Questões de Vestibular de História

Foram encontradas 5.465 questões

Q1675428 História
Vou voltar Sei que ainda vou voltar Para o meu lugar Foi lá e é ainda lá Que eu hei de ouvir cantar Uma sabiá Cantar uma sabiá
Vou voltar Sei que ainda vou voltar Vou deitar à sombra De uma palmeira Que já não há Colher a flor Que já não dá E algum amor Talvez possa espantar As noites que eu não queria E anunciar o dia
Vou voltar Sei que ainda vou voltar Não vai ser em vão Que fiz tantos planos De me enganar Como fiz enganos De me encontrar Como fiz estradas De me perder Fiz de tudo e nada De te esquecer

(www.chicobuarque.com.br)

A canção “Sabiá”, de Chico Buarque e Tom Jobim, foi apresentada no III Festival Internacional da canção, em setembro de 1968, durante o regime militar brasileiro. Sua letra
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Q1675427 História
Entre as tensões anteriores à Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que contribuíram para o desgaste das relações diplomáticas e para o início do conflito armado, é possível citar:
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Q1675426 História
A “política dos governadores” é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira.
(Carlos Alberto Ungaretti Dias. “Política dos governadores”. https://cpdoc.fgv.br.)

A afirmação do texto pode ser justificada pelo fato de que essa política
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Q1675425 História
O processo de formação e consolidação dos Estados nacionais na América hispânica, nas duas primeiras décadas do século XIX, envolveu
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Q1675424 História
O reconhecimento do território africano empreendido pelas campanhas de exploração e pelas missões religiosas foi facilitador de uma verdadeira invasão de mercadores europeus nas caravanas e rotas de comércio que ligavam diferentes pontos do continente. Muitos desses mercadores começaram a controlar algumas redes de comércio, criando novos sistemas de autoridade que não passavam mais por líderes africanos. De início, isso não representou nenhum tipo de perigo para as elites africanas, que já estavam acostumadas a negociar com árabes, indianos e com os próprios europeus. No entanto, no decorrer do século, os europeus se tornaram senhores das principais rotas comerciais do litoral africano, inclusive as que ligavam as cidades orientais com o continente asiático.
(Ynaê Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)

Ao avaliar a presença europeia no continente africano ao longo do século XIX, o texto caracteriza
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Q1675423 História
Artigo 1° – Todos os escravos, que entrarem no território ou portos do Brasil, vindos de fora, ficam livres [...].
Artigo 2° – Os importadores de escravos no Brasil incorrerão na pena corporal do artigo cento e setenta e nove do Código Criminal, imposta aos que reduzem à escravidão pessoas livres [...]. (Lei de 7 de novembro de 1831. https://camara.leg.br.)

A Lei de 7 de novembro de 1831, também conhecida como “Lei Feijó”,
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Q1675422 História
O importante trabalho de fazer um alfinete é dividido em mais ou menos dezoito operações distintas. Vi uma pequena fábrica que só empregava dez operários e onde, em consequência, alguns deles eram encarregados de duas ou três operações. Mas, embora a fábrica fosse muito pobre e, por isso, mal aparelhada, quando em atividade, eles conseguiam fazer cerca de doze libras de alfinetes por dia: ora, cada libra contém mais de quatro mil alfinetes de tamanho médio. Assim, esses dez operários podiam fazer mais de quarenta e oito mil alfinetes por dia de trabalho; logo, se cada operário fez um décimo desse produto, podemos dizer que fez, num dia de trabalho, mais de quatro mil e oitocentos alfinetes. Mas, se todos tivessem trabalhado à parte e independentemente uns dos outros, e se eles não tivessem sido moldados a essa tarefa particular, cada um deles não teria feito, com certeza, vinte alfinetes.

(Adam Smith. A riqueza das nações (1776). Apud: André Gorz. Crítica da divisão do trabalho, 1980. Adaptado.)

Considerando que uma libra equivale a aproximadamente 450 gramas, o texto indica que
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Q1675421 História
A exploração do ouro, na região das Minas Gerais durante o século XVIII, implicou um conjunto de transformações no perfil geral da América portuguesa, tais como
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Q1675420 História
O consumo dos alimentos nas propriedades de monocultura de cana-de-açúcar estava […] baseado no que se podia produzir nas brechas de um grande sistema subordinado ao mercado externo, resultando em uma grande quantidade de farinha de mandioca, feijões de diversos tipos, batata-doce, milho e cará comidos com pouco rigor, além de uma cultura do doce, cristalizada na mistura das frutas com açúcar refinado e simbolizada, popularmente, pela rapadura.

(Paula Pinto e Silva. “Sabores da colônia”. In: Luciano Figueiredo (org). História do Brasil para ocupados, 2013.)

O texto caracteriza formas de alimentação no Brasil colonial e revela
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Q1675417 História

    Atualmente, muitos estudiosos acreditam que é possível identificar processos de globalização em sociedades pré-modernas, em vista de fenômenos como o encurtamento relativo das distâncias (através de meios de transporte e comunicação mais eficazes), maior conectividade entre regiões previamente isoladas [...].


(Rafael Scopacasa. Revista de História, no 177, 2018.)

A expansão romana pelo mar Mediterrâneo pode ser considerada um exemplo de “globalização em sociedades pré-modernas”, pois envolveu
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Q1672519 História

Quinta-feira, 14 de novembro de 1991


Para checheno, russos impõem “terror real”

    O presidente da Checheno-Ingushia (Cáucaso, sul da Rússia) declarou ontem que a Rússia prepara uma campanha desestabilizadora contra seu país. O Parlamento russo exigiu uma “solução pacífica” e o envio de um grupo de deputados para a negociação.


Segunda-feira, 18 de novembro de 1991

Sérvios derrotam croatas em Vukovar

Croácia admite a perda da cidade para o Exército iugoslavo,

que a sitiava há 86 dias


    A Croácia admitiu ter perdido militarmente para o Exército iugoslavo a cidade sitiada de Vukovar. A queda de Vukovar é uma das piores derrotas sofridas pela Croácia.


Segunda-feira, 16 de maio de 1994

Combate se intensifica na Bósnia

Sérvios e muçulmanos ignoram apelo internacional por diálogo;

denunciadas novas atrocidades


    Tropas muçulmanas e sérvias intensificaram os combates na região de Tuzla, nordeste da Bósnia, ameaçando jogar por terra o esforço por novas conversações de paz. Os novos combates indicam que sérvios e muçulmanos não estão dispostos a aceitar os apelos internacionais por novas conversações.

(https://acervo.folha.com.br. Adaptado.)

Essas notícias têm em comum conflitos que envolvem questões
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Q1672518 História

    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos se viram numa situação privilegiada, como a mais forte, coesa e próspera economia mundial. O governo americano coordenou um vasto plano de apoio para recuperar as economias capitalistas da Europa Ocidental, já no contexto da Guerra Fria. As agitações revolucionárias na Ásia, África e América Latina forçariam desdobramentos dos investimentos americanos também para essas áreas.

    O resultado desse conjunto de medidas foi um crescimento econômico sem precedentes das economias industriais. Entre 1953 e 1975 a taxa de produção industrial cresceu na escala extraordinária de seis por cento ao ano. O crescimento da riqueza foi de cerca de quatro por cento per capita em todo esse período. Mesmo com a crise do petróleo, que atingiu e abateu os mercados entre 1973 e 1980, o crescimento continuou, embora reduzido a cerca de dois e meio por cento ao ano, o que ainda era uma escala notável.

(Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa, 2001. Adaptado.)

O apoio à recuperação das economias capitalistas da Europa Ocidental e os investimentos na Ásia, na África e na América Latina, mencionados no texto, correspondem à atuação dos Estados Unidos
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Q1672515 História

A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.

(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)


As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram

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Q1672514 História

No que dizia respeito ao Estado a ser construído, genericamente o modelo disponível era aquele que prevalecia no mundo ocidental. Tratava-se de organizar um aparato político-administrativo com jurisdição sobre um território definido, que exercia as competências de ditar as normas que deveriam regrar todos os aspectos da vida na sociedade, cobrar compulsoriamente tributos para financiá-lo e às suas políticas, exercer o poder punitivo para aqueles que não respeitassem as normas por ele ditadas.

(Miriam Dolhnikoff. História do Brasil império, 2019.)


O texto refere-se à organização política do Brasil após a independência, em 1822. O novo Estado brasileiro foi baseado em padrões

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Q1672513 História
O processo de independência na América espanhola, ocorrido nas primeiras décadas do século XIX,
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Q1672512 História

Observe a gravura de Isidore-Stanislas Helman (1743-1806).


Imagem associada para resolução da questão


O evento representado na imagem mostra

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Q1672511 História
A produção de açúcar no Brasil colonial era parte de um conjunto de processos e relações que ultrapassavam os limites da colônia e incluíam
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Q1672509 História
As práticas econômicas mercantilistas são frequentemente relacionadas aos Estados modernos e representam
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Q1672508 História

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

A afirmação do texto de que, diferentemente do medieval, o homem contemporâneo “se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” pode ser justificada pela
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Q1672507 História

    Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem um sentido de vida. Ele se via desempenhando um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, portanto, com o sentimento de substituibilidade que atormenta o homem contemporâneo. O medievo se sentia impotente diante da natureza, mas convivia bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela.

(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)

O “papel de alcance amplo”, “importante para o equilíbrio”, representado pelas pessoas que viviam na Idade Média, pode ser associado, entre outros fatores,

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Respostas
461: A
462: D
463: E
464: C
465: D
466: B
467: D
468: B
469: C
470: E
471: E
472: C
473: B
474: B
475: B
476: E
477: D
478: A
479: B
480: C