Questões de Concurso Para técnico em meio ambiente

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Q2056054 Meio Ambiente
São vários os problemas ambientais que ocorrem nos grandes centros urbanos brasileiros e que decorrem de degradação do meio ambiente. As atividades do homem, assim como seus estilos de consumo e produção, são os grandes responsáveis pela degradação ambiental.
Sobre a degradação ambiental nos centros urbanos, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.
( ) Para o Ministério do Meio Ambiente, o principal problema de degradação ambiental são as mudanças climáticas seguidas pelo desmatamento e depois o grande desperdício de água. ( ) Quando uma população de um centro urbano é deslocada de palafitas para uma nova área adequadamente urbanizada, o impacto ambiental nesse caso é chamado de positivo. ( ) A formação de chuvas ácidas é considerada um impacto ambiental direto, pois esse fenômeno é resultado do instante em que se dá a ação, ou seja, se provoca a poluição atmosférica. ( ) A extração mineral afeta a especiação química de alguns metais, favorecendo, em meio ácido, a mobilidade de algumas espécies.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2056053 Meio Ambiente
A região metropolitana de São Paulo é abastecida por vários mananciais, que englobam diversos cursos d’água e represas. Muitos desses sistemas não fornecem água própria para consumo, pois vários poluentes e microrganismos podem ser encontrados nas águas desses mananciais. Vários fatores contribuem para a poluição dessas águas e o certo é que quase todos estão relacionados a atividades humanas. Para caracterizar uma água é necessário considerar parâmetros que podem caracterizar física e / ou quimicamente a água.
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresenta o principal parâmetro que permite avaliar a potabilidade da água.
Alternativas
Q2056052 Meio Ambiente
Com o mercado de frangos favorável, um microempresário resolveu expandir seus negócios montando outra loja fora do seu município. Nesse sentido, o empresário procurou a prefeitura da cidade para saber qual órgão do município era responsável pelo meio ambiente, a fim de conseguir uma licença para o seu empreendimento. Os processos de licenciamento ambiental são, por lei, instituídos por três tipos de licenças: licença prévia, licença de instalação e licença de operação.
Sobre os processos de licenciamento ambiental necessários a um empreendimento, analise as seguintes afirmativas.
I. A etapa de implantação do empreendimento deve gerar o mínimo de imapcto ao meio ambiente, e esse processo necessita de uma licença de operação. II. A partir da licença prévia, o empreendedor verifica se o local do seu empreendimento é o mais adequado possível para a atividade. III. A licença de instalação aponta como deve ser construído o empreendimento e determina as condições para o funcionamento dele. IV. Sob certas condições, é possível ao empreendedor adquirir uma licença ambiental simplificada para pequenos empreendimentos em que as licenças prévia, de instalação e operação são concedidas com a emissão de apenas um documento.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2056051 Meio Ambiente
Esgoto é o termo usado para caracterizar os despejos provenientes de diversos usos da água, e pode ser doméstico, comercial, industrial, agrícola, etc. As estações de tratamento de esgotos reduzem sua carga poluidora antes do lançamento deles nos corpos d’água receptores. A água captada nessas estações através de bombas é armazenada em tanques onde recebem adições de reagentes químicos que atuam em processos conhecidos como floculação e coagulação.
Os principais reagentes químicos utilizados no Brasil na etapa de tratamento da água em que se realizam esses processos são
Alternativas
Q2056050 Meio Ambiente
Os indicadores ambientais nacionais são informações utilizadas como ferramentas de avaliação de determinados fenômenos, apresentando suas tendências e progressos que se alteram ao longo do tempo. Os indicadores são também instrumentos de avaliação e se agregam em temas.
São temas utilizados como indicadores ambientais, exceto:
Alternativas
Q2056049 Meio Ambiente
O gerenciamento de áreas ambientais faz parte da agenda de qualquer órgão dessa natureza, visando mitigar impactos ambientais e controlando, assim, riscos de desastres. Nesse sentido, torna-se fundamental a aplicação de técnicas de controle, tratamento e gerenciamento de áreas de risco à saúde. Para isto, torna-se necessário que se elabore planos de intervenção tendo em vista critérios e conceitos do gerenciamento de riscos.
Considerando os termos utilizados nos planos e mitigação, é correto afirmar que remediação pode ser definida como
Alternativas
Q2056048 Meio Ambiente
Do ponto de vista de gestão ambiental, os resíduos sólidos são normalmente classificados conforme a sua origem. Um resíduo domiciliar gerado nas residências, por exemplo, é classificado como um resíduo de origem urbana, já os produzidos em hospitais, clínicas médicas e veterinárias são classificados como de serviços de saúde.
Sobre os resíduos de serviço de saúde, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2056047 Meio Ambiente
Para um produto ser considerado “verde”, ou seja, produto que causa menos impacto ao meio ambiente, é importante avaliar qual destino ecológico deve ter esse material após sua utilização.
O modelo de aproveitamento de um produto pós-utilização por meio do qual este vira matéria-prima novamente e atravessa uma nova cadeia produtiva é chamado de
Alternativas
Q2056046 Meio Ambiente
Pode-se afirmar que a poluição do ar está relacionada aos componentes químicos dispersos na atmosfera em concentrações suficientes para causar danos nos seres humanos, nos animais, nos vegetais ou em materiais.
Um poluente do ar originado dos processos de combustão que, em condições ambientais, se encontra no estado sólido ou líquido é o
Alternativas
Q2056045 Meio Ambiente
O combate eficaz aos problemas ambientais requer muito mais do que a adesão a acordos internacionais. Para que se cumpram as metas nesses encontros, torna-se necessário criar leis nacionais que amparem os procedimentos de proteção ao meio ambiente. Os estudos de impactos ambientais (EIA) são um instrumento de política ambiental defendido pela ISSO 14001, que se estabelece como ingrediente fundamental de um sistema de gestão ambiental.
Sobre os EIA, assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Q2056044 Meio Ambiente
Os elementos essenciais à vida estão disponíveis no meio ambiente, sendo encontrados na forma molecular ou iônica, dependendo das espécies químicas envolvidas. Esses elementos recebem o nome de nutrientes e são chamados de micro ou macronutrientes, entre os quais pode-se citar carbono, oxigênio, enxofre, nitrogênio.
A esse respeito, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando os nutrientes a seus respectivos ciclos biogeoquímicos.
COLUNA I
1. Carbono 2. Oxigênio 3. Enxofre 4. Nitrogênio
COLUNA II
( ) Nutriente utilizado atualmente como um dos principais fertilizantes na agricultura. ( ) Em certas condições, esse nutriente pode ser reduzido seu estado de oxidação, formando um composto com hidrogênio que é um gás letal à maioria dos seres vivos. ( ) O principal reservatório desse nutriente é a atmosfera na forma de óxido, e ele está presente nos hidrocarbonetos e participa dos processos de fotossíntese. ( ) Nutriente mais abundante em massa na crosta terrestre e de extrema importância pela oxidação de moléculas e produção de energia.
Assinale a sequência correta.
Alternativas
Q2056043 Noções de Informática
Analise as afirmativas a seguir sobre o Microsoft Windows 10.
I. O painel de controle é usado para alterar as configurações do Windows. II. A Central de Segurança do Windows Defender oferece um conjunto robusto de recursos de segurança que mantêm o dispositivo seguro. III. O menu Iniciar tem várias opções de personalização, sendo uma delas remover ou editar um bloco fixado.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q2056042 Noções de Informática
Sobre a função MÁXIMO do Microsoft Excel 2016, é incorreto afirmar:
Alternativas
Q2056041 Noções de Informática
O Microsoft PowerPoint 2016 possui a funcionalidade de inserir animações em um texto contido em seus slides.
Nesse contexto, são tipos de animações válidas, exceto:
Alternativas
Q2056039 Noções de Informática
Analise as afirmativas a seguir, conforme o cert.br, sobre os cuidados que se deve ter ao manipular arquivos recebidos via e-mail.
I. Deve-se desabilitar no programa leitor de e-mails, a autoexecução de arquivos anexados. II. Duvidar de mensagens recebidas, a não ser que o endereço seja conhecido e registrado em seu catálogo de endereços. III. Deve-se ter cautela ao clicar em links, independentemente da maneira como foram recebidos.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q2056038 Português
Leia o trecho a seguir.
[...]
Uma coisa é pôr ideias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas misérias... Tanta gente – dá susto de saber – e nenhum se sossega: todos nascendo, crescendo, se casando, querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser importante, querendo chuva e negócios bons... De sorte que carece de se escolher: ou a gente se tece de viver no safado comum, ou cuida de só religião só. Eu podia ser: padre sacerdote, se não chefe de jagunços; para outras coisas não fui parido.
Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas. Disponível em: <http://relendorosa.blogspot.com/2010/12/grande-sertaoveredas.html>. Acesso em: 13 fev. 2019. [Fragmento].

A respeito dos artifícios linguísticos empregados por Guimarães Rosa no trecho anterior, analise as afirmativas a seguir.
I. O uso das reticências intenciona mostrar a hesitação e as pausas características da linguagem oral. II. Pela escolha de vocabulário e pela progressão do texto, pode-se afirmar que Rosa pretende representar um registro informal do português brasileiro. III. Os dois-pontos em “eu só podia ser:” anunciam uma enumeração explicativa.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2056037 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

O crime de Brumadinho

O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país.
É a reincidência de um crime

Reza o ditado popular algo assim: “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”. Mas o Brasil parece não aprender de jeito algum. E quem é “o Brasil”? Neste caso, as autoridades que exercem cargos públicos, os políticos, a Justiça que não pune como deveria. Embora com distintas responsabilidades, há uma cadeia de (ir)responsáveis. O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime; na verdade, de vários crimes. Omissão, ambição, ganância, descaso com a natureza, falta de fiscalização. O preço é a vida humana, sempre em risco.

Nove mortos e mais de três centenas de desaparecidos (enquanto escrevo). Famílias devastadas. Uma comunidade em choque, levada por um mar de lama. Sequelas permanentes para o ecossistema. A comoção diante das cenas de resgate e da dimensão da lama é real, mas passa e, depois, nada acontece. Nada de multas pagas, nada de indenizações, nada de prisões, nada de ajuda real para quem foi afetado. É assim com os atingidos por desastres ambientais, por balas perdidas, por quedas de avião, por incêndio em boate e por aí vai... Impunidade é mais causa do que consequência, pode apostar.

O caso de Mariana só não foi esquecido por quem foi atingido e por quem tenta até hoje fazer justiça à comunidade e reparar os danos ao meio ambiente. O país seguiu sem pagar essa conta, apostando no “esquecimento” a eterna válvula de escape. Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.

Para alguém aprender, é preciso ensinar. O Brasil não aprende porque poucos estão dispostos a educar. Educação exige limite, disciplina, lei, autoridade, seriedade, desprendimento de si próprio para focar no bem comum. Enquanto um cargo público, sobretudo o eletivo, for visto como uma mina de dinheiro e um balcão de negócios, não haverá aprendizado.

Não foi a chuva nem a ira de Deus. Não foram as pessoas que ali trabalham ou que moram em Brumadinho. Se houve negligência, houve culpados, tanto quanto vítimas. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, já que a ele compete outorgar, liberar, conceder, fiscalizar. Basta cumprir seu papel. Estamos esperando.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyy8zmd2>.
  Acesso em: 11 fev. 2019 (Adaptação).
Analise a charge a seguir


     Imagem associada para resolução da questão

Em uma análise comparativa com o texto “O crime de Brumadinho”, é correto afirmar que a charge
Alternativas
Q2056036 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

O crime de Brumadinho

O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país.
É a reincidência de um crime

Reza o ditado popular algo assim: “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”. Mas o Brasil parece não aprender de jeito algum. E quem é “o Brasil”? Neste caso, as autoridades que exercem cargos públicos, os políticos, a Justiça que não pune como deveria. Embora com distintas responsabilidades, há uma cadeia de (ir)responsáveis. O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime; na verdade, de vários crimes. Omissão, ambição, ganância, descaso com a natureza, falta de fiscalização. O preço é a vida humana, sempre em risco.

Nove mortos e mais de três centenas de desaparecidos (enquanto escrevo). Famílias devastadas. Uma comunidade em choque, levada por um mar de lama. Sequelas permanentes para o ecossistema. A comoção diante das cenas de resgate e da dimensão da lama é real, mas passa e, depois, nada acontece. Nada de multas pagas, nada de indenizações, nada de prisões, nada de ajuda real para quem foi afetado. É assim com os atingidos por desastres ambientais, por balas perdidas, por quedas de avião, por incêndio em boate e por aí vai... Impunidade é mais causa do que consequência, pode apostar.

O caso de Mariana só não foi esquecido por quem foi atingido e por quem tenta até hoje fazer justiça à comunidade e reparar os danos ao meio ambiente. O país seguiu sem pagar essa conta, apostando no “esquecimento” a eterna válvula de escape. Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.

Para alguém aprender, é preciso ensinar. O Brasil não aprende porque poucos estão dispostos a educar. Educação exige limite, disciplina, lei, autoridade, seriedade, desprendimento de si próprio para focar no bem comum. Enquanto um cargo público, sobretudo o eletivo, for visto como uma mina de dinheiro e um balcão de negócios, não haverá aprendizado.

Não foi a chuva nem a ira de Deus. Não foram as pessoas que ali trabalham ou que moram em Brumadinho. Se houve negligência, houve culpados, tanto quanto vítimas. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, já que a ele compete outorgar, liberar, conceder, fiscalizar. Basta cumprir seu papel. Estamos esperando.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyy8zmd2>.
  Acesso em: 11 fev. 2019 (Adaptação).
Na introdução do texto, o autor utiliza o ditado “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”.
A relação entre o ditado e o ponto de vista que será empregado ao longo do texto está corretamente expressa em:
Alternativas
Q2056035 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

O crime de Brumadinho

O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país.
É a reincidência de um crime

Reza o ditado popular algo assim: “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”. Mas o Brasil parece não aprender de jeito algum. E quem é “o Brasil”? Neste caso, as autoridades que exercem cargos públicos, os políticos, a Justiça que não pune como deveria. Embora com distintas responsabilidades, há uma cadeia de (ir)responsáveis. O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime; na verdade, de vários crimes. Omissão, ambição, ganância, descaso com a natureza, falta de fiscalização. O preço é a vida humana, sempre em risco.

Nove mortos e mais de três centenas de desaparecidos (enquanto escrevo). Famílias devastadas. Uma comunidade em choque, levada por um mar de lama. Sequelas permanentes para o ecossistema. A comoção diante das cenas de resgate e da dimensão da lama é real, mas passa e, depois, nada acontece. Nada de multas pagas, nada de indenizações, nada de prisões, nada de ajuda real para quem foi afetado. É assim com os atingidos por desastres ambientais, por balas perdidas, por quedas de avião, por incêndio em boate e por aí vai... Impunidade é mais causa do que consequência, pode apostar.

O caso de Mariana só não foi esquecido por quem foi atingido e por quem tenta até hoje fazer justiça à comunidade e reparar os danos ao meio ambiente. O país seguiu sem pagar essa conta, apostando no “esquecimento” a eterna válvula de escape. Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.

Para alguém aprender, é preciso ensinar. O Brasil não aprende porque poucos estão dispostos a educar. Educação exige limite, disciplina, lei, autoridade, seriedade, desprendimento de si próprio para focar no bem comum. Enquanto um cargo público, sobretudo o eletivo, for visto como uma mina de dinheiro e um balcão de negócios, não haverá aprendizado.

Não foi a chuva nem a ira de Deus. Não foram as pessoas que ali trabalham ou que moram em Brumadinho. Se houve negligência, houve culpados, tanto quanto vítimas. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, já que a ele compete outorgar, liberar, conceder, fiscalizar. Basta cumprir seu papel. Estamos esperando.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyy8zmd2>.
  Acesso em: 11 fev. 2019 (Adaptação).
Releia este trecho.
“Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.”
Nesse trecho, o autor dirige-se ao seu leitor e se expressa em primeira pessoa.
Sobre o uso desse recurso linguístico, é correto afirmar:
Alternativas
Q2056034 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

O crime de Brumadinho

O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país.
É a reincidência de um crime

Reza o ditado popular algo assim: “Ou se aprende no amor ou se aprende na dor”. Mas o Brasil parece não aprender de jeito algum. E quem é “o Brasil”? Neste caso, as autoridades que exercem cargos públicos, os políticos, a Justiça que não pune como deveria. Embora com distintas responsabilidades, há uma cadeia de (ir)responsáveis. O rompimento de mais uma barragem, em Minas Gerais, não é a repetição de uma tragédia, nem de um erro da Vale, terceira maior empresa do país. É a reincidência de um crime; na verdade, de vários crimes. Omissão, ambição, ganância, descaso com a natureza, falta de fiscalização. O preço é a vida humana, sempre em risco.

Nove mortos e mais de três centenas de desaparecidos (enquanto escrevo). Famílias devastadas. Uma comunidade em choque, levada por um mar de lama. Sequelas permanentes para o ecossistema. A comoção diante das cenas de resgate e da dimensão da lama é real, mas passa e, depois, nada acontece. Nada de multas pagas, nada de indenizações, nada de prisões, nada de ajuda real para quem foi afetado. É assim com os atingidos por desastres ambientais, por balas perdidas, por quedas de avião, por incêndio em boate e por aí vai... Impunidade é mais causa do que consequência, pode apostar.

O caso de Mariana só não foi esquecido por quem foi atingido e por quem tenta até hoje fazer justiça à comunidade e reparar os danos ao meio ambiente. O país seguiu sem pagar essa conta, apostando no “esquecimento” a eterna válvula de escape. Depois de Mariana, o que foi feito para evitar novos rompimentos? Quais medidas protetivas foram tomadas para salvaguardar a população e o meio ambiente? Você sabe responder a essa pergunta? Eu não.

Para alguém aprender, é preciso ensinar. O Brasil não aprende porque poucos estão dispostos a educar. Educação exige limite, disciplina, lei, autoridade, seriedade, desprendimento de si próprio para focar no bem comum. Enquanto um cargo público, sobretudo o eletivo, for visto como uma mina de dinheiro e um balcão de negócios, não haverá aprendizado.

Não foi a chuva nem a ira de Deus. Não foram as pessoas que ali trabalham ou que moram em Brumadinho. Se houve negligência, houve culpados, tanto quanto vítimas. O Estado precisa assumir sua responsabilidade, já que a ele compete outorgar, liberar, conceder, fiscalizar. Basta cumprir seu papel. Estamos esperando.

Disponível em: <https://tinyurl.com/yyy8zmd2>.
  Acesso em: 11 fev. 2019 (Adaptação).
A ideia central do texto está corretamente expressa em:
Alternativas
Respostas
641: C
642: B
643: B
644: A
645: B
646: A
647: C
648: B
649: C
650: B
651: A
652: D
653: C
654: D
655: B
656: C
657: B
658: C
659: D
660: A