Questões de Concurso Sobre morfologia em português

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Q1947867 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos

Taurina é um aminoácido essencial para os cães e gatos. No organismo, ela é encontrada em diferentes tecidos e órgãos, auxiliando diretamente no fortalecimento do coração e dando suporte ao fluxo sanguíneo saudável, além de possuir efeito antioxidante nas membranas celulares e atrasar o envelhecimento. "Ao contrário dos cães, gatos não possuem a capacidade de sintetizar a taurina de forma suficiente para a demanda metabólica. Portanto, adicioná-la aos alimentos dos gatos é de suma importância", explica a médica veterinária Mayara Baller, da Nutrição e Saúde Animal.

Na natureza, a taurina está presente somente em alimentos de origem animal, como carne e aves, especialmente vísceras, como fígado, coração e rim, frutos do mar e ovos. No entanto, é difícil obter a quantidade diária recomendada apenas com a dieta. E, por se tratar de um nutriente essencial, principalmente para gatos, a suplementação desse aminoácido encontra sua forma sintética no mercado, geralmente bastante utilizado pela indústria na fabricação de rações.

"Observamos que a humanização de pets leva tutores a proporcionar experiências alimentares diversas para os seus animais. Essas dietas, geralmente, são produzidas pelos tutores em casa, sendo caseiras ou mix - alimento caseiro com ração - e dificilmente acompanhadas por um profissional, médico veterinário ou zootecnista. Aí, mora o grande perigo: será que essas dietas atendem às necessidades nutricionais de cada animal, em cada fase de vida? Sozinhas, na grande maioria das vezes, essas refeições não são suficientes, gerando deficiência de determinados nutrientes, como a taurina", alerta a especialista da Nutrição e Saúde Animal.

A deficiência de taurina no organismo causa uma série de problemas, entre eles: disfunção imunológica, perda de audição, degeneração da retina central, e também, cardiomiopatia dilatada, doença degenerativa do músculo cardíaco.

As dietas desbalanceadas estão entre as principais causas para essa carência. Segundo a especialista, é importante que o tutor, responsável pela alimentação do animal, ofereça refeições completas, além de providenciar suplementação adequada de acordo com as exigências nutricionais relacionadas à idade e à raça.

"Se você acredita que usa uma dieta com proporções entre fontes de origem animal e vegetal, sem levar em consideração as necessidades nutricionais dos animais, você comete um grande erro. Este erro prejudica a saúde do seu pet. Por isso, é importante sempre estar atento aos rótulos dos produtos oferecidos. Certifique-se de que ali estão os nutrientes necessários, além de sempre consultar um profissional da área", complementa.

(Disponível em: Aminoácido promete retardar envelhecimento e fortalecer imunidade de cães e gatos (msn.com). Adaptado.)
Observamos que a humanização de pets leva tutores a proporcionar experiências alimentares diversas para os seus animais.
Assinale a opção que contenha um pronome e um artigo respectivamente. 
Alternativas
Q1947713 Português
Leia o texto para responder a questão.

Quanto custa carregar um carro elétrico?

Por Paulo Amaral

   Como cada empresa fornecedora de energia cobra uma tarifa diferente no Brasil, vamos adotar como padrão o valor do kilowatt/hora praticado em São Paulo em fevereiro de 2022 pela Enel: R$ 1,304, com impostos inclusos. Também para efeitos de padronização, o carro será o elétrico mais vendido do Brasil em 2021, o Nissan Leaf.   
     Capacidade da bateria
    Antes de mais nada, para saber quanto custa carregar um carro elétrico em casa é necessário se informar sobre qual a capacidade da bateria do modelo que você tem na garagem — algo que, convenhamos, normalmente você sabe desde que comprou o veículo. Para quem não tem um carro elétrico, mas está pensando em comprar um, a informação é preciosa. O Nissan Leaf, por exemplo, tem uma bateria de 40 kWh.
     Autonomia do carro
    Outro ponto fundamental para entender o quanto custa carregar um carro elétrico é saber qual a autonomia dele. Ou seja: quantos quilômetros ele vai rodar por carga completa. Quanto mais ele rodar, menos vezes você terá que carregar e, consequentemente, menos irá gastar. O Nissan Leaf tem autonomia de 270 quilômetros em seu ciclo WLTP, padronizado pela União Europeia e adotado na maior parte dos países do mundo como referência, inclusive no Brasil. Então nossas contas serão baseadas nele.
     Potência do carregador
  Existem diversos tipos de carregadores, mas, mais uma vez para efeitos de padronização, faremos o cálculo de quanto custa carregar um carro elétrico em casa com base na potência de um dos mais comuns, que é vendido tanto pela Nissan como por outras marcas. O carregador em questão fornece capacidade de carga de 7 kWh. Portanto, para carregar completamente a bateria de um Nissan Leaf, que é de 40 kWh, seriam necessárias 6 horas (arredondando, pois é um pouco menos, na verdade) com o carro plugado à fonte de energia.
    Matemática pura
    Agora chegou a hora de pegar a calculadora e seguir com as contas. Sabendo que a bateria é de 40 kWh, o carregador de 7 kWh e o tempo de carga completa de aproximadamente 6 horas, qual custo isso gerará ao dono do carro a cada ciclo? Vamos usar a boa e velha matemática para saber o consumo equivalente entre carros elétricos e a combustão. O primeiro passo é saber qual o gasto do Nissan Leaf a cada 100 quilômetros e, a partir daí, encontrar o valor exato de kWh que ele gasta a cada carga. A regra de três é simples: 40 kWh (capacidade da bateria)/x = 270 km (autonomia total) /100. Isso significa que “x” é igual a 4.000 / 270, que resulta em um gasto de 14,81 kWh a cada 100 quilômetros rodados. Agora ficou fácil, né? Se 14,81 kWh é o gasto a cada 100 quilômetros, em 270km, que é a autonomia total, o gasto em kWh é de 39,98 kWh. Como cada kWh em São Paulo custa R$ 1,304, o custo por carregar um Nissan Leaf e rodar 270km é de R$ 52,13. Vale lembrar que o litro da gasolina, em média, está na casa dos R$ 6 na capital paulista. Como um carro similar ao Nissan Leaf tem tanque com capacidade de 50 litros, o custo de abastecimento seria de R$ 300 por tanque, quase seis vezes maior do que o dono de um carro elétrico gasta.
     Carregadores públicos e ultrarrápidos
    Para finalizar, faltou abordar as opções para quem tem carro elétrico, mas não quer (ou não gosta) de carregar o veículo na rede da própria residência. Para você que se encaixa neste perfil, há opções disponíveis e um cenário animador pela frente. Alguns dos principais shoppings e supermercados da cidade de São Paulo (e de outras cidades do Brasil) contam com uma rede de carregadores públicos, mais potentes do que os instalados nas residências, mas que ainda exigem um bom tempo para fazer a carga completa do carro. Nesses casos, o único gasto do cliente será com o estacionamento, que normalmente é cobrado após um certo período de permanência no local. A gratuidade dos centros comerciais em relação ao uso dos carregadores elétricos, na verdade, não é “bondade”. Ela é praticada porque a legislação brasileira, ao menos por enquanto, não permite que empresas, exceto as fornecedoras de energia (como a Enel) cobrem qualquer tipo de taxa. Há projetos, no entanto, para que a regulamentação seja alterada em breve. Há também, ainda de forma embrionária, estações de carregamento ultrarrápido disponíveis. A Movida, locadora de veículos, por exemplo, fechou uma parceria com a Nissan e a Zletric e inaugurou, na Marginal Tietê, uma estação que conta com 11 carregadores rápidos e ultrarrápidos. Apesar de a recarga também ser gratuita, por lá ela é exclusiva para clientes da locadora ou para proprietários do Nissan Leaf. Estes poderão carregar o carro em apenas 40 minutos, e sem gastar um único centavo.

Disponível em https://canaltech.com.br/carros/quanto-custa-carregar-um-carroeletrico-209077/
Analise: “Estes poderão carregar o carro em apenas 40 minutos, e sem gastar um único centavo.” E assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1947126 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto está citado na questão. 



Considere as seguintes possibilidades de reescrita da frase “Portanto, para que a Sala de Aula Invertida apresente todas essas vantagens e cumpra seus objetivos, é preciso uma mudança de postura tanto do professor quanto do estudante” (l. 44 e 45):

I. Para que a Sala de Aula Invertida apresente todas essas vantagens e cumpra seus objetivos, é, pois, preciso uma mudança de postura tanto do professor quanto do estudante. II. Para que a Sala de Aula Invertida apresente todas essas vantagens e cumpra seus objetivos, é preciso, no entanto, uma mudança de postura tanto do professor quanto do estudante. III. Para que a Sala de Aula Invertida apresente todas essas vantagens e cumpra seus objetivos, é preciso, por conseguinte, uma mudança de postura tanto do professor quanto do estudante. IV. Para que a Sala de Aula Invertida apresente todas essas vantagens e cumpra seus objetivos, é, porquanto, preciso uma mudança de postura tanto do professor quanto do estudante.

Quais as possibilidades de reescrita que mantiveram a ideia expressa pela conjunção introdutória da frase original? 
Alternativas
Q1947117 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.




Das seguintes palavras localizadas no texto, um adjetivo que é uniforme quanto ao gênero pode ser identificado em:

I. “aplicabilidade” (l. 10). II. “principais” (l. 14). III. “grande” (l. 32).

Quais estão corretas? 
Alternativas
Q1947115 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.




Na frase em que está inserida, a conjunção “consoante” (l. 30) exprime uma ______________ de um fato com outro.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.
Alternativas
Q1947068 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Bilionários

Fernando Schüler

No auge da brabeza global pela compra do Twitter, por Erlon Musk, li um curioso argumento, dito por um ativista de redes sociais. Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico, a humanidade ficaria mais pobre. Na sua cabeça, a riqueza global deve ser como uma espécie de bolo gigante, de modo que, se algum guloso pega um naco muito grande para si, sobra menos para os demais. Uma deputada resolveu ser mais direta: bilionários “nem deveriam existir”, disse ela. Me caiu os butiá dos bolso*, como se diz lá no Sul. O que o sujeito faria, exatamente, se abrisse uma empresa e ela começasse a crescer? Se, vendendo sua participação, outros ficassem bilionários? Por que ele continuaria investindo e fazendo negócios? Por esporte? Desconfio que não ia funcionar.

Há uma enorme confusão aí sobre como se gera valor e como alguém se torna um bilionário, em uma economia de mercado. O bilionário que eu mais ajudo a ser um bilionário é Jeff Bezos. Não compro ações, mas livros, em sua loja virtual. Eu poderia comprar ali na livraria do bairro, que segura as pontas como pode, mas acabo não me dando ao trabalho. Às vezes penso que estou sendo egoísta fazendo isso. Em todo caso, ao menos no que me diz respeito, a teoria daquele ativista não funciona. A cada vez que eu compro um livro lá, Bezos fica mais rico e eu de bem com a vida.

Há quem ache que exista uma “aristocracia global”, transmitindo sua fortuna de geração em geração. De fato, há muita gente que herda sua fortuna. Não vejo problema nisso. Há os que investem ainda mais, geram ainda mais riqueza, e outros torram tudo. Me lembro das histórias de pessoa gastando até o último centavo e batendo as botas sem um vintém, num hotel de luxo. Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher do Bezos, Mackenzie Scott, que se tornou uma das mais ativas filantropas do planeta. Semanas atrás, doou 27 milhões de reais à ONG brasileira Gerando Falcões, focada em criar oportunidades para jovens de menor renda.

A primeira coisa interessante a discutir sobre os bilionários é sobre como foi obtido o dinheiro. Se o sujeito cria uma empresa inovadora, oferecendo algo que melhore a vida das pessoas, temos mais é que contar a sua história em nossas escolas e inspirar mais jovens nessa direção. Foi o que fez Pedro Franceschi, guri carioca de 25 anos que criou uma fintech** inovadora, de cartões de crédito. E este ano consta lá da lista dos mais ricos, da Forbes, com 1,5 bilhão. Vai fazer o que com Pedro? Pedir a ele que devolva meio bilhão? Pedir para ele se aposentar? De minha parte, acho o oposto. É bom que ele exista, e que o seu sucesso sirva de exemplo. Ideias inovadoras fazem o mundo andar para a frente. 

O que realmente deveríamos combater é a riqueza obtida da fraude, dos privilégios criados para alguns.

O que realmente deveríamos fazer é mudar o disco. Em vez do ranço contra quem inova e gera valor, perder o sono com o que se passa na base da pirâmide. Perguntar como é possível, em pleno 2022, que um quarto da população viva em situação de pobreza ou extrema pobreza e que ensinemos menos de 5% do que nossos alunos deveriam saber de matemática, nas redes públicas, no fim do ensino médio, depois imaginando que eles terão boas chances no mercado de trabalho.

É preciso olhar para a frente, em vez de tomar, todo santo dia, o veneno das velhas ideias.

(Revista Veja, 11 de maio de 2022. Adaptado)

* Me caiu os butiá dos bolso = expressão regionalista típica do Rio Grande do Sul. Usa-se para dizer que a pessoa está impressionada, assustada.
** fintech = termo que surgiu da união das palavras “financial” e “technology” = tecnologia e inovação aplicadas na solução de serviços financeiros.

Assinale a alternativa que descreve corretamente o fato linguístico.
Alternativas
Q1947066 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Bilionários

Fernando Schüler

No auge da brabeza global pela compra do Twitter, por Erlon Musk, li um curioso argumento, dito por um ativista de redes sociais. Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico, a humanidade ficaria mais pobre. Na sua cabeça, a riqueza global deve ser como uma espécie de bolo gigante, de modo que, se algum guloso pega um naco muito grande para si, sobra menos para os demais. Uma deputada resolveu ser mais direta: bilionários “nem deveriam existir”, disse ela. Me caiu os butiá dos bolso*, como se diz lá no Sul. O que o sujeito faria, exatamente, se abrisse uma empresa e ela começasse a crescer? Se, vendendo sua participação, outros ficassem bilionários? Por que ele continuaria investindo e fazendo negócios? Por esporte? Desconfio que não ia funcionar.

Há uma enorme confusão aí sobre como se gera valor e como alguém se torna um bilionário, em uma economia de mercado. O bilionário que eu mais ajudo a ser um bilionário é Jeff Bezos. Não compro ações, mas livros, em sua loja virtual. Eu poderia comprar ali na livraria do bairro, que segura as pontas como pode, mas acabo não me dando ao trabalho. Às vezes penso que estou sendo egoísta fazendo isso. Em todo caso, ao menos no que me diz respeito, a teoria daquele ativista não funciona. A cada vez que eu compro um livro lá, Bezos fica mais rico e eu de bem com a vida.

Há quem ache que exista uma “aristocracia global”, transmitindo sua fortuna de geração em geração. De fato, há muita gente que herda sua fortuna. Não vejo problema nisso. Há os que investem ainda mais, geram ainda mais riqueza, e outros torram tudo. Me lembro das histórias de pessoa gastando até o último centavo e batendo as botas sem um vintém, num hotel de luxo. Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher do Bezos, Mackenzie Scott, que se tornou uma das mais ativas filantropas do planeta. Semanas atrás, doou 27 milhões de reais à ONG brasileira Gerando Falcões, focada em criar oportunidades para jovens de menor renda.

A primeira coisa interessante a discutir sobre os bilionários é sobre como foi obtido o dinheiro. Se o sujeito cria uma empresa inovadora, oferecendo algo que melhore a vida das pessoas, temos mais é que contar a sua história em nossas escolas e inspirar mais jovens nessa direção. Foi o que fez Pedro Franceschi, guri carioca de 25 anos que criou uma fintech** inovadora, de cartões de crédito. E este ano consta lá da lista dos mais ricos, da Forbes, com 1,5 bilhão. Vai fazer o que com Pedro? Pedir a ele que devolva meio bilhão? Pedir para ele se aposentar? De minha parte, acho o oposto. É bom que ele exista, e que o seu sucesso sirva de exemplo. Ideias inovadoras fazem o mundo andar para a frente. 

O que realmente deveríamos combater é a riqueza obtida da fraude, dos privilégios criados para alguns.

O que realmente deveríamos fazer é mudar o disco. Em vez do ranço contra quem inova e gera valor, perder o sono com o que se passa na base da pirâmide. Perguntar como é possível, em pleno 2022, que um quarto da população viva em situação de pobreza ou extrema pobreza e que ensinemos menos de 5% do que nossos alunos deveriam saber de matemática, nas redes públicas, no fim do ensino médio, depois imaginando que eles terão boas chances no mercado de trabalho.

É preciso olhar para a frente, em vez de tomar, todo santo dia, o veneno das velhas ideias.

(Revista Veja, 11 de maio de 2022. Adaptado)

* Me caiu os butiá dos bolso = expressão regionalista típica do Rio Grande do Sul. Usa-se para dizer que a pessoa está impressionada, assustada.
** fintech = termo que surgiu da união das palavras “financial” e “technology” = tecnologia e inovação aplicadas na solução de serviços financeiros.

Considere as seguintes passagens do texto:
Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico ... (1º parágrafo)
...se algum guloso pega um naco muito grande para si ... (1º parágrafo)
Há os que ganham pelo casamento, como a ex-mulher de Bezos ... (3º parágrafo)
As conjunções destacadas expressam, correta e respectivamente, relações de sentido de
Alternativas
Q1947028 Português

Leia o texto, para responder à questão.

O animal satisfeito dorme

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Um bom filme não é exatamente aquele que termina e ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”…

(Mario Sergio Cortella. Disponível em: https://www.contioutra.com. Acesso em 12.01.2020)

Na passagem “(I) Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, (II) portanto, do passado...”, as relações de sentido estabelecidas pelas conjunções nos trechos (I) e (II) são, correta e respectivamente, de
Alternativas
Q1946864 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O sofrimento dos brasileiros com os planos de saúde

"Pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são". Uma das frases mais famosas da literatura brasileira contida no livro Macunaíma, de Mário de Andrade, serve como ponto de reflexão sobre um dos temas problemáticos do país, a saúde de seus cidadãos. Desta vez, o que chama atenção e é motivo de preocupação de mais de oito milhões de pessoas é a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), alterando o rol de cobertura obrigatória das operadoras de saúde. A Corte resolveu que, a partir de agora, a lista que cobre financeiramente procedimentos cirúrgicos, terapias, medicamentos, entre outras atividades ao segurado enfermo é taxativa. Ou seja, os planos de saúde, que antes eram obrigados pela Justiça a pagar a conta em caso de haver a necessidade de o consumidor ter de passar por novos procedimentos, ficam respaldados a negar tratamentos e remédios. Segundo a deliberação, as empresas não precisam mais arcar com os custos de quaisquer tratamentos fora do rol oficial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mesmo que haja sentenças nesse sentido.

Na verdade, o que fez o STJ foi jogar um banho de água fria sobre os consumidores, já que o próprio Poder Judiciário havia reconhecido, por meio de diversas decisões, que o rol se tratava de algo exemplificativo, que, dependendo da situação, deveria incluir outros procedimentos. Em resumo, os 3.300 procedimentos, que já constam na lista como despesas obrigatórias para os convênios, tornam-se uma camisa de força para quem precisa de alguma nova terapia com rapidez. Pessoas que estão em tratamento podem ter suas terapias sumariamente interrompidas. Dinâmica como é a área da medicina, inovações surgem de forma constante. "A decisão é ruim. Agora, as pessoas terão que pagar por fora por tratamentos inovadores", diz Renata Abalém, especialista em direito do consumidor e integrante da Comissão de Direito do Consumidor da OAB-SP. Ela tem razão. "Atualmente, há adultos diagnosticados com autismo, e com isso, surgem necessidades diferentes", diz.

(Disponível em: O sofrimento dos brasileiros com os planos de saúde (msn.com). Adaptado.)

A Corte resolveu que, a partir de agora, a lista que cobre financeiramente procedimentos cirúrgicos, terapias, medicamentos, entre outras atividades ao segurado enfermo é taxativa.
Assinale a opção que contenha um adjetivo e um substantivo, respectivamente.
Alternativas
Q1946721 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina

Duas ossadas da maior espécie de pterossauro já encontrada na América do Sul, intitulada 'Thanatosdrakon amaru' ou, em grego, "dragão da morte", foram descobertas na província de Mendoza, na Argentina. Os fósseis de dois pterossauros da família 'azhdarchids', que viveram no período Cretáceo, entre 46 milhões e 66 milhões de anos atrás, foram desenterrados durante as obras para realização de um projeto de construção civil na região da formação geológica de Plottier.

Os pterossauros eram répteis voadores do período Mesozoico, e as ossadas encontradas são de animais que mediam cerca de 7 e 9 metros de comprimento. De acordo com o estudo publicado na revista Cretaceous Research, os fósseis estavam em estados diferentes de conservação; um deles completo com ossos dos braços, pés e vértebras dorsais, e outro com apenas fragmentos dos dedos do pé, pelve, fêmur e antebraço.

"Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos - bem como seus pescoços hiperalongados e corpos curtos e robustos", contou Leonardo D. Ortiz David, principal autor do estudo. Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram que os dois dragões da morte morreram juntos há cerca de 86 milhões de anos, e um deles era mais jovem que o outro, mas não é possível concluir se pertenciam à mesma família.

"Desde o início, dois fatos nos chamaram a atenção: o primeiro foi o tamanho dos restos mortais e sua preservação em três dimensões, uma condição incomum nesse grupo de vertebrados; o segundo foi a quantidade de ossos encontrados no local, já que pterossauros gigantes são conhecidos apenas de restos fragmentários", comentou David. As ossadas foram enviadas para o Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, onde moldes dos ossos foram produzidos para serem colocados em exposição, preservando os fósseis descobertos.


(Disponível em: Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina (msn.com). Adaptado.)
Duas ossadas da maior espécie intitulada, em grego, dragão da morte, foram descobertas na Argentina.

Assinale a opção que contenha, apenas, substantivos e adjetivos respectivamente.
Alternativas
Q1946714 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina

Duas ossadas da maior espécie de pterossauro já encontrada na América do Sul, intitulada 'Thanatosdrakon amaru' ou, em grego, "dragão da morte", foram descobertas na província de Mendoza, na Argentina. Os fósseis de dois pterossauros da família 'azhdarchids', que viveram no período Cretáceo, entre 46 milhões e 66 milhões de anos atrás, foram desenterrados durante as obras para realização de um projeto de construção civil na região da formação geológica de Plottier.

Os pterossauros eram répteis voadores do período Mesozoico, e as ossadas encontradas são de animais que mediam cerca de 7 e 9 metros de comprimento. De acordo com o estudo publicado na revista Cretaceous Research, os fósseis estavam em estados diferentes de conservação; um deles completo com ossos dos braços, pés e vértebras dorsais, e outro com apenas fragmentos dos dedos do pé, pelve, fêmur e antebraço.

"Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos - bem como seus pescoços hiperalongados e corpos curtos e robustos", contou Leonardo D. Ortiz David, principal autor do estudo. Os paleontólogos envolvidos na expedição concluíram que os dois dragões da morte morreram juntos há cerca de 86 milhões de anos, e um deles era mais jovem que o outro, mas não é possível concluir se pertenciam à mesma família.

"Desde o início, dois fatos nos chamaram a atenção: o primeiro foi o tamanho dos restos mortais e sua preservação em três dimensões, uma condição incomum nesse grupo de vertebrados; o segundo foi a quantidade de ossos encontrados no local, já que pterossauros gigantes são conhecidos apenas de restos fragmentários", comentou David. As ossadas foram enviadas para o Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo, em Mendoza, onde moldes dos ossos foram produzidos para serem colocados em exposição, preservando os fósseis descobertos.


(Disponível em: Dragão da morte: fósseis foram descobertos durante escavação na Argentina (msn.com). Adaptado.)
Os azhdarchids eram conhecidos por seus crânios muito grandes - às vezes, maiores que seus corpos.
Explica-se o acento indicativo de crase na expressão 'às vezes' por ser uma:
Alternativas
Q1946651 Português

Texto para responder à questão.

Os valores relativos ao trabalho são apontados como fundamentais no desenvolvimento de estudos sobre a temática laboral, visto que eles revelam as preferências dos indivíduos (Dose, 1997). O conceito de valor do trabalho passou por intensa transformação quando comparado a outros conceitos da vida cotidiana (Lévy-leboyer, 1994). A pesquisa do grupo MOW (1987) identificou que as pessoas trabalham em busca de remuneração, reconhecimento social e relacionamento interpessoal e que os principais elementos considerados como importantes no ambiente de trabalho são: autonomia, organização, ambiente social agradável, liberdade e poder (Blanch, 2007). [...]


Na área contábil, o recrutar pessoas que se encaixam nas expectativas dos empregadores da área parece ser um grande desafio (Holt, Burke-Smalley & Jones, 2017; Almeida & Silva, 2018). As transformações significativas pelas quais o cenário contábil passou nas últimas décadas, aliadas a mudanças de padrões, aumento de regulamentação, inovações tecnológicas, concorrência virtual e stress laboral (Almeida, 2020) reforçam a necessidade de compreender se as novas gerações de estudantes estão se preparando para a realidade do trabalho profissional, assim como reforçam a necessidade de refletir se as empresas estão atentas às expectativas dos trabalhadores dessas gerações. [...]

(Rayane Camila da Silva Sousahttps, Romualdo Douglas Colauto. REPeC – Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, ISSN 1981-8610, Brasília, v. 15, n. 4, art. 4, p. 450-466, out./dez. 2021. Disponível em: https://repec.emnuvens.com.br/repec/issue/view/111/54. Adaptado.)

Considerando os recursos linguísticos empregados, analise o trecho “Os valores relativos ao trabalho são apontados como fundamentais no desenvolvimento de estudos sobre a temática laboral, visto que eles revelam as preferências dos indivíduos (Dose, 1997).” (1º§), assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q1946575 Português

FORMAÇÃO EM SAÚDE: CENÁRIO DE INCERTEZAS?


O processo de formação da medicina tem relação com as amplas mudanças experimentadas pela profissão nas últimas décadas, em função de avanços tecnológicos e da maneira como o conhecimento é disseminado, influenciando a formação, o mercado de trabalho, a demanda por cursos e por profissionais e a regulação do exercício profissional. O Brasil tem um parque importante e consolidado de instituições formadoras em saúde e forma um contingente expressivo de pessoas, para um mercado de trabalho bastante largo. No caso da medicina, os 206 cursos em funcionamento no país em 2012 foram responsáveis por mais de 16.000 concluintes, por exemplo. No entanto, persiste o antigo problema da crônica desigualdade na distribuição geográfica que, no caso dos médicos, tem se acelerado em função de determinadas circunstâncias econômicas e sociais, como a globalização, a criação de um mercado global para certas profissões, a organização e estruturação de modelos técnicos assistenciais, etc. 

A Enfermagem, que tem no cuidado integral ao ser humano, nas dimensões individual e coletiva o cerne da profissão, tem agregado cada vez mais uma diversidade de conhecimentos, habilidades e atitudes para atuar em áreas como a atenção, a gestão, o ensino, a pesquisa, o controle social e as especialidades, dentre outras, aumentando igualmente a responsabilidade dos profissionais para com a sociedade. Esta profissão teve um crescimento exponencial na última década, fundamentalmente a partir da abertura de escolas privadas. Essa oferta educacional aparentemente excessiva, sem planejamento e com queda da qualidade, vem influenciando no rebaixamento de salários, na ocorrência de subemprego, com possibilidades de desemprego. Há indicações de reconfiguração de currículos da enfermagem voltados à formação de enfermeiros para atuarem na mudança do modelo de atenção à saúde dos indivíduos nos diferentes momentos do ciclo de vida, da família e da sociedade.

Neste contexto, os processos formativos vêm se transformando, em especial na graduação, principalmente em decorrência dos processos de expansão do ensino privado, com o crescimento desordenado de escolas e cursos em todo o Brasil. [...]

[...] 

No entanto, o perfil demográfico, epidemiológico e de necessidades assistenciais da população, estão a requerer reorientações, conforme instituído nas Diretrizes Curriculares Nacionais, na formação para a promoção da saúde e para o campo da saúde coletiva, prioritariamente, para atuação nos determinantes e condicionantes do processo saúde/doença.

[...] 

Adaptado: Formação em Saúde: Problemas e Tendências I. Mario Roberto Dal Poz, Thereza Cristina Varella, Maria Ruth dos Santos. – Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2015. 

Todas as palavras sublinhadas classificam-se quanto às classes gramaticais como substantivos em: 
Alternativas
Q1946277 Português

O câncer se esconde por trás de doenças mentais 

     Já se sabia que portadores de __________, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e afins apresentam maior risco de morrer de câncer. Pois uma revisão de estudos da Universidade de Pádua, na Itália, traz um motivo para isso: há menor ________ a exames nessa turma.

      Com base nos hábitos de 4.717.839 pessoas, os cientistas descobriram que mulheres com algum transtorno mental são 35% menos propensas a realizar mamografias, enquanto os homens teriam uma chance 22% menor de submeter a própria próstata a check-ups.

      “O problema psiquiátrico pode dominar o cotidiano e tirar o foco de outras condições de saúde”, interpreta o oncologista Ricardo Marques, da Rede D’Or, em São Paulo. Fora que, às vezes, esses indivíduos não se dão bem com as máquinas que fazem o rastreamento de tumores e não entendem a necessidade de estarem ali. 
(Fonte: Abril - adaptado.) 

Em relação à flexão de número dos substantivos, analisar os itens abaixo: 


I. “Acórdãos” é o plural de “acórdão”.

II. O plural de “tabelião” é “tabeliães”.

Alternativas
Q1946276 Português

O câncer se esconde por trás de doenças mentais 

     Já se sabia que portadores de __________, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e afins apresentam maior risco de morrer de câncer. Pois uma revisão de estudos da Universidade de Pádua, na Itália, traz um motivo para isso: há menor ________ a exames nessa turma.

      Com base nos hábitos de 4.717.839 pessoas, os cientistas descobriram que mulheres com algum transtorno mental são 35% menos propensas a realizar mamografias, enquanto os homens teriam uma chance 22% menor de submeter a própria próstata a check-ups.

      “O problema psiquiátrico pode dominar o cotidiano e tirar o foco de outras condições de saúde”, interpreta o oncologista Ricardo Marques, da Rede D’Or, em São Paulo. Fora que, às vezes, esses indivíduos não se dão bem com as máquinas que fazem o rastreamento de tumores e não entendem a necessidade de estarem ali. 
(Fonte: Abril - adaptado.) 

Em relação à flexão de número dos adjetivos, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE


Compraram vários vestidos _______________. 

Alternativas
Respostas
6961: B
6962: C
6963: B
6964: E
6965: E
6966: A
6967: A
6968: D
6969: B
6970: D
6971: D
6972: C
6973: C
6974: C
6975: D
6976: B
6977: D
6978: C
6979: A
6980: D