Questões de Vestibular
Sobre economia em conhecimentos gerais
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Marilyn Monroe. O Pecado mora ao lado. (Filme). EUA, 1955. Disponível em:<http://www.band.com.br/entretenimento/cinema/noticia/?id=100000521836>.Acesso em: agosto 2013.
Na década de 1950, a sociedade estadunidense vivia um
momento de estabilidade e prosperidade econômica, período
em que o país se recuperava da depressão iniciada em 1929.
Neste contexto, as mídias e tecnologias de comunicação
tornaram-se responsáveis pelo (a):
(I) Yuppies (A) Crítica ao socialismo (II) Maio de 1968 (B) Armamentismo (III) Beatniks (C) Movimento estudantil (IV) Primavera de Praga (D) Individualismo neoliberal (V) Guerra nas Estrelas (E) Poetas heréticos
Assinale a alternativa que contém a associação correta.
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
1999 2002 1º São Paulo (SP) 1º São Paulo (SP) 2° Rio de Janeiro (RJ) 2° Rio de Janeiro (RJ) 3° Brasília (DF) 3° Brasília (DF) 4° Belo Horizonte (MG) 4° Belo Horizonte (MG) 5° Manaus (AM) 5° Manaus (AM) 6° Curitiba (PR) 6° Duque de Caxias (RJ) 7° Porto Alegre (RS) 7° Curitiba (PR) 8º Guarulhos (SP) 9° São José dos Campos (SP)
Fonte: IBGE. Produto Interno Bruto dos Municípios 1999-2002. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=354
Observe o quadro acima e assinale a alternativa correta.
Para responder à questão, considere o texto abaixo.
− É o que lhe digo, seu Laurentino. Você mora na vila. Soube valorizar o seu ofício. A minha desgraça foi esta história de bagaceira. É verdade que senhor de engenho nunca me botou canga. Vivo nesta casa como se fosse dono. Ninguém dá valor a oficial de beira de estrada. Se estivesse em Itabaiana, estava rico. Não é lastimar, não. Ninguém manda no mestre José Amaro. Aqui moro para mais de trinta anos.
(José Lins do Rego. Fogo morto. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. p. 32)
Observe a foto.
A menção à bagaceira, no texto, alude a uma das etapas da
produção de cana-de-açúcar que, a despeito das transformações técnicas, sempre mobilizou um grande contingente de
trabalhadores. A observação do trabalho realizado pelos canavieiros retratado na foto, na região a que o romance de José
Lins do Rego faz referência permite afirmar que
ABREU, M. et al. Cultura política e leituras do passado: historiografia e ensino de história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p. 183.
A partir da perspectiva do texto acima, é correto afirmar que:

Com base no gráfico, assinale a afirmação que analisa corretamente motivos e impactos das principais variáveis econômicas mensuradas.
Observe a imagem a seguir:
A imagem faz parte de um anúncio publicitário de
refrigerador, publicado na revista feminina
estadunidense McCall’s no ano de 1952, que buscava
evidenciar que, EXCETO:
Leia a charge a seguir.
(Disponível em: <https://www.revistaforum.com.br/mariafro/2012/05/24/ laerte-dia-do-orgulho-reacionario/>. Acesso em: 15 jun. 2017.)
A charge remete a um conjunto de questões que apontam,
senão para a morte, ao menos para o refluxo
do espírito democrático na modernidade, em diversos
países. Nessas manifestações, verifica-se
Na década de 1980, antes do Plano Real - implementado no governo Itamar Franco -, vários outros planos foram aplicados à economia brasileira para acabar com a inflação
Esses planos são:
Adaptado de opinioesdodaminelli.blogspot.com.br.
Na crítica feita na charge, os países latino-americanos são representados como um conjunto homogêneo. Contudo, há grandes diferenças entre eles, acentuadas, nas últimas décadas, pelas diretrizes do poder público em cada Estado-nacional.
Um país latino-americano cuja história recente vem sendo marcada pela ampla aplicação dos
princípios econômicos do liberalismo e o governante, a partir do qual foi adotada essa orientação,
estão indicados em:
Texto 1
Nunca houve no mundo tanta gente vivendo com suas necessidades básicas atendidas, nunca uma porcentagem tão alta da população mundial viveu fora da miséria – uma vitória espetacular, num planeta com 7 bilhões de habitantes. Nunca houve menos fome. Nunca tantos tiveram tanta educação nem tanto acesso à saúde.
(José Roberto Guzzo. “Um mundo de angústias”. Veja, 25.01.2017.)
Texto 2
Mais sóbrio – e talvez mais pessimista – é olhar para quanto cada grupo se apropriou do crescimento total: os 10% mais ricos da população global se apropriaram de 60% de todo o crescimento do mundo entre 1988 e 2008. Uma grande massa de população melhorou de vida, é verdade, mas o que esse dado demonstra é que poderia ter melhorado muito mais se o resultado do crescimento não terminasse tão concentrado nas mãos dos ricos. O que está em jogo é mais do que dinheiro. Em um mundo globalizado, os estados nacionais perdem força. Um grupo pequeno de pessoas com muita riqueza tem grande poder de colocar as cartas a seu favor. Em casos extremos, a desigualdade é uma ameaça à democracia. (Marcelo Medeiros. “O mundo é o lugar mais desigual do mundo”. http://piaui.folha.uol.com.br, junho de 2016. Adaptado.)
O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que
TEXTO 8
IX
Horas depois, teve Rubião um pensamento horrível. Podiam crer que ele próprio incitara o amigo à viagem, para o fim de o matar mais depressa, e entrar na posse do legado, se é que realmente estava incluso no testamento. Sentiu remorsos. Por que não empregou todas as forças, para contê-lo? Viu o cadáver do Quincas Borba, pálido, hediondo, fitando nele um olhar vingativo; resolveu, se acaso o fatal desfecho se desse em viagem, abrir mão do legado.
Pela sua parte o cão vivia farejando, ganindo, querendo fugir; não podia dormir quieto, levantava-se muitas vezes, à noite, percorria a casa, e tornava ao seu canto. De manhã, Rubião chamava-o à cama, e o cão acudia alegre; imaginava que era o próprio dono; via depois que não era, mas aceitava as carícias, e fazia-lhe outras, como se Rubião tivesse de levar as suas ao amigo, ou trazê-lo para ali. Demais, havia-se-lhe afeiçoado também, e para ele era a ponte que o ligava à existência anterior. Não comeu durante os primeiros dias. Suportando menos a sede, Rubião pôde alcançar que bebesse leite; foi a única alimentação por algum tempo. Mais tarde, passava as horas, calado, triste, enrolado em si mesmo, ou então com o corpo estendido e a cabeça entre as mãos.
Quando o médico voltou, ficou espantado da temeridade do doente; deviam tê-lo impedido de sair; a morte era certa.
— Certa?
— Mais tarde ou mais cedo. Levou o tal cachorro?
— Não, senhor, está comigo; pediu que cuidasse dele, e chorou, olhe que chorou que foi um nunca acabar. Verdade é, disse ainda Rubião para defender o enfermo, verdade é que o cachorro merece a estima do dono; parece gente.
O médico tirou o largo chapéu de palha para concertar a fita; depois sorriu. Gente? Com que então parecia gente? Rubião insistia, depois explicava; não era gente como a outra gente, mas tinha coisas de sentimento, e até de juízo. Olhe, ia contar-lhe uma...
— Não, homem, não, logo, logo, vou a um doente de erisipela... Se vierem cartas dele, e não forem reservadas, desejo vê-las, ouviu? E lembranças ao cachorro, concluiu saindo.
Algumas pessoas começaram a mofar do Rubião e da singular incumbência de guardar um cão em vez de ser o cão que o guardasse a ele. Vinha a risota, choviam as alcunhas. Em que havia de dar o professor! sentinela de cachorro! Rubião tinha medo da opinião pública. Com efeito, parecia-lhe ridículo; fugia aos olhos estranhos, olhava com fastio para o animal, dava-se ao diabo, arrenegava da vida. Não tivesse a esperança de um legado, pequeno que fosse. Era impossível que lhe não deixasse uma lembrança.
(ASSIS, Machado de. Quincas Borba. São Paulo: Ática, 2011. p. 30-31.)
O período que vai de 1956 a 1967 é considerado como a primeira fase da industrialização pesada no Brasil.
Barjas Negri. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo - 1880-1990. Campinas: Unicamp, 1996.
Sobre as características da industrialização brasileira no
período de 1956 a 1967, é correto afirmar que
Cada vez mais pessoas fogem da guerra, do terror e da miséria econômica que assolam algumas nações do Oriente Médio e da África. Elas arriscam suas vidas para chegar à Europa. Segundo estimativas da Agência da ONU para Refugiados, até novembro de 2015, mais de 850 mil refugiados e imigrantes haviam chegado por mar à Europa naquele ano.
Garton Ash, Timothy. Europa e a volta dos muros.
O Estado de S. Paulo, 29/11/2015. Adaptado.
Sobre a questão dos refugiados, no final de 2015, considere as três afirmações seguintes:
I. A criação de fronteiras políticas no continente africano, resultantes da partilha colonial, incrementou os conflitos étnicos, corroborando o elevado número de refugiados, como nos casos do Sudão e Sudão do Sul.
II. Além das mortes em conflito armado, da intensificação da pobreza e da insegurança alimentar, a guerra civil na Síria levou um contingente expressivo de refugiados para a Europa.
III. A política do apartheid teve grande influência na Nigéria, país de origem do maior número de refugiados do continente africano, em decorrência desse movimento separatista.
Está correto o que se afirma em
Um elemento essencial para a evolução da dieta humana foi a transição para a agricultura como o modo primordial de subsistência. A Revolução Neolítica estreitou dramaticamente o nicho alimentar ao diminuir a variedade de mantimentos disponíveis; com a virada para a agricultura intensiva, houve um claro declínio na nutrição humana. Por sua vez, a industrialização recente do sistema alimentar mundial resultou em uma outra transição nutricional, na qual as nações em desenvolvimento estão experimentando, simultaneamente, subnutrição e obesidade.
George J. Armelagos, “Brain Evolution, the Determinates of Food Choice, and the Omnivore’s Dilemma”, Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 2014. Adaptado.
A respeito dos resultados das transformações nos sistemas
alimentares descritas pelo autor, é correto afirmar: