Questões de Vestibular de História
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As afirmações sobre o processo de independência das colônias espanholas na América são verdadeiras, com exceção da alternativa:
Texto 1. “A Revolução Francesa foi o modelo clássico de revolução burguesa. Os revolucionários colocaram fim ao absolutismo, mas mantiveram as transformações dentro dos limites dos interesses burgueses. Juntaram, no começo, quase toda a população contra o Antigo Regime. Contudo, depois, os vários projetos da sociedade levaram a lutas internas entre os próprios revolucionários. Finalmente, a alta burguesia deteve o controle da revolução e moldou as instituições do Novo Regime capitalista de acordo com seus interesses..
(COSTA, Luís César Amad; MELLO, Leonel Itaussu A. História Geral e do Brasil. São Paul:, Scipione; 1.ed., 2008; pág. 326)
Texto 2 . “A igualdade entre os homens não é tanto um problema de igualdade de riquezas, mas uma questão de igualdade de direitos.”
(VERGNIAUD. Discursos, 1793. Citado em). COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 2008, pág. 339)
Texto 3. “Não basta que a República se fundamente sobre a igualdade. É preciso que as leis e os costumes contribuam para que desapareçam as desigualdades econômicas.”
(LEPELETIER. Discursos, 1793. Citado em COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 2008, pág. 339)
De acordo com os textos 1, 2 e 3 e seus conhecimentos sobre o tema, analise as afirmações abaixo e assinale V (verdadeiro) ou F (Falso).
( ) Os três textos dialogam entre si, pois expressam, de certa forma, os vários projetos e ideias que se instalaram dentro do processo revolucionário, quando se chocaram interesses populares com os interesses burgueses.
( ) Para os burgueses, a liberdade e igualdade significavam aspirações ao direito de exercer livremente as atividades econômicas, podendo acumular, sem controle do monarca, riquezas e poder; a igualdade significava apenas a existência de direitos individuais estabelecidos legal e institucionalmente.
( ) Para os sans-culottes e os camponeses, as ideias de liberdade e igualdade tinham um sentido mais literal, de se soltar dos grilhões impostos pela rígida estrutura social e pela exploração econômica contidas nas obrigações feudais, conquistando, além de direitos civis e políticos, o direito de livre manifestação e participação política.
( ) O texto 2 expressa as ideias dos jacobinos, representantes da pequena e média burguesia e do proletariado de Paris, defensores de posições mais radicais e de interesse popular.
( ) O texto 3 expressa as ideias dos girondinos, facção que representava a alta burguesia e adeptos de posições mais moderadas, temendo que as camadas populares assumissem o controle da revolução.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
(COTRIM, Gilberto. História Global. São Paulo: Saraiva, 2008, pág.75)
Considerando o imenso e duradouro legado cultural da Grécia Antiga, assinale a única alternativa correta:
Mas não seria exagerado considerarmos esta dupla revolução - a francesa, bem mais política, e a industrial (inglesa) - não tanto como uma coisa que pertença à história dos dois países que foram seus principais suportes e símbolos, mas sim como a cratera gêmea de um vulcão regional bem maior. O fato de que as erupções simultâneas ocorreram na França e na Inglaterra, e de que suas características difiram tão pouco, não é nem acidental nem sem importância.”
HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Disponível em: http://www.scribd.com/doc/2301094/A-Era-das-RevolucoesEric-J-Hobsbawm.
A respeito do contexto político e social das Revoluções Francesa e Industrial, a leitura do texto de Hobsbawm indica que:
SADER, Emir. A grande revolução negra. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 04 jan. 2004.
Refletindo acerca da Revolução Francesa, da Independência do Haiti e do processo de emancipação das colônias na América, pode-se concluir que:
VEJA: Brasília 50 anos. São Paulo: Abril, n. 2138, nov. 2009, p.62.
Acerca dos elementos culturais e das transformações dos espaços que constituíram a atual capital federal, entendemos que:
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e História do Brasil. São Paulo: Ática, s.d., p.95.
O quadrinho acima apresenta a imagem de Asterix e Obelix, personagens de Uderzo e Goscinny. Ao observá-los e ler o texto, podemos compreender que:
Texto I
“Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao dia, à inocência, a virgindade; já a cor preta representava a noite, osdemônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. [...] Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente inferiores e propensos à escravidão [...]”
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008, p.199.
Texto II
“Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele obedecia, - algumas vezes gemendo, - mas obedecia sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’ - ao que eu retorquia: - ‘Cala a boca, besta!’ ”
ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008, p.62.
“Os mitos dos soberanos da Idade Média e do Renascimento fundavam-se consideravelmente numa visão de mundo ou mentalidade tradicional. Se um soberano desta época era representado como (digamos) Hércules, isso era muito mais que uma metáfora para dizer que ele era forte, ou mesmo que resolveria os problemas de seu reino com a mesma facilidade com que Hércules realizara seus vários trabalhos”
(Peter Burke – A fabricação do Rei: a construção da Imagem pública de Luís XIV; RJ; Jorge Zahar Editor; 1994 – p.139).
Com base no fragmento textual acima é correto afirmar que, durante o Antigo Regime, os soberanos:
Eixo temático: os significados atribuídos à felicidade no medievo: poder, tensão e promessas cristãs
“Desde a época romântica, continuada pela literatura e pelo cinema fantásticos até a história em quadrinhos contemporânea, os fantasmas fazem parte do cenário obrigatório da Idade Média tal como gostamos de imaginá-la. Uma Idade Média de castelos mal-assombrados, de dragões, de fantasmas ou mesmo de vampiros. Nem tudo é falso nessa imagem não obstante fácil demais: em uma cultura eminentemente religiosa (no sentido em que cada um admitia a existência e o poder de seres sobrenaturais, geralmente invisíveis, mas muito próximos) e familiar à morte e aos mortos, a ‘crença nos fantasmas’ era admitida por todos.”
(SCHMITT, Jean-Claude. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 16.)
Sobre as atribuições dos vivos em relação aos mortos na Europa Medieval, é correto afirmar que:
I) A força da mística cristã conseguiu apagar as marcas de tradições pagãs greco-romanas e “bárbaras” referentes a modos singulares de culto aos mortos, apaziguando a crença nos castelos mal-assombrados e nos vampiros.
II) A crença no mundo sobrenatural era experimentada pelos medievais, favorecendo o crescimento de relatos sobre fantasmas que, após o ano 1000, passaram a ser difundidos pelo clero católico, interessado em preservar a memória dos mortos.
III) A lembrança acerca dos mortos era uma forma de administrar a dor da perda, na medida em que aplacava as consciências e reforçava a separação entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
IV) A criação do purgatório pela Igreja Católica, no século XII, implicou no enfraquecimento das práticas de culto aos mortos, o que só seria retomado a partir das Reformas religiosas.
Estão corretas:
Eixo temático: As leituras do saber histórico sobre as relações de poder na formação do Mundo Antigo
Durante a Roma Imperial, os cidadãos que moravam na cidade de Roma viviam em condições urbano-sanitárias bastante precárias. Todavia, morar na cidade era um dos primeiros requisitos para demonstrar a sua civitas (sua condição de cidadão). Era o primeiro passo para ser considerado cidadão ou encontrar uma forma de adquirir a tão sonhada liberdade.
Sobre a vida cotidiana durante o período imperial romano é INCORRETO afirmar que:
(HERÓDOTO, História. 484 a.C.-425 a.C.)
O fragmento textual acima sugere pensar as práticas dos historiadores. Em relação à prática do historiador na atualidade, é INCORRETO afirmar que:
Eixo Temático: As representações do saber histórico: significados sobre as experiências humanas
Leia e analise os textos abaixo:
O mundo em que vivemos é o resultado de processos que se desenvolveram no passado, testemunhados pelas marcas produzidas pelos agentes naturais e humanos e pelas interações que deram dinâmica aos processos: objetos, edifícios, imagens, escritos, sítios, estruturas, paisagens, tradições, sons. Essas marcas estão e se distribuem nos territórios e revelam a sua estratificação e as suas transformações.
(Adaptado de: MATTOZZI, Ivo. Currículo de História e educação para o patrimônio. Educ. Rev., Belo Horizonte, n. 47, jun. 2008.)
Em relação ao patrimônio histórico material e imaterial, na sua relação com práticas de cidadania, é INCORRETO afirmar
que:
I. A região pode ser considerada uma das mais desiguais do mundo, reunindo um elevado número de países com grande concentração de renda. II. A expressão América Latina é adequada a um critério geopolítico, pois esses países exibem, em comum, profundas desigualdades sociais e instabilidade econômica. III. Os países da América Latina tiveram uma colonização de povoamento, e, atualmente, caracterizam-se por seu desenvolvimento industrial homogêneo e pela sua diversidade cultural. IV. Os países platinos têm forte influência da civilização quíchua e formam os países da América Latina, cuja maioria da população é descendente de ameríndios.
A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a
Relacione essas questões com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.