Questões de Vestibular
Sobre construção de estados e o absolutismo em história
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( ) Os países que derrotaram a França napoleônica reuniram-se em Viena (1814) para impedir que monarquias destronadas pelos exércitos bonapartistas se recompusessem. O resultado foi que Fernando VII, da Espanha, foi banido da Europa; a Itália foi unificada e virou nação; Noruega e Suécia foram divididas e perderam suas coroas.
( ) Os movimentos nacionalistas europeus aceitavam depender economicamente de uma nação estrangeira, desde que tivessem autonomia política, e defendiam subideologias nacionalistas, algumas limitadas à defesa de um idioma próprio.
( ) Otto Von Bismarck, estadista prussiano, viu um desejo de unidade nacional ao defender a supremacia da Prússia na Europa Central. O processo se inicia em 1864, quando Prússia e Áustria se unem para anexar ducados dinamarqueses, e culmina em 1871 com a proclamação do Império Alemão, tendo Bismarck como seu Chanceler.
( ) A lealdade ao rei foi substituída, nos exércitos europeus, pela lealdade ao país - um patriotismo fundado no conceito de revolução social. Para defender a pátria, a população contribuiria para a guerra e o alistamento obrigatório foi introduzido na Europa.
Assinale a alternativa correta:
“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de
centralização de poderes típica dos Estados absolutistas europeus. Tal forma
de organização política destacava a figura do monarca como bem caracteriza a
imagem acima. Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia
absolutista.
Hobbes, teórico e filósofo do século XVII, elaborou as bases do seu pensamento político, admitindo a existência de um pacto social entre os homens e o governo, capaz de realizar uma construção racional da sociedade. Considere as assertivas abaixo.
I. A humanidade, no seu estado natural, era uma selva. Mas quando os homens eram submetidos por Estados soberanos, não tinham que recear um regresso à selva no relacionamento entre indivíduos, a partir do momento em que os benefícios consentidos do poder absoluto, em princípio ilimitado, permitiam ao homem deixar de ser uma ameaça para os outros homens.
II. Sua doutrina, a respeito do direito divino dos reis serviu como suporte ideológico ao despotismo esclarecido dos monarcas europeus durante a Era Moderna e de inspiração para a burguesia mercantil, em luta contra o poderio que a nobreza exercia sobre as cidades.
III. O Absolutismo, por ele defendido, seria uma nova forma de governo capaz de articular setores sociais distintos. Atenderia aos anseios dos setores populares urbanos, interessados em apoiar o poder real a fim de contar com isenção fiscal, assim como a aristocracia, que encontra, nessa forma de governo, possibilidade de manter seus privilégios econômicos e sociais.
Assinale
Sem dúvida, o bloqueio faz a Inglaterra sofrer; seus trabalhadores desempregados; suas reservas de ouro em queda. Mas prejudica também a Europa. [...] Portugal, que vende seus vinhos para a Inglaterra, hesita. Napoleão imediatamente destrona a casa de Bragança e envia para Lisboa o general Junot, que, vencedor, chega à capital no momento em que a família real foge para o Brasil.
(Fonte: MAUROIS, André. Napoleão. SP: Globo, 2013, p. 96.)
A principal causa para a decretação do Bloqueio encontra-se em:
“O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor, e deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição para a sedição.”
Jacques Bossuet, Política tirada da Sagrada Escritura. FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, [1977]. v. 2, p. 201. [Adaptado]
Analisando os conflitos políticos da Inglaterra no século XVII, o historiador Christopher Hill escreveu:
“A partir das vitórias militares sobre os Cavaleiros, [os Cabeças Redondas] conseguiram a rendição do rei em 1646. Entretanto, Carlos I reorganizou seus soldados e recomeçou a guerra, sendo derrotado definitivamente pelos Cabeças Redondas de Cromwell. Preso, Carlos I foi julgado pela Alta Corte de Justiça, a mando do Parlamento, sendo condenado à morte. Em janeiro de 1649, o rei foi decapitado em frente ao palácio de Whitehall, em Londres.”
HILL, Christopher. O eleito de Deus. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 179.
Analisando a afirmação teórica de J. Bossuet e relacionando-a com os fatos narrados por C. Hill, pode-se corretamente afirmar que a execução de Carlos I assinalou
AQUINO, Rubens Santos Leão; LISBOA, Ronaldo César. Fazendo a História: A Europa e as Américas no século XVIII e XIX. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1990, p.35.
Com base na charge e em seus conhecimentos sobre a Santa Aliança, analise as proposições abaixo:
I. Após a derrota de Napoleão as monarquias vitoriosas convocaram o Congresso de Viena e, mais tarde, o czar da Rússia propôs a formação da Santa Aliança, uma organização supranacional de ajuda mútua das monarquias européias em nome da “ religião, da paz e da justiça”.
II. Propunha a restauração do equilíbrio europeu em benefício dos vencedores de Napoleão, pela qual os Estados europeus tinham o direito de intervir nos países em que irrompessem revoluções de caráter liberal e nacionalista.
III. A Inglaterra solicitou uma consulta para discutir e arbitrar sobre as ações a serem tomadas contra a Espanha e a Itália, já que as revoltas liberais que estavam se desenvolvendo nesses países ameaçavam o equilíbrio europeu.
IV. Em reunião, o Congresso de Viena, por um lado, desautorizou a Santa Aliança a adotar medidas repressivas contra as universidades e, por outro, permitiu a censura à imprensa e repressão de movimentos de caráter nacionalista.
Assinale a alternativa correta.
A frase, de um dos líderes da luta de independência na América Espanhola, expõe sua crítica a uma das principais características do Antigo Regime:
(Perry Anderson. Linhagens do Estado absolutista, 2016.)
O excerto do livro Linhagens do Estado absolutista descreve
(Christopher S. Hill. O século das revoluções, 1603-1714, 2012.)
O excerto descreve transformações ocorridas na história inglesa no sentido
“Portanto todo homem, pelo ato de [concordar] [...] com outros em formar um corpo político debaixo de um governo, se obriga para com cada um dos membros dessa sociedade a se submeter à determinação da maioria, e a ser governado por ela”.
Pela análise dos excertos, conclui-se que
Observe o infográfico abaixo.
Com base no infográfico, é correto afirmar:
O mapa europeu retrata uma situação política que se insere no contexto
Leia o texto a seguir:
Os padres ali [nas missões jesuíticas do Paraguai] têm tudo, e o povo nada; é a obra prima da razão e da justiça. Quanto a mim, não conheço nada mais divino do que os padres, que aqui fazem guerra ao rei da Espanha e ao rei de Portugal, e que na Europa confessam esses reis; que aqui matam espanhóis e em Madri os mandam para o céu: isto me encanta.
VOLTAIRE. Cândido. Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br/download/cv000009.pdf>. Acesso em: 28 set. 2018.
O texto citado é um trecho do conto filosófico “Cândido”, publicado por Voltaire em 1759. Nesse trecho o filósofo
Leia o texto a seguir.
Como seria de prever, pouco tempo depois um general arrojado (convidado a intervir por alguns membros do Diretório de 1799) dispôs-se a explorar a indispensabilidade e o prestígio do exército para tomar o poder num golpe de Estado. Napoleão Bonaparte utilizou a sua base no exército para se firmar (pouco a pouco) [...]. Muito mais importante, porém, foram as mudanças institucionais verificadas sob a égide de Napoleão.
SKOPCOL, T. Estado e Revoluções Sociais: análise comparativa da França, Rússia e China. Lisboa: Presença, 1985. p. 209.
A Constituição francesa de 1799, submetida a um plebiscito e aprovada por mais de três milhões de franceses, concedeu a Napoleão Bonaparte o título de