Questões de Concurso Para assistente administrativo (superior)

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Q2464431 Matemática
Em uma pequena cidade, existe uma equipe de construção especializada em casas de campo. Essa equipe consiste em nove operários altamente qualificados que trabalham juntos em projetos de construção. Sabe-se que, em 10 meses, eles conseguem construir 18 dessas casas de campo, todas idênticas e originárias do mesmo projeto. Como a demanda por essas casas de campo está aumentando rapidamente e os clientes estão ansiosos para receber suas novas propriedades o mais rápido possível, quantos operários adicionais devem ser contratados para construir 24 casas iguais às anteriores em 8 meses, mantendo a mesma qualidade e eficiência que a equipe atual demonstra?
Alternativas
Q2464430 Matemática
Em uma loja de eletrônicos, 68% dos produtos que estão à venda são smartphones e, entre esses smartphones, 15% são da marca X. Dos produtos que não são smartphones, 36% são da marca X. Qual é a probabilidade de escolher um produto ao acaso que não seja da marca X? 
Alternativas
Q2464429 Português
TEXTO 2


          Marianne teria se considerado menos culpada se tivesse conseguido dormir na noite que se seguiu à partida de Willoughby. Sentiria menos vergonha de encarar sua família, na manhã seguinte, se não houvesse se levantado precisando ainda de mais descanso do que quando se deitara. Mas os sentimentos que a haviam mergulhado na desgraça impediam-na de conseguir livrar-se dela. Passara a maior parte da noite acordada, pensando e chorando. Levantara-se com dor de cabeça, sem vontade de falar e sem vontade alguma de comer; induzia a mãe e as irmãs a sofrerem ao proibi-las de tomarem qualquer tentativa para consolá-la. A sensibilidade dela era incrivelmente grande!

          Saiu assim que o café da manhã terminou e passou a manhã inteira caminhando sem destino pelos bosques de Allenham, lembrando-se das alegrias do passado e chorando pelas tristezas do presente.

        A tarde passou naquele mesmo clima de sensibilidade profunda. Marianne tocou ao piano todas as músicas preferidas que costumava tocar para Willoughby, cantou todas as árias em que suas vozes soavam perfeita e alegremente unidas. Houve momentos em que permaneceu imóvel como uma estátua, fitando perdidamente as linhas das músicas que ele havia escrito para ela, até que seu coração ficou tão pesado que seria impossível suportar mais tristeza.

        Esse constante alimentar da dor profunda continuou nos dias seguintes. Marianne passava horas ao piano, chorando e cantando alternadamente, a voz em certos momentos completamente afogada por lágrimas. Também nos livros, como na música, ela provocava um sofrimento intenso e profundo comparando os contrastes entre o passado e o presente. Lia apenas e somente os livros que eles tinham lido juntos. (AUSTEN, Jane. Razão e sensibilidade. São Paulo: Nova Cultural, 2003)
Com relação à concordância verbal e nominal, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q2464428 Português
TEXTO 2


          Marianne teria se considerado menos culpada se tivesse conseguido dormir na noite que se seguiu à partida de Willoughby. Sentiria menos vergonha de encarar sua família, na manhã seguinte, se não houvesse se levantado precisando ainda de mais descanso do que quando se deitara. Mas os sentimentos que a haviam mergulhado na desgraça impediam-na de conseguir livrar-se dela. Passara a maior parte da noite acordada, pensando e chorando. Levantara-se com dor de cabeça, sem vontade de falar e sem vontade alguma de comer; induzia a mãe e as irmãs a sofrerem ao proibi-las de tomarem qualquer tentativa para consolá-la. A sensibilidade dela era incrivelmente grande!

          Saiu assim que o café da manhã terminou e passou a manhã inteira caminhando sem destino pelos bosques de Allenham, lembrando-se das alegrias do passado e chorando pelas tristezas do presente.

        A tarde passou naquele mesmo clima de sensibilidade profunda. Marianne tocou ao piano todas as músicas preferidas que costumava tocar para Willoughby, cantou todas as árias em que suas vozes soavam perfeita e alegremente unidas. Houve momentos em que permaneceu imóvel como uma estátua, fitando perdidamente as linhas das músicas que ele havia escrito para ela, até que seu coração ficou tão pesado que seria impossível suportar mais tristeza.

        Esse constante alimentar da dor profunda continuou nos dias seguintes. Marianne passava horas ao piano, chorando e cantando alternadamente, a voz em certos momentos completamente afogada por lágrimas. Também nos livros, como na música, ela provocava um sofrimento intenso e profundo comparando os contrastes entre o passado e o presente. Lia apenas e somente os livros que eles tinham lido juntos. (AUSTEN, Jane. Razão e sensibilidade. São Paulo: Nova Cultural, 2003)
Em relação ao uso de pronomes relativos, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2464427 Português
TEXTO 2


          Marianne teria se considerado menos culpada se tivesse conseguido dormir na noite que se seguiu à partida de Willoughby. Sentiria menos vergonha de encarar sua família, na manhã seguinte, se não houvesse se levantado precisando ainda de mais descanso do que quando se deitara. Mas os sentimentos que a haviam mergulhado na desgraça impediam-na de conseguir livrar-se dela. Passara a maior parte da noite acordada, pensando e chorando. Levantara-se com dor de cabeça, sem vontade de falar e sem vontade alguma de comer; induzia a mãe e as irmãs a sofrerem ao proibi-las de tomarem qualquer tentativa para consolá-la. A sensibilidade dela era incrivelmente grande!

          Saiu assim que o café da manhã terminou e passou a manhã inteira caminhando sem destino pelos bosques de Allenham, lembrando-se das alegrias do passado e chorando pelas tristezas do presente.

        A tarde passou naquele mesmo clima de sensibilidade profunda. Marianne tocou ao piano todas as músicas preferidas que costumava tocar para Willoughby, cantou todas as árias em que suas vozes soavam perfeita e alegremente unidas. Houve momentos em que permaneceu imóvel como uma estátua, fitando perdidamente as linhas das músicas que ele havia escrito para ela, até que seu coração ficou tão pesado que seria impossível suportar mais tristeza.

        Esse constante alimentar da dor profunda continuou nos dias seguintes. Marianne passava horas ao piano, chorando e cantando alternadamente, a voz em certos momentos completamente afogada por lágrimas. Também nos livros, como na música, ela provocava um sofrimento intenso e profundo comparando os contrastes entre o passado e o presente. Lia apenas e somente os livros que eles tinham lido juntos. (AUSTEN, Jane. Razão e sensibilidade. São Paulo: Nova Cultural, 2003)
Observe as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta:


I – No trecho “até que seu coração ficou tão pesado que seria impossível suportar mais tristeza”, o conectivo destacado indica relação de consequência entre as orações.
II – No trecho “Levantara-se com dor de cabeça, sem vontade de falar e sem vontade alguma de comer; induzia a mãe e as irmãs a sofrerem ao proibi-las de tomarem qualquer tentativa para consolá-la”, o ponto e vírgula foi usado para separar orações subordinadas.
III – No trecho “Marianne teria se considerado menos culpada se tivesse conseguido dormir na noite que se seguiu à partida de Willoughby”, os tempos e modos verbais empregados indicam uma ação que poderia ter acontecido, mas que não se concretizou.


Assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q2464426 Português
TEXTO 2


          Marianne teria se considerado menos culpada se tivesse conseguido dormir na noite que se seguiu à partida de Willoughby. Sentiria menos vergonha de encarar sua família, na manhã seguinte, se não houvesse se levantado precisando ainda de mais descanso do que quando se deitara. Mas os sentimentos que a haviam mergulhado na desgraça impediam-na de conseguir livrar-se dela. Passara a maior parte da noite acordada, pensando e chorando. Levantara-se com dor de cabeça, sem vontade de falar e sem vontade alguma de comer; induzia a mãe e as irmãs a sofrerem ao proibi-las de tomarem qualquer tentativa para consolá-la. A sensibilidade dela era incrivelmente grande!

          Saiu assim que o café da manhã terminou e passou a manhã inteira caminhando sem destino pelos bosques de Allenham, lembrando-se das alegrias do passado e chorando pelas tristezas do presente.

        A tarde passou naquele mesmo clima de sensibilidade profunda. Marianne tocou ao piano todas as músicas preferidas que costumava tocar para Willoughby, cantou todas as árias em que suas vozes soavam perfeita e alegremente unidas. Houve momentos em que permaneceu imóvel como uma estátua, fitando perdidamente as linhas das músicas que ele havia escrito para ela, até que seu coração ficou tão pesado que seria impossível suportar mais tristeza.

        Esse constante alimentar da dor profunda continuou nos dias seguintes. Marianne passava horas ao piano, chorando e cantando alternadamente, a voz em certos momentos completamente afogada por lágrimas. Também nos livros, como na música, ela provocava um sofrimento intenso e profundo comparando os contrastes entre o passado e o presente. Lia apenas e somente os livros que eles tinham lido juntos. (AUSTEN, Jane. Razão e sensibilidade. São Paulo: Nova Cultural, 2003)
Sobre o texto 2, assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q2464425 Português
TEXTO 1


         Quando falamos sobre cultura da paz, um dos meus lamentos é que a história da humanidade conte pouco de respostas não violentas da humanidade aos conflitos. Os livros de história pouco tratam das pessoas que tiveram uma maneira de viver menos violenta. Que foram menos agressivas e mais acolhedoras. Discriminações, preconceitos, guerras, escravização, tortura, raiva sempre existiram entre nós, humanos. Manifestações de ódio não são uma novidade da nossa época. Assim como sempre existiram, também, grupos que pensam de forma diferente. O que acontece é que se dá muita visibilidade às violências e ao medo através dos meios de comunicação, da informática, da tecnologia. Ficamos sabendo imediatamente de tudo o que possa estar acontecendo em qualquer lugar do mundo. E a mídia parece muito interessada em mostrar o que não é bom. Daí, eu pergunto: Qual é a necessidade de manter a população amedrontada? Quais as vantagens disso? A quem interessa uma população que pensa: “O outro é perigoso, é o inimigo; arme-se, prepare-se para a luta”. Percebo isso no mundo de hoje. Temos a mídia, que é facilitadora para que as pessoas fiquem assustadas e considerem prioridade o que não é benéfico: o crime, as guerras, as bombas, os conflitos, as várias formas de discriminação e preconceito e a corrupção. Esses seres atrelados aos crimes são os nossos atores principais na capa das revistas, dos jornais e nos canais de televisão. Ao mesmo tempo, há pessoas boníssimas, fazendo coisas maravilhosas, que aparecem tão pouco – isso quando aparecem. Houve uma inversão de valores - o prejudicial priorizado. Acredito que seja muito importante haver uma reinversão de valores, dando maior ênfase às coisas boas, para que possamos desenvolver uma cultura de paz. Cultura de cultivar – como cultivamos plantas, flores, frutos e alimentos – afetos. Cultivar a não violência ativa, como insistiu Mahatma Gandhi em sua vida, cultivar o cuidado, o respeito, a compreensão, a amorosidade. (Monja Coen, em O inferno somos nós (pp. 9-10), de Leandro Karnal e Monja Coen). 
A autora cita Mahatma Gandhi com a intenção de:
Alternativas
Q2464424 Português
TEXTO 1


         Quando falamos sobre cultura da paz, um dos meus lamentos é que a história da humanidade conte pouco de respostas não violentas da humanidade aos conflitos. Os livros de história pouco tratam das pessoas que tiveram uma maneira de viver menos violenta. Que foram menos agressivas e mais acolhedoras. Discriminações, preconceitos, guerras, escravização, tortura, raiva sempre existiram entre nós, humanos. Manifestações de ódio não são uma novidade da nossa época. Assim como sempre existiram, também, grupos que pensam de forma diferente. O que acontece é que se dá muita visibilidade às violências e ao medo através dos meios de comunicação, da informática, da tecnologia. Ficamos sabendo imediatamente de tudo o que possa estar acontecendo em qualquer lugar do mundo. E a mídia parece muito interessada em mostrar o que não é bom. Daí, eu pergunto: Qual é a necessidade de manter a população amedrontada? Quais as vantagens disso? A quem interessa uma população que pensa: “O outro é perigoso, é o inimigo; arme-se, prepare-se para a luta”. Percebo isso no mundo de hoje. Temos a mídia, que é facilitadora para que as pessoas fiquem assustadas e considerem prioridade o que não é benéfico: o crime, as guerras, as bombas, os conflitos, as várias formas de discriminação e preconceito e a corrupção. Esses seres atrelados aos crimes são os nossos atores principais na capa das revistas, dos jornais e nos canais de televisão. Ao mesmo tempo, há pessoas boníssimas, fazendo coisas maravilhosas, que aparecem tão pouco – isso quando aparecem. Houve uma inversão de valores - o prejudicial priorizado. Acredito que seja muito importante haver uma reinversão de valores, dando maior ênfase às coisas boas, para que possamos desenvolver uma cultura de paz. Cultura de cultivar – como cultivamos plantas, flores, frutos e alimentos – afetos. Cultivar a não violência ativa, como insistiu Mahatma Gandhi em sua vida, cultivar o cuidado, o respeito, a compreensão, a amorosidade. (Monja Coen, em O inferno somos nós (pp. 9-10), de Leandro Karnal e Monja Coen). 
No trecho “ ‘O outro é perigoso, é o inimigo; arme-se, prepare-se para a luta’ ”, as aspas são utilizadas com a finalidade de:
Alternativas
Q2464423 Português
TEXTO 1


         Quando falamos sobre cultura da paz, um dos meus lamentos é que a história da humanidade conte pouco de respostas não violentas da humanidade aos conflitos. Os livros de história pouco tratam das pessoas que tiveram uma maneira de viver menos violenta. Que foram menos agressivas e mais acolhedoras. Discriminações, preconceitos, guerras, escravização, tortura, raiva sempre existiram entre nós, humanos. Manifestações de ódio não são uma novidade da nossa época. Assim como sempre existiram, também, grupos que pensam de forma diferente. O que acontece é que se dá muita visibilidade às violências e ao medo através dos meios de comunicação, da informática, da tecnologia. Ficamos sabendo imediatamente de tudo o que possa estar acontecendo em qualquer lugar do mundo. E a mídia parece muito interessada em mostrar o que não é bom. Daí, eu pergunto: Qual é a necessidade de manter a população amedrontada? Quais as vantagens disso? A quem interessa uma população que pensa: “O outro é perigoso, é o inimigo; arme-se, prepare-se para a luta”. Percebo isso no mundo de hoje. Temos a mídia, que é facilitadora para que as pessoas fiquem assustadas e considerem prioridade o que não é benéfico: o crime, as guerras, as bombas, os conflitos, as várias formas de discriminação e preconceito e a corrupção. Esses seres atrelados aos crimes são os nossos atores principais na capa das revistas, dos jornais e nos canais de televisão. Ao mesmo tempo, há pessoas boníssimas, fazendo coisas maravilhosas, que aparecem tão pouco – isso quando aparecem. Houve uma inversão de valores - o prejudicial priorizado. Acredito que seja muito importante haver uma reinversão de valores, dando maior ênfase às coisas boas, para que possamos desenvolver uma cultura de paz. Cultura de cultivar – como cultivamos plantas, flores, frutos e alimentos – afetos. Cultivar a não violência ativa, como insistiu Mahatma Gandhi em sua vida, cultivar o cuidado, o respeito, a compreensão, a amorosidade. (Monja Coen, em O inferno somos nós (pp. 9-10), de Leandro Karnal e Monja Coen). 
Sobre o texto 1, assinale a alternativa incorreta:
Alternativas
Q2464422 Português
TEXTO 1


         Quando falamos sobre cultura da paz, um dos meus lamentos é que a história da humanidade conte pouco de respostas não violentas da humanidade aos conflitos. Os livros de história pouco tratam das pessoas que tiveram uma maneira de viver menos violenta. Que foram menos agressivas e mais acolhedoras. Discriminações, preconceitos, guerras, escravização, tortura, raiva sempre existiram entre nós, humanos. Manifestações de ódio não são uma novidade da nossa época. Assim como sempre existiram, também, grupos que pensam de forma diferente. O que acontece é que se dá muita visibilidade às violências e ao medo através dos meios de comunicação, da informática, da tecnologia. Ficamos sabendo imediatamente de tudo o que possa estar acontecendo em qualquer lugar do mundo. E a mídia parece muito interessada em mostrar o que não é bom. Daí, eu pergunto: Qual é a necessidade de manter a população amedrontada? Quais as vantagens disso? A quem interessa uma população que pensa: “O outro é perigoso, é o inimigo; arme-se, prepare-se para a luta”. Percebo isso no mundo de hoje. Temos a mídia, que é facilitadora para que as pessoas fiquem assustadas e considerem prioridade o que não é benéfico: o crime, as guerras, as bombas, os conflitos, as várias formas de discriminação e preconceito e a corrupção. Esses seres atrelados aos crimes são os nossos atores principais na capa das revistas, dos jornais e nos canais de televisão. Ao mesmo tempo, há pessoas boníssimas, fazendo coisas maravilhosas, que aparecem tão pouco – isso quando aparecem. Houve uma inversão de valores - o prejudicial priorizado. Acredito que seja muito importante haver uma reinversão de valores, dando maior ênfase às coisas boas, para que possamos desenvolver uma cultura de paz. Cultura de cultivar – como cultivamos plantas, flores, frutos e alimentos – afetos. Cultivar a não violência ativa, como insistiu Mahatma Gandhi em sua vida, cultivar o cuidado, o respeito, a compreensão, a amorosidade. (Monja Coen, em O inferno somos nós (pp. 9-10), de Leandro Karnal e Monja Coen). 
Sobre o texto 1, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q2430583 Português

SINAIS DE PONTUAÇÃO MIGRAM DO TEXTO ESCRITO PARA O ORAL


Thaís Nicoleti


Os textos escritos cada vez mais cedem espaço aos textos orais. Muita gente, por variadas razões e em diferentes situações, dá preferência a "podcasts" e vídeos, em detrimento da leitura propriamente dita. Mesmo assim, a influência da produção escrita sobre a oral parece evidente, haja vista, entre muitos outros elementos, os sinais de pontuação, que frequentemente comparecem – de modo explícito – no discurso oral.

É esse o caso, sobretudo, das aspas, que, embora, pelo menos em tese, sejam marcas típicas da escrita, aparecem indicadas oralmente. É comum ouvirmos nos noticiários de TV o apresentador dizer, antes da leitura de uma transcrição literal de texto, "Abre aspas" e, ao seu término, "Fecha aspas". Essas são espécies de fórmulas orais que, naturalmente nascidas na convenção do registro escrito, demarcam as citações.

Esse curioso sinal de pontuação tem usos muito diferentes. Além de delimitar citações literais (trechos de textos escritos) e, por conseguinte, declarações igualmente literais (trechos de textos falados), é empregado para indicar algum tipo de deslocamento semântico (uso de termo do registro informal, gíria, vocábulo de baixo calão, estrangeirismo, uso impreciso de uma palavra, ironia, metalinguagem etc.). No texto escrito, basta que usemos as aspas para indicar que fazemos conscientemente esses deslocamentos.

Alguns exemplos podem ilustrar isso. Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal (Tínhamos de reconhecer que a solução foi "da hora"; Esta cláusula do contrato é, como diria certo ministro de Estado, "imexível") ou ainda que faça uso de um termo aproximado (A "lógica" do mecanismo é essa) – em um e outro caso, as aspas contêm uma informação essencial para a correta decodificação do texto. No caso da ironia, em que se diz uma palavra para denotar o seu oposto, as aspas podem ser muito úteis (Seu maior "defeito" era a sua generosidade).

A percepção disso é o que explica que, no discurso oral, muita gente explique que o termo proferido está "entre aspas" – há inclusive quem traduza o sinal por meio de um gesto feito com as duas mãos a simular o desenho das aspas no papel.

Os parênteses também migraram para o discurso oral. Quantas vezes avisamos que vamos introduzir um parêntese, ou seja, uma pequena digressão? Na escrita, em geral, basta usar o sinal. O ponto-final, por sua vez, é usado como metáfora de encerramento do assunto: Vamos pôr um ponto-final nisso. A vírgula, quando dita, indica algum tipo de ressalva ou restrição (Ele é honesto, vírgula!).

Finalmente, o próprio verbo "pontuar" é usado com frequência como metáfora cujo referente é a aplicação de sinais de pontuação em um texto. Por exemplo: Pontuou seu discurso com palavras raras e imagens grandiloquentes – ou seja, distribuiu durante a fala, à maneira de sinais de pontuação, palavras raras e imagens grandiloquentes.

Na comunicação informal, feita nos aplicativos de mensagens, a pontuação parece seguir certas regras de etiqueta. Aparentemente, o ponto de exclamação passa a indicar alegria e interesse pelo interlocutor (Bom dia!!), podendo ser repetido para enfatizar o sentimento, enquanto o ponto-final sugere desejo de encerrar a conversa (donde ser comum deixar as frases sem pontuação final ou terminá-las com um emoji), e as reticências... bem, elas servem para deixar o assunto suspenso, criar um espaço de subjetividade, acionar um segundo sentido.

Como se vê, os sinais de pontuação estão muito vivos na comunicação atual, tanto nos aplicativos, nos quais se submetem a regras de comportamento, como na linguagem oral, à qual são chamados para tornar mais clara a comunicação.



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2023/09/sinaisde-pontuacao-migram-do-texto-escrito-para-o-oral.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Acesso em: 27 set. 2023.

Há dígrafo em:

Alternativas
Q2430581 Português

SINAIS DE PONTUAÇÃO MIGRAM DO TEXTO ESCRITO PARA O ORAL


Thaís Nicoleti


Os textos escritos cada vez mais cedem espaço aos textos orais. Muita gente, por variadas razões e em diferentes situações, dá preferência a "podcasts" e vídeos, em detrimento da leitura propriamente dita. Mesmo assim, a influência da produção escrita sobre a oral parece evidente, haja vista, entre muitos outros elementos, os sinais de pontuação, que frequentemente comparecem – de modo explícito – no discurso oral.

É esse o caso, sobretudo, das aspas, que, embora, pelo menos em tese, sejam marcas típicas da escrita, aparecem indicadas oralmente. É comum ouvirmos nos noticiários de TV o apresentador dizer, antes da leitura de uma transcrição literal de texto, "Abre aspas" e, ao seu término, "Fecha aspas". Essas são espécies de fórmulas orais que, naturalmente nascidas na convenção do registro escrito, demarcam as citações.

Esse curioso sinal de pontuação tem usos muito diferentes. Além de delimitar citações literais (trechos de textos escritos) e, por conseguinte, declarações igualmente literais (trechos de textos falados), é empregado para indicar algum tipo de deslocamento semântico (uso de termo do registro informal, gíria, vocábulo de baixo calão, estrangeirismo, uso impreciso de uma palavra, ironia, metalinguagem etc.). No texto escrito, basta que usemos as aspas para indicar que fazemos conscientemente esses deslocamentos.

Alguns exemplos podem ilustrar isso. Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal (Tínhamos de reconhecer que a solução foi "da hora"; Esta cláusula do contrato é, como diria certo ministro de Estado, "imexível") ou ainda que faça uso de um termo aproximado (A "lógica" do mecanismo é essa) – em um e outro caso, as aspas contêm uma informação essencial para a correta decodificação do texto. No caso da ironia, em que se diz uma palavra para denotar o seu oposto, as aspas podem ser muito úteis (Seu maior "defeito" era a sua generosidade).

A percepção disso é o que explica que, no discurso oral, muita gente explique que o termo proferido está "entre aspas" – há inclusive quem traduza o sinal por meio de um gesto feito com as duas mãos a simular o desenho das aspas no papel.

Os parênteses também migraram para o discurso oral. Quantas vezes avisamos que vamos introduzir um parêntese, ou seja, uma pequena digressão? Na escrita, em geral, basta usar o sinal. O ponto-final, por sua vez, é usado como metáfora de encerramento do assunto: Vamos pôr um ponto-final nisso. A vírgula, quando dita, indica algum tipo de ressalva ou restrição (Ele é honesto, vírgula!).

Finalmente, o próprio verbo "pontuar" é usado com frequência como metáfora cujo referente é a aplicação de sinais de pontuação em um texto. Por exemplo: Pontuou seu discurso com palavras raras e imagens grandiloquentes – ou seja, distribuiu durante a fala, à maneira de sinais de pontuação, palavras raras e imagens grandiloquentes.

Na comunicação informal, feita nos aplicativos de mensagens, a pontuação parece seguir certas regras de etiqueta. Aparentemente, o ponto de exclamação passa a indicar alegria e interesse pelo interlocutor (Bom dia!!), podendo ser repetido para enfatizar o sentimento, enquanto o ponto-final sugere desejo de encerrar a conversa (donde ser comum deixar as frases sem pontuação final ou terminá-las com um emoji), e as reticências... bem, elas servem para deixar o assunto suspenso, criar um espaço de subjetividade, acionar um segundo sentido.

Como se vê, os sinais de pontuação estão muito vivos na comunicação atual, tanto nos aplicativos, nos quais se submetem a regras de comportamento, como na linguagem oral, à qual são chamados para tornar mais clara a comunicação.



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2023/09/sinaisde-pontuacao-migram-do-texto-escrito-para-o-oral.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Acesso em: 27 set. 2023.

Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Q2430579 Português

SINAIS DE PONTUAÇÃO MIGRAM DO TEXTO ESCRITO PARA O ORAL


Thaís Nicoleti


Os textos escritos cada vez mais cedem espaço aos textos orais. Muita gente, por variadas razões e em diferentes situações, dá preferência a "podcasts" e vídeos, em detrimento da leitura propriamente dita. Mesmo assim, a influência da produção escrita sobre a oral parece evidente, haja vista, entre muitos outros elementos, os sinais de pontuação, que frequentemente comparecem – de modo explícito – no discurso oral.

É esse o caso, sobretudo, das aspas, que, embora, pelo menos em tese, sejam marcas típicas da escrita, aparecem indicadas oralmente. É comum ouvirmos nos noticiários de TV o apresentador dizer, antes da leitura de uma transcrição literal de texto, "Abre aspas" e, ao seu término, "Fecha aspas". Essas são espécies de fórmulas orais que, naturalmente nascidas na convenção do registro escrito, demarcam as citações.

Esse curioso sinal de pontuação tem usos muito diferentes. Além de delimitar citações literais (trechos de textos escritos) e, por conseguinte, declarações igualmente literais (trechos de textos falados), é empregado para indicar algum tipo de deslocamento semântico (uso de termo do registro informal, gíria, vocábulo de baixo calão, estrangeirismo, uso impreciso de uma palavra, ironia, metalinguagem etc.). No texto escrito, basta que usemos as aspas para indicar que fazemos conscientemente esses deslocamentos.

Alguns exemplos podem ilustrar isso. Suponhamos que, em um texto formal, o autor introduza um elemento informal (Tínhamos de reconhecer que a solução foi "da hora"; Esta cláusula do contrato é, como diria certo ministro de Estado, "imexível") ou ainda que faça uso de um termo aproximado (A "lógica" do mecanismo é essa) – em um e outro caso, as aspas contêm uma informação essencial para a correta decodificação do texto. No caso da ironia, em que se diz uma palavra para denotar o seu oposto, as aspas podem ser muito úteis (Seu maior "defeito" era a sua generosidade).

A percepção disso é o que explica que, no discurso oral, muita gente explique que o termo proferido está "entre aspas" – há inclusive quem traduza o sinal por meio de um gesto feito com as duas mãos a simular o desenho das aspas no papel.

Os parênteses também migraram para o discurso oral. Quantas vezes avisamos que vamos introduzir um parêntese, ou seja, uma pequena digressão? Na escrita, em geral, basta usar o sinal. O ponto-final, por sua vez, é usado como metáfora de encerramento do assunto: Vamos pôr um ponto-final nisso. A vírgula, quando dita, indica algum tipo de ressalva ou restrição (Ele é honesto, vírgula!).

Finalmente, o próprio verbo "pontuar" é usado com frequência como metáfora cujo referente é a aplicação de sinais de pontuação em um texto. Por exemplo: Pontuou seu discurso com palavras raras e imagens grandiloquentes – ou seja, distribuiu durante a fala, à maneira de sinais de pontuação, palavras raras e imagens grandiloquentes.

Na comunicação informal, feita nos aplicativos de mensagens, a pontuação parece seguir certas regras de etiqueta. Aparentemente, o ponto de exclamação passa a indicar alegria e interesse pelo interlocutor (Bom dia!!), podendo ser repetido para enfatizar o sentimento, enquanto o ponto-final sugere desejo de encerrar a conversa (donde ser comum deixar as frases sem pontuação final ou terminá-las com um emoji), e as reticências... bem, elas servem para deixar o assunto suspenso, criar um espaço de subjetividade, acionar um segundo sentido.

Como se vê, os sinais de pontuação estão muito vivos na comunicação atual, tanto nos aplicativos, nos quais se submetem a regras de comportamento, como na linguagem oral, à qual são chamados para tornar mais clara a comunicação.



Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/thais-nicoleti/2023/09/sinaisde-pontuacao-migram-do-texto-escrito-para-o-oral.shtml?utm_source=sharenativo&utm_medium=social&utm_campaign=sharenativo Acesso em: 27 set. 2023.

Com relação ao processo de formação de palavras, é CORRETO afirmar que os vocábulos “naturalmente” e “informal” são formados, respectivamente, por derivação

Alternativas
Q2273038 Administração Geral
A qualidade é um importante indicador de desempenho das organizações. Devido à centralidade deste conceito para as organizações, a administração da qualidade atravessou transformações, partindo da era da inspeção, passando pela era do controle estatístico, até a era da qualidade total. Analise as afirmativas referentes à abordagem da qualidade total:

I- A abordagem da qualidade total tem como ponto de partida a concepção de projetos de excelência, definidos internamente com especificações técnicas superiores, pautadas em inovação tecnológica.

II- A abordagem da qualidade total depende da participação dos profissionais, membros da organização em que atuam no nível estratégico, uma vez que são os únicos responsáveis diretos pela melhoria da qualidade.

III- A abordagem da qualidade total deve focar em todo o ciclo do produto, não apenas em seu processo produtivo, mas também em atividades como distribuição e pós-venda.

Assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas CORRETAS:
Alternativas
Q2273037 Gestão de Pessoas
Grupos e equipes são diferentes. Grupos são compostos por membros que realizam tarefas independentes, com responsabilidade e recompensa baseadas no desempenho individual e sob o comando de um único líder. Já equipes são caracterizadas por membros que realizam tarefas interdependentes, com responsabilidades e recompensas individuais e coletivas e liderança compartilhada. Analise as afirmativas referentes ao processo de transformação de grupos em equipes:

I- A transformação de grupos em equipes envolve processo de treinamento, visando, por exemplo, ao desenvolvimento da capacidade de liderança dos seus integrantes, comprometimento com objetivos, planejamento e conhecimento das habilidades de cada participante.

II- A transformação de grupos em equipes exige a concentração de poder para tomada de decisão, garantindo coesão à equipe que está sendo formada.

III- Na transformação de grupos em equipes, seus membros assumem maior responsabilidade pelo monitoramento das atividades e realização de ações corretivas.

Assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas CORRETAS:
Alternativas
Q2273036 Administração Geral
A comunicação organizacional é um elemento fundamental para o funcionamento da organização e para a atuação de seus profissionais. Em meio ao processo comunicacional, é possível a ocorrência de algum tipo de interferência que comprometa a recepção ou entendimento da mensagem. Este tipo de interferência, denominamos como:
Alternativas
Q2273035 Administração Geral
Liderança é a capacidade de conduzir, dirigir e inspirar um ou mais liderados, implicando a responsabilidade do líder, seja ela formal ou informal. É possível identificarmos dois estilos principais de liderança: orientada para pessoas (democrática) ou para tarefa (autocrática). Analise as afirmativas a seguir, que abordam aspectos relacionados a estes dois estilos de liderança.

I- A liderança autocrática tem maior foco nas relações humanas.
II- A liderança autocrática prioriza o cumprimento dos prazos, padrões de qualidade e metas estabelecidos.
III- A liderança autocrática é pautada por maior flexibilidade na definição de responsabilidades individuais.
IV- A liderança democrática promove um ambiente participativo, aberto às sugestões e ideias dos liderados.
V- A liderança democrática prioriza a manutenção da distância entre líderes e liderados.

Assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas CORRETAS:
Alternativas
Q2273034 Administração Geral
Motivação para o trabalho diz respeito à disposição, interesse ou vontade de realizar uma tarefa, sendo resultante da interação entre motivos internos e estímulos externos aos indivíduos. Analise as afirmativas a seguir, que abordam aspectos relacionados ao conceito de motivação.

I- A direção da motivação é uma propriedade que diz respeito à força que conduz o comportamento do indivíduo ao quanto a pessoa está motivada.

II- A permanência da motivação é uma propriedade relacionada à duração da motivação, ao tempo em que a motivação se mantém presente.

III- Necessidades, aptidões e interesses são elementos internos dos indivíduos, que influenciam sua capacidade de realizar ou não certas tarefas.

IV- Recompensas e punições oferecidos pelo ambiente são exemplos de estímulos externos que afetam o desempenho dos indivíduos.

Assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas CORRETAS:
Alternativas
Q2273033 Administração Geral
A tomada de decisão é um processo através do qual escolhemos uma dentre várias alternativas de ação que se oferecem, visando alcançar determinado propósito. No que compete ao processo decisório, avalie as afirmações a seguir:

I- Em uma organização, o ato de decidir está ligado exclusivamente ao nível estratégico, cabendo ao nível tático seu desdobramento e ao nível operacional sua execução.

II- As decisões programadas, preestabelecidas e já utilizadas anteriormente, estão relacionadas com situações rotineiras e repetitivas, comuns em ambientes estáveis e previsíveis.

III- Apesar de sua importância para as organizações, os diferentes tipos de estrutura organizacional não exercem influência alguma no processo de tomada de decisão dos integrantes da organização.

Tendo em vista as proposições apresentadas, assinale a alternativa que indica apenas as afirmativas CORRETAS:
Alternativas
Q2273032 Administração Geral
O estudo do processo decisório no ambiente organizacional é marcado pelo reconhecimento do fato de que, ao tomarem decisões, os indivíduos possuem restrições, seja de natureza cognitiva, de tempo, recursos ou informações disponíveis. Este entendimento diz respeito ao conceito de:
Alternativas
Respostas
161: B
162: D
163: D
164: A
165: C
166: C
167: C
168: B
169: D
170: A
171: B
172: C
173: D
174: D
175: B
176: A
177: B
178: A
179: B
180: C