Questões de Concurso Para arquitetura e urbanismo

Foram encontradas 15.993 questões

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735388 Arquitetura

A compatibilização de projetos é fundamental para evitar erros devido a interferências entre projetos das diferentes especialidades e para minimizar o retrabalho, reduzir prazos de projeto e de execução, desperdícios e custos. O gerente de projetos, entre outras funções, é responsável por

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735387 Arquitetura

Um projeto de arquitetura é constituído de plantas, cortes, fachadas e detalhes. A representação em planta baixa é uma vista

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735386 Arquitetura

O uso de tijolos ecológicos é um ganho para a construção civil, uma vez que proporciona uma obra limpa com menos entulho. A utilização desses tijolos apresenta como vantagem:

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735385 Arquitetura

A construção utilizando contêineres marítimos vem aumentando nos últimos anos no Brasil. Dentre as vantagens de sua adaptação para residência, está

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735383 Arquitetura

Analise a figura 11 de um corte de escada.


Imagem associada para resolução da questão

Figura 11: Corte de escada

Disponível em: <https://pt.dreamstime.com/>. Acesso em: 21 set. 2017.


As dimensões de x e y são, respectivamente:

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735382 Arquitetura

Além da arquitetura e do urbanismo, estão dentre os campos de atuação do arquiteto e urbanista:

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735381 Legislação Estadual

Segundo o Código Estadual de Proteção contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastres, nas edificações do grupo B1 (hotel, motel, pousada e albergue) de até 6 metros de altura, é obrigatória a existência de extintores, sinalização de emergência e de

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735380 Legislação Estadual

Segundo o Código de Edificações de Caldas Novas, as áreas destinadas às dependências dos hotéis e flats deverão ser definidas em função das unidades de hospedagem (UH) e devem possuir uma dada quantidade de unidades destinadas exclusivamente a pessoas com deficiência que, em relação à área total, a porcentagem é de:

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735379 Legislação Estadual

O Plano Diretor de Caldas Novas, em seu Artigo 17, discorre sobre a Zona de Proteção Hídrica (ZPH), localizada sobre área de recarga do aquífero termal. O uso

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735378 História

O Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (Pescan) foi criado em 1970 com o objetivo de proteger o ecossistema e resguardar as áreas de recargas dos aquíferos hidrotermais da região. Em 2014, foi estabelecida sua Zona de Amortecimento, compreendida pela área

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735377 História

Nos últimos anos, a cidade de Caldas Novas teve um grande crescimento em função dos atrativos turísticos de seus clubes e condomínios de águas termais. O turismo da cidade é marcado pelo modelo

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735376 Arquitetura

Analise as figuras 9 e 10 do Casarão dos Gonzaga, em Caldas Novas, para responder à questão 15.


Figura 9: Fachada

Disponível em: <https://guia.melhoresdestinos.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017


Figura 10: Ambiente interno

Disponível em: <https://guia.melhoresdestinos.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017.

Esse edifício é considerado patrimônio da cidade e, embora tenha sido construído no início do século XX, guarda características do período

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735375 Arquitetura

Analise as figuras 2 a 8 do Grande Hotel, em Ouro Preto, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em 1938, para responder às questões 13 e 14.


Figura 2: Vista

Disponível em: <https://www.google.com.br/search>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 3: Fachada principal

Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 4: Vista interna, com a varanda e o restaurante ao fundo

Disponível em: <https://www.google.com.br/>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 5: Implantação

Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 6: Fachada frontal

Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 7: Corte transversal

Disponível em: <www.vitruvius.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017.


Figura 8: Plantas baixas

Disponível em: <www.google.com.br>. Acesso em: 15 set. 2017.

Com base nas imagens, quais foram as soluções criadas para a obtenção de conforto térmico do edifício?

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Ano: 2017 Banca: IV - UFG Órgão: DEMAE - GO Prova: CS-UFG - 2017 - DEMAE - GO - Arquiteto |
Q2735373 Arquitetura

Com o objetivo de integrar o projeto paisagístico residencial ao local a ser implantado, o arquiteto deve

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Q2735371 Português

Leia o Texto que segue para responder às questões de 08 a 10.


Dor elegante


Paulo Leminski

Um homem com uma dor

É muito mais elegante

Caminha assim de lado

Como se chegando atrasado

Chegasse mais adiante


Carrega o peso da dor

Como se portasse medalhas

Uma coroa, um milhão de dólares

Ou coisa que os valha


Ópios, édens, analgésicos

Não me toquem nessa dor

Ela é tudo o que me sobra

Sofrer vai ser a minha última obra


Disponível em: < http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/ >.

Acesso em: 11 out. 2017.

O poema trata a dor individual como
Alternativas
Q2735370 Português

Leia o Texto que segue para responder às questões de 08 a 10.


Dor elegante


Paulo Leminski

Um homem com uma dor

É muito mais elegante

Caminha assim de lado

Como se chegando atrasado

Chegasse mais adiante


Carrega o peso da dor

Como se portasse medalhas

Uma coroa, um milhão de dólares

Ou coisa que os valha


Ópios, édens, analgésicos

Não me toquem nessa dor

Ela é tudo o que me sobra

Sofrer vai ser a minha última obra


Disponível em: < http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/ >.

Acesso em: 11 out. 2017.

Na segunda estrofe, omite-se a seguinte expressão do início do terceiro verso:
Alternativas
Q2735369 Português

Leia o Texto que segue para responder às questões de 08 a 10.


Dor elegante


Paulo Leminski

Um homem com uma dor

É muito mais elegante

Caminha assim de lado

Como se chegando atrasado

Chegasse mais adiante


Carrega o peso da dor

Como se portasse medalhas

Uma coroa, um milhão de dólares

Ou coisa que os valha


Ópios, édens, analgésicos

Não me toquem nessa dor

Ela é tudo o que me sobra

Sofrer vai ser a minha última obra


Disponível em: < http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/ >.

Acesso em: 11 out. 2017.

Os versos “É” muito mais elegante” e “Chegasse mais adiante” rimam entre si e constituem a chamada rima rica, formada por classes gramaticais diferentes. São elas:

Alternativas
Q2735368 Português

Leia o texto abaixo para responder à questão 07.



Disponível em: < http://conversadeportugues.com.br/ >. Acesso em: 30 set. 2017.

O cartum acima explora e amplia a metáfora “estrada da vida” com base na
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Q2735367 Português

O fantasma do Inferno Azul


1 Bira, Jair Careca, Rodneyre e Elpídio não se conheciam, mas tinham em comum uma rápida passagem pelos bancos escolares e o jeitinho brasileiro de driblar o desemprego: viver de bico. Foi em setembro de 1987 que uma oferta tentadora os uniu. Na ocasião, correu por toda Goiânia a necessidade de se contratarem “chapas” para quebrar paredes, asfalto, derrubar casas e remover objetos. Em troca, receberiam salário e mais diárias que, ao fim de uma semana, representavam o que conseguiam ganhar no mês. Jair José Pereira, pedreiro, recebeu a proposta na praça A, no bairro de Campinas, ponto de braçais. Aceitou e na mesma hora foi posto em uma Kombi branca, sem logotipo. Ubirajara Rosa de Souza fez o mesmo. Elpídio Evangelista da Silva e Rodneyre Ferreira souberam por amigos das contratações e apresentaram-se no escritório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em busca de uma vaga. Os quatro começaram a trabalhar na rua 57, no centro de Goiânia, foco inicial do maior acidente radiológico do mundo: o vazamento de pouco mais de 17 g de cloreto de césio-137, que se encontrava em um aparelho abandonado no Instituto Goiano de Radioterapia.

2 Os quatro não tinham noção do que era radiação e muito menos do que era césio. Tampouco foram informados dos cuidados necessários para a execução dos trabalhos, inclusive no depósito de lixo radioativo de Abadia, cidade a 20 quilômetros de Goiânia, para onde foram transferidos após a limpeza das áreas “quentes” (de alto grau de radiação). A contratação de “chapas” e a convocação de militares e civis do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa), da Companhia de Limpeza Urbana e até da empreiteira Andrade Gutierrez marcavam o início de uma guerra surda para salvar Goiânia do brilho azul fluorescente, que encantou a família de Leide das Neves Ferreira. […]

3 Quinze anos depois, Bira, Jair, Rodneyre e Elpídio continuam “chapas” em todos os sentidos. Mas não é só a camaradagem que os une. Eles já apresentam sintomas da radiação que tomaram durante o tempo que trabalharam diretamente no acidente. Até 1993, apenas os quatro eram os encarregados pelo depósito provisório e trabalhavam das 8 às 18h. Em depoimento, contaram que viajaram junto com tambores de lixo radioativo, além de colocá-los e retirá-los de caminhões e kombis, principalmente quando as empilhadeiras quebravam. De serventes, conforme os contratos, foram alçados a técnicos da CNEN. A imprensa registrou inúmeras vezes os braçais vestidos de macacões e contadores Geiger à mão passeando entre as 13,4 toneladas de lixo radioativo. Segundo eles, uma farsa. “Ninguém sabia que não éramos técnicos. Durante muito tempo, não havia restrição para nós. Permanecíamos em áreas controladas sem saber ao certo o tempo permitido. As canetas dosimétricas estouravam com frequência”, ou seja: atingiam a carga máxima de radiação, revelou Elpídio, que chegou a chefiar os companheiros em Abadia. Munido de fotos suas e de Bira no depósito, publicadas na revista Manchete, ele acusou os técnicos da CNEN de não terem informado quais os locais de maior radiação ou como utilizar os aparelhos medidores.

4 O fato mais grave revelado por Elpídio e confirmado pelos outros três está relacionado à deterioração dos tambores de lixo. “Tirávamos os rejeitos do tambor furado ou enferrujado e passávamos para outro, manualmente. O danificado era amassado a marretadas e colocado em uma caixa metálica”, afirma Elpídio em seu depoimento. Rodneyre faz coro e acusa o físico Walter Mendes Ferreira de negligência. Segundo os “chapas”, ele só comparecia ao depósito provisório para receber equipes de reportagem ou técnicos internacionais. Fora isso, tratava os problemas que lá ocorriam pelo rádio. A ordem, em dia de visita, era virar os tambores enferrujados, remendá-los e pintá-los com spray amarelo ou cobri-los com lona para que as câmeras não pudessem filmá-los ou fotografá-los, contaram eles ao MP. […]

5 Elpídio está no grupo III de tratamento, Rodneyre e Jair não se enquadram em lugar algum. Bira disse que chegou a ficar um mês afastado por ter sofrido forte dose de radiação. Rodneyre e Jair moram em casas humildes na periferia da capital e continuam vivendo de bicos. Elpídio pediu demissão do hotel em que trabalhava como copeiro para cuidar da saúde. Eles evitam contar que atuaram no acidente. “Se a gente fala, tá lascado. Aí é que não arruma nada mesmo. O pessoal acha que, se a gente adoece, pode passar pra eles”, diz Jair, que leva a vida “sem pensar muito nessas coisas”. Jair só lembra do césio quando se dá conta de que não consegue mais exercer seu ofício de pedreiro. “Não posso me abaixar para assentar um piso. Sinto muitas dores no corpo. Dente, perdi um monte. Não sou mais o mesmo. Naquele dia, eu ainda brinquei dizendo que não voltava para casa sem o feijão. Se eles tivessem contado o que era, eu não ia.”

[...]


Disponível em:

< https://istoe.com.br/23768_O+FANTASMA+DO+INFERNO+AZUL/ >. Acesso em:

8 out.2017.

A reportagem da Isto é, além de informar sobre as consequências do acidente radiológico em Goiânia, estrutura-se sobre a

Alternativas
Q2735366 Português

O fantasma do Inferno Azul


1 Bira, Jair Careca, Rodneyre e Elpídio não se conheciam, mas tinham em comum uma rápida passagem pelos bancos escolares e o jeitinho brasileiro de driblar o desemprego: viver de bico. Foi em setembro de 1987 que uma oferta tentadora os uniu. Na ocasião, correu por toda Goiânia a necessidade de se contratarem “chapas” para quebrar paredes, asfalto, derrubar casas e remover objetos. Em troca, receberiam salário e mais diárias que, ao fim de uma semana, representavam o que conseguiam ganhar no mês. Jair José Pereira, pedreiro, recebeu a proposta na praça A, no bairro de Campinas, ponto de braçais. Aceitou e na mesma hora foi posto em uma Kombi branca, sem logotipo. Ubirajara Rosa de Souza fez o mesmo. Elpídio Evangelista da Silva e Rodneyre Ferreira souberam por amigos das contratações e apresentaram-se no escritório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) em busca de uma vaga. Os quatro começaram a trabalhar na rua 57, no centro de Goiânia, foco inicial do maior acidente radiológico do mundo: o vazamento de pouco mais de 17 g de cloreto de césio-137, que se encontrava em um aparelho abandonado no Instituto Goiano de Radioterapia.

2 Os quatro não tinham noção do que era radiação e muito menos do que era césio. Tampouco foram informados dos cuidados necessários para a execução dos trabalhos, inclusive no depósito de lixo radioativo de Abadia, cidade a 20 quilômetros de Goiânia, para onde foram transferidos após a limpeza das áreas “quentes” (de alto grau de radiação). A contratação de “chapas” e a convocação de militares e civis do Consórcio Rodoviário Intermunicipal (Crisa), da Companhia de Limpeza Urbana e até da empreiteira Andrade Gutierrez marcavam o início de uma guerra surda para salvar Goiânia do brilho azul fluorescente, que encantou a família de Leide das Neves Ferreira. […]

3 Quinze anos depois, Bira, Jair, Rodneyre e Elpídio continuam “chapas” em todos os sentidos. Mas não é só a camaradagem que os une. Eles já apresentam sintomas da radiação que tomaram durante o tempo que trabalharam diretamente no acidente. Até 1993, apenas os quatro eram os encarregados pelo depósito provisório e trabalhavam das 8 às 18h. Em depoimento, contaram que viajaram junto com tambores de lixo radioativo, além de colocá-los e retirá-los de caminhões e kombis, principalmente quando as empilhadeiras quebravam. De serventes, conforme os contratos, foram alçados a técnicos da CNEN. A imprensa registrou inúmeras vezes os braçais vestidos de macacões e contadores Geiger à mão passeando entre as 13,4 toneladas de lixo radioativo. Segundo eles, uma farsa. “Ninguém sabia que não éramos técnicos. Durante muito tempo, não havia restrição para nós. Permanecíamos em áreas controladas sem saber ao certo o tempo permitido. As canetas dosimétricas estouravam com frequência”, ou seja: atingiam a carga máxima de radiação, revelou Elpídio, que chegou a chefiar os companheiros em Abadia. Munido de fotos suas e de Bira no depósito, publicadas na revista Manchete, ele acusou os técnicos da CNEN de não terem informado quais os locais de maior radiação ou como utilizar os aparelhos medidores.

4 O fato mais grave revelado por Elpídio e confirmado pelos outros três está relacionado à deterioração dos tambores de lixo. “Tirávamos os rejeitos do tambor furado ou enferrujado e passávamos para outro, manualmente. O danificado era amassado a marretadas e colocado em uma caixa metálica”, afirma Elpídio em seu depoimento. Rodneyre faz coro e acusa o físico Walter Mendes Ferreira de negligência. Segundo os “chapas”, ele só comparecia ao depósito provisório para receber equipes de reportagem ou técnicos internacionais. Fora isso, tratava os problemas que lá ocorriam pelo rádio. A ordem, em dia de visita, era virar os tambores enferrujados, remendá-los e pintá-los com spray amarelo ou cobri-los com lona para que as câmeras não pudessem filmá-los ou fotografá-los, contaram eles ao MP. […]

5 Elpídio está no grupo III de tratamento, Rodneyre e Jair não se enquadram em lugar algum. Bira disse que chegou a ficar um mês afastado por ter sofrido forte dose de radiação. Rodneyre e Jair moram em casas humildes na periferia da capital e continuam vivendo de bicos. Elpídio pediu demissão do hotel em que trabalhava como copeiro para cuidar da saúde. Eles evitam contar que atuaram no acidente. “Se a gente fala, tá lascado. Aí é que não arruma nada mesmo. O pessoal acha que, se a gente adoece, pode passar pra eles”, diz Jair, que leva a vida “sem pensar muito nessas coisas”. Jair só lembra do césio quando se dá conta de que não consegue mais exercer seu ofício de pedreiro. “Não posso me abaixar para assentar um piso. Sinto muitas dores no corpo. Dente, perdi um monte. Não sou mais o mesmo. Naquele dia, eu ainda brinquei dizendo que não voltava para casa sem o feijão. Se eles tivessem contado o que era, eu não ia.”

[...]


Disponível em:

< https://istoe.com.br/23768_O+FANTASMA+DO+INFERNO+AZUL/ >. Acesso em:

8 out.2017.

No quarto parágrafo lê-se: “A ordem, em dia de visita, era virar os tambores enferrujados, remendá-los e pintá-los com spray amarelo ou cobri-los com lona para que as câmeras não pudessem filmá-los ou fotografá-los”. A sequencia sublinhada indica

Alternativas
Respostas
1361: A
1362: C
1363: D
1364: B
1365: C
1366: A
1367: C
1368: C
1369: B
1370: A
1371: B
1372: A
1373: D
1374: D
1375: C
1376: A
1377: B
1378: D
1379: B
1380: A