Questões de Vestibular
Sobre expansão comercial a marítima: a busca de novos mundos em história
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Leia atentamente o relato sobre a situação dos judeus na Península Ibérica escrito entre 1494 e 1495 pelo médico alemão Jerónimo Münzer quando este esteve em Lisboa:
“Os Judeus de Lisboa são riquíssimos, cobram os tributos reais, que arremataram ao Rei. São insolentes com os cristãos. Têm muito medo da proscrição, pois o Rei de Espanha ordenou ao Rei de Portugal que expulsasse os marranos* e da mesma forma os judeus, aliás teria guerra com ele. O Rei de Portugal, fazendo a vontade ao de Espanha, ordenou que antes do Natal saíssem do reino todos os marranos. Eles fretaram a nau Rainha, belíssimo navio, e no meado de Dezembro irão para Nápoles; aos Judeus, porém, deu o Rei o prazo de dois anos para assim os expulsar do reino menos violentamente. Em vista disso os judeus vão-se retirando sem demora e procuram no estrangeiro lugares próprios para a sua residência.”
(MÜNZER, Jerónimo. Viagem por Espanha e Portugal nos anos de 1494 e 1495.)
* Judeus convertidos obrigatoriamente ao cristianismo.
Sobre as perseguições aos judeus na Idade Moderna europeia é CORRETO afirmar que:
João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 1711.
Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia
Amin Maalouf, As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo: Brasiliense, p.241, 2007.
Um exemplo do “resultado inverso” das Cruzadas foi a
Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é comum encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência destes seres na África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da época.
Tais relatos são considerados indicativos do(a):
Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.
(SE TOMARMOS... 2017).
Uma das áreas descobertas e o nome dessa política econômica são, respectivamente:
I. O mapa é posterior à expansão, pois nele consta um esboço dos limites pertencentes à América Portuguesa e Espanhola.
II. O Papado estabeleceu a divisão do mundo entre reis católicos, na condição de a Igreja de Roma manter o domínio espiritual sobre os povos.
III. O Tratado de Tordesilhas pode ser considerado um dos primeiros acordos diplomáticos selados na Cristandade para delimitar domínios políticos.
IV. Os demais países atlânticos na Europa respeitaram o domínio dos mares pelos ibéricos até o imperialismo oitocentista.
Assinale a alternativa correta.
(Disponível em: <www.historianet.com.br> Acesso em: 20 out. 2010.)
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre a expansão de Portugal e a formação do império ultramarino entre os séculos XV e XVIII.
( ) O principal resultado da dinâmica expansionista de Portugal foi a homogeneização de todas as regiões que compunham o território imperial, tornando-as plenamente dependentes da metrópole e desprovidas de autonomia política e econômica.
( ) A formação do Império português, iniciada no contexto do Renascimento europeu, deu-se a partir da constituição de um ideário predominantemente clássico, que rompeu com as tradições medievais de governo.
( ) O reino de Portugal, do ponto de vista econômico, estava amplamente ligado ao comércio atlântico, tendo como uma das principais fontes de renda as receitas obtidas pelo tráfico ultramarino.
( ) A Igreja Católica, marcada pela dependência em relação à Coroa por meio do padroado régio, desempenhou um importante papel unificador do Império ao longo da expansão territorial portuguesa.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Leia o segmento abaixo, sobre a escravidão nas Américas.
A escravidão no Novo Mundo e os tipos de comércio a que deu origem surgiram como uma consequência e um componente da “primeira globalização”, fase da história humana inaugurada pelas explorações marítimas, comerciais e coloniais de Portugal e Espanha, no final do século XV e no início do século XVI.
BLACKBURN, R. Por que segunda escravidão? In: MARQUESE, R.; SALLES, R. (org). Escravidão e capitalismo histórico no século XIX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. p. 32.
O segmento faz referência à institucionalização da escravidão no Novo Mundo, pensada a partir de determinados processos socioeconômicos globais que influenciaram definitivamente a sua conformação moderna.
Assinale a alternativa que indica esse
fenômeno.
Eric Wolf, A Europa e os Povos sem História (trad.). São Paulo: Edusp, 2005.
Em relação às rotas comerciais representadas no mapa, é correto afirmar que elas
Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é comum encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência destes seres na África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da época.
Tais relatos são considerados indicativos do(a):
BRUIT, H. H. Bartolomé de Las Casas e a Simulação dos Vencidos: Ensaio sobre a conquista hispânica da América. Campinas-SP: Editora Unicamp, 1995, p.42.
Há um consenso de que dentre as sociedades pré-colombianas de maior avanço estavam maias, astecas e incas.
Sobre as características socioculturais dos incas, é correto afirmar que
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498- 1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)