Questões de Vestibular
Sobre brasil monárquico – segundo reinado 1831- 1889 em história
Foram encontradas 275 questões
A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz, extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos com a Inglaterra.
(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.). Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)
O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:
(Disponível em:<http://xicosa.blogfolha.uol.com.br/files/2014/02/AngeliIdeologia.gif>
Sob o ponto de vista das ideias, foram diversas as correntes políticas que atuaram no período regencial no Brasil (1831-1840).
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os integrantes e suas posições político-ideológicas.
I. Eram redutos de negros fugidos, na maioria das vezes instalados em locais de difícil acesso, onde buscavam reproduzir a vida das sociedades tribais africanas. II. Eram comunidades isoladas de escravos alforriados que não admitiam a presença de não negros fugitivos e desenvolviam atividades de comércio no interior do Brasil. III. Eram refúgios de negros que acolhiam, também, brancos fugitivos da justiça e indígenas, entre os séculos XVI e XIX, na luta comum contra o dominador branco. IV. Desenvolveram-se nas regiões do nordeste e sudeste do país, exclusivamente, articulados aos interesses comerciais dos inimigos da Coroa Portuguesa. V. Resultaram da luta de escravos fugidos das regiões mineradoras a partir da Independência do Brasil, fundamentalmente, vinculados aos movimentos nativistas.
Marque a alternativa que contém as informações CORRETAS.
Leia o texto a seguir.
Os malês encontraram na Bahia de 1835 um campo fértil onde semear a rebeldia escrava e tentar mudar a sociedade em favor dos africanos. Fundada na desigualdade etnorracial e social, a Bahia vivia nesse período uma crise econômica e política. As revoltas das classes livres pobres e dos dissidentes liberais de um lado e, de outro, as dos escravos africanos, ameaçavam a hegemonia política dos grandes senhores da Bahia e a própria ordem escravocrata.
REIS, João José. Rebelião escrava no Brasil: a história do levante dos malês em 1835. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p. 545.
Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta sobre a revolta dos malês de 1835.
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder a
questão.
Banana, a fruta mais consumida e perigosa do mundo
(Adaptado de Sergio Augusto, O Estado de S. Paulo, 26/04/2008)
Sobre as condições que permitiram o desenvolvimento da economia cafeeira no Império do Brasil e o domínio do mercado mundial pelo café produzido no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA:
Sobre as consequências desta lei para o Brasil, é correto afirmar que:
Leia atentamente o texto a seguir.
“Em 1887, o Marechal Hermes da Fonseca, um dos principais líderes do exército brasileiro, enviou um documento à Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, comunicando que os militares se recusariam, dali em diante, a perseguir escravos. Finalmente, em 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel, Regente do Império na ausência do pai que se encontrava na Europa, assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil.”
MOTA, Myriam Becho e BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo: Editora Moderna, 2005.
Sobre a vida dos ex-escravos após a abolição, assinale com V a afirmação verdadeira e com F, a falsa.
( ) Após a abolição, a vida dos negros sofreu
muitas alterações, uma vez que houve
planejamento para inseri-los na
sociedade.
( ) Alguns ex-escravos plantavam pequenas roças de subsistência e tentavam sobreviver dessa atividade.
( ) Como o mercado de trabalho não conseguiu absorver o contingente de libertos, foi grande o número de desempregados e subempregados.
( ) As elites da época consideravam os recém-libertos preguiçosos, malandros e vadios, juízos de valor ainda hoje transmitidos aos seus descendentes, em certa medida.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.)
A redução da importância do trabalho escravo, ocorrida após 1870, deveu-se, entre outros fatores,
(Sérgio Augusto Vicente. Segregação dos mortos, 1.2.2015. In Revista de História da Biblioteca Nacional, no 113, fevereiro de 2015. Adaptado)
A partir do fato apresentado e do contexto do Segundo Reinado, é correto afirmar que a segregação dos mortos
Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.
I - A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos feridos e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.
II - Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e indenização aos seus proprietários.
III- O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e pensões a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.
Quais estão corretas?
(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil, 1987.)
O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de 1840 pode ser explicado, em parte, pelo
Observe as imagens das duas charges de Angelo Agostini publicadas no periódico Vida Fluminense. Ambas oferecem representações sobre a Guerra do Paraguai, que causaram forte impacto na opinião pública. A imagem I retrata Solano López como o “Nero do século XIX”; a imagem II figura um soldado brasileiro que retorna dos campos de batalha.
Sobre as imagens, é correto afirmar, respectivamente:
“Epopeia empolgante, da arremetida dos leões goytacazes em busca do insultador da Pátria amada! Lições de coragem, de desprendimento, de fé cívica que nos deixaram aqueles destemidos voluntários campistas abandonando as plagas camposinas, nos dias apreensivos de 1865, em busca do Sul, para baterem rijos ao atrevido Paysandu! Somente a 25 de janeiro de 1865 foi que os campistas puderam ter a demorada notícia [...] da invasão do território brasileiro, na província do Mato Grosso, pelas hordas fanáticas do [Solano] López [...]. A alma campista fremiu de patriotismo, e [...] três dias após a tremenda notícia [partiam] [...] os primeiros patriotas. Efetivamente cheio de estoicismo [...] 12 campistas [...] subiam a bordo do vapor [...].”
SOUSA, Horacio. Cyclo Aureo: História do 1º centenário da cidade de Campos 1835-1935. Campos dos Goytacazes, RJ: Essentia, 2014. 1ª edição de 1935. (Memórias Fluminenses: v. 1). p. 129 (adaptado).
O texto foi publicado pela primeira vez no ano de 1935, e trata da participação de voluntários da cidade de Campos dos Goytacazes na Guerra do Paraguai (1864-1870). Analisando historicamente o texto e relacionando-o com o referido conflito, julgue as afirmações a seguir:
I. O Império brasileiro não participou das tensões na região do rio da Prata antes da guerra, só dando atenção política à área quando se iniciaram as ações bélicas, como fica caracterizado no texto pela demora da chegada de notícias sobre o conflito.
II. A participação de voluntários na Guerra do Paraguai foi intensa, tendo partido milhares de soldados de todo o país, tidos, tanto em parte da imprensa da época quanto em parte da historiografia sobre o tema, como nobres voluntários, conforme são caracterizados no texto.
III. O processo político que culmina com o conflito foi fruto exclusivo das ações autoritárias do presidente paraguaio Solano López, que, segundo o texto, liderava “hordas fanáticas” e era um “insultador”.
A(s) afirmação(ões) CORRETA(S) é(são)
(CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 14ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011, p. 53)
No século XIX, o combate à escravidão no Brasil relacionou-se à