Questões de Vestibular
Sobre construção do estado liberal: revolução francesa em história
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O Palácio de Versalhes é um castelo real localizado na cidade de Versalhes [distante cerca de 22 quilômetros do centro de Paris]. Desde 1682 até 1789, ano em que teve início a Revolução Francesa, foi o centro do poder do Antigo Regime na França. Sua localização deve-se ao fato da procura de um local afastado dos grandes centros, devido ao grande tumulto de gente e doenças nesses locais. [...] Considerado o maior palácio da época e um dos maiores atualmente, o Palácio de Versalhes possui uma ampla extensão que ocupa mais de 100 hectares, possuindo 700 quartos, 352 chaminés, 1250 lareiras, 67 escadas, 2153 janelas e um parque de 700 hectares. (História do Palácio de Versalhes. Disponível em: http://espacodahistoriasempre.blogspot.com.br/ p/historia-do-palacio-de-versalhes.html. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h00.)
O que muitos se perguntam é porque tendo o Rio de Janeiro como capital federal, optou-se por transferir o centro das decisões para um lugar no meio do nada (pelo menos naquela época). Até a decisão de Juscelino, a localização da nova capital federal era uma incógnita. Só o que se sabia era que ela precisaria ser erguida em um local geograficamente estratégico e protegida de possíveis invasões - segurança que, à época, a cidade do Rio não oferecia. (Como foi escolhida a localização de Brasília? Disponível em: http://pessoas.hsw.uol.com.br/brasilia.htm. Acesso em: 18 ago. 2015, às 17h30.)
Da leitura dos fragmentos infere-se que:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: ―Calai-vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?‖ Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues /babeuf/1796/mes/ manifesto.html>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a ˜Conspiração dos Iguais˜, que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Este quadro, elaborado pelo historiador Philippe Fabry, apresenta informações acerca da noção de direita e esquerda na França, após a Revolução Francesa.
Considerando as informações desse quadro, pode-se afirmar que:
(HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.)
Uma das conseqüências mais profundas, segundo Hobsbawm, foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Sobre ela, analise as afirmativas.
I - Representou as exigências da maioria dos liberais burgueses contra os privilégios da nobreza e do clero, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. II - Significou uma tentativa da monarquia absoluta de permanecer no poder, fazendo concessões à nobreza descontente e aos burgueses jacobinos que lutavam pela igualdade. III - Foi um manifesto revolucionário a favor de uma sociedade efetivamente democrática e igualitária, do fim da monarquia e da nobreza, do desligamento da Igreja do Estado e da ascensão do povo ao centro da república democrática. IV - Expressou a vontade de parte da burguesia de governar a partir de uma monarquia regulada por uma Constituição e apoiada numa oligarquia possuidora de terras.
Estão corretas as afirmativas
Guillermo Raúl Ruben. O que é nacionalidade. São Paulo: Brasiliense, 1984, p.25
A Revolução Francesa contribuiu, dentre diversos aspectos, para a emergência de um novo sentido à nação e ao nacionalismo. A respeito do assunto, considere as afirmativas.
I. A partir daquele momento, os indivíduos passam a se considerar cidadãos abstratamente iguais, membros de uma organização política e representados pelo Estado.
II. A cidadania que emerge a partir do processo revolucionário francês difere do sentimento de pertencimento a um certo senhor, típico da sociedade aristocrática.
III. Surge, a partir daquele momento, a concepção de Estado-nação presente nos dias de hoje: aquele que envolve o conjunto de leis próprias, a autonomia e a soberania, a cultura de um povo que vive em um determinado território.
Assinale
Nosso atual modelo de Estado é fruto da Revolução Francesa, que, fascinada pela democracia grega, considerava que os atenienses criaram o princípio do Estado legal – um governo fundado em leis discutidas, planejadas, emendadas e obedecidas por cidadãos livres – e a ideia de que o Estado representa uma comunidade de cidadãos livres. Ao afirmarem que o governo era algo que as pessoas criavam para satisfazer as necessidades humanas, os atenienses consideravam seus governantes homens que haviam demonstrado capacidade para dirigir o Estado, e não deuses ou sacerdotes.
(Flavio de Campos e Renan G. Miranda. A escrita da História, 2005.)
De acordo com o excerto e seus conhecimentos, é correto
afirmar que
A imagem se refere à situação das receitas e das despesas do
Estado francês na década de 1780. Pode-se analisar pelos
dados que
A Convenção Nacional [...] decreta o seguinte: Art. 1º — Os objetos que a Convenção Nacional entendeu serem de primeira necessidade, e de que julgou dever fixar o máximo ou o mais alto preço são [...]
[...]
Art. 3º — O máximo do preço dos [...] gêneros e mercadorias enunciado no Art. 1º será, em toda a extensão da república, [...] o preço que cada uma delas tinha em 1790 [...] mais um terço [...].
[...]
Art. 8º — O máximo, ou mais alto preço respectivo, dos salários, soldadas, mão de obra e jornadas de trabalho em cada lugar será fixado, a começar na publicação desta lei [...] pelos conselhos gerais das comunas, no praticado em 1790, ao qual se juntará mais a metade desse preço [...]. (LEI... 2016).
A Lei do Máximo Geral, criada durante o período da Revolução Francesa, encontra um correlato, na história econômica do Brasil,
A mudança de perspectiva mencionada no texto fundamentou a concepção que associa:
Fazem parte deste contexto:
I - a Revolução Gloriosa II - a Independência das Treze Colônias III - a Revolução Francesa IV- a Revolução Russa
Assinale a alternativa correta.
A história da Revolução francesa, como a própria Revolução, apaixonou multidões. Por um século essas paixões tornaram difícil qualquer estudo objetivo, e ainda hoje têm influência sobre a historiografia revolucionária. A história da Revolução foi por muito tempo uma arma nas lutas políticas do século XIX — em tais condições foram valorizados certos problemas e deixados de lado outros igualmente importantes.
Fonte: GODECHOT, Jacques. As grandes correntes da historiografia da Revolução Francesa, de 1789 aos nossos dias. In: Revista de História. v. 39 n. 80, 1969.
De acordo com esse trecho, é correto afirmar que:
“Nos idos de 1788-1789, figuras proeminentes da sociedade de Minas Gerais fizeram sucessivas reuniões, nas quais debateram a situação da capitania, a possibilidade, as estratégias e os alvos de uma sedição, traçando as linhas muito gerais de uma nova ordem política e econômica.”
Texto II
“Os inconfidentes da Bahia de 1798 tocavam, ao mesmo tempo, na condição de dominação política; no instrumento da integração subordinada das colônias ao império luso (exclusivo comercial); e nas decorrências do escravismo, embora não defendessem a abolição, bandeira presente apenas marginalmente.”
Fonte: VILLALTA, Luiz Carlos. 1789-1808: o império luso-brasileiro e os brasis. São Paulo: Cia das Letras, 2000, p.37 e p. 110.
As duas sedições, às quais o autor se refere acima, são contemporâneas de um grande movimento antiabsolutista que ficou conhecido com o nome de:
(Michel Vovelle. A Revolução Francesa explicada à minha neta, 2007.)
A frase apresenta a Revolução Francesa, destacando