Questões de Vestibular
Sobre economia em conhecimentos gerais
Foram encontradas 186 questões
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a partir dos anos 70, em função dos grandes investimentos governamentais no Nordeste, foi
possível barrar os fluxos migratórios e, hoje, não se verifica mais migração de nordestinos
para outras regiões do Brasil.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a “indústria da seca” é uma expressão relacionada com a transferência de volumosos recursos
públicos para as áreas afetadas pela seca no Nordeste, mas que não resolvem o problema da
população atingida. Ao contrário, favorecem empreendedores que enriquecem com a referida
indústria.
Os emergentes submergiram
Depois de um período de otimismo e bonança econômica, os Brics enfrentam recessão grave, desaceleração do PIB e inflação fora de controle Em 2001, quando a sigla Bric foi criada pelo economista inglês Jim O´Neill para designar os emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China (mais tarde, a África do Sul acrescentaria o “S” ao termo), analistas previam que esses países avançariam em ritmo maior do que o restante do mundo e que, embora não formassem um bloco econômico, teriam força suficiente para impulsionar o crescimento global. Exatos 15 anos depois, a realidade é bem diferente. O Brasil, que chegou a ser um dos alvos preferenciais dos investidores estrangeiros, está em recessão — que pode ser a mais profunda em um século — e perdeu o selo de bom pagador das agências de classificação de risco. Segunda maior força financeira mundial, a China, cujo PIB chegou a acelerar mais do que dois dígitos, terá em 2016 o seu pior desempenho econômico em 26 anos. Na Rússia, que está em guerra com a vizinha Ucrânia, o PIB encolheu 4% em 2015 e até a Índia, que estava em vias de se tornar a queridinha do mercado internacional, enfrenta uma maré negativa, com o resultado econômico mais fraco em 5 anos. (AMARAL, 2016, p. 54).
Faroeste Caboclo
− Não tinha medo o tal João de Santo Cristo.
Era o que todos diziam quando ele se perdeu.
Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
(...)
Ele queria sair para ver o mar
E as coisas que ele via na televisão
Juntou dinheiro para poder viajar
De escolha própria, escolheu a solidão
(...)
E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
(...)
Dizia ele: − Estou indo pra Brasília
Neste país lugar melhor não há.
(...)
E João aceitou sua proposta
E num ônibus entrou no
Planalto Central
Ele ficou bestificado com a cidade
(...)
E João não conseguiu o que queria quando veio pra
Brasília, com o diabo ter
Ele queria era falar pro presidente
Pra ajudar toda essa gente
Que só faz sofrer.
Renato Russo
“Que país é este?”, EMI, 1 1987.
Uma das questões mais polêmicas da agricultura mundial diz respeito às centenas de bilhões de dólares investidas todos os anos para dar apoio financeiro aos agricultores, principalmente no mundo desenvolvido. Essa ajuda aumenta de modo artificial a competitividade, prejudicando as vendas dos agricultores das nações pobres.
Analise o gráfico abaixo, que apresenta a estimativa de apoio estatal ao produtor rural em percentual do PIB agrícola no ano de 2009:
Os cinco países com maior estimativa de dependência de subsídios para a agricultura apresentam em comum as seguintes características:
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as políticas econômicas dos governos, ao longo da história, é correto afirmar:
Meu romance, 1984, foi concebido como uma mostra das perversões que regimes políticos já realizaram parcialmente ou podem realizar.
George Orwell Adaptado de pt.wikipedia.org.
O romance 1984, de George Orwell, publicado em 1948, apresenta um mundo de impérios em conflito e uma sociedade em que todos são observados pelo poder central − o Big Brother.
No contexto internacional da época dessa publicação, o escritor britânico direcionou uma crítica
ao seguinte sistema:
A década de 1930, quando a tela Operários foi pintada, caracterizou-se pela deflagração do processo de industrialização na sociedade brasileira.
Nessa tela, por meio da representação proposta pela artista, pode-se observar o seguinte aspecto do operariado nacional na época:
SALGADO, S. Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
O livro Terra, do fotógrafo Sebastião Salgado, documenta o drama dos despossuídos e migrantes no Brasil, ao longo da história, sendo dedicado a milhares de famílias no país. A exposição Terra, resultante desse trabalho, passou por 40 países e mais de 100 cidades brasileiras em 1997.
Adaptado de landless-voices.org.
Mais de 50 empresas de 20 países, entre elas uma brasileira, foram identificadas na cadeia de suprimentos dos dispositivos explosivos improvisados usados pelo Estado Islâmico em centenas de atentados terroristas. Além de mercadorias controladas, itens tão simples quanto ligas de alumínio, celulares ou fertilizantes, que podem parecer inofensivos à primeira vista, estariam na lista dos mais de 700 componentes encontrados em um levantamento realizado ao longo de 20 meses pelo Instituto de Pesquisa de Conflito Armado.

VIVIAN OSWALD Adaptado de O Globo, 26/02/2016.
A estratégia de ação do Estado Islâmico mencionada na reportagem apresenta semelhança com a seguinte prática das corporações empresariais contemporâneas:
QUINO
Toda a Mafalda, 2003.
Considerado aquele contexto geopolítico, a tirinha acima faz referência à seguinte estratégia característica das grandes potências da época:
A ideia de pátria se vinculava estreitamente à de natureza e em parte extraía dela a sua justificativa. Ambas conduziam a uma literatura que compensava o atraso material e a debilidade das instituições por meio da supervalorização dos aspectos regionais, fazendo do exotismo razão de otimismo social. A partir de 1930 houve uma mudança de orientação, sobretudo na ficção regionalista, percebendo-se o que havia de mascaramento no encanto pitoresco com que antes se abordava o homem rústico. Evidenciou-se a realidade dos solos pobres, das técnicas arcaicas, da miséria pasmosa das populações, da sua incultura paralisante. A visão que resulta dessa perspectiva é pessimista quanto ao presente e problemática quanto ao futuro.
(Antonio Candido. A educação pela noite e outros ensaios, 1989. Adaptado.)
O excerto assinala uma reorientação nos rumos da literatura brasileira, na medida em que os escritores
O advento de chefes de Estado-empresa marca uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estado- -nação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção. A corporação tende a se tornar o novo poder político-cultural.
(Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”. http://diplomatique.org.br, 30.04.2019. Adaptado.)
Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do Estado- -empresa convergem para
( ) Esta região está sendo disputada pelos grandes grupos econômicos mundiais, pelo fato de possuir uma classe média dominante que anseia pelas comodidades proporcionadas pelo capital.
( ) Muitos desses países têm governos que são incapazes de cumprir com suas obrigações econômicas e sociais, fato que os fragiliza ainda mais frente ao capitalismo global.
( ) A África subsaariana é um espaço que ainda não está totalmente inserido na dinâmica da globalização, portanto muito susceptível às manobras neoliberais da economia global.
( ) Nesta região estão alguns países que ainda têm conflitos étnicos internos, além de profundos problemas sociais e econômicos que demandam ajuda humanitária de outros países.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Utilizando seus conhecimentos em Ciências Humanas, identifique qual dos conceitos de Estado está expresso na charge.
“A Humanidade só será feliz no dia em que o último burocrata for enforcado nas tripas do último capitalista.”
“Sejamos realistas: exijamos o impossível.”
“É proibido proibir.” MEDEIROS, Daniel H. de. 1968: esquina do Mundo. São Paulo, 1999, p. 35.
Estas frases foram símbolos de um movimento social ocorrido no século XX. Assinale a alternativa que representa este movimento.