringe a regras gramati-

cais. Se o aluno se interessa pela língua que

ele domina e fala ao chegar na escola, cabe

ao professor incentivá-lo a ler obras literárias,

dando-lhe acesso a revistas, livros didáticos,

textos mais formais, tornando- a fácil e

prazerosa. O problema é que a escola trans-

forma as aulas de Língua Portuguesa em aná-

lises gramaticais.


(MARCUSCHI, L. A. 2000, p.79)

As diferentes situações de uso do português permitem que se caracterize o texto II (A e B) como demonstração de:

Alternativas
Q2693715 Português

Leia o texto I para responder às questões 1 e 2.


Texto I


Você disse "Cultura de Paz"?


A Cultura de Paz tornou-se a principal vertente da UNESCO, aumentando a promoção da não-violência. Ela está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta dos conflitos. É uma cultura baseada em tolerância, solidariedade e compartilhamento, uma cultura que respeita todos os direitos individuais e que se empenha em prevenir conflitos resolvendo-os em suas fontes, que englobam novas ameaças não-militares para a paz e para a segurança como exclusão, pobreza extrema e degradação ambiental.

Mas como fazer da Cultura de Paz uma realidade concreta e duradoura? A elaboração e o estabelecimento de uma Cultura de Paz requer profunda participação de todos. Cabe aos cidadãos organizarem-se e assumir sua parcela de responsabilidade.

Reconciliação, entendimento intercultural e estabelecimento de paz sustentável dependem da mídia. À frente do apoio das Nações Unidas para a imprensa independente e para os serviços de mídia pública, defendendo a liberdade de expressão e o livre fluxo de informações, a UNESCO assiste a todos aqueles que são contrários a uma cultura de guerra e que são vítimas de perseguição.

No entanto, a livre circulação de ideias na imprensa escrita e na imprensa audiovisual é minada por forças de mercado que, atualmente, são mais poderosas do que as leis da informação, e levam à concentração da mídia por todo o mundo. Parte da mídia tem a tendência de explorar a violência ao invés de promover o entendimento mútuo. Por isso, é importante reforçar a capacidade para as comunicações, particularmente nos países em desenvolvimento e na maioria dos países que há pouco saíram de situações de conflito.


(Disponível em http://www.comitepaz.org.br/a_unesco_e_a_c.htm. Acesso em 06/06/2019. Com adaptações)

Que relações de sentido o leitor estabelece ao ler o texto I?


I– Cultura de Paz pressupõe a presença de conflitos e desarmonia entre povos.

II– O texto deixa implícito ser a UNESCO instituição em defesa de todos.

III– A redação deixa ambígua a informação sobre o apoio das Nações Unidas para a paz.

IV– A importância da mídia para a construção da paz/conflitos é um posicionamento do autor.


Estão corretos os itens:

Alternativas
Q2693713 Português

Leia o texto I para responder às questões 1 e 2.


Texto I


Você disse "Cultura de Paz"?


A Cultura de Paz tornou-se a principal vertente da UNESCO, aumentando a promoção da não-violência. Ela está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta dos conflitos. É uma cultura baseada em tolerância, solidariedade e compartilhamento, uma cultura que respeita todos os direitos individuais e que se empenha em prevenir conflitos resolvendo-os em suas fontes, que englobam novas ameaças não-militares para a paz e para a segurança como exclusão, pobreza extrema e degradação ambiental.

Mas como fazer da Cultura de Paz uma realidade concreta e duradoura? A elaboração e o estabelecimento de uma Cultura de Paz requer profunda participação de todos. Cabe aos cidadãos organizarem-se e assumir sua parcela de responsabilidade.

Reconciliação, entendimento intercultural e estabelecimento de paz sustentável dependem da mídia. À frente do apoio das Nações Unidas para a imprensa independente e para os serviços de mídia pública, defendendo a liberdade de expressão e o livre fluxo de informações, a UNESCO assiste a todos aqueles que são contrários a uma cultura de guerra e que são vítimas de perseguição.

No entanto, a livre circulação de ideias na imprensa escrita e na imprensa audiovisual é minada por forças de mercado que, atualmente, são mais poderosas do que as leis da informação, e levam à concentração da mídia por todo o mundo. Parte da mídia tem a tendência de explorar a violência ao invés de promover o entendimento mútuo. Por isso, é importante reforçar a capacidade para as comunicações, particularmente nos países em desenvolvimento e na maioria dos países que há pouco saíram de situações de conflito.


(Disponível em http://www.comitepaz.org.br/a_unesco_e_a_c.htm. Acesso em 06/06/2019. Com adaptações)

O texto I, por meio de

Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNRIO Órgão: IF-PI
Q1234440 Administração Pública
Acerca do que prevê a Lei n 8.112/1990 sobre acumulações, seguem-se três afirmações:
I. O servidor investido em mandato eletivo de vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo; II. A proibição da acumulação remunerada de cargos públicos não se aplica às empresas públicas nem às sociedades de economia mista do Distrito Federal e dos Estados; III. O servidor estável que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UFMG Órgão: UFMG
Q1231177 Química
Os símbolos (5, 6)(2, 3), (4, 5, 6), (3, 4)(3, 4) representam respectivamente as ligações químicas:
Alternativas
Respostas
81: E
82: B
83: D
84: D
85: E
86: C
87: B
88: D
89: B
90: D
91: A
92: D
93: C
94: C
95: E
96: E
97: A
98: D
99: E
100: C