Questões de Concurso
Nível médio
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Fim do Livro?
Arlindo Machado
No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.
Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.
O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.
Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.
Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.
(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)
Fim do Livro?
Arlindo Machado
No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.
Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.
O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.
Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.
Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.
(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)
Fim do Livro?
Arlindo Machado
No prefácio à obra clássica de Henry-Jean Martin (1992:14) sobre a história do livro, o historiador Lucien Febvre vislumbrara um possível desaparecimento desse instrumento tido como dos mais fundamentais na construção das civilizações modernas. "Não temos certeza de que o livro possa ainda por muito tempo continuar a desempenhar seu papel, ameaçado como está por tantas invenções baseadas em princípios totalmente diferentes''.
Para o ilustre historiador, o livro, "que começou sua carreira na metade do século XV", parece hoje resumir-se a um acontecimento datado: depois de ter contribuído para a revolução do mundo moderno, ele encontra-se agora constrangido a justificar o seu papel numa sociedade governada pela velocidade, numa sociedade em que as informações circulam segundo a temporalidade própria das ondas eletromagnéticas e das redes de fibras ópticas.
O modo de produção do livro é lento demais para um mundo que sofre mutações vertiginosas a cada minuto. Os atrativos do livro empalidecem diante do turbilhão de possibilidades aberto pelos meios audiovisuais, enquanto sua estrutura e funcionalidade padecem de uma rigidez cadavérica quando comparadas com os recursos informatizados, interativos e multimidiáticos das escrituras eletrônicas.
Como se tudo não bastasse, os custos de produção do livro impresso crescem agora em progressão geométrica (e não apenas no Brasil), chegando mesmo a ultrapassar os custos de muitos dos novos meios, mesmo dos mais sofisticados. Ora, como se sabe, a ampla difusão a preços baixos foi a principal responsável pelo sucesso da imprensa como forma de circulação de ideias a partir do Renascimento. Caso se intensifique a tendência de encarecimento progressivo e de eficácia regressiva, é de se supor que, dentro de mais algum tempo, o livro de papel será um artigo de luxo, vendido em antiquários e lojas de porcelanas para uma seleta clientela de resistentes nostálgicos.
Se o livro vai morrer ou não, essa é uma discussão restrita apenas aos círculos de filólogos, pois, no fundo, tudo é uma questão de definir o que estamos chamando de livro. O homem continuará, de qualquer maneira, a inventar dispositivos para dar permanência, consistência e alcance ao seu pensamento e às invenções de sua imaginação. E tudo fará também para que esses dispositivos sejam adequados ao seu tempo. A sabedoria, como dizia Brecht, continuará sempre passando de boca em boca, mas nada impede que estendamos um microfone às bocas que falam, para lhes dar maior alcance.
(https://www.scielo.br/j/ea/a/TGCqQnq7sScKqsfC54tcDjp/, com adaptações)
Considere o seguinte cenário: Naiara, após construir um imóvel em sua cidade natal, está planejando vendê-lo. Ela investiu um montante correspondente ao custo direto (CD) na construção do imóvel. Naiara deseja obter um lucro que corresponda a L% do preço de venda (PV) do imóvel. Além disso, ela deve considerar que a transação de venda será sujeita a um imposto de I% sobre o preço de venda. Baseando-se nessas informações, avalie a afirmação a seguir.
Se o preço de venda for de R$ 320.000,00, L = 10% e I=15%, então o custo direto CD será igual a R$ 240.000,00.
Considere o seguinte cenário: Naiara, após construir um imóvel em sua cidade natal, está planejando vendê-lo. Ela investiu um montante correspondente ao custo direto (CD) na construção do imóvel. Naiara deseja obter um lucro que corresponda a L% do preço de venda (PV) do imóvel. Além disso, ela deve considerar que a transação de venda será sujeita a um imposto de I% sobre o preço de venda. Baseando-se nessas informações, avalie a afirmação a seguir.
Se CD = R$ 200.000,00, L = 8% e I=12%, então o lucro obtido por Naiara será de R$ 20.000,00.
Considere o seguinte cenário: Naiara, após construir um imóvel em sua cidade natal, está planejando vendê-lo. Ela investiu um montante correspondente ao custo direto (CD) na construção do imóvel. Naiara deseja obter um lucro que corresponda a L% do preço de venda (PV) do imóvel. Além disso, ela deve considerar que a transação de venda será sujeita a um imposto de I% sobre o preço de venda. Baseando-se nessas informações, avalie a afirmação a seguir.
Se o lucro e o imposto foram ambos de 10% sobre o preço de venda, e o custo direto CD for de R$ 400.000,00, então o preço de venda PV será igual a R$ 480.000,00.
Considere o seguinte cenário: Naiara, após construir um imóvel em sua cidade natal, está planejando vendê-lo. Ela investiu um montante correspondente ao custo direto (CD) na construção do imóvel. Naiara deseja obter um lucro que corresponda a L% do preço de venda (PV) do imóvel. Além disso, ela deve considerar que a transação de venda será sujeita a um imposto de I% sobre o preço de venda. Baseando-se nessas informações, avalie a afirmação a seguir.
Se CD = R$ 250.000,00, L = 10% e I=10%, então o imposto recolhido será de R$ 31.250,00.
Considere o seguinte cenário: Naiara, após construir um imóvel em sua cidade natal, está planejando vendê-lo. Ela investiu um montante correspondente ao custo direto (CD) na construção do imóvel. Naiara deseja obter um lucro que corresponda a L% do preço de venda (PV) do imóvel. Além disso, ela deve considerar que a transação de venda será sujeita a um imposto de I% sobre o preço de venda. Baseando-se nessas informações, avalie a afirmação a seguir.
Se o preço de venda PV for igual a 480.000,00, os impostos forem de 22% sobre o preço de venda e o custo direto CD for de 360.000,00, então o lucro sobre o preço de venda PV será de 3%.
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
O tubulão escavado manualmente deve ser encamisado abaixo dos 1,25 metros de profundidade.
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração.
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
A distância máxima de deslocamento do trabalhador do seu posto de trabalho até a instalação sanitária mais próxima, deve ser de, no máximo, 150 m (cento e cinquenta metros).
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
O tubulão escavado manualmente deve possuir diâmetro mínimo de 80 centímetros.
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
A segurança no trabalho na indústria da construção, especialmente em relação às fundações, é regida por normas rigorosas para garantir a proteção dos trabalhadores. Assim, de acordo com a Norma Regulamentadora n° 18, é proibida a execução de fundação por meio de tubulão de ar comprimido, visando evitar acidentes e preservar a saúde dos operários.
As folhas de desenho técnico e a documentação técnica são componentes fundamentais para projetos arquitetônicos e urbanísticos, funcionando como a espinha dorsal de toda a construção e planejamento urbano. Esses materiais detalham todas as especificações, medidas, materiais e procedimentos necessários, servindo como um guia rigoroso para arquitetos, engenheiros e construtores. A precisão e clareza desses documentos são cruciais para a correta interpretação e implementação dos projetos, assegurando que todas as etapas do desenvolvimento se alinhem com as intenções originais e com as normas regulamentadoras. Analise a afirmativa a seguir com relação aos requisitos para apresentação em folhas de desenho técnico e a documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos.
Uma folha A4 no formato da série ISO-A possui dimensões de 297 x 420 mm.
As folhas de desenho técnico e a documentação técnica são componentes fundamentais para projetos arquitetônicos e urbanísticos, funcionando como a espinha dorsal de toda a construção e planejamento urbano. Esses materiais detalham todas as especificações, medidas, materiais e procedimentos necessários, servindo como um guia rigoroso para arquitetos, engenheiros e construtores. A precisão e clareza desses documentos são cruciais para a correta interpretação e implementação dos projetos, assegurando que todas as etapas do desenvolvimento se alinhem com as intenções originais e com as normas regulamentadoras. Analise a afirmativa a seguir com relação aos requisitos para apresentação em folhas de desenho técnico e a documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos.
A escala cuja relação é maior que 1:1, ou seja, a dimensão linear da representação de um elemento apresentado no desenho técnico é maior que a dimensão linear real deste mesmo elemento é denominada de escala de redução.
As folhas de desenho técnico e a documentação técnica são componentes fundamentais para projetos arquitetônicos e urbanísticos, funcionando como a espinha dorsal de toda a construção e planejamento urbano. Esses materiais detalham todas as especificações, medidas, materiais e procedimentos necessários, servindo como um guia rigoroso para arquitetos, engenheiros e construtores. A precisão e clareza desses documentos são cruciais para a correta interpretação e implementação dos projetos, assegurando que todas as etapas do desenvolvimento se alinhem com as intenções originais e com as normas regulamentadoras. Analise a afirmativa a seguir com relação aos requisitos para apresentação em folhas de desenho técnico e a documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos.
Todas as folhas de desenho devem ter margens e quadro limitando o espaço para desenho. A margem esquerda deve ter 20 mm de largura para permitir que a folha seja perfurada e arquivada.
As folhas de desenho técnico e a documentação técnica são componentes fundamentais para projetos arquitetônicos e urbanísticos, funcionando como a espinha dorsal de toda a construção e planejamento urbano. Esses materiais detalham todas as especificações, medidas, materiais e procedimentos necessários, servindo como um guia rigoroso para arquitetos, engenheiros e construtores. A precisão e clareza desses documentos são cruciais para a correta interpretação e implementação dos projetos, assegurando que todas as etapas do desenvolvimento se alinhem com as intenções originais e com as normas regulamentadoras. Analise a afirmativa a seguir com relação aos requisitos para apresentação em folhas de desenho técnico e a documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos.
A margem esquerda deve ter 10 mm de largura, conforme estabelece a NBR 16752 para croquis e folhas de desenho técnico, permitindo manuseio adequado sem exigir margens mais largas reservadas para documentos perfurados.
As folhas de desenho técnico e a documentação técnica são componentes fundamentais para projetos arquitetônicos e urbanísticos, funcionando como a espinha dorsal de toda a construção e planejamento urbano. Esses materiais detalham todas as especificações, medidas, materiais e procedimentos necessários, servindo como um guia rigoroso para arquitetos, engenheiros e construtores. A precisão e clareza desses documentos são cruciais para a correta interpretação e implementação dos projetos, assegurando que todas as etapas do desenvolvimento se alinhem com as intenções originais e com as normas regulamentadoras. Analise a afirmativa a seguir com relação aos requisitos para apresentação em folhas de desenho técnico e a documentação técnica para projetos arquitetônicos e urbanísticos.
O croqui é uma representação gráfica que não exige precisão, uso de escalas ou de dimensões exatas, onde as intenções e ideias dão os primeiros passos no processo criativo, destinado à discussão do partido arquitetônico ou urbanístico e ao esclarecimento de dúvidas ao longo do projeto.
Julgue a afirmação a seguir à luz da Lei Federal nº 10.257/2001, que estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até cento e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
Julgue a afirmação a seguir à luz da Lei Federal nº 10.257/2001, que estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
A ordenação e controle do uso do solo é aplicada, dentre outras coisas, de forma a evitar a utilização inadequada dos imóveis urbanos.