Questões de Vestibular
Sobre sociedade e comportamento em conhecimentos gerais
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A relação entre as sociedades indígenas e o ambiente amazônico não é a de uma adaptação passiva das primeiras ao segundo, mas a de uma história comum, onde sociedade e ambiente se transformaram em conjunto. [...] As relações com a natureza não são nunca, tratando-se de sociedades humanas, relações naturais, mas relações sociais. [...] Daí não se segue que qualquer atividade humana ou qualquer intervenção cultural seja compatível com o ambiente amazônico; para dizê-lo de maneira crua, o fato da floresta não ser mais virgem não autoriza ninguém a violentá-la.
(adaptado de: CASTRO, Eduardo Viveiros de. NATUREZA EM PESSOA: SOBRE OUTRAS PRÁTICAS DE CONHECIMENTO. Encontro “Visões do Rio Babel. Conversas sobre o futuroda bacia do Rio Negro”. Instituto Socioambiental e a Fundação Vitória Amazônica, Manaus, 22 a 25 de maio de 2007).
O texto aborda a idealização simbólica da sintonia indígena com a natureza e faz crítica direta
A charge ironiza
O escritor Mário de Andrade fez uma viagem em comitiva à Amazônia e escreveu um diário sobre o périplo, que durou de 13 de maio a 15 de agosto de 1927. Leia alguns trechos desse diário.
Belém, 19 de maio
Depois do jantar, sem que fazer, fomos todos ao cinema
ver a fita importante que os jornais e as pessoas anunciavam,
William Fairbanks em Não percas tempo, filme horrível.
Manaus, 7 de junho.
De-noite, sem que fazer, fomos ao cinema. Levavam com
grande barulho de anúncio William Fairbanks em Não percas
tempo.
Iquitos, 25 de junho.
Me esqueci de contar: ontem, passeando, passamos
pelo cinema local que com grande estardalhaço anunciava
último dia do grande filme Não percas tempo com William
Fairbanks. É que o filme ia e vinha no navio conosco...
(Mário de Andrade. O turista aprendiz, 2002. Adaptado.)
(Sérgio Buarque de Holanda. Caminhos e fronteiras, 1994. Adaptado.)
De acordo com o excerto, o mito do curupira é
O momento da História dos Estados Unidos, com o qual se entrelaça a biografia de Muhammad Ali, caracterizou-se por
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
No século XIX, Auguste Saint-Hilaire viajou pelo Brasil, descrevendo a escravidão existente
no território.
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
Debret, desenhista e pintor francês, se interessava exclusivamente em retratar os hábitos e
a gente de origem europeia que habitava o Brasil.
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
O Brasil recebeu influência de pesquisadores europeus ao longo do século XIX. O
naturalista Fritz Müller e Charles Darwin, por exemplo, trocaram correspondências sobre
suas pesquisas.
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
Jean de Léry descreveu positivamente os índios tupinambás, que, no século XVI,
favoreciam a presença francesa no Brasil.
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
Hans Staden teve contato com os tupinambás no Rio de Janeiro, deixando o relato de suas
memórias, onde elogia as práticas culturais destes indígenas.
Sobre os artistas, cientistas, viajantes e exploradores europeus presentes no Brasil, assinale a proposição CORRETA.
Desde o século XVI, os europeus deixaram registros sobre suas experiências nas Américas
através de textos, gravuras e desenhos.
Rio sedia em 2012 conferência da ONU para decidir destino da preservação do planeta
Na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, no Rio, em 1992, a comunidade internacional optou pelo respeito à biodiversidade e pela retirada de populações da linha de pobreza. Um discurso esperançoso, que, na prática, pouco ecoou. Vinte anos depois, de 4 a 6 de junho de 2012, a ONU fará novamente uma grande conferência no Rio, para discutir a mesma encruzilhada. E, mais uma vez, o Rio será a capital mundial do meio ambiente.
Disponível em:<http://oglobo.globo.com/ciencia/>
Sobre as questões ambientais, assinale a proposição CORRETA.
A Constituição Brasileira de 1988 foi duramente criticada pelos movimentos ambientalistas
do Brasil e do mundo por não incluir em seu texto leis dedicadas à redução dos impactos
ambientais e à preservação do meio ambiente no país.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
o norte do Paraná atraiu imigrantes nordestinos com mais intensidade nos anos 60, motivados
pela cultura da soja, a qual exigia grande volume de mão de obra.
Alta fertilidade humana, forte seleção biológica e ausência de oportunidades de emprego para os sem-terra teriam que ocasionar o apelo à migração numa desesperada luta pela sobrevivência. Assim, a grande região seca brasileira passou a ter o papel histórico de fornecer mão de obra barata para quase todas as outras regiões detentoras de algum potencial de emprego. Nordestinos de todos os recantos mobilizaram-se nas mais variadas direções, seguindo a vaga de cada época. Para a Amazônia, nos fins do século passado e início do atual. Para São Paulo, desde a década de 1930. Para Brasília, nos anos 60. Para o norte do Paraná e São Paulo, por todo o tempo, sobretudo depois da construção da estrada Rio-Bahia. Finalmente, para o norte de Goiás, às margens da Belém-Brasília, a Transamazônica e, para o sul do Pará, nos anos 70.
AB‟SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, n. 36, p. 26-7, maio/ago. 1999.
Com base no texto acima e sobre a migração no Brasil, é CORRETO afirmar que:
a partir dos anos 70, em função dos grandes investimentos governamentais no Nordeste, foi
possível barrar os fluxos migratórios e, hoje, não se verifica mais migração de nordestinos
para outras regiões do Brasil.