Questões de Concurso
Sobre morfologia - pronomes em português
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Na frase a seguir, exerce a função de pronome possessivo:
“Hoje a noite é nossa!”

“João Grande ___________ dava leite às colheradas com suas mãos enormes, enquanto o Professor o sustinha com o calor do ___________ peito.”
Assinale a alternativa que completa adequada e respectivamente as lacunas acima:
I. Interjeição é palavra invariável ou sintagma que forma, por si só, frases que exprimem uma emoção, uma sensação, uma ordem, um apelo ou descrevem um ruído;
II. Conjunções são palavras invariáveis que possuem uma função estritamente fonética, e não estabelece uma relação entre orações ou termos que se assemelham;
III. Pronome é palavra invariável em gênero, número e pessoa, indica a pessoa do discurso.
Dos itens acima:
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.
Texto 01
Fotografia: Pixabay | Pexels.
Junho é o segundo melhor mês no ano
Junho foi o segundo melhor mês do ano para o mercado financeiro. No período, o Ibovespa bateu o recorde histórico duas vezes e acumulou alta de 4% e o dólar depreciou 2%. O mês só não supera o desempenho de janeiro, marcado pela euforia dos investidores com o início do governo Bolsonaro, em que......... Bolsa subiu 10,82% e o dólar caiu 5,6%. No semestre, o Ibovespa acumula alta de 14,5%, melhor desempenho desde 2016......... moeda americana tem queda de 0,6% no período.
Depois de um início de maio turbulento, marcado pela guerra comercial entre China e Estados Unidos e incertezas quanto ......... provação da reforma da Previdência, junho surfou no otimismo que marcou....... duas últimas semanas. Investidores passaram a condicionar o andamento da reforma da Previdência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo ele, o governo detém apoio da maioria dos deputados para aprovação do projeto em plenário antes do recesso parlamentar, que inicia em 18 de julho.
Júlia, M. Folhapress. in nscDC, ano 34; no 11.920.
Texto 1
Edificação da integridade coletiva
Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [..... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.
Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [..... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [...... ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.
CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança!
São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.
( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.
( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.
( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.
( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1ºparágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.
( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo
Texto 1
Edificação da integridade coletiva
Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [.....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [.....] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.
Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [....] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [......] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.
CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança! São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.
( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.
( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1° parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.
( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1° parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.
( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1° parágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.
( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Uma garotinha sobe em uma árvore. De galho em galho, ela se diverte, até que pede ajuda, não consegue descer. “Se subiu, desce”, diz o homem. Ela tenta, tenta e por fim consegue. Em poucos segundos, está no alto novamente: aprendeu a descer. Em torno dela, dezenas de crianças brincam com pedaços de madeira velha e canos, escalam grades, andam de patinete e dão cambalhotas – os adultos não reprimem. Essa grande bagunça é o recreio das crianças da Swanson Primary School, em Auckland, Nova Zelândia, e o homem é Bruce McLachlan, diretor que implementou na escola a política de zero regras.
“Nós queremos que as crianças estejam seguras e queremos cuidar delas, mas acabamos embrulhando-as em algodão enquanto elas deveriam poder cair“, diz Mclachlan ao criticar a forma com que tratamos as crianças.
A iniciativa do intervalo sem regras partiu de um experimento feito por duas universidades locais. A ideia é que ao dar às crianças a responsabilidade de cuidar de si mesmas, dá-se também a oportunidade de aprenderem com seus próprios erros. “Quando você olha para o nosso parquinho, parece um caos. De uma perspectiva adulta, parece que as crianças vão se machucar, mas elas não se machucam”, afirma.
Ao manter as crianças livres para se divertir, foram registrados menos acidentes, casos de bullying e vandalismo, enquanto que a concentração das crianças nas aulas e a vontade de ir à escola aumentaram.
O experimento deu tão certo que se tornou uma política permanente da escola.
(Bruna Rasmussen. https://www.hypeness.com.br/2015/01/conheca-aescola-sem-regras-e-seu-impacto-na-vida-dos-estudantes/ Adaptado)
Considere as frases elaboradas a partir das ideias do texto.
• De galho em galho, a garotinha se diverte, até que pede ajuda, pois não consegue descer.
• Bruce McLachlan é o diretor que implementou a política de zero regras.
De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, os trechos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por:
Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.
De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.
O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.
Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.
(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)
1. blimp: dirigível
2. librando-se: flutuando, equilibrando-se
3. vogando: flutuando
Querido Martins, a portadora é Tereza Batista, _________ com amizade. ________ de arruaceira, atrevida e obstinada, de não respeitar autoridade e de se meter _________ não é chamada. Mas tendo com ela convivido longo tempo, praticamente juntos dia e noite de março _________ novembro neste ano de 72, sei de suas boas qualidades.
(Trecho de carta de Jorge Amado, que consta na orelha da capa de seu romance Tereza Batista cansada de guerra.)
As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
Leia o texto de Rubem Alves, para responder à questão.
A arte de educar
Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: “Veja!” e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente… E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre Psicologia da Educação, Sociologia da Educação, Filosofia da Educação… Mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à Educação do Olhar. Ou à importância do olhar na educação, em qualquer um deles.
A primeira tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo… Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: Educação das
Habilidades e Educação das Sensibilidades. Sem a Educação das Sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem
sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar às crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum
professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de
uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que
com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança, jamais será sábio.
(Disponível em:< https://psicologiaacessivel.net>.
Acesso em: 18.11.2018)
Leia o texto, para responder a questão.
Eles venceram
Em A vingança dos nerds, comédia de 1984, um grupo de jovens feiosos e um tanto estranhos, vítimas da agressividade e do bullying de colegas fortões e quase idiotas, decide ir para a revanche com um festival de estripulias bem-sucedidas. Ao som de We Are the Champions, clássico do Queen, eles celebraram a vitória. O filme foi premonitório. Os nerds não deixaram pedra sobre pedra. Fizeram suas apostas e quebraram a banca. Na lista das pessoas mais ricas do mundo, _____ três deles nas cinco primeiras posições, todos pais e filhos da revolução digital: Jeff Bezos, da Amazon, na primeiríssima colocação; Bill Gates, da Microsoft, no segundo lugar; e Mark Zuckerberg, do Facebook, no quinto posto. Para efeito de comparação, em 1982, tempo em que os nerds ainda eram ridicularizados, a figura mais rica do mundo era o dono de um estaleiro naval (Daniel K. Ludwig) que fizera fortuna vendendo embarcações para a indústria de petróleo.
Um olhar para os dois momentos, o de três décadas atrás e o de agora, comprova como a economia mudou, e hoje isso soa óbvio. Menos óbvia é a constatação de que a cultura nerd venceu, e por ter vencido virou padrão. “Seja legal com os nerds, provavelmente você vai acabar trabalhando para um deles” vaticinou Gates, não muito depois de 1977, quando ele foi detido por dirigir sem documentos. A Microsoft acabara de nascer e, por trás daqueles óculos genuinamente nerds, na foto da detenção, brotavam um novo mundo e novas concepções do que é ser bacana. A aparente fragilidade de Gates era só aparência mesmo – e o leve sorriso irônico anunciava um salto destinado a dar um contr+alt+del nada metafórico em quem ainda achava possível andar ao modo da velha indústria.
A atual hegemonia nerd é a prova, também, de que todo estereótipo é tolo. ________ como nerds as pessoas muito inteligentes, em geral tímidas que cismam com um tema e dele não saem. Somos todos nerds – ou queremos ser, porque a força está com eles, ao menos a força econômica, e o que andava à margem, em quartos fechados e garagens, hoje virou padrão.
(Fábio Altman. Veja, 26.09.2018. Adaptado)
No que concerne às estruturas linguísticas do texto, julgue o item
Sem prejuízo para a correção gramatical, o segmento
“para enfrentar esse desafio” (linhas 5 e 6) pode ser
substituído por para enfrentá‐lo, caso em que o
elemento “‐lo” passa a se referir a “problema” (linha 4).
Quando estabelecemos contatos sociais, se não aprendermos a ver no outro “um outro nós”, imaginando-lhe faculdades internas de pensamento e emoção, (linhas 20-21)
No fragmento destacado, “ lhe” tem sentido equivalente ao do seguinte pronome:
I. Próclise: pronome antes do verbo; II. Ênclise: pronome depois do verbo; III. Mesóclise: pronome não aparece na oração.
Dos itens acima: