Questões de Concurso
Para filosofia
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Para que se possa falar realmente de história da filosofia, em sua completude, parece-me necessário estabelecer uma relação teorética, isto é, um diálogo com o clássico: pondo a ele perguntas (as nossas, as de sempre) e avaliando suas respostas às mesmas. Sem esta relação vital com o clássico a história da filosofia se torna passatempo de colecionador e o professor de filosofia, antiquário de loja de antiguidades. Especialmente para este diálogo torna-se necessária a superação de uma pretensa postura de neutralidade do historiador da filosofia (no nosso caso, do professor): será preciso declarar explicitamente sua postura filosófica para que essa mesma possa ser avaliada e colocada “na mesa”.
G. Cornelli. A lição dos clássicos: algumas anotações sobre a história da filosofia na sala de aula. In: S. e Danelon G. M. Gallo e G. Cornelli. Ensino de filosofia: teoria e prática. Unijuí, 2004, p. 194 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência, assinale a opção correta acerca da história da filosofia.
A partir da compreensão do uso da história da filosofia para o ensino apresentada no texto acima, assinale a opção correta.
Na introdução às Investigações lógicas, Husserl afirma que a Lógica é mais do que uma ciência, por tratar-se de uma teoria geral que fundamenta todo conhecimento objetivo. A explicação do filósofo para a presente contradição entre a palavra de ordem do método fenomenológico "retorno às próprias coisas" e seu fundamento lógico consiste no (na):
Por reconhecer que o Dasein não é nem espírito, nem substância, Heidegger explica a estrutura e a constituição do homem como um ser-aí, um ser-no-mundo, por se tratar de (da)
Embora os juízos analíticos sejam caracterizados como universais, necessários e a priori, e os sintéticos, como particulares, contingentes e a posteriori, Kant reconhece a possibilidade de juízos sintéticos a priori devido ao fato de
Após ter colocado em dúvida o mundo sensível e a matemática, e provado, posteriormente, a existência de um Deus veraz, Descartes pôde recuperar a existência do mundo exterior. Esse mundo foi concebido pelo autor como um mundo
A unidade objetiva da verdade encontra-se, segundo Santo Tomás de Aquino, na harmonia entre fé e razão, não podendo, assim, contradizer-se, embora ambas as fontes do conhecimento sejam completamente diferentes. A explicação para a referida harmonia, de acordo com o filósofo, reside no fato de
Guilherme de Ockham, considerado o iniciador do nominalismo, concebia os universais como:
A crítica de Aristóteles da dicotomia entre o mundo sensível e o inteligível, estabelecida por Platão, torna problemática a concepção aristotélica do conhecimento das essências no âmbito do próprio mundo sensível. Aristóteles soluciona a referida questão por meio de um uma)
Platão insiste mais explicitamente na República e no Teeteto, na diferença entre conhecimento e opinião, porque esta baseia-se nas aparências e aquele apreende o que é. Tal distinção deve-se ao fato de
Hegel concebe a arte como a relação entre a idéia e a forma sensível, e reconhece as três fases da arte: simbólica quando essa relação ainda não atingiu o equilíbrio definitivo do ideal artístico, clássica quando conquista a unidade concreta e viva desses dois elementos e romântica quando a relação dialética desses dois elementos atinge o limite em que o infinito da idéia realiza-se, mas dissolve-se a cada instante. O autor deduz as modalidades de arte, de acordo com os três períodos acima mencionados, da seguinte forma:
Kant, na Crítica do Juízo, ao tratar do primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade, considera o belo como o objeto de sentimento de prazer ou de desprazer. Para o autor, do ponto de vista da qualidade, o juízo de gosto é
Descartes, nas Meditações, afirma que a vontade pode conduzir-nos ao erro e ao mal. A explicação dada pelo autor para tais desvios da ontade reside no fato de
Ao conceber a Ética como a teoria científica dos preceitos morais, ázquez considera legítima sua aspiração à racionalidade e à objetividade, a despeito de a moral ser produto da experiência de caráter histórico-social, uma vez que a Ética
O valor ético da ação fundamenta-se, segundo Kant, na liberdade da vontade. Esse valor pode aspirar à validade de caráter universal, o que se deve ao fato de a ação
A palavra cidadania deriva de cidade entendida como civitas, tradução latina da polis grega, isto é, como ente público e coletivo. No Estado liberal, espaço como república representativa, o exercício da cidadania consiste no (na)
À diferença dos pensadores antigos e medievais no que respeita às teorias políticas, Maquiavel funda o pensamento político da modernidade, ao oferecer respostas novas, laicas e objetivas para as novas situações históricas de seu tempo. A ruptura da teoria do referido autor com a tradição deve ser compreendida pela seguinte razão:
Marx afirma que as idéias são determinadas, histórico e socialmente, pelas condições concretas da vida material, embora não representem com fidelidade a realidade social, porque ideologicamente