Questões de Concurso Sobre colocação pronominal em português
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Texto CG1A1-I
Na ótica da saúde pública, pode-se conceituar a política de redução de danos como um conjunto de estratégias que visam minimizar os danos causados pelo uso de diferentes drogas, sem necessariamente exigir a abstinência de seu uso. Vale dizer, enquanto não for possível ou desejável a abstinência, outros agravos à saúde podem ser evitados, como, por exemplo, as doenças infectocontagiosas transmissíveis por via sanguínea, tais quais as hepatites e HIV/AIDS.
Na concepção da política de redução de danos, tem-se como pressuposto o fator histórico-cultural do uso de psicotrópicos — uma vez que o uso dessas substâncias é parte indissociável da própria história da humanidade, a pretensão de um mundo livre de drogas não passa de uma quimera. Dentro dessa perspectiva, contemplam-se ações voltadas para as drogas lícitas e ilícitas, e suas intervenções não são de natureza estritamente públicas, delas participando, também, organizações não governamentais e necessariamente, com especial ênfase, o próprio cidadão que usa drogas.
Maurides de Melo Ribeiro. Drogas e redução de danos.
São Paulo: Editora Saraiva, 2013, p. 45-46 (com adaptações)
Considerando os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
No segmento “pode-se conceituar” (primeiro período do primeiro parágrafo), a colocação do pronome “se” em ênclise ao verbo “conceituar” — escrevendo-se pode conceituar-se — prejudicaria a correção gramatical e alteraria os sentidos originais do texto.
Leia a tira.
(M. Schulz, “Minduim Charles”. https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos. 30.10.2021)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do 2º e do 3º quadrinhos devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Quem consulta o acervo da revista Superinteressante percebe um salto entre os meses de janeiro e março de 2001. A edição de fevereiro daquele ano não está mais acessível para consultas. A publicação da editora Abril trazia como assunto principal naquele mês questionamentos sobre a eficácia das vacinas.
O atual diretor de redação da revista, Alexandre Versignassi, responde sobre os questionamentos a vacinas levantados na matéria de 2001: “Nada se provou”. Ou seja, as dúvidas levantadas naquela época não se comprovaram. Por esse motivo, numa conversa com a administração da Abril, o jornalista achou prudente excluir provisoriamente a edição do acervo. “Num período de pandemia e de vacinação, poderia ser um desserviço”, diz.
Versignassi ressalta uma questão importante: “Não é apagar a história. É uma questão de saúde pública”.
(Mauricio Stycer. Em: https://noticias.uol.com.br. 02.11.2021. Adaptado)
Considere as seguintes afirmações quanto à sintaxe de colocação do pronome pessoal oblíquo átono se.
I - Na expressão Sêneca preocupou-se (l. 02-03), o emprego do pronome se na posição enclítica decorre da aplicação da regra geral da colocação pronominal segundo a norma-padrão do português.
II - Na expressão que se encontra (l. 25), a próclise é justificada pela anteposição da conjunção integrante que ao pronome se.
III - A colocação sintática de ênclise do pronome se na linha 31 justifica-se por estar a expressão amplia-se (l. 31), no referido contexto, entre vírgulas.
Quais estão corretas?