Questões de Concurso
Para terapia ocupacional
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Um terapeuta ocupacional incluído em um ambiente hospitalar que esteja diante de um paciente com dificuldades comunicativas, deve se apoiar na tecnologia assistiva de Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), encontrando a melhor maneira de fazer com que esse paciente consiga expressar-se e também de receber bem o que está sendo informado a ele pela equipe médica. Algumas condições como fadiga, fraqueza muscular, falta de coordenação muscular, entre outras, influenciam na escolha do recurso a ser utilizado por cada paciente, na quantidade de símbolos a ser empregada, na escolha da técnica de seleção e no posicionamento ideal do recurso e da pessoa hospitalizada.
É possível considerar que a anatomia não é um dos conhecimentos mais essenciais para a terapia ocupacional, pois, ao ponderar que o terapeuta ocupacional deve ajudar os indivíduos a (re)adaptarem-se às atividades diárias da vida humana conforme suas necessidades, as competências derivadas dos estudos da anatomia, como compreender as funções de órgãos e sistemas e correlacionar ossos, articulações, músculos, vasos e nervos com as regiões topográficas, podem não ter tanta relevância no cotidiano do terapeuta ocupacional.
Dentre as muitas interfaces do tratamento do terapeuta ocupacional em casos de artrite reumatoide (AR) (doença inflamatória, crônica e progressiva na membrana sinovial das articulações, causando destruição óssea e cartilaginosa), as órteses não fazem parte dos recursos utilizados para promover redução de dor, rigidez e favorecer o desempenho funcional do paciente.
O trabalho como uma centralidade na constituição da identidade do indivíduo e sua implicação na interação social é uma questão frequentemente abordada na clínica de um terapeuta ocupacional. Assim, podemos afirmar que uma intervenção eficaz em um terapia ocupacional relacionada ao trabalho do indivíduo estaria relacionada a uma compreensão do indivíduo em sua totalidade, considerando sua história de vida, contexto sociocultural em que está inserido, papéis ocupacionais que exerce, bem como sua estrutura psíquica e maneira de estabelecer relações e vivenciar afetos, dando importância ao conteúdo simbólico do trabalho, as relações subjetivas do trabalhador com sua atividade, o desgaste gerado pelo trabalho e os efeitos sobre a saúde física e mental dos indivíduos.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Na Terapia Ocupacional, as abordagens corporais constituem-se como estratégias expressivas que promovem aos sujeitos reconhecimento dos seus corpos, suas singularidades e potencialidades, dentre as quais se insere a dança. Diante disso, podemos afirmar que atividades corporais como música, teatro e dança podem proporcionar a aproximação com o corpo, favorecendo a interação social e comunicativa, além de possibilitar a percepção de si e do mundo.
Por meio do Plano Viver sem Limite, o governo brasileiro criou a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, uma política que encoraja a articulação, comunicação, integração e unificação entre os serviços, para garantir ações de promoção à saúde, prevenção dos danos de doenças, tratamento e serviços de reabilitação em todo o país. A partir disso é possível afirmar que o processo de reabilitação é desenvolvido somente pelo terapeuta ocupacional, sem necessidade de uma equipe multiprofissional de saúde. Somente o profissional de terapia ocupacional deverá agir com o propósito de favorecer a funcionalidade e autonomia da pessoa com deficiência de maneira geral, seja no âmbito físico, mental e/ou social.
Pode-se afirmar que, de acordo com o Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional, é permitido que o terapeuta ocupacional realize consulta ou prescreva tratamento terapêutico ocupacional de forma não presencial em todos e qualquer casos no qual próprio profissional julgar necessário.
No que se diz sobre órteses de mão, não é importante que sejam de fácil colocação, livres de pontos de pressão e facilmente ajustáveis, pois todos os pacientes deverão ter algum auxiliador no dia-a-dia para colocação das órteses, e além disso o tempo de garantia deve ser de aproximadamente de 6 meses.
Considerando que em cada sequência do ciclo de vida possuímos tarefas de desenvolvimento básicas para garantir o próprio desenvolvimento e ajustamento psicológico e social, podemos afirmar que os idosos possuem tarefas que diferem das demais idades por seu caráter funcional, por serem mais defensivas e preventivas, como por exemplo, manter obrigações sociais e cívicas e estabelecer arranjos físicos satisfatórios para viver bem a velhice, além de ajustar-se às perdas biológicas decorrentes do envelhecimento do corpo, sempre lembrando que com a idade ocorrem mudanças físicas diversas como perda de força e de resistência.
Com relação com o que se diz no Código de Ética e Deontologia da Terapia Ocupacional, pode-se afirmar que compete ao terapeuta ocupacional prestar assistência somente ao ser humano no plano individual participando da promoção, prevenção de agravos, tratamento, recuperação e reabilitação da sua saúde e cuidados paliativos, sendo o plano coletivo responsabilidade somente de profissionais de outras áreas.
Independentemente do tipo de lesão nas mãos, o terapeuta ocupacional pode optar pelo uso de órteses como forma de tratamento. Além disso, outras intervenções, como engrossadores, também podem ser consideradas valiosas para melhorar a execução dos movimentos, fortalecer os músculos, reeducar os sentidos e preparar as mãos para funções específicas.
Podemos afirmar que, no tecido social, toda prática em terapia ocupacional é política justamente porque lida com um mundo concreto, uma sociedade em particular e com um mundo que queremos construir. Tem relação com o tipo de questões que são produzidas por nossas ações e uma sociedade e mercado neoliberais, com um desejado tipo de governança. É política porque somos produzidos por nós mesmos a partir de problemas sociais, porque os questionamos a partir de uma realidade a que pertencemos e de que participamos.
No processo de terapia ocupacional, as atividades do "agir criativo" não possibilitam que cada sujeito seja reconhecido e se reconheça por outros afazeres, nem mesmo permitem conhecer a história de vida de cada sujeito, pois para isso o indivíduo deve se expressar por sua fala.
O terapeuta ocupacional possui papel ativo na reabilitação e no uso de dispositivos de órteses por oportunizar o acesso, implementação e integração dos aspectos motores e sensoriais do ser humano nas atividades de vida diária (AVDs). No processo de confeccionar órteses aos pacientes, o terapeuta deve estar sempre atento ao objetivo do plano de tratamento no processo de reabilitação, ao paciente e suas características pessoais, tipo de material para confecção da órtese, bem como uma avaliação física anatômica e funcional da região acometida.
É necessário que o terapeuta ocupacional ative a possibilidade de estar atento naquilo que é mais sutil, se abrir para a experiência de um olhar que encontra o outro olhar. Nesse sentido, é correto afirmar que as abordagens corporais se configuram como atividades que podem promover estratégias para o cuidar, sendo uma oportunidade de conscientização da importância do toque e aprendizagem de uma relação de cuidado com o próprio corpo, na busca de sentidos e novas possibilidades.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelecem requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras disposições, a presença do terapeuta ocupacional é facultativa, deixando a critério da instituição de saúde a decisão de incluir ou não esse profissional em sua equipe de UTI.
Especialmente sobre instrumentos de avaliação no campo da infância e adolescência, é inevitável que o terapeuta ocupacional deve se atentar às particularidades dessa população, onde as mudanças ocorrem de forma mais acelerada quando comparadas a outras fases da vida, repercutindo em todas as áreas do desenvolvimento, o que leva a compreender que um instrumento de avaliação precisa ser sensível a essas mudanças e que a necessidade de reavaliação é constante. Obviamente não é possível capturar todo o dinamismo do fazer humano em processos de avaliação, porém, deve-se optar pelo que é bom o bastante ou o suficiente para substanciar o raciocínio clínico do terapeuta ocupacional, questionando como determinado instrumento irá contribuir para o entendimento global da função ocupacional do sujeito.
As seguintes atividades podem ser consideradas como atuação e responsabilidade do terapeuta ocupacional no âmbito hospitalar: procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado em regime ambulatorial (hospitalar) ou internação, com o cliente/paciente/usuário internado e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semiintensivas, entres outras, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psicossociais e afetivos, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade de vida a todos os clientes/pacientes/usuários, incluindo os que estão “fora de possibilidades curativas”, ou atuando em Cuidados Paliativos.
A dança é uma ferramenta na terapia ocupacional que, mesmo quando não exije movimentos de grande intensidade, é necessário equilíbrio, coordenação motora e habilidade cognitiva. Além disso, ela proporciona benefícios emocionais e pode ser adaptada à condição clínica de diversas pessoas, favorecendo a interação entre indivíduos com diferentes habilidades funcionais. Contudo, devemos lembrar que a dança em abordagens de terapia ocupacional não pode ser aplicada em nenhum tipo de idosos, visto que os indivíduos não terão condições físicas de dançar.