Questões de Vestibular de Conhecimentos Gerais - Política Nacional
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Sobre a condição feminina contemporânea, é correto afirmar:
I. A Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, concedeu às mulheres, simultaneamente, o direito ao trabalho e ao voto, colocando-as em igualdade de condições com os homens.
II. A Revolução Sexual das décadas de 1960-1970 estimulou a fixação da mulher no lar, proporcionando mais tempo para os cuidados com a família e o casamento.
III. Embora ocupem cargos de liderança política em vários países, as mulheres ainda constituem minoria entre os grupos dirigentes políticos e econômicos em todo o mundo.
IV. Existe até hoje uma divisão sexual do trabalho, na qual as mulheres ganham salários menores que os homens, executando as mesmas funções e cargos.
Assinale a alternativa correta.
Leia as afirmativas abaixo, que relacionam escravidão e estado-nação independente.
I. Embora a República norte-americana pregasse, por princípio, a ampliação da igualdade política, as cláusulas incluídas na Carta Constitucional de 1787 expressaram arranjos políticos entre os estados escravistas e os estados livres para manter a escravidão. II. No Brasil, a escravidão foi defendida apenas pelos cafeicultores fluminenses e mineiros, mas o poder de ambos junto ao Imperador mostrou-se suficiente para mantê-la até o final do Segundo Reinado. III. A implantação de uma ordem republicana importava muito para os escravos naquelas sociedades; sobretudo para os libertos, que deixavam de ser segregados pela cor e passavam a ter sua mobilidade social facilitada. IV. A aceitação da existência de “diferentes condições de gente” pela Monarquia brasileira e a manutenção de privilégios para alguns cidadãos contribuíram para tornar a escravidão fenômeno naturalizado aos olhos de muitos contemporâneos.
Entre as alternativas acima estão CORRETAS:
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
Leia as indicações abaixo sobre as questões indígenas no Brasil:
I
“Logo que cheguei à província do Paraná, de que fui presidente pouco mais de sete mezes, de 28 de setembro de 1885 a 4 de maio de 1886, tive que me avir com os chamados índios de Guarapuava. Vagava pelas ruas de Curityba uma turma semi-nua dessa gente, reclamando ferramentas, roupas, dinheiro, etc., e lamentandose de haverem sido maltratados por brasileiros e despojados de terras que lhe pertenciam”.
TAUNAY, Visconde de. Entre os Nossos Índios. São Paulo: Melhoramentos. 1931, p. 84.
II
“A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, argumenta que: essas reservas superlotadas, cujos recursos naturais não permitem um modo de vida tradicional, são focos permanentes de conflitos, suicídios e miséria. Contrastam tristemente com as aldeias Kaiowá, as tekoha, cujo nome literalmente significa “o lugar onde vivemos segundo nossas regras morais” (Folha de S. Paulo, 19 de novembro de 2014). [...]
Na década de 1970, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, cobriu aproximadamente 60 aldeias Guarani em ambas as margens (do lado do Brasil e do Paraguai). Reconhecendo parcialmente sua responsabilidade, o empreendimento binacional devolveu aos Guarani menos de 1% das terras indígenas que foram alagadas. Essas comunidades seguem sem terra, sem o reconhecimento concreto de seus direitos e sem qualquer tipo de reparação. [...]
Apenas 34% dos recursos destinados a ações, como a de demarcação dos territórios indígenas, foram liquidados até 2014”.
RANGEL, Lúcia H. (Coord.). Violência contra os povos indígenas. Relatório. Dados de 2014. Brasília:
CIMI, 2015, p.18; 21, 36)