Questões de Vestibular
Sobre relações ecológicas em biologia
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O mutualismo é uma interação entre organismos de diferentes espécies, que proporciona vantagens a todos os envolvidos. Essa interação torna-se definitiva, levando a uma dependência indispensável à sobrevivência de ambos os organismos e impossibilitando a desvinculação entre eles, em razão da colaboração que cada um exerce sobre o metabolismo de seu dependente.
As espécies citadas a seguir interagem através do mutualismo com exceção de
A lontra-marinha é uma predadora considerada espécie-chave no Pacífico Norte. Ela se alimenta de ouriços-do-mar que, por sua vez, consomem principalmente algas marinhas. Um estudo realizado por mais de 25 anos apontou a evolução da densidade populacional de ouriços-do-mar e algas marinhas. Segundo os pesquisadores, as variações observadas nos gráficos são justificadas pela alteração do número de lontras-marinhas na região estudada.
O gráfico que melhor representa a variação do número de
lontras-marinhas ao longo do tempo é
“Em um experimento, foram cultivados separadamente Paramecium caudatum e Paramecium aurelia. Ambos desenvolveram-se, mas o P. aurelia cresceu muito mais rapidamente que o P. caudatum. Entretanto, quando juntas, em um mesmo meio, o P. aurelia multiplicou-se muito mais rapidamente e eliminou o P. caudatum.
(CHEIDA, L. E. Biologia integrada. São Paulo: FTD, 2002)
O experimento descrito acima foi muito importante na formulação do Princípio de Gause ou Princípio da Exclusão Competitiva.
Uma das consequências da competição entre duas
populações de espécies diferentes, com o mesmo nicho
ecológico, é:
Em um ecossistema lacustre habitado por vários peixes de pequeno porte, foi introduzido um determinado peixe carnívoro. A presença desse predador provocou variação das populações de seres vivos ali existentes, conforme mostra o gráfico a seguir.
A curva que indica a tendência da variação da população de fitoplâncton nesse lago, após a
introdução do peixe carnívoro, é a identificada por:
Há muito tempo a ação dos polinizadores é conhecida e considerada como um elemento chave na reprodução das Angiospermas.
A associação existente entre polinizadores e Angiospermas é um caso de:
Considere os seguintes tipos de relações ecológicas interespecíficas:
I. Parasitismo
II. Inquilinismo
III. Mutualismo
IV. Comensalismo
As relações nas quais os indivíduos de uma espécie são beneficiados, enquanto da outra espécie não são beneficiados nem prejudicados, são as indicadas por APENAS
gráfico estão representados os momentos A e B e as linhas representam a variação das populações de aves, de insetos que atacam a plantação e de predadores das aves, bem como a produção de grãos, ao longo do tempo.
No gráfico, as linhas
Adaptado de: O papel dos vírus na árvore da vida. Gustavo Olsanki Acrani,José Luiz Proença Módena e Eurico Arruda. Revista Ciência Hoje, pag. 26-31. Edição 292, maio de 2012.
A relação ecológica entre as vespas e os vírus é classificada como:
Carcará
Carcará
Lá no Sertão
É um bicho que “avoa” que nem avião
É um pássaro malvado
Tem o bico “volteado” que nem gavião
Carcará
Quando vê roça queimada
Sai voando e cantando
Carcará
Vai fazer sua caçada
Carcará
Come “inté” cobra queimada
Mas quando chega o tempo da invernada
No Sertão não tem mais roça queimada
Carcará mesmo assim num passa fome
Os “burrego que nasce” na baixada
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
é malvado, é valentão
É a águia de lá do meu Sertão
Os “burrego novinho” num pode andar
Ele puxa o “imbigo” “inté” matar
Carcará
Pega, mata e come
Carcará
Num vai morrer de fome
Carcará
Mais coragem do que homem
Carcará
Pega, mata e come
(www.radio.uol.com.br)
Considerando as relações tróficas encontradas no texto da canção, assinale a alternativa que apresenta a cor- reta correlação entre o trecho selecionado e a afirmação que o sucede.
(Scientific American Brasil, dezembro de 2013. Adaptado.)
É correto inferir do texto que
Ministério da Saúde inaugura fábrica que vai produzir quatro milhões de mosquitos por semana
(...) O Ministério da Saúde inaugurou em Juazeiro, na Bahia, uma fábrica que vai produzir mosquitos
geneticamente alterados para combater a dengue. O laboratório será capaz de produzir por semana quatro milhões
de machos transgênicos do Aedes aegypti. Desse modo, os técnicos esperam diminuir a reprodução do mosquito e a
incidência da doença, que atingiu 431.194 pessoas no país desde o começo do ano.
Os machos transgênicos (os cientistas inserem nos ovos do Aedes aegypti um gene que o tornará estéril – seus
filhos serão incapazes de se desenvolver) se desenvolvem até a fase adulta e são levados até um local com alta
incidência da dengue, onde são liberados. Ali, procuram pelas fêmeas da região e cruzam com elas. No entanto, seus
filhos nunca chegarão a ultrapassar a fase de larva e causar dano à população. Desse modo, a próxima geração de
mosquitos fica comprometida. (...)