Questões de Vestibular de História
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( ) Os países europeus já estavam no capitalismo pleno e se configuravam como altamente industrializados, disputando fatias do mercado para seus produtos, enquanto que os países americanos, entre os quais o Brasil, apresentavam-se em pleno feudalismo com sua economia baseada na subsistência.
( ) As relações de troca se processavam através de uma divisão territorial do tipo metrópole/colônia, sendo o papel das colônias o de fornecedoras de matérias-primas para um mercado capitalista em expansão e receptoras das manufaturas provenientes das metrópoles.
( ) O sistema econômico hegemônico era o capitalista, o qual se internacionalizava, embora em níveis regionais fossem comuns à coexistência de relações econômicas e sociais não capitalistas ou “pré-capitalistas”.
( ) O capitalismo encontrava-se na sua fase de acumulação primitiva, denominada mercantilismo comercial marítimo, e os Estados Nacionais em formação buscavam ampliar suas riquezas e equipar seus exércitos através da aquisição dos metais precisos extraídos nas Américas.
A seqüência correta das assertivas é
A charge, que caracteriza o processo político eleitoral no Brasil,
se adequa à situação vivida
Capitão de indústria
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
(VALLE, 2010).
Capitão de indústria
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça
Que passa e polui o lar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo pra trabalhar
Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
(VALLE, 2010).
A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da história, uma variedade de relações entre o Estado e essas comunidades.
Dentre elas, pode-se destacar
O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com
As manifestações culturais se expressam em um contexto histórico que o refletem e que, dialeticamente, produzem esse próprio contexto.
A análise da escultura representada acima e os conhecimentos sobre as manifestações da arte, nas várias culturas, permitem inferir que essa escultura é representativa do período
Analise as imagens para responder à questão:
Sobre o contexto histórico retratado pelas imagens, julgue os itens:
I. Apesar dos esforços para manter a União Soviética “protegida” da cultura ocidental, como pode ser identificado na capa do álbum, a crise do socialismo real acabou por permitir a penetração destes padrões.
II. A longa fila na inauguração do McDonalds em Moscou e o imenso público no festival, podem ser entendidos, ao lado da queda do Muro de Berlim, como marcos do final da Guerra Fria e da suposta vitória do Ocidente “liberal” sobre o Oriente “socialista”.
III. A partir da queda do Muro de Berlim, e da consequente reunificação alemã, o mundo do socialismo real entrou em um processo de crise irreversível, permitindo a entrada de padrões até então inaceitáveis em sua cultura.
Está (ão) correto (s):
Leia as informações abaixo para responder a questão:
Jamais a face do globo e a vida humana foram tão dramaticamente transformadas quanto na era que começou sob as nuvens em cogumelo de Hiroxima e Nagazaki. Mas como sempre a história tomou apenas consciência marginal das intenções humanas, mesmo as dos formuladores de decisões nacionais. A verdadeira transformação social não foi pretendida nem planejada. E, de qualquer modo, a primeira contingência que se teve que enfrentar foi o imediato colapso da grande aliança antifascista. Assim que não mais houve um fascismo para uni-los contra si, capitalismo e comunismo mais uma vez se prepararam para enfrentar um ao outro como inimigos mortais.
(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. SP: Companhia das Letras, 1995, p. 177.)
A leitura das informações e do contexto por elas retratado nos permite
inferir que:
Um homem incrível, esse al-Mamun. Um califa racionalista! Adepto apaixonado de Aristóteles, odiava os integristas, que perseguiu ao longo de todo o seu reinado. Ele foi a alma da Casa da Sabedoria. Tendo suas tropas vencido as forças bizantinas, al-Manun propôs uma surpreendente troca ao imperador do Oriente: prisioneiros por livros! O acordo foi fechado: um milhar de guerreiros cristãos, libertados pelos árabes, voltaram para Constantinopla, enquanto no sentido inverso uma dezena de obras raríssimas, florão das bibliotecas bizantinas, chegava a Bagdá, recebidas com exaltação na Casa da Sabedoria. (GUEDJ, Denis. O Teorema do Papagaio. SP: Cia. Das Letras. 2001, p. 212.)
Tomando por base a comparação das ações do Califa com as características culturais e religiosas na Europa Medieval, julgue as afirmativas.
I. Da mesma forma que o califa, durante o medievo europeu houve um grande esforço por parte do catolicismo para a preservação da cultura antiga, principalmente a grega. II. O racionalismo, herança da cultura grega, foi responsável, tanto no Oriente como no Ocidente, pela separação entre religião e poder político, promovendo o início da laicização do Estado, concretizada apenas com a Revolução Francesa. III. Ao contrário dos esforços do califa para preservá-la, no Ocidente Medieval, boa parte da produção cultural antiga foi destruída por contrariar os preceitos religiosos vigentes à época.
Está (ão) correta (s):
Beatriz (Chico Buarque de Holanda e Edu Lobo - 1982) Olha [...] Será que é pintura O rosto da Atriz? Se ela dança no Sétimo Céu Se ela acredita que é outro país E se ela só decora o seu papel E se eu pudesse entrar na sua vida [...] Sim, me leva para sempre, Beatriz Me ensina a não andar com os pés no chão [...] Será que é uma estrela? Será que é mentira? Será que é Comédia? Será que é Divina? A vida da Atriz? (Letra disponível em: http://letras.mus.br/chico-buarque/45115/. Acesso em: 10 ago. 2015, às 17h00.)
Havia eu volvido os olhos para o rosto da minha dama [Beatriz Portinari, condutora, ao lado do poeta romano Virgílio, de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso] e os olhos e a mente tinha embebidos na sua contemplação, de nada mais cuidando. Ela não sorria e disse: “Se eu sorrisse, aconteceria contigo o mesmo que a Sêmele quando em cinzas se tornou, pois a minha formosura, conforme pudeste verificar, aumenta à proporção que subimos os degraus desta eterna escada”. [...] Eis que subimos ao Sétimo Céu [...]. Agora faz com que tua mente acompanhe os olhos e que estes reflitam a figura de divinal virtude que verás neste céu a espelhar com justiça forma celestial. (ALIGHIERI, Dante. A Divina Comédia. Paraíso – Canto XXI. SP: Abril, 1981, p. 293.)
Em várias religiões, como judaísmo, islamismo, algumas seitas cristãs e hinduísmo, o Sétimo Céu é definido como sendo o “mais alto dos céus”, o paraíso, onde nada existe que não seja bom e belo. O Sétimo Céu, para os muçulmanos, por exemplo, é o local para onde os bem-aventurados vão após a morte. Para algumas mitologias cristãs, o Terceiro Céu, equivalente ao Sétimo Céu de várias outras culturas, seria o local de morada do Altíssimo e dos bem-aventurados, o que estão em um estado de contemplação beatífica.
Tomando por base o conteúdo expresso pelos fragmentos, julgue os itens:
I. A clara referência à Divina Comédia presente na canção, demonstra a longevidade e a atemporalidade das obras clássicas, que continuam a influenciar a arte contemporânea. II. As duas obras procuram demonstrar que os contemplativos e os artistas, bem como tudo que é belo, estão no Sétimo Céu, identificado como o Paraíso em várias culturas religiosas. III. Apesar do Sétimo Céu aparecer nas duas obras citadas, não é possível encontrar referências que nos permitam identificar qualquer influência de uma sobre a outra.
Está (ão) correto (s):