Questões de Vestibular
Sobre história geral em história
Foram encontradas 2.979 questões
Observe com atenção o mapa da Europa
Nele está representado(a)
Se durante a Primeira Guerra os meios intelectuais desfraldavam a bandeira do pacifismo, os estudantes, agrupados em sua Associação Geral, circunscreveram-se ao pangermanismo birmarkiano e ao anti-semitismo. Em 1928, os estudantes democratas e socialistas chegaram a fundar sua própria organização, mas ela mantinha-se minoritária. Três anos depois, a Associação Geral mostrava-se favorável à política de Hitler em mais de 50%, e a vitória deste, em 1933, foi saudada pela Associação.”
Fonte: LENHARO, Alcir. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo, Ática, 1990. p.11-12
De acordo com o autor, a relação entre o movimento estudantil alemão e o fenômeno do Nazismo pode ser caracterizada por
“Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver”
Fonte: Ideologia, 1988. Cazuza
No trecho da música Ideologia, o cantor Cazuza trata de um dos efeitos sociais relacionados aos momentos finais da Guerra Fria. Esse efeito associa-se à
“Escutei tuas palavras, mas não vi qualquer motivo para obedecer-te, antes preferia morrer. Se o que queres é amizade estou pronto a oferecer-te, hoje e sempre; mas quanto a ser teu súdito, isso nunca! Se o que queres é guerra, estou pronto para ela, mas ser teu súdito nunca! Não cairei a teus pés, porque és uma criatura de Deus, assim como eu. Sou sultão aqui na minha terra. Tu és sultão lá na tua.”
Fonte:Machemba, rei dos Yaos de Tanganica atual Tanzânia, ao comandante alemão, em 1890.In: BOAHEN, A.
O desafio colonial. In: Revista Correio da unesco, 07/07/1984.
O trecho citado revela que, no contexto do imperialismo europeu, as populações atacadas muitas vezes se portavam de forma
Uma característica comum à doutrina fascista é:
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre as doutrinas socialistas do século XIX, é correto afirmar:
“Um dos traços mais admiráveis do Iluminismo é o seu caráter cosmopolita. Os filósofos ilustrados queriam que suas idéias e suas obras, concebidas como um instrumento para o esclarecimento dos povos e para a libertação das amarras da ignorância, não fossem úteis apenas à França, ou mesmo à Europa, mas também pudessem contribuir para o progresso de todas as nações do mundo.” (Adaptado de: NASCIMENTO, Milton M.; NASCIMENTO, Maria das Graças. Iluminismo: a revolução das luzes. São Paulo: Ática, 1988, p. 61).
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre as idéias dos pensadores iluministas e a influência delas no Brasil Colônia, analise as assertivas e marque a alternativa correta.
I- Os ideais iluministas influenciaram vários movimentos contrários ao domínio português no Brasil colonial, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana, inspiraram, também, os argumentos de muitos abolicionistas, na luta pelo fim da escravidão no Brasil.
II- Voltaire, em sua obra Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens, afirmava que a soberania do povo é intransferível e não poderia ser delegada a ninguém, propunha, como forma de governo, a democracia direta.
III- As idéias dos pensadores iluministas caracterizavam-se pela primazia dada à razão. Partidários da idéia do progresso rejeitavam as tradições, procuravam uma explicação racional para tudo. Atacavam as injustiças, a intolerância religiosa e os privilégios.
IV- Mesmo as autoridades coloniais brasileiras proibindo o comércio de livros
franceses considerados subversivos, fato que impossibilitou a leitura de
obras como O contrato social e a Enciclopédia, seu conteúdo foi conhecido
pela minoria culta, através das informações repassadas por aqueles que
foram fazer seus estudos na Europa e retornaram à Colônia, inspirando as
denúncias contra a tirania e o despotismo da monarquia.
Leia as assertivas a seguir e, com base no texto e em seus conhecimentos sobre o contexto histórico que tornou possível a constituição dos Estados Nacionais, marque a alternativa correta.
I- No final da Idade Média os reis procuram concentrar o poder político em suas mãos, processo esse que se desenrolou de forma tranqüila, pois foram pontuais os embates e guerras entre os senhores feudais e os reis.
II- Com a expansão comercial e urbana a partir do século XI, surge um novo grupo social, a burguesia, que, devido a interesses opostos aos da nobreza, apóia financeiramente os reis no processo de centralização do poder.
III- O renascimento comercial e urbano e a crise do feudalismo fortaleceram a centralização do poder nas mãos dos reis, fazendo com que, aos poucos, a organização política feudal cedesse lugar às monarquias nacionais.
IV- No processo de centralização do poder, os reis se utilizaram de milícias urbanas, sem, no entanto, chegarem a criar exércitos nacionais permanentes.
O Mercantilismo não era um sistema em nosso sentido da palavra, mas antes um número de teorias econômicas aplicadas num esforço para conseguir riqueza e poder.
(Leo Huberman. História da riqueza do homem, 1983. Adaptado.)
Na prática econômica conhecida como Mercantilismo, a atuação do Estado
Artigo 231 - Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que a Alemanha e os seus aliados são responsáveis, por deles ter sido a causa, por todas as perdas e por todos os prejuízos sofridos pelos Governos aliados e associados e pelos seus nacionais em consequência da guerra, que lhes foi imposta pela agressão da Alemanha e dos seus aliados. Os Governos aliados e associados exigem (...) e a Alemanha a tal se obriga, que sejam reparados todos os prejuízos causados à população civil de cada uma das Potências aliadas e associadas e aos seus bens (...) Fonte: O Tratado de Versalhes. São Paulo: UNESP, 2011.
Esse fragmento traz como principal deliberação a:
Assim, na revolução de 1917, quando a questão da significação do papel do Estado foi posta em toda a sua amplitude, posta praticamente, como que reclamando uma ação imediata das massas, todos os socialistas-revolucionários e todos os mencheviques, sem exceção, caíram, imediata e completamente, na teoria burguesa da "conciliação" das classes pelo "Estado". Inúmeras resoluções e artigos desses políticos estão profundamente impregnados dessa teoria burguesa e oportunista da "conciliação". Essa democracia pequeno-burguesa é incapaz de compreender que o Estado seja o órgão de dominação de uma determinada classe que não pode conciliar-se com a sua antípoda (a classe adversa). A sua noção do Estado é uma das provas mais manifestas de que os nossos socialistas-revolucionários e os nossos mencheviques não são socialistas, como nós, os bolcheviques, sempre o demonstramos, mas democratas pequeno-burgueses de fraseologia aproximadamente socialista. Fonte: LENIN, Vladimir Ilitch. O Estado e a revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 12.
Sobre a divergência interpretativa da doutrina marxista, o revolucionário critica a ideia de que o Estado poderia:
Todos os grandes cientistas e artistas da Europa moderna viveram intensamente esse processo e contribuíram para ele: Copérnico, Michelangelo, Leonardo da Vinci, Cristóvão Colombo, Newton, Galileu, Thomas Hobbes, Camões, Shakespeare seriam impensáveis sem os ‘antigos’. E a lista é infindável. A opção de reconstruir essa memória deixou uma marca profunda no que viria a ser a moderna concepção do Ocidente. A criação do ‘antigo’ foi uma verdadeira revolução cultural que, aos poucos, atingiu todas as camadas da população. O ‘mundo antigo’ tornou-se assim um participante ativo e necessário de outras revoluções: políticas, sociais e econômicas, cujas consequências sentimos até hoje.
Fonte: GUARINELLO, Norberto L. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013. p. 19.
Fonte: ROUSSEAU, J.J. Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1999. p. 57.
No trecho acima, o filósofo iluminista, Jean-Jacques Rousseau, toma posição sobre um tema muito debatido nos círculos intelectuais do seu tempo, a escravidão. Sua reflexão esclarece que:
Disponível em: http://www.pliniocorreadeoliveira.info/. Acesso em: 9 dez. 2013.
O servo na Idade Média representa o status social mais baixo, subjugado as outras categorias sociais; ele é à base de sustentação produtiva da sociedade. O que diferenciava o servo do escravo era o fato dele