Questões de Vestibular
Sobre expansão comercial a marítima: a busca de novos mundos em história
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Sobre o mapa abaixo é possível afirmar:
Fonte:http://historiaeumbarato.blogspot.com.
br/2012/04/o-brasil-antes-de-1500-o-tratado-de.
html.Acessado em: 14/12/2016.
Leia o trecho abaixo e responda à questão .
A expansão ultramarina foi uma faceta do mercantilismo e expôs os desbravadores dos mares a condições extremas de sobrevivência no processo da travessia entre os continentes.
(Fonte: RAMOS, Fábio Pestana. A dura vida dos navegantes. Revista de História da Biblioteca Nacional, v. 7, n. 84, p. 22-25, set. 2012)
Assinale a alternativa que relaciona corretamente a vida dos marinheiros com o dia a dia nas caravelas durante a travessia dos oceanos.
I – Os marinheiros precisavam conviver com doenças como escorbuto, disenteria, febres e desnutrição.
II – Os marinheiros precisavam administrar a inexistência de banheiros e conviver com o acúmulo de dejetos no convés.
III – Os marinheiros precisavam consumir alimentos estragados devido à dificuldade em conservá-los.
IV – Os marinheiros precisavam garantir o suprimento de proteínas consumindo os ratos que estavam a bordo.
Estão corretas:
Observe a imagem.
A imagem acima apresenta o Tratado de Tordesilhas, que foi assinado em 1494 e estabeleceu
(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000. Na pista de nossos medos, 1998.)
O sentimento de unidade europeia mencionado no texto derivava, sobretudo,
“[Aladino] fez construir, num vale, entre duas montanhas, o mais belo jardim que já se viu. Havia neste vale os melhores frutos da terra. No meio do parque foram edificadas as mais suntuosas moradias e palácios que os homens já viram; eram dourados e pintados com maravilhosas cores. No centro do jardim havia uma fonte, com muitas bicas, de onde jorravam o vinho, o leite, o mel e ainda a água. Havia nesse jardim as donzelas mais belas do mundo; estas sabiam tocar todos os instrumentos e cantavam como os anjos.”
POLO, Marco. O livro das maravilhas. Porto Alegre: LP&M, 2006. p. 74.
Descrições feitas por Marco Polo, tais como a que o fragmento textual acima apresenta, influenciaram
BUENO. Eduardo. A viagem do descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. p. 31.
O autor do texto reforça a tese de que a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 1500, às terras brasileiras
- Foi a quatro de agosto. Perto de Alcácer Quibir – garantia um. - Uma batalha de três reis – asseverava outro. Ao galope dos cavalos, de boca em boca a notícia foi se espalhando. [...] Um sentimento de comoção popular tomou conta do Reino. [...] Pior. Ninguém sabia o paradeiro do rei. Não constava que houvesse sucumbido na peleja ou sido pego como refém do Maluco. Dom Sebastião simplesmente deixara de ser visto. Sumira. [...] Evaporara sem deixar vestígio. [...] Decerto acontecera ao Messias do Reino o mesmo que a Nosso Senhor Jesus Cristo. Ocultara-se por uns tempos para, um belo dia, ressurgir das brumas do Mar Oceano e voltar a sentar-se no trono que lhe fora designado por Deus.
(RORIZ, Aydano. O Desejado – a fascinante história de Dom Sebastião. SP: Prestígio, 2002, p. 353-354.
O fragmento descreve a visão dos portugueses após o anúncio do desaparecimento de seu rei, dom Sebastião I, na batalha de Alcácer Quibir, no norte da África. Assinale a alternativa na qual estão presentes consequências deste desaparecimento para os portugueses.
(Conquistadores. Música da banda alemã de heavy metal Running Wild, lançada em 1988 no álbum Port Royal. Disponível em: https://www.letras.mus.br/ running-wild/140554/traducao.html. Acesso em: 11 ago. 2016, às 11h00.)
Assinale a alternativa na qual podem ser identificadas, no excerto, motivações para a exploração e conquista do Continente Americano pelos europeus.
Texto I
“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.
Texto II
“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca, besta!’ ”
ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008, p.62.
Para facilitar a administração da América Espanhola,
o território foi dividido em:
Leia as informações:
(Mapa possivelmente do século XII, no qual aparece, à esquerda, a Ilha Brazil. Disponível em: http://i.kinja-img.com/gawker-media/image/upload/s--BgiNf2AB--/17rthoiknm56zjpg.jpg. Acesso em: 28 jan. 2015, às 11h00.)
Quando se pensa em viagens de exploração, quase sempre a ideia de conquista de terras e de riquezas vem à mente. Por isso, é curioso pensar que o que levou o primeiro europeu que teria chegado à América a tentar o feito não foi ambição, mas a fé. Conforme o manuscrito do século 10, Navegatio Sancti Brendani, que narra a expedição, São Brendan, ou Brendan, o Viajante, zarpou da península de Dingle, na Irlanda, em aproximadamente 535 d. C. para levar o Evangelho “ao desconhecido continente do oeste”. [...] [São Brendan partiu] inspirado pelas narrativas dos antigos navegadores celtas sobre Hy Brazil, uma ilha movediça a oeste da Irlanda. [...] Os celtas acreditavam ser um lugar onde a verdade era dúbia e onde não havia nem juventude nem velhice, pena ou tristeza, bem ou mal. [...] A palavra Hy quer dizer terra e Brazil vem do celta Bress, que originou o verbo inglês to bless (abençoar). Há quem diga que o Brasil tem esse nome por causa do mito da tão procurada Hy Brazil, e não devido à abundância de pau-brasil [...].
(BLANC, Cláudio. Guia da mitologia celta. SP: OnLine, 2014, p. 32-33.)
Tomando por base o conteúdo das informações e o período histórico por elas retratado, julgue os itens:
I. A viagem de São Brendan demonstra, antes mesmo do período conhecido como Grandes Navegações, uma preocupação com a expansão do catolicismo para terras e povos distantes.
II. Além da busca por riquezas, relatos sobre a existência de um paraíso a oeste da Europa teriam estimulado o início da expansão marítima europeia.
III. A colonização da América teria se iniciado aproximadamente mil anos antes da chegada dos ibéricos, e já apresentava como base a catequização e a exploração do pau-brasil.
Estão corretos: