Questões de Concurso Para bioquímico

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Q2540096 Português

Leia o excerto da reportagem exposta na Superinteressante e responda à questão.


O FIM DA SUPERPOPULAÇÃO  (Bruno Garattoni e Tiago Cordeiro)


Em abril de 1968, um grupo de cientistas de dez países, liderados por pesquisadores do MIT, se juntou para estudar o futuro da humanidade. O grande assunto da época era o crescimento populacional: naquela década, a taxa média de natalidade havia ultrapassado a marca de cinco filhos por mulher, a maior já registrada. O grupo, que ficou conhecido como Clube de Roma (a primeira reunião aconteceu na capital italiana), passou quatro anos debruçado sobre essa e outras questões, e em 1972 transformou as conclusões em livro: Os limites do Crescimento”. [...] O livro usava dados históricos e modelos matemáticos para mostrar como, além de aumentar as emissões de COe esquentar a atmosfera, o forte crescimento da população – que acontecia devido à alta natalidade combinada à “redução, muito bem sucedida, na taxa de mortalidade global”– poderia ter outras consequências catastróficas, como o esgotamento dos recursos naturais. E apresentava duas possíveis soluções: ou a humanidade diminuía voluntariamente seu ritmo de crescimento, ou o próprio planeta acabaria fazendo isso, reduzindo a população por meio de um colapso ambiental. [...] No ano passado, o Clube de Roma publicou um novo estudo, que projeta cenários totalmente diferentes daqueles dos anos 1960. Agora, os cientistas do grupo (que foi ampliado, numa iniciativa batizada de Earth4All) afirmam que, no cenário considerado mais “otimista”, a população global cairá para 6,1 bilhões em 2100. Ainda é muita gente. Mas bem menos do que hoje. A ONU, mais conservadora, ainda acredita que a população vai se estabilizar em torno de 10 bilhões; ao mesmo tempo, também já trabalha com outro cenário, de 7 bilhões. Mas, antes de entrar nisso, vale explorar uma questão que parece até simples, mas revela respostas surpreendentes: por que, afinal, as taxas de natalidade estão caindo tanto?


O dinheiro e as políticas -  O primeiro fator é econômico: ter filhos, e cuidar deles, custa dinheiro. Nos anos 1970, o economista americano Gary Becker, da Universidade de Chicago, publicou uma série de trabalhos científicos mostrando que o desenvolvimento dos países, e consequente aumento nos padrões de vida, tendem a resultar em taxas de natalidade mais baixas. O ingresso das mulheres no mercado de trabalho (o que reduz seu tempo para ter filhos) e a evolução dos sistemas educacionais (com escolas mais caras, nas quais as crianças passam mais tempo) tornam financeiramente mais custoso gerar descendentes. [...] É totalmente diferente do cenário anterior, que prevaleceu na maior parte da história humana, em que ter muitos descendentes significava contar com mais mão de obra para a agricultura de subsistência ou empregos nas cidades, que ajudavam a sustentar a família. Hoje, os filhos não são mais encarados pela família como potencial força de trabalho; eles dão trabalho. Essa mudança de paradigma tornou mais comum, de certo tempo para Essa mudança de paradigma cá, ver homens e mulheres falando abertamente que não desejam ter filhos – uma posição que costumava ser mal vista pela sociedade. [...] A redução global nas taxas de natalidade tem várias possíveis explicações, mas a contribuição de cada uma permanece um mistério. Já o outro lado da moeda vai ficando cada vez mais claro. O encolhimento da população terá grandes consequências para o futuro do mundo – tanto as boas quanto as ruins.

Um mundo menos lotado - Combater o aquecimento global não é só uma questão de vontade e esforço: também há um problema de escala envolvido. Isso porque, mesmo com todo o crescimento das fontes renováveis nos últimos anos, 80% de toda a energia consumida pela humanidade ainda é de origem fóssil. Algumas nações, como o Brasil e a França, já têm matrizes energéticas bem limpas; mas os demais, incluindo os países que mais consomem energia no mundo, ainda são totalmente dependentes da queima de carvão e gás. Descarbonizar tudo isso (ou uma parte grande o suficiente para frear o aquecimento global), com as tecnologias existentes hoje, será bem difícil. [...] Em 2017, cientistas do Canadá e da Suécia calcularam que, nos países desenvolvidos, ter um filho a menos reduz a emissão de CO2 de uma pessoa em 58,6% toneladas por anos. É muito mais do que abandonar o carro [...], evitar viagens de avião [...] ou parar de comer carne. [...] Porém, ao contrário do que você pode pensar, a redução populacional não é só alegria; ela também pode ter consequências danosas. Esses efeitos se espalham por diferentes aspectos da vida, mas têm um nexo central: o Esses efeitos impacto sobre a economia. Com menos gente nascendo, a idade média da população vai aumentar – e haverá menos trabalhadores para contribuir com a previdência e pagar as aposentadorias dos idosos. [...] Em suma: não há uma saída simples para a redução – e consequente envelhecimento – populacional. Outro problema decorrente disso é que, com menos pessoas produzindo e consumindo, o padrão de vida pode cair. [...] A redução populacional também tende a aumentar os desníveis sociais, já que a taxa de natalidade é maior já que nos países pobres. Segundo a ONU, 71% da humanidade vive em países onde a desigualdade cresceu nas últimas décadas. [...] Mas um ponto parece certo: continuar crescendo explosivamente e sem limites, como nos últimos 100 anos, não é o caminho para um futuro viável.


Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.

Considerando os termos em destaque no texto, avalie a veracidade das proposições abaixo, que exploram os mecanismos responsáveis por estabelecer relações coesivas entre orações ou mesmo parágrafos que formam o texto.
I- Cenários (§ 1º) - forma lexical de natureza catafórica, que sinaliza para um novo quadro nos estudos sobre o futuro da humanidade. Ou seja, se antes o tema das discussões era o crescimento populacional, depois passa a ser a redução, considerando a queda da população para 6,1 bilhões em 2100. II- Essa mudança de paradigma (§ 2º) - expressão referencial anafórica que alia um elemento de natureza gramatical e outro de natureza lexical, com função de sintetizar o conteúdo da frase precedente, com relação ao papel dos filhos no sustento da família. III- Esses efeitos (§ 3º) - expressão referencial introduzida por demonstrativo, que retoma e expande o conteúdo anterior relativo às consequências danosas da redução populacional. Em seu lugar, caberia, sem prejuízo semântico, o uso do relativo: “... consequências danosas, que se espalham por diferentes aspectos da vida...”. que IV- Já que (§ 3º) - locução conjuntiva constituída de advérbio junto ao pronome relativo, cuja função é retomar o conteúdo relativo ao aumento dos desníveis sociais decorrentes da redução populacional.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540095 Português
O texto abaixo é um excerto de uma reportagem publicada em um periódico semanal. Leia-o, de forma a responder à questão. 

Estudo encerra polarização: bem-estar pressupõe cuidar do corpo e da alma


    Foi sempre uma coisa ou outra, sem concessões — a alma ou o corpo. Durante muito mais tempo do que se deveria, a relevância para o ser humano de se movimentar um pouquinho que seja foi relegada ao fundo das prioridades. O bom mesmo era pensar, cuidar da cabeça, estar psicologicamente bem. Mas então, em meados do século XX, estudos mostraram que o exercício físico é fundamental. Nos anos 1940, um revolucionário trabalho de um médico inglês com cobradores de ônibus demonstrou que a ocorrência cada vez maior de problemas cardíacos estava ligada muito mais ao sedentarismo do que à idade ou ao estresse crônico. E então o mundo percebeu que não poderia ficar parado — e dá-lhe abandonar os fundamentais cuidados com a cuca.
    Mas, como a roda não para de girar, em eterno vaivém, por mais de uma vez foram dadas ordens contrárias, isso ou aquilo. De um lado, os fervorosos defensores do chamado mindfulness, a técnica para acalmar os pensamentos e trabalhar a atenção plena. Do outro, mindfulness os amantes dos exercícios físicos e toda a prazerosa cascata hormonal que eles desencadeiam. Aqui e ali algumas vozes apontaram o caminho do bom senso, mas o tempo tratou de calá-las. 
    A polarização incessável virou mau hábito, um labirinto sem saída, de portas fechadas e donos da verdade. Seria preciso algum freio de arrumação, o necessário equilíbrio para pôr as duas frentes na balança, sem privilégios, em igualdade de condições. Parece, enfim, ter chegado a hora. Um robusto trabalho da Universidade de Bath, na Inglaterra, revela que costurar os dois aspectos — a cabeça e o organismo — é o que nos faz viver mais e melhor. Soa simples, quase banal, talvez seja, mas eis aí uma conclusão que merece ser celebrada. Os estudiosos mergulharam em mais de 7. 500 referências científicas sobre o tema. Buscaram os prós e contras de cada vertente e do combo extraíram um enredo — uma postura ajuda a outra, simples assim. “Ficar mais atento, com a mente alerta, ajuda a treinar as forças psicológicas que precisamos para praticar exercícios corporais”, disse a VEJA Masha Remskar, cientista comportamental de Bath, uma das responsáveis pelo pioneiro levantamento.  “mindfulness e o fitness se complementam mindfulness fitnessincrivelmente bem, multiplicando os benefícios para a saúde mental”.
    Os dados existentes comprovam as respostas de cada linha, isoladamente. A movimentação física é alimento para o ânimo, o bem-estar fundamental para tocar a vida. O zelo mental é atalho para a satisfação no dia a dia. A junção das duas pontas — e adeus polarização — tem extraordinário poder multiplicador. É o que revela a mineração da vasta pesquisa agora divulgada e que muitos especialistas recomendam com veemência. 
    Tudo resolvido? Não. As evidências ajudam a abrir avenidas e a demolir os lugares-comuns. Os xiitas da ginástica e os fanáticos pela reflexão vão naturalmente perder espaço, mas as dificuldades do cotidiano da vida moderna oferecem obstáculos, muitos intransponíveis. Como, por exemplo, ter força para abandonar o smartphone e as redes sociais? Como associar o personal trainer com o terapeuta de consultório, com tempo curto e dinheiro escasso? [...] Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais mostrou que, no Brasil, os transtornos mentais levam à perda de 4,7% do PIB todos os anos, com menor produtividade e redução de postos de trabalho. [...] Vale, portanto, como resolução para o ano que mal começou, a vigilância permanente.

Fonte: Revista VEJA, ed. 2876, 10 jan. 2024.

Observe a frase abaixo transcrita:


“O bom MESMO era pensar, cuidar da cabeça, estar PSICOLOGICAMENTE bem”.


Os dois termos, respectivamente em destaque, se classificam mórfica e semanticamente como:

Alternativas
Q2540092 Português
O texto abaixo é um excerto de uma reportagem publicada em um periódico semanal. Leia-o, de forma a responder à questão. 

Estudo encerra polarização: bem-estar pressupõe cuidar do corpo e da alma


    Foi sempre uma coisa ou outra, sem concessões — a alma ou o corpo. Durante muito mais tempo do que se deveria, a relevância para o ser humano de se movimentar um pouquinho que seja foi relegada ao fundo das prioridades. O bom mesmo era pensar, cuidar da cabeça, estar psicologicamente bem. Mas então, em meados do século XX, estudos mostraram que o exercício físico é fundamental. Nos anos 1940, um revolucionário trabalho de um médico inglês com cobradores de ônibus demonstrou que a ocorrência cada vez maior de problemas cardíacos estava ligada muito mais ao sedentarismo do que à idade ou ao estresse crônico. E então o mundo percebeu que não poderia ficar parado — e dá-lhe abandonar os fundamentais cuidados com a cuca.
    Mas, como a roda não para de girar, em eterno vaivém, por mais de uma vez foram dadas ordens contrárias, isso ou aquilo. De um lado, os fervorosos defensores do chamado mindfulness, a técnica para acalmar os pensamentos e trabalhar a atenção plena. Do outro, mindfulness os amantes dos exercícios físicos e toda a prazerosa cascata hormonal que eles desencadeiam. Aqui e ali algumas vozes apontaram o caminho do bom senso, mas o tempo tratou de calá-las. 
    A polarização incessável virou mau hábito, um labirinto sem saída, de portas fechadas e donos da verdade. Seria preciso algum freio de arrumação, o necessário equilíbrio para pôr as duas frentes na balança, sem privilégios, em igualdade de condições. Parece, enfim, ter chegado a hora. Um robusto trabalho da Universidade de Bath, na Inglaterra, revela que costurar os dois aspectos — a cabeça e o organismo — é o que nos faz viver mais e melhor. Soa simples, quase banal, talvez seja, mas eis aí uma conclusão que merece ser celebrada. Os estudiosos mergulharam em mais de 7. 500 referências científicas sobre o tema. Buscaram os prós e contras de cada vertente e do combo extraíram um enredo — uma postura ajuda a outra, simples assim. “Ficar mais atento, com a mente alerta, ajuda a treinar as forças psicológicas que precisamos para praticar exercícios corporais”, disse a VEJA Masha Remskar, cientista comportamental de Bath, uma das responsáveis pelo pioneiro levantamento.  “mindfulness e o fitness se complementam mindfulness fitnessincrivelmente bem, multiplicando os benefícios para a saúde mental”.
    Os dados existentes comprovam as respostas de cada linha, isoladamente. A movimentação física é alimento para o ânimo, o bem-estar fundamental para tocar a vida. O zelo mental é atalho para a satisfação no dia a dia. A junção das duas pontas — e adeus polarização — tem extraordinário poder multiplicador. É o que revela a mineração da vasta pesquisa agora divulgada e que muitos especialistas recomendam com veemência. 
    Tudo resolvido? Não. As evidências ajudam a abrir avenidas e a demolir os lugares-comuns. Os xiitas da ginástica e os fanáticos pela reflexão vão naturalmente perder espaço, mas as dificuldades do cotidiano da vida moderna oferecem obstáculos, muitos intransponíveis. Como, por exemplo, ter força para abandonar o smartphone e as redes sociais? Como associar o personal trainer com o terapeuta de consultório, com tempo curto e dinheiro escasso? [...] Um estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais mostrou que, no Brasil, os transtornos mentais levam à perda de 4,7% do PIB todos os anos, com menor produtividade e redução de postos de trabalho. [...] Vale, portanto, como resolução para o ano que mal começou, a vigilância permanente.

Fonte: Revista VEJA, ed. 2876, 10 jan. 2024.
O texto apresenta diferentes percepções sobre como cuidar da saúde e do bem-estar. Avalie a veracidade das afirmações abaixo a respeito das posturas que vão se definindo na trajetória dos estudos.
I- Houve uma época em que a descoberta de que problemas de saúde, como os distúrbios cardíacos, estariam associados à falta de atividade física levou à negligência quanto aos problemas ligados à mente. II- A inconsistência dos argumentos, seja dos que se preocupam com o equilíbrio da mente, seja dos adeptos à atividade física como suporte para o bem-estar e a saúde, implicou uma nova tendência: a aceitação de que as duas posturas devem caminhar juntas. III- Dado o enfraquecimento de posturas radicais, surgem novos focos de atenção: a reeducação de hábitos relacionados ao uso das redes sociais e as restrições financeiras, fatores que constituem barreiras ao enfrentamento dos cuidados com o corpo em sua totalidade.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2540091 Português
Na sequência, apresentam-se três excertos de uma matéria de cunho científico sobre a vida das abelhas: o texto que serve de chamada para a leitura (I); o parágrafo que inicia o texto (II) e o parágrafo que o finaliza (III). Leia-os para responder à questão.

A mente das abelhas (Maurício Brum e Bruno Garattoni)

Assinale a alternativa em que a forma gramatical em destaque retoma/recupera uma informação, classificando-se, pois, como advérbio relativo.
Alternativas
Q2540090 Português
Na sequência, apresentam-se três excertos de uma matéria de cunho científico sobre a vida das abelhas: o texto que serve de chamada para a leitura (I); o parágrafo que inicia o texto (II) e o parágrafo que o finaliza (III). Leia-os para responder à questão.

A mente das abelhas (Maurício Brum e Bruno Garattoni)

No excerto III, no período que finaliza o parágrafo, o autor associa a vida da abelha a um poço mágico: “A vida da abelha é como um poço mágico: quanto mais você tira, mais ele se enche de água novamente ”. Como se denomina a segunda estrutura oracional, utilizada quanto mais você tira, mais ele se enche de água novamente para esclarecer a metáfora?
Alternativas
Q2540089 Português
Na sequência, apresentam-se três excertos de uma matéria de cunho científico sobre a vida das abelhas: o texto que serve de chamada para a leitura (I); o parágrafo que inicia o texto (II) e o parágrafo que o finaliza (III). Leia-os para responder à questão.

A mente das abelhas (Maurício Brum e Bruno Garattoni)

Avalie as afirmações a respeito do processo de construção de algumas estruturas oracionais que formam o excerto II.
I- No período: “Em 1914, quando tinha apenas 28 anos, o zoólogo alemão Karl Von Frisch colocou sua carreira em jogo: [...]”, oração introduzida por QUANDO vem isolada por vírgulas por se tratar de uma oração adverbial temporal. II- : Em: “o zoólogo alemão Karl Von Frisch colocou sua carreira em jogo ”, questionou, de forma radical, o que a ciência sabia [...]em vez do emprego dos dois-pontos, a segunda oração poderia ter sido introduzida pelo conector “pois”, caracterizando uma oração coordenada explicativa. III- TANTAS Em: “Ele afirmou que não faria sentido existirem tantas flores, com cores tão diferentes, se [...]”, o constituinte TANTAS FLORES tem a função de complemento – objeto direto – do verbo existir. IV- Em: “Von Frisch demonstrou, em um estudo pioneiro, que as abelhas não só enxergavam cores, como aprendiam quais delas identificavam as flores com mais néctar.”, as estruturas introduzidas por NÃO SÓ....COMO são coordenadas aditivas.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2540087 Português

Considerando a leitura do texto abaixo, responda à questão.


ESTUDO EXPLICA A LENTIDÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS

Quando alguém toma um antidepressivo, ele cai na corrente sanguínea e logo penetra no cérebro, onde age de forma relativamente ele onde rápida: um ou dois dias após ingerir o primeiro comprimido, o remédio está bloqueando a receptação de certos neurotransmissores [...], elevando a quantidade deles no cérebro. Só que a melhora da depressão demora muito mais: os medicamentos levam até dois meses Só que para começar a funcionar. Isso sempre foi um estigma. Mas agora, um estudo da Universidade de Copenhague encontrou a possível explicação. Os cientistas recrutaram 32 voluntários, que começaram a tomar um antidepressivo (escitalopram) ou placebo. Eles tiveram os cérebros escaneados duas vezes: logo antes do teste, e após um mês tomando os comprimidos. O teste mostrou que, com o testepassar das semanas, o remédio ia aumentando a quantidade de sinapses (conexões) entre os neurônios – e é isso, não só o aumento da issoserotonina, que combate a depressão. (BG)

Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.

As proposições abaixo estabelecem uma associação entre a classe gramatical e a função que alguns elementos linguísticos assumem no processo de coesão textual. Analise-as.
I- ELE (L.1) – pronome pessoal cujo referente é o termo “alguém”. II- ONDE (L.1) – advérbio relativo cujo referente é o constituinte “no cérebro”. III- SÓ QUE (L.3) – locução conjuntiva com valor de oposição/ressalva. IV- ISSO (L.7) – pronome relativo cujo referente é o termo “sinapses”. V- TESTE (L.6) – substantivo que rotula todo o conteúdo relativo ao experimento com os voluntários.
São CORRETAS as explicações fornecidas apenas em:
Alternativas
Q2540086 Português

Considerando a leitura do texto abaixo, responda à questão.


ESTUDO EXPLICA A LENTIDÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS

Quando alguém toma um antidepressivo, ele cai na corrente sanguínea e logo penetra no cérebro, onde age de forma relativamente ele onde rápida: um ou dois dias após ingerir o primeiro comprimido, o remédio está bloqueando a receptação de certos neurotransmissores [...], elevando a quantidade deles no cérebro. Só que a melhora da depressão demora muito mais: os medicamentos levam até dois meses Só que para começar a funcionar. Isso sempre foi um estigma. Mas agora, um estudo da Universidade de Copenhague encontrou a possível explicação. Os cientistas recrutaram 32 voluntários, que começaram a tomar um antidepressivo (escitalopram) ou placebo. Eles tiveram os cérebros escaneados duas vezes: logo antes do teste, e após um mês tomando os comprimidos. O teste mostrou que, com o testepassar das semanas, o remédio ia aumentando a quantidade de sinapses (conexões) entre os neurônios – e é isso, não só o aumento da issoserotonina, que combate a depressão. (BG)

Fonte: Revista Superinteressante, ed. 459, jan. 2024.

Abaixo estão propostas outras alternativas de reorganização do título da matéria. Analise o emprego da expressão em destaque e assinale a alternativa em que o item assume função de advérbio relativo.
Alternativas
Q2493590 Biomedicina - Análises Clínicas
A respeito do Meio Stuart, analisar os itens.

I. A carência de uma fonte de nitrogênio impede consideravelmente a multiplicação de micro-organismos, e a composição nutritiva garante a sobrevivência deles.
II. Utilizado para conservação de micro-organismos patogênicos como: Haemophilus spp., Pneumococcus, Salmonella spp., Shigella spp.
III. Após a coleta, introduzir imediatamente o "swab" no meio de cultura e quebrar a ponta da haste, de modo que a parte que contém o algodão fique no meio de cultura.

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q2493589 Biomedicina - Análises Clínicas
A respeito das manifestações clínicas de doenças parasitárias, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) A eosinofilia no sangue periférico (15% a 50% ou mais) constitui um dos marcadores mais importantes de infestação parasitária.
( ) A hepatoesplenomegalia constitui uma manifestação comum da leishmaniose (calazar) e da infecção por trematódeos hepáticos.
( ) As manifestações comuns da malária, da leishmaniose e da tripanossomíase consistem em febre, calafrios, sudorese noturna, cansaço, mialgias e perda de peso.
Alternativas
Q2493588 Biomedicina - Análises Clínicas
As espécies de Candida são as leveduras isoladas mais comuns dos espécimes clínicos. Com base nos dados relativos a 180 hospitais americanos participantes do sistema NNIS (National Nosocomial Infections Surveillance), entre janeiro de 1980 e abril de 1990, foram isolados e notificados 27.200 fungos associados às infecções nosocomiais nos EUA. Entre esses, 19.621 (72,1%) eram espécies de Candida. Sobre os fatores que predispõem a essa frequência alta de infecções fúngicas, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) Imunossupressão associada à quimioterapia e aos transplantes de células-tronco e órgãos sólidos.
( ) Internações hospitalares prolongadas.
( ) Cateterização vascular.
Alternativas
Q2493587 Biomedicina - Análises Clínicas
A criptococose é uma doença classificada como micose sistêmica, causada por fungos do gênero Cryptococcus e que, dependendo do caso, pode levar o paciente à morte. Dentre os criptococos, a espécie Cryptococcus neoformans é responsável pela maioria das infecções humanas. A respeito do diagnóstico laboratorial desta espécie, é CORRETO afirmar que:
Alternativas
Q2493586 Biomedicina - Análises Clínicas
A anemia aplásica (AA) caracteriza-se por pancitopenia no sangue periférico. Trata-se do paradigma da insuficiência da medula óssea. O diagnóstico de AA é de exclusão. Ocorre hipocelularidade variável da medula óssea devido à diminuição ou à ausência dos precursores hematopoéticos em consequência de lesão da célula-tronco pluripotente. A ausência de neoplasia mieloproliferativa ou de SMD é um pré-requisito para o diagnóstico. A respeito dos achados laboratoriais sugestivos de AA, analisar os itens.

I. Os reticulócitos estão sempre diminuídos a ausentes.
II. A contagem de plaquetas está diminuída, porém, sua gravidade varia.
III. Os níveis séricos de ferro estão normais.

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q2493585 Biomedicina - Análises Clínicas
Sem dúvida, o procedimento mais comum realizado na área de parasitologia é o exame de amostra de fezes em busca de ovos e parasitos, abreviado como EPF. Existem duas etapas gerais associadas a esse procedimento de rotina parasitológica: o exame macroscópico e o microscópico da amostra fecal. A respeito da coleta e do transporte das amostras fecais para exame parasitológico, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) Como os parasitos são frequentemente eliminados de forma intermitente (primeiro eles alcançam o conteúdo intestinal e posteriormente são excretados nas fezes), eles podem não aparecer diariamente na amostra fecal. Portanto, recomenda-se a coleta de amostras fecais múltiplas para uma detecção mais segura.
( ) Certos medicamentos e substâncias podem interferir na detecção de parasitos. Amostras fecais de pacientes cujas terapias incluem bário, bismuto ou óleo mineral devem ser coletadas antes do tratamento ou pelo menos 5 a 7 dias após o fim dele.
Alternativas
Q2493584 Biomedicina - Análises Clínicas
A respeito das causas de poliglobulia, analisar os itens.

I. Neutrofilia ou leucocitose neutrófila é a elevação da contagem absoluta de eritrócitos acima da que seria esperada em um indivíduo sadio de mesmo sexo, idade, etnia e estado fisiológico, levando à poliglobulia.
II. Uma causa primária de poliglobulia se deve a células progenitoras eritroides com sensibilidade aumentada à eritropoetina, às vezes causada por mutação do gene para o receptor de eritropoetina, gene EPOR.
III. Uma causa de poliglobulia secundária causada por hipóxia tecidual é a apneia do sono ou outras síndromes de hipoventilação, incluindo a obesidade mórbida (síndrome de Pickwick).

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q2493582 Biomedicina - Análises Clínicas
Analisar a sentença.
A aldolase é uma enzima da rota glicolítica encontrada em todos os tecidos, mas predominantemente nos músculos esqueléticos, no fígado e no cérebro (1ª parte). As enzimas mais específicas para avaliar o comprometimento muscular são a creatinoquinase (CK) e a aldolase (2ª parte).

A sentença está: 
Alternativas
Q2493581 Biomedicina - Análises Clínicas
A abordagem sorológica para a avaliação das doenças parasitárias é mais aplicável quando há necessidade de técnicas invasivas, além do exame de rotina de amostras de sangue, fezes ou outros líquidos corporais para estabelecer o diagnóstico. Por exemplo, as formas parasitárias infectantes na toxoplasmose, na amebíase extraintestinal, na triquinose e na cisticercose com frequência se alojam profundamente nos tecidos e nos órgãos, havendo necessidade de biópsias com agulha profunda, ou cirúrgica aberta, para a confirmação do diagnóstico. Nesses casos, o diagnóstico sorológico pode ser possível se forem considerados vários problemas potenciais:


I. Certos parasitas que passam por várias fases de desenvolvimento podem não proporcionar estímulos antigênicos constantes ou contínuos o suficiente para induzir a formação de anticorpos.

II. Os antígenos utilizados nos ensaios consistem em misturas ou extratos heterogêneos pouco definidos de formas parasitárias. Essas preparações de antígenos podem exibir reatividade cruzada, que afeta a especificidade, tornando a interpretação difícil.

III. Em indivíduos específicos, as respostas dos anticorpos podem estar ausentes devido a um estímulo antigênico limitado, ao imunocomprometimento do indivíduo, o impedindo a produção de uma resposta humoral, ou devido à falta de um antígeno relevante no sistema do teste.


Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q2493580 Biomedicina - Análises Clínicas
O principal mecanismo imunológico de erradicação tumoral é a eliminação das células tumorais por células T CD8+ específicas para antígenos tumorais. A respeito do assunto, analisar os itens.

I. As respostas dos linfócitos T citotóxicos aos tumores são frequentemente induzidas pelo reconhecimento dos antígenos tumorais nas células apresentadoras de antígeno.
II. Uma vez que as células TCD8+ virgens se diferenciem em células efetoras, elas se tornam capazes de exterminar células que expressam antígenos relevantes sem a necessidade de coestimulação ou ajuda de células T.
III. Os antígenos proteicos dos microrganismos que entram no corpo são capturados, sobretudo, pelas células dendríticas e concentrados nos órgãos linfoides periféricos, onde a resposta imunológica é iniciada.

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Q2493579 Biomedicina - Análises Clínicas
A hepatite viral aguda é a inflamação hepática difusa causada por vírus específicos hepatotrópicos que apresentam diversos modos de transmissão e epidemiologia. Para o diagnóstico desta enfermidade podem ser utilizados: testes hepáticos — aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) elevados de forma desproporcional à elevação na fosfatase alcalina, geralmente com hiperbilirrubinemia —, sorologia viral e medição do tempo de protrombina (TP)/razão normalizada internacional (RNI). A respeito da sorologia viral, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.
( ) Anticorpo IgM para HAV (IgM anti-HAV).
( ) Anticorpo para HCV (anti-HCV).
( ) Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg).
( ) Anticorpo central da hepatite B (IgM anti-HBc). 
Alternativas
Q2493578 Biomedicina - Análises Clínicas
O exame de tempo de protrombina (TP) mede quanto tempo um coágulo leva para se formar em uma amostra de sangue. A RNI (razão normalizada internacional) é um tipo de cálculo baseado nos resultados do exame de TP. Sobre TP e RNI, avaliar os itens.


I. O TP não é sensível para fatores da coagulação se estiverem moderadamente diminuídos (>30%). Além disso, não é sensível para anormalidades dos fatores envolvidos na via da coagulação intrínseca (fatores XII, XI, IX e VIII) ou nas deficiências de proteínas C ou S.

II. Usado para monitoramento da terapia anticoagulante oral em longo prazo com cumarínicos e derivados da indanediona. O TP está mais prolongado do que o TTP e de modo mais consistente. O fator V não é afetado pelos anticoagulantes orais, porém pode diminuir quando houver doença hepática.

Está CORRETO o que se afirma:
Alternativas
Respostas
601: E
602: B
603: E
604: A
605: D
606: B
607: C
608: C
609: D
610: C
611: A
612: B
613: D
614: B
615: C
616: A
617: D
618: B
619: D
620: D