Questões de Vestibular de Biologia - Ecologia e ciências ambientais
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As inundações periódicas nos períodos de chuvas, ocasionadas pelas cheias do Rio Paraguai e seus afluentes, é o fenômeno ecológico mais significativo desse bioma. A biodiversidade faunística está representada por mais de 650 espécies de aves; inúmeras espécies de peixes, mamíferos, répteis e, dentre os insetos, são mais de mil espécies de borboletas catalogadas.
Apesar de o Pantanal ter sido, em 2000, considerado como a Reserva da Biosfera e Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, a sua biodiversidade corre riscos. Toda sua vegetação vem sendo destruída, e as queimadas são as principais responsáveis por isso.
Em 2020, foram registrados mais de 15 mil focos de incêndios no Pantanal, o que ocasionou a destruição de milhões de hectares do bioma.
O período extremante seco e as altas temperatura contribuem para as queimadas, mas uma significativa parte dos focos de incêndio é causada por ações antrópicas ilegais com objetivo de remover a vegetação nativa e substituir por pastagem.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53662968. Acesso em: 25/05/21 (adaptado)
Um dos fatores associados à falta de chuva no Pantanal e em outros biomas brasileiros é
(www.correiobraziliense.com.br)
Para que essa área seja recuperada naturalmente é necessário que o processo de sucessão ecológica se estabeleça. Um dos indicativos ecológicos quantitativos que poderá ser constatado ao longo desse processo é
Pesquisadora sobre fogo na Amazônia explica real situação da floresta.
A pesquisadora sênior da Universidade de Oxford, Dra. Erika Berenguer, é uma das maiores referências sobre fogo em florestas tropicais do mundo. Ela relata que um “aspecto importante a ser considerado é que incêndios na floresta amazônica não ocorrem de maneira natural – eles precisam de uma fonte de ignição antrópica. Ao contrário de outros ecossistemas, como o Cerrado, a Amazônia não evoluiu com o fogo e esse não faz parte de sua dinâmica. Isso significa que quando a Amazônia pega fogo, uma parte imensa de suas árvores morrem, porque elas não têm nenhum tipo de proteção ao fogo. Ao morrerem, essas árvores então se decompõem liberando para a atmosfera todo o carbono que elas armazenavam, contribuindo assim para as mudanças climáticas. O problema nisso é que a Amazônia armazena muito carbono nas suas árvores - a floresta inteira estoca o equivalente a 100 anos de emissões de CO2 dos EUA. Então queimar a floresta significa colocar muito CO2 de volta na atmosfera.”
Disponível em: https://ciclovivo.com.br/planeta/meio-ambiente/pesquisadora-fogoamazonia-explica-real-situacao-floresta/ Acesso em 29 set. 2019
O aumento da concentração de CO2 na atmosfera promovido pelas queimadas na Amazônia está relacionado a