Questões de Vestibular
Sobre conceitos filosóficos em filosofia
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Epicuro. Máximas, XX. Trad. bras. João Quartim de Morais. São Paulo: Edições Loyola, 2010.
Conforme a máxima acima, a “vida perfeita”, a “melhor vida” (a vida feliz), consiste
No que diz respeito à Ética de Aristóteles, é correto afirmar que
“[P]ara Kant, experiência não é, acima de tudo, nem somente, a recepção de dados, mas a transformação destes dados em objeto para o homem. Com isto, afirma-se que a experiência do mundo é mediada por uma atividade prévia da subjetividade humana. É neste sentido que se pode afirmar que o mundo só existe através do homem: não evidentemente em sua realidade física, mas como objeto do qual falamos e fazemos afirmações.”
Oliveira, M. A. A antropologia na filosofia de Kant. Revista de Ciências Sociais, Vol. IX, nº 1-2 UFC, 1978.
Com base na citação acima, assinale a opção que corresponde ao conceito de experiência em Kant.
Santo Agostinho. O livre arbítrio, II, 1, 3. Trad. bras. Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1995.
Considerando a citação acima e o seguinte trecho da mesma obra que afirma “não só possuímos o livrearbítrio da vontade, mas acontece ainda que é por ele que pecamos” (O livre arbítrio, II, 1, 1), é correto concluir que, dotados de livre-arbítrio, nós
Krenak, Ailton. Antes o mundo não existia. In: Novaes, Adauto (org.). Tempo e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
A afirmação, acima apresentada, se baseia em uma concepção de narrativas tradicionais, segundo a qual elas
O conceito de modernização refere-se a um feixe de processos cumulativos que se reforçam mutuamente: a formação de capital e a mobilização de recursos, o desenvolvimento das forças produtivas e o aumento da produtividade do trabalho, o estabelecimento de poderes políticos centralizados e a formação de identidades nacionais, a expansão de direitos de participação política, de formas urbanas de vida e de formação escolar formal, a secularização de valores e normas.
(HABERMAS, J. O Discurso Filosófico da Modernidade. Trad. de Ana Maria Bernardo et al. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998. p.14.)
Sobre o conceito de secularização na constituição da modernização, considere as afirmativas a seguir.
I. Alude-se à presença da orientação religiosa nos desígnios desconhecidos que o homem passa a trilhar. II. Infere-se a preservação dos direitos subjetivos à luz dos direitos eternos firmados pela religião. III. Refere-se ao deslocamento dos preceitos normativos religiosos para a subjetividade das pessoas. IV. Trata-se da autonomia que as esferas sociais passaram a ocupar diante dos ditames impostos pela religião.
Assinale a alternativa correta.
O imperativo não admite hipóteses (“se... então”) nem condições que fariam valer em certas situações e não valer em outras, mas vale incondicionalmente e sem exceções para todas as circunstâncias de todas as ações morais. Por isso, o dever é um imperativo categórico.
(CHAUI, M. Convite à Filosofia. 7.ed. São Paulo: Ática, 2000. p.346.)
Com base na leitura do texto e nos conhecimentos sobre a formulação do Imperativo Categórico na moral kantiana, segundo seus objetivos, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Servir de critério racional para a discriminação das máximas de ação. ( ) Orientar a ação humana de forma objetiva com a pretensão de validar universalmente sua prática. ( ) Determinar o conteúdo valorativo do ato humano a partir do lastro cultural e religioso. ( ) Conservar um princípio formal e procedimental como condição orientadora da ação humana. ( ) Adequar a vontade humana aos preceitos de fé manifestados no interior da consciência moral.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
Com efeito, relativamente à natureza, a experiência dá-nos a regra e é a fonte da verdade; no que toca a leis morais, a experiência é (infelizmente!) a madre da aparência e é altamente reprovável extrair as leis acerca do que devo fazer daquilo que se faz ou querer reduzi-las ao que é feito.
(Adaptado de: KANT, I. Crítica da Razão Pura. Trad. de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. 3.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. p.312.)
Com base na leitura do texto e nos conhecimentos sobre o comparativo entre conhecimento e ação em Kant, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) A verdade e a moral se confundem, visto que ambas buscam a realização da justiça natural. ( ) O contexto do dever-ser se realiza pautado pela disposição natural de como as coisas são. ( ) O conhecimento deve ser alcançado a partir da experiência, e a ação moral a ela não se limita. ( ) Demonstra haver uma dicotomia entre razão teórica (conhecimento) e razão prática (ação). ( ) A objetividade da moral se alcança em parâmetros racionais distante da necessidade natural.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.
“As experiências e erros do cientista consistem de hipóteses. Ele as formula em palavras, e muitas vezes por escrito. Pode então tentar encontrar brechas em qualquer uma dessas hipóteses, criticando-a experimentalmente, ajudado por seus colegas cientistas, que ficarão deleitados se puderem encontrar uma brecha nela. Se a hipótese não suportar essas críticas e esses testes pelo menos tão bem quanto suas concorrentes, será eliminada”. Fonte: POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Trad. de Milton Amado. São Paulo: Edusp & Itatiaia, 1975. p. 226.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre ciência e método científico, é CORRETO afirmar:
(Descartes. “Discurso do método”. In: Obras filosóficas, tomo I, 1988. Adaptado.)
A epistemologia cartesiana tem como fundamento
Em relação a tais concepções, tem-se o seguinte:
Fonte: (LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 227).
Neste trecho, sublinham-se alguns aspectos fundamentais da teoria do conhecimento do autor. A partir da leitura do fragmento é CORRETO afirmar que:
Leia a letra da canção “Comida”, da banda Titãs.
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer
Bebida é água
Comida é pasto
Você tem sede de quê?
Você tem fome de quê?
Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
A letra diz respeito à condição humana. Assinale a alternativa que traduz, em termos filosóficos, o
conteúdo da canção.
Um dos problemas fundamentais da filosofia na primeira fase da modernidade foi a questão do conhecimento. Quando falamos desse período, é comum que se refira a ele como uma época de revoluções epistemológicas, quer dizer, alterações profundas na forma como a sociedade até então concebia o conhecimento. Um problema especialmente importante foi o de saber a origem do conhecimento, isto é, de que modo os seres humanos podiam conhecer as coisas no mundo e neles próprios. Embora diversos filósofos dessem respostas diferentes a esse problema, podemos agrupálos em duas tendências, o racionalismo e o empirismo.
Assinale a alternativa CORRETA.
Provavelmente o marco mais importante que lançou a semente científica da sensciência, nível mais simples de consciência animal, foi a obra A expressão da emoção no homem e nos animais, de Charles Darwin, que demonstra que os animais apresentam as mesmas expressões que os homens. O maior paradoxo é que, embora a ciência utilize os animais como modelo biológico na medicina desde a década de 1950, há negligência no que concerne à avaliação e ao tratamento da dor em animais, em especial os de laboratório.
(Caroline Marques Maia. “Quanta dor os animais sentem?”. www.comciencia.br, 27.03.2020. Adaptado.)
Texto 2
A capacidade de sentir prazer, dor e medo não é exclusiva dos seres humanos. Ela é, na verdade, vital para a sobrevivência de seres de várias espécies. […] A biologia evolutiva e as ciências do comportamento e do cérebro têm demonstrado que o sistema nervoso dos humanos tem semelhanças impressionantes com o de alguns animais, especialmente de outros mamíferos.
(www.bbc.com, 04.03.2019.)
Os textos levantam questões que dizem respeito
Mas eu me persuadi de que nada existia no mundo, que não havia nenhum céu, nenhuma terra, espíritos alguns, nem corpos alguns; me persuadi também, portanto, de que eu não existia? Certamente não, eu existia, sem dúvida, se é que eu me persuadi ou, apenas, pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em enganar-me sempre. Não há pois dúvida alguma de que sou, se ele me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, penso, logo sou, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio […].
(René Descartes. Meditações, 1973.)
Segundo o texto, um dos pontos iniciais do método de Descartes que o levou ao cogito (“penso, logo sou”) foi