Questões de Vestibular
Sobre economia em conhecimentos gerais
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Num mundo cada vez mais globalizado, o fato de as ciências naturais falarem uma única língua universal e operarem sob uma única metodologia ajudou paradoxalmente a concentrá-las nos poucos centros com recursos adequados para seu desenvolvimento, isto é, nuns poucos Estados ricos altamente desenvolvidos. Os cérebros do mundo, que na Era das Catástrofes (entre 1914 e 1945) fugiram da Europa por motivos políticos, desde 1945 foram drenados dos países pobres para os ricos por motivos sobretudo econômicos. Nas décadas de 1970 e 1980, os países capitalistas desenvolvidos gastaram quase três quartos de todos os orçamentos do mundo em pesquisa.
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos, 1995. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a globalização
A crise financeira e econômica iniciada entre 2007-2008, nos Estados Unidos, chegou a ser classificada por alguns economistas como a crise mais grave desde 1929.
Podemos afirmar que as causas dessa grave crise estavam relacionadas a:
I. Após a Segunda Guerra, os EUA iniciaram um projeto de reconstrução do país a fim de que o Japão se transformasse em um pólo industrial na região do Pacífico e um pilar capitalista na Ásia.
II. Os Zaibatsus, conglomerados empresariais de base familiar, que haviam sido a base da industrialização do país durante o período Meiji, continuaram a comandar o cenário econômico japonês no pós-guerra.
III. Para conquistar mercados externos, principalmente o norte-americano, além de oferecer produtos de qualidade, o Japão adotou uma política de desvalorização do iene, possibilitando que suas mercadorias fossem mais competitivas.
Então,
(https://economia.uol.com.br, 14.03.2017. Adaptado.)
O Vale do Silício, importante cenário produtivo mundial, destaca-se por concentrar
SAKATE, Marcelo. Os donos do mundo. Revista VEJA. São Paulo: Abril, e. 2567, a. 51, n. 5, 31 jan. 2018, p. 67-68. Adaptado.
As raízes históricas da concentração da riqueza bem como as desigualdades econômicas e sociais entre os países do mundo estão associadas,
No conjunto da economia, as indústrias de transformação mineral ocupam um lugar de destaque no Brasil. De fato, as indústrias de extração e de transformação de minérios respondem por um percentual razoável do PIB.
Sobre esse assunto, é correto afirmar que:
1) A exploração mineral exige investimentos vultosos e envolve grandes riscos decorrentes da variação dos preços dos produtos no mercado internacional.
2) A província mineral da Serra do Navio constitui um dos mais antigos exemplos da dominação do capital estrangeiro no setor da extração mineral e dos impactos ambientais provocados pela atividade de mineração de ouro, níquel e ferro.
3) O projeto Trombetas, no Estado do Pará, volta-se para a exploração da bauxita e incluiu a construção de um porto e de uma ferrovia, ligando a área de extração à usina de beneficiamento, situada junto ao porto de Trombetas.
4) A extração de petróleo na Região Sudeste do Brasil verifica-se em áreas de terrenos cristalinos pré-cambrianos ricos em hidrocarbonetos e antracito; já as indústrias de transformação desses produtos concentram-se no Rio de Janeiro e na Bahia, considerando que seria menor a previsão de custos.
5) O PIB da metalurgia, que compreende a produção de ferro gusa, ferros-liga, fundição, siderurgia e metais não ferrosos, foi fortemente afetado pela crise mundial ocorrida em 2008, tanto pela queda das exportações como pelo aumento das importações.
Estão corretas as afirmações apenas:

Ao observar o quadro acima, pode-se verificar um inchaço do setor terciário da economia brasileira, do qual podemos afirmar o que segue.
1) O setor terciário absorveu uma percentagem significativa da população economicamente ativa, dispensada do setor secundário.
2) O aumento do setor terciário resulta do aumento da demanda da população urbana por bens e serviços.
3) O aumento do setor terciário resultou do farto desemprego estrutural causado pela abertura da economia nacional ao capital estrangeiro.
4) O processo brasileiro de urbanização caracterizado pelo crescimento populacional, nas metrópoles e nas cidades médias, fez o setor terciário um dos principais segmentos de atividades econômicas do Brasil.
Estão corretas
Coluna I 1) KYOTO. 2) GATT. 3) SCHENGEN. 4) DAVOS. 5) NAFTA.
Coluna II ( ) Protocolo de __________, Acordo para Redução de Gases de Efeito Estufa. ( ) __________, Acordo de Livre Comércio da América do Norte. ( ) __________, Acordo Geral de Tarifas e Comércio. ( ) __________, convenção de países da União Européia para abertura de suas fronteiras entre seus membros. ( ) __________, local onde se realiza o Fórum Econômico Mundial.
Assinale sequência correta, de cima para baixo.
Sobre a economia brasileira, assinale a proposição CORRETA.
O Brasil é histórica e geograficamente caracterizado por regiões com diferentes estruturas
socioeconômicas.
O legítimo sertanejo, explorador dos desertos, não tem em geral família. Enquanto moço, o seu fim único é devassar terras, pisar campos onde ninguém antes pusera pé, vadear rios desconhecidos, despontar cabeceiras e furar matas que descobridor algum até então haja varado.
TAUNAY, Visconde de. Inocência. São Paulo : FTD, 1992. p.30.
A figura do homem que adentra o território está presente em vários momentos na História do Brasil. Sobre este tema, assinale a proposição CORRETA.
A produção da borracha, no século XIX, estimulou a entrada na mata em busca dos
seringais, contribuindo para o desbravamento do interior do Brasil.
Sobre o Oriente Médio, assinale a proposição CORRETA.
O petróleo encontrado na região é um fator de forte impulso ao desenvolvimento econômico e
de melhorias no campo social, devido à justa distribuição de seus recursos.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a modernização da agricultura no Brasil, com seguidas quebras de recordes de produção, tem
exigido mais trabalhadores no campo, freando, assim, os movimentos migratórios para as
cidades.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
o norte do Paraná atraiu imigrantes nordestinos com mais intensidade nos anos 60, motivados
pela cultura da soja, a qual exigia grande volume de mão de obra.