Questões de Vestibular de História
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Segundo Angela de Castro Gomes, “JK foi quem melhor soube mobilizar a esperança como recurso do poder, combinando o desenvolvimento econômico para a democracia política na história do Brasil e na memória popular”.
(SCHMIDT, M. F. Nova História Crítica. S. P: Editora Nova Geração, 2007, p. 641.)
Juscelino Kubitschek, em sua campanha à presidência da República, usou um discurso baseado no lema “50 anos em 5”, ou seja, cinquenta anos de progresso em cinco de governo. Para tanto, JK estabeleceu um Plano de Metas, baseado nos estudos realizados pela Comissão Econômica para a América Latina – CEPAL –, direcionado para os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. Priorizando os investimentos para modernizar o país, o governo de JK assumiu uma parceria do capital nacional com o capital estrangeiro, mudando, dessa forma, os rumos dos investimentos estatais, antes concentrados no setor de bens de capital, para o de bens de consumo duráveis, em particular a indústria automobilística e a eletrodoméstica. O governo de Juscelino foi apelidado de
Fragmento de texto sobre a escravidão no Brasil.
A cada parcela quitada, o escravo coartado recebia um recibo que se mostrava particularmente útil principalmente no caso de falecimento do proprietário, quando então o libertando se via obrigado a comprovar que havia pagado regularmente os valores estabelecidos para sua coartação.
(GONÇALVES, A. As margens da liberdade: Estudo sobre a prática de alforrias em Minas colonial e provincial. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011. p. 228. Adaptado.)
Identifica-se no texto que os escravos no Brasil poderiam
Associe as duas colunas, relacionando os dois momentos de ditadura no Brasil com suas respectivas características.
Momentos da ditadura no Brasil
1. Ditadura do Estado Novo.
2. Ditadura Civil-Militar de 1964.
Características
( ) Repressão aos trabalhadores.
( ) Populismo.
( ) Consolidação das leis trabalhistas.
( ) Economia aberta ao capital estrangeiro.
( ) Criação da indústria de base.
A sequência correta dessa associação é:
Entre 1808 e 1821, o Rio de Janeiro foi a sede do Império português. Em 1810, nessa cidade, foi assinado o tratado citado, estabelecendo
Fragmento de textos sobre a transferência da Corte portuguesa para o Brasil.
Se muita coisa mudou, não devemos exagerar o alcance das transformações. A presença da Corte implicava uma alteração do acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do absolutismo acompanharia a alteração.
(FAUSTO, B. História do Brasil. SP: EDUSP, 2000. p. 127. Adaptado.)
Obviamente, era uma aparência enganadora. Apesar do esforço e da velocidade das mudanças empreendidas por D. João, transformar o Brasil seria uma tarefa muito mais árdua do que se imaginava ao observar as lojas e a pompa das famílias nas ruas da nova sede da Corte portuguesa.
(GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. SP: Planeta do Brasil, 2007. p. 227. Adaptado.)
Apesar do grande impulso transformador, o desenvolvimento da América portuguesa,
durante a presença de D. João (1808-1821), foi limitado porque
Cidadania Brasileira
Foi convivendo com todas essas limitações à cidadania política que demandas da classe trabalhadora, articuladas durante a Primeira República, transformaram-se em leis, passando a fazer parte da vida do trabalhador e a integrar seu sentimento de cidadania, que desde então passa pelo exercício de direitos sociais. Para se dimensionar a mudança ocorrida, vale citar algumas das mais importantes medidas implementadas nesse período, entre as quais a carteira de trabalho, o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) e a Justiça do Trabalho.
(GOMES, A. C. Economia e trabalho no Brasil Republicano. In: GOMES, A. C.; PANDOLFI, D. C.; ALBERTI, V. (Org.). A República no Brasil. RJ: FGV, 2010. p. 246.)
O longo processo de construção da cidadania brasileira no século XX foi marcado por inúmeros conflitos, avanços e recuos. Na década de 1930, constata-se que os direitos sociais resultaram
Modernização e nacional-desenvolvimentismo
De modo geral, pode-se dizer que até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, as receitas para a modernização do Brasil prescreviam a organização do Estado: era o Estado que estaria encarregado de formar a nação e seu povo, e para isso era fundamental uma cultura nacional. Após o início da Guerra Fria, a necessidade de vencer obstáculos e transformar o país permaneceu constante, mas a modernização passou a ter como alvo principal o estabelecimento de políticas que visassem a desenvolver o país, ou seja, a acelerar seu crescimento econômico em direção à industrialização e à urbanização.
(OLIVEIRA, L. L. Cultura e Identidade Nacional no Brasil do Século XX. In: GOMES, A. C.; PANDOLFI, D. C.; ALBERTI, V. (Org.). A República no Brasil. RJ: FGV, 2010. p. 359.)
Durante o século XX, a modernização do país foi um objetivo perseguido em várias estratégias de governo. Com o projeto nacional-desenvolvimentista, o presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) buscou
Por hoje, devem os abolicionistas, que viam nele o chefe, cuja perda foi desgraça irreparável, procurar, nos radiosos exemplos que ele deixou, a luz que os guie nessa conflagração que agita o país inteiro. Se vivo, Luis Gama foi uma legião vitoriosa, morto a sua memória bem pode ser o santelmo da redenção do povo.
(Gazeta do Povo, SP, 24 ago. 1884. apud AZEVEDO, E. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionistas na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX. Tese (Doutorado) Unicamp, Campinas, 2003. p. 201. Adaptado.)
A trajetória política do abolicionista Luis Gama (1830-1882) está relacionada também ao movimento
O jornal, publicado em 1910, noticia a Revolta dos Marinheiros também conhecida como a
Revolta da Chibata. O movimento reivindicava
Em 1831, a abdicação de D. Pedro I ao trono significou uma vitória das forças descentralizadoras, e houve o que se convencionou chamar de “experiência republicana”, tendo em vista a eleição direta de regentes, uma espécie de presidente da época, como foi o caso de Diogo de Feijó. No entanto, a abdicação não diminuiu o ímpeto separatista. Ao contrário, o período que se estendeu até 1848 foi caracterizado pelo avanço desse segmento. A elite imperial não só ordenou o massacre dos rebeldes das províncias como, também, procurou criar instituições que viabilizassem o projeto monárquico. Os intelectuais vinculados a esse projeto investiram, por sua vez, no combate aos movimentos separatistas, mostrando que os brasileiros constituíram uma nacionalidade com características próprias.
(DEL PRIORE, M.; VENÂNCIO, R. Uma breve história do Brasil. SP: Planeta do Brasil, 2010. p. 172. Adaptado.)
No contexto político, que se seguiu à abdicação de D. Pedro I (1831), verifica-se que as elites políticas brasileiras buscaram