Questões de Concurso Para acompanhante terapêutico

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Q2570279 Pedagogia

O MEC/SECADI/DPEE publicou, em 2013, a Nota Técnica nº 24, tratando da orientação aos sistemas de ensino para a implementação da Lei nº 12.764/12, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. O documento garante a oferta de serviços da Educação Especial, dentre eles o AEE complementar ou suplementar e o profissional de apoio.


De acordo com o inciso XIII do artigo 3º do capítulo I da Lei nº 13.146/15, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) avalie as afirmações a seguir sobre a definição do profissional de apoio escolar de pessoa com deficiência:


I - Pessoa que exerce atividades exclusivas no âmbito de ensino, com foco no esforço escolar e na locomoção do estudante com deficiência, e atua em atividades escolares pré-selecionadas, nos níveis iniciais e finais do ensino fundamental, no ensino médio, nas modalidades de educação especial, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

II - Pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessário, em todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.

III - Pessoa que exerce atividades de apoio educacional, alimentação e locomoção dos estudantes com deficiência física e intelectual e atua nas atividades escolares desses grupos, de alunos em todos os níveis de ensino, na modalidade de educação infantil e ensino fundamental, em instituições públicas, excluídas as técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q2570278 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

“A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurado pelo sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”. (LBI - Lei nº 13.146/15)


Avalie as afirmações a seguir sobre os direitos à educação, previstos pela Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015 (Lei Brasileira de Inclusão), na qual consta que é atribuído ao poder público e ou a instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:


I – O sistema educacional inclusivo é de e para todos os alunos, em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida, com as devidas acessibilidades.

II – O aprimoramento dos sistemas educacionais visa a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras.

III – A oferta de educação bilíngue deve ocorrer, tendo a língua portuguesa como primeira língua, e a Libras como segunda, sendo exclusivo o processo de ensino e de aprendizagem realizado em escolas inclusivas.

IV – A oferta de profissionais de apoio escolar é uma exigência, cabendo aos responsáveis pelo aluno contratar e a arcar com os devidos custos, tendo a escola o poder de veto do profissional.

V – Adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência torna-se uma obrigatoriedade, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q2570277 Pedagogia

Com relação ao processo de ensino, de aprendizagem e de avaliação, complete as lacunas do texto a seguir.


Aprender é uma tarefa do ser humano para a vida toda, sendo ela individual, criativa, desafiadora e regulada pelo sujeito da aprendizagem, apesar de sua condição intelectual. Já _____________ é preparar um caminho para a autonomia, sem adaptações, por meio do qual o professor busca a mediação do conhecimento, consolidando conhecimentos e habilidades, ou seja, promovendo _____________, recriando suas práticas metodológicas, didáticas, mudando suas concepções, revendo seu papel, reconhecendo e valorizando as diferenças e especificidades de todos os alunos. A _____________ dos alunos com deficiência busca valorizar e destacar o conhecimento de seus avanços no entendimento dos conteúdos curriculares, sem comparações com os demais colegas, sendo ele por ele mesmo, precisando que a estimulação e as atividades o ajudem a compreender e criar novos meios para se adequarem às novas situações, ou melhor, desafiando-os a realizar _____________ ativas.


A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é:

Alternativas
Q2570276 Pedagogia

“A partir da Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2001), que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, foi possível identificar a sinalização de uma normatização dos serviços de apoio como um dos mais expressivos avanços no que se refere ao processo de inclusão escolar, e entre estes, a disponibilização do profissional de apoio. Há uma variedade de nomenclaturas definidas pelos sistemas de ensino para esse profissional de apoio, conforme alguns pesquisadores têm apresentado: mediador, tutor, monitor, acompanhante de aluno com deficiência.” (Almeida; Siems-Marcondes; Boer, 2014; Martins, 2014).


A esse respeito, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I - Ainda encontramos, na maioria dos âmbitos escolares, um profissional cuidando de aluno com deficiência e um professor se responsabilizando pelos demais alunos da sala comum do ensino regular, ficando o aluno com deficiência, na maioria das vezes, realizando atividades diferentes dos demais colegas de forma separada, individual e proposta pelo acompanhante e não pelo professor referência, com isso, estando alheio ao processo de ensino e aprendizagem planejado pelo professor referência para os demais estudantes, tendo como consequência um aluno alheio e excluído do processo de ensino e aprendizagem que está ocorrendo com os seus colegas.


PORQUE


II - Esse aluno com deficiência se apresenta em uma situação de negação da criança no próprio espaço escolar, uma prática que ainda constitui reflexo de um processo histórico em relação aos alunos com deficiência, com base no pressuposto de que não seria possível ensinar alunos com deficiência junto aos demais alunos sem deficiência na classe comum, pois muitos deles apresentam ritmos e formas de comunicação diferenciados; porém, a inclusão não é apenas a presença física, é o pertencer à escola e aos grupos, não podendo, em hipótese nenhuma, um professor referência transferir a responsabilidade destes alunos a outro profissional.


Sobre as asserções, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2570275 Pedagogia

O professor regente deve acreditar na potencialidade de todos os seus alunos e criar métodos para que todos consigam aprender, independentemente de suas diferenças e especificidades. Para isso, “é fundamental que o professor nutra uma elevada expectativa em relação à capacidade de progredir dos alunos e que não desista nunca de buscar meios para ajudá-los a vencer os obstáculos escolares.” (Mantoan, 2006, p. 48). Contudo, muitas vezes o professor regente de sala não consegue sozinho atender a toda essa diversidade e precisa de técnicas e de profissionais para ajudá-lo nesse desafio, daí a importância do acompanhante de criança com deficiência.


Sobre o professor regente e o acompanhante de criança com deficiência, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Q2570274 Pedagogia

Associe corretamente as dificuldades de aprendizagem, ou transtornos/distúrbios de aprendizagem, às suas respectivas características.


DIFICULDADES / DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM


1 - Dislexia

2 - Discalculia

3 - Disgrafia

4 - Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


CONCEITOS / CARACTERÍSTICAS


( ) enorme dificuldade no processo de aprendizagem da leitura e da escrita; a criança não consegue relacionar os sons da fala com a grafia da escrita, além de trocar letras que possuem aspectos espaciais semelhantes, como p, b, q e d.

( ) um dos distúrbios do desenvolvimento neurobiológico, com causas de combinação de vários fatores, incluindo aspectos genéticos e ambientais; o sujeito apresenta comportamentos inadequados, impulsivos, com abstrações pedagógicas que geralmente impactam negativamente no processo de aprendizagem.

( ) “letra feia”; este transtorno/distúrbio de aprendizagem se caracteriza como uma grande dificuldade em escrever, levando o aluno a exceder o uso de força sobre o papel durante a escrita, apresentando grafias diferentes para a mesma letra ou fragmentações incorretas nas palavras.

( ) manifestação de dificuldades no aprendizado e na lida com números e o que a eles está associado, como, por exemplo, qual é o menor ou maior; inverte números na escrita de valores com muitos algarismos, dificuldade em reconhecer padrões numéricos e em estimar resultados, entre outros.


A sequência correta para essa associação é:

Alternativas
Q2570273 Pedagogia

A acuidade visual (AV) é a capacidade visual de cada olho ou de ambos os olhos, expressa em termos quantitativos. Com base nisso, há alunos cegos ou com baixa visão; para isso, os acompanhantes de alunos com deficiência visual precisam conhecer os recursos de acessibilidade para esses alunos com resíduos visuais, assim, oferecendo acessibilidade e autonomia no processo de ensino e aprendizagem.


Associe corretamente os recursos de acessibilidade, conhecidos como auxílios, aos seus respectivos significados / características.


AUXÍLIOS


1 - Ópticos

2 - Não-ópticos


SIGNIFICADOS / CARACTERÍSTICAS


( ) mudanças relacionadas ao ambiente, ao mobiliário, à iluminação e aos recursos para leitura e para escrita, como contrastes e ampliações, com a finalidade de melhorar o funcionamento visual.

( ) lentes ou recursos que possibilitam a ampliação de imagem e a visualização de objetos, favorecendo o uso da visão residual para longe e para perto.

( ) lupas de mão e de apoio, óculos bifocais ou monoculares e telescópios, dentre outros, que não devem ser confundidos com óculos comuns.

( ) iluminação natural do ambiente; uso de lâmpada incandescente e ou fluorescente no teto; contraste nas cores, por exemplo: branco e preto, preto e amarelo; visores; folhas com pautas escuras e com maior espaço entre as linhas; livros com texto ampliado, entre outros.


A sequência correta dessa associação é:

Alternativas
Q2570272 Terapia Ocupacional

“...A tecnologia assistiva é composta por recursos e serviços, visando maior independência funcional da pessoa com deficiência na atividade de seu interesse”. (Brasil, 2005).


Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o exemplo de modalidades da tecnologia assistiva:


( ) Recursos que favorecem a comunicação.

( ) Escrita alternativa.

( ) Utensílios variados que promovem dependência em atividades como alimentação, vestuário e higiene.

( ) Mobiliário e material escolar modificado.

( ) Acesso ao computador com suporte de docentes.


De acordo com as afirmações, a sequência correta é:

Alternativas
Q2570271 Pedagogia

A Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEESP, 2008), possui entre seus objetivos o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, nas escolas regulares, direcionando os sistemas de ensino para promover um processo de ensino e aprendizagem de forma equitativa.


Avalie as afirmações a seguir que apresentam o que os sistemas de ensino precisam para garantir que a educação especial, na perspectiva da educação inclusiva, promova às necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiência.


I – Transversalidade da educação especial, desde a educação infantil até o ensino superior.

II – Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar.

III – Articulação setorial na implementação das políticas públicas.

IV – Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e na informação.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q2570270 Pedagogia

A educação especial, na perspectiva da educação inclusiva, integra ou deveria integrar a proposta pedagógica da escola regular, viabilizando atendimentos às especificidades de alunos com deficiência. Associe corretamente o tipo de educação/atendimento às suas respectivas características.


TIPOS DE EDUCAÇÃO / ATENDIMENTO


1 - Educação Especial

2 - Educação Inclusiva

3 - Atendimento Educacional Especializado


CARACTERÍSTICAS


( ) possui objetivos dentre eles de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos acessíveis em busca de eliminar as barreiras, proporcionando uma efetiva participação dos alunos no processo de ensino e aprendizagem.

( ) perpassa todos os níveis, etapas e modalidades do ensino, com a disponibilização de instrumentos e serviços em prol de proporcionar aos alunos com deficiência os devidos meios para o desenvolvimento de competências e habilidades.

( ) perpassa todos os níveis, etapas e modalidades do ensino, com a disponibilização de instrumentos e serviços em prol de proporcionar a todos os alunos um processo de ensino e aprendizagem com equidade, sendo fundamentado/a com base nos direitos humanos.


A sequência correta para essa associação é:

Alternativas
Q2570258 Português

LEIA UM FRAGMENTO DO TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO “DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA”, DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. AS QUESTÕES 13 E 14 REFEREM-SE A ELE.


“Vale ressaltar, embora incontestável, que nenhuma língua histórica terá jamais toda a extensão de seu vocabulário refletida nos dicionários. Um idioma a serviço de uma comunidade está sempre em mudança, de modo que nunca tem esgotada a infinita possibilidade de renovar-se e ampliar-se, se seus falantes e sua cultura se renovam e enriquecem. Evidentemente, a possibilidade de formação de novas palavras é vastíssima. A função mesma de um dicionário de língua não é recolher a massa proteiforme que a linguagem humana produz incessantemente, mas tão só as formas e significados que atingiram determinada reiteração no uso. Porém, a ausência de derivados, cognatos, compostos possíveis não implica necessariamente ilegitimidade”


Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <https://www.academia. org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa>

De acordo com o fragmento, é correto afirmar que

Alternativas
Q2570257 Português

LEIA UM FRAGMENTO DO TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO “DICIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA”, DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. AS QUESTÕES 13 E 14 REFEREM-SE A ELE.


“Vale ressaltar, embora incontestável, que nenhuma língua histórica terá jamais toda a extensão de seu vocabulário refletida nos dicionários. Um idioma a serviço de uma comunidade está sempre em mudança, de modo que nunca tem esgotada a infinita possibilidade de renovar-se e ampliar-se, se seus falantes e sua cultura se renovam e enriquecem. Evidentemente, a possibilidade de formação de novas palavras é vastíssima. A função mesma de um dicionário de língua não é recolher a massa proteiforme que a linguagem humana produz incessantemente, mas tão só as formas e significados que atingiram determinada reiteração no uso. Porém, a ausência de derivados, cognatos, compostos possíveis não implica necessariamente ilegitimidade”


Dicionário da Língua Portuguesa. Disponível em <https://www.academia. org.br/nossa-lingua/dicionario-da-lingua-portuguesa>

No contexto linguístico em que se encontra destacada, é possível inferir que a palavra “proteiforme

Alternativas
Q2570254 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

LEIA O SEGUINTE FRAGMENTO EXTRAÍDO DO TEXTO PARA RESPONDER À QUESTÃO 10:


“O tema das mulheres tem (1) ganhado protagonismo na produção historiográfica e as releituras das independências, as novas formas de compreensão do processo, têm (2) evidenciado a participação de diferentes partes do corpo social, tais como mulheres, afrodescendentes (3) e indígenas (4)”.


Marque a alternativa que apresenta justificativa coerente com o uso da norma-padrão:

Alternativas
Q2570253 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

No trecho “Isso é facilmente percebido nas chamadas que envolvem o bicentenário, cujo material de divulgação busca explicitar outras nuances” (linhas de 23 a 25), o termo

Alternativas
Q2570252 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

“Uma memória que (1) é bastante sedimentada, que (2), inclusive, foi recriada em alguns momentos da história, mas sempre marcada por uma leitura oficial e oficiosa que (3) se alicerça na ausência de um processo revolucionário, bem como da participação popular, reforçando que (4) a ruptura foi uma alternativa conservadora”.


No trecho, a palavra ‘que’ aparece como pronome relativo nas seguintes indicações numéricas, EXCETO em

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Q2570251 Português

PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES DE 7 A 10, LEIA UM TRECHO DA ENTREVISTA “O PAPEL DAS CIDADÃS NA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: NOVAS PERSPECTIVAS E ABORDAGENS PARA PENSARMOS O PAPEL DAS MULHERES NO BlCENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA”, CONCEDIDA PELA DRA. ANDREA SLEMIAN (DOUTORA EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO E PROFESSORA DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA UNIFESP) A WEDERSON DE SOUZA GOMES. O TRECHO DA ENTREVISTA SEGUE COM AS LINHAS NUMERADAS.


  1. O bicentenário da Independência do Brasil tem
  2. evidenciado a participação das mulheres no con-
  3. texto da separação política entre os reinos de
  4. Brasil e Portugal. Qual a sua visão sobre a his-
  5. toriografia acerca da participação das mulheres
  6. naquele contexto?
  7. [ANDREA SLEMIAN] O bicentenário tem produ-
  8. zido alterações na historiografia da independên-
  9. cia e também algumas alterações na memória
  10. oficial da independência. Uma memória que é
  11. bastante sedimentada, que, inclusive, foi recria-
  12. da em alguns momentos da história, mas sempre
  13. marcada por uma leitura oficial e oficiosa que se
  14. alicerça na ausência de um processo revolucio-
  15. nário, bem como da participação popular, re
  16. forçando que a ruptura foi uma alternativa con-
  17. servadora. O tema das mulheres tem ganhado
  18. protagonismo na produção historiográfica e as
  19. releituras das independências, as novas formas
  20. de compreensão do processo, têm evidenciado
  21. a participação de diferentes partes do corpo so-
  22. cial, tais como mulheres, afrodescendentes e in-
  23. dígenas. Isso é facilmente percebido nas chama-
  24. das que envolvem o bicentenário, cujo material
  25. de divulgação busca explicitar outras nuances.
  26. Títulos como ‘outros 200’, ‘outra independência’,
  27. ‘independências’ e ‘decolonização’ são exemplos
  28. das novas abordagens sobre o tema.
  29. A valorização do papel das mulheres no contexto
  30. da independência se insere nessa ampla conjun-
  31. tura de transformações e questionamentos acer-
  32. ca da narrativa oficial que se consolidou no ima-
  33. ginário social brasileiro. De certa forma, o tema
  34. Independência do Brasil não fala apenas sobre o
  35. passado da nação, fala do também do nosso pre-
  36. sente enquanto nação, da constituição do Estado
  37. do Brasil e todas as questões concernentes que
  38. atravessam esse complexo debate.


GOMES, W.S. O papel das cidadãs na Independência do Brasil: novas perspectivas e abordagens para pensarmos o papel das mulheres no bicentenário da Independência [online]. SciELO em Perspectiva: Humanas, 2022.


Disponível em: https://humanas.blog.scielo.org/blog/2022/09/15/o-papel-das-cidadas-na-independencia-do-brasil/ [Adaptado]

Com base na interpretação do texto e em suas condições de produção, marque a alternativa INCORRETA.

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Q2570250 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

Na carta da referida campanha, a tipologia textual cumpre uma função social predominantemente

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Q2570249 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

É correto afirmar que o cartaz da campanha em questão NÃO tem o objetivo de

Alternativas
Q2570248 Português

ANALISE O CARTAZ DE UMA DAS CAMPANHAS DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENÇÃO CONTRA A MENINGITE CE CONTRA O HPV, DE 2018, A SEGUIR. AS QUESTÕES 4, 5 E 6 REFEREM-SE A ELE.



Fonte: Fiocruz. Disponível em <https://portal.fiocruz.br/noticia/ministerio-da-saude-inicia-campanha-de-vacinacao-contra-o-hpv>

Com base no cartaz da referida campanha, é correto afirmar que(,)

Alternativas
Q2570247 Português

LEIA O FRAGMENTO DE TEXTO A SEGUIR. AS QUESTÕES 1, 2 E 3 REFEREM-SE A ELE.


Mês da Mulher: STF derruba uso de tese de legítima defesa da honra para crimes de feminicídio


Em março de 2021, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a tese da “legítima defesa da honra” contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da proteção à vida e da igualdade de gênero. Por isso, ela não pode ser usada em nenhuma fase do processo penal nem durante o julgamento perante o Tribunal do Júri, sob pena de nulidade.

A decisão, tomada em sessão virtual, referendou liminar deferida pelo ministro Dias Toffoli na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 779, O caso foi liberado recentemente para julgamento definitivo, mas ainda não há previsão de data.

Tese

Atese da “legítima defesa da honra” era utilizada em casos de feminicídio ou agressões contra mulher para justificar o comportamento do acusado. O argumento era de que o assassinato ou a agressão eram aceitáveis quando a vítima tivesse cometido adultério, pois essa conduta supostamente feriria a honra do agressor.

Na ação, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sustenta que Tribunais de Justiça ora validam, ora anulam vereditos do Tribunal do Júri em que réus processados por feminicídio são absolvidos com base na tese. Argumenta, ainda, que a prática passa a mensagem de que é legítimo absolver réus que comprovadamente praticam feminicídio com base nesse fundamento. Por isso, pede que a Corte interprete dispositivos do Código Penal e do Código de Processo Penal para afastar a tese jurídica da legítima defesa da honra.


Disponível em: <https://portal.stfjus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=503655&ori=1>.

No trecho, a expressão “princípios constitucionais” pode ser substituída por

Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C
4: D
5: C
6: A
7: D
8: A
9: C
10: D
11: D
12: B
13: A
14: C
15: D
16: B
17: C
18: A
19: C
20: B