Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Conhecimentos Gerais Sobre Arte e Cultura
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O contexto do filme de João Moreira Salles evidencia a:
Não existe Picasso e Monet nas ruas, muito menos na sua sala, porque eles não representam a população comum. Já o pixo está presente na vida da cidade e formou uma geração que passou muito veneno na rua, vivendo o risco, criando letreiro reto e fazendo questionamento político… Isso é pichação paulista. O que o faz ser arte não são as caligrafias apenas e sim a história de mais de 30 anos de uma cultura que se desenvolveu ao redor de uma expressão. Fonte: http://vaidape.com.br/2016/09/di-o-homem-que-arranhou-o-ceu/ Publicado: 08/09/2016 | Acesso: 09/10/2016
A forma de expressão abordada no texto é, segundo a revista Vaidapé, parte integrante das manifestações culturais contemporâneas. Na perspectiva do texto, o “pixo” pode ser entendido como forma de:
O qui é Brasí caboco? É um Brasi diferente do Brasí das capitá. É um Brasi brasilêro, sem mistura de instrangero, um Brasi nacioná! Brasi caboco num come assentado nos banquete, misturado cum os home de casaca e anelão... Brasi caboco só come o bode seco, o feijão, e as veiz uma panelada, um pirão de carne verde, nos dias da inleição quando vai servi de iscada prus home de posição.
Fonte: Academia Brasileira de Literatura de Cordel http://www.ablc.com.br/popups/cordeldavez/ cordeldavez014.htm | Acesso: 28/09/2016
Por meio dos versos de Zé da Luz, podem-se identificar estruturas sociais próprias do sertão nordestino, típicas na transição do século XIX para o XX, denominadas de:
(Adaptado de CAMPOS, F. de; MIRANDA, R. A escrita da história. São Paulo: Escala Educacional, 2005, p. 4 (Manual do Professor).
Tomando como referência as mais diferentes linguagens históricas, analise cada uma das assertivas abaixo, identificando os comentários adequados aos contextos históricos e tramas sociais.
(I)
E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco! O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil.
Meu Brasil!...
(O bêbado e o equilibrista – Elis Regina)
Comentário I:
Música representativa dos anos da Ditadura Militar brasileira, Elis Regina interpretou e representou, nessa canção, assim como fizeram diversos artistas e intelectuais através de outras linguagens, os dramas político-sociais que enredavam o cenário nacional.
(II)
Nosso amor é mais gostoso,
Nossa saudade dura mais
Nosso abraço mais apertado
Nós não usa as “bleque-tais”.
Minhas juras são mais juras
Meus carinhos mais carinhoso
Tuas mão são mãos mais puras,
Teu jeito é mais jeitoso...
Nós se gosta muito mais,
Nós não usa as “bleque-tais”...
(GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles não usam Black-Tie. 4ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985, p.26)
Comentário II:
Escrita durante o Estado Novo, a peça Eles não usam Black-Tie foi elaborada a partir de uma visão romântica para criticar a recepção e circulação de discursos estrangeiros no cenário brasileiro, advindos principalmente através do cinema. Nesse sentido, a peça põe em discussão várias temáticas, a exemplo dos conflitos entre operários e patrões, dilemas familiares e oposições a Getúlio Vargas.
(III)
Quem não conhece Severina Xique-xique,
que montou uma butique para vida
melhorar. Pedro Caroço, filho de Zeca Gamela,
passa o dia na esquina fazendo aceno para ela.
(Severina Xique Xique – Genival Lacerda)
Comentário III:
Identificado pela mídia como afilhado musical de Luiz Gonzaga, o paraibano Genival Lacerda ganhou sonoridade em todo o Brasil através da música “Severina Xique-Xique”, canção que transformou “Seu Vavá” em celebridade nacional a partir de 1975, circulando em todo o Brasil com seu refrão “ele está de olho é na butique dela”.
(IV)
Comentário IV:
Representativa do início dos anos 90, a novela Roque Santeiro, exibida pela TV Globo, faz alusão às tramas políticas do governo Collor de Melo, destacando-se as críticas à “Casa da Dinda”, à caça aos marajás e ao Plano Collor que bloqueou a caderneta de poupança de milhões de brasileiros.
(V)
Comentário V:
A literatura de Ziraldo ganhou visibilidade entre a geração infanto-juvenil com a publicação, no início dos anos 80 (século XX), do livro Menino Maluquinho, considerado o maior clássico da década para a criançada, tornando-se um dos livros mais vendidos no Brasil, além de ganhar o Prêmio Jabuti de Literatura.
Estão corretos os comentários:
(CAMPOS, Flávio; MIRANDA, Renan G. A escrita da história. São Paulo: Escala Educacional, 2005, p. 584)
Sobre esta temática, identifique os slogans grafitados nos muros de Paris que marcaram Maio de 1968 na França, relacionando-os com os seus respectivos comentários. Depois assinale a alternativa INCORRETA.