Questões de Vestibular Sobre escolas literárias em literatura

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Ano: 2017 Banca: PUC - SP Órgão: EINSTEIN Prova: PUC - SP - 2017 - EINSTEIN - Vestibular 2018 |
Q1339280 Literatura

Mas ... Houve um pequeno engano, um

contratempo de última hora, que veio

pôr dois bons sujeitos, pacatíssimos e

pacíficos, num jogo dos demônios, numa

comprida complicação.



O trecho acima faz parte do conto “Duelo”, uma das narrativas de Sagarana, de João Guimarães Rosa. Essa narrativa, como um todo, apresenta

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Ano: 2017 Banca: PUC - SP Órgão: EINSTEIN Prova: PUC - SP - 2017 - EINSTEIN - Vestibular 2018 |
Q1339279 Literatura
Jacinto, personagem de A Cidade e as Serras, deixa Paris e vai para Tormes, em Portugal. Lá vive em contato com o campo, em uma quinta herdada de seus ancestrais. Sua presença desperta curiosidade e suas ações contribuem para
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Ano: 2017 Banca: PUC - SP Órgão: EINSTEIN Prova: PUC - SP - 2017 - EINSTEIN - Vestibular 2018 |
Q1339278 Literatura

O pior é que era coxa. Uns olhos tão lúcidos, uma boca tão fresca, uma compostura tão senhoril; e coxa! Esse contraste faria suspeitar que a natureza é às vezes um imenso escárnio. Por que bonita, se coxa? Por que coxa, se bonita? Tal era a pergunta que eu vinha fazendo a mim mesmo ao voltar para casa, de noite, sem atinar com a solução do enigma. O melhor que há, quando se não resolve um enigma, é sacudi-lo pela janela fora; foi o que eu fiz; lancei mão de uma toalha e enxotei essa outra borboleta preta, que me adejava no cérebro.


O trecho acima integra o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Dele, e compreendendo a obra como um todo, pode-se afirmar que alude à personagem

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Ano: 2017 Banca: PUC - SP Órgão: EINSTEIN Prova: PUC - SP - 2017 - EINSTEIN - Vestibular 2018 |
Q1339277 Literatura

A alegria ainda morou na cabana, todo o tempo que as espigas de milho levaram para amarelecer. Uma alvorada, caminhava o cristão pela borda do mar. Sua alma estava cansada. O colibri sacia-se de mel e perfume; depois adormece em seu branco ninho de cotão, até que volta no outro ano a lua das flores. Como o colibri, a alma do guerreiro também satura-se de felicidade, e carece de sono e repouso. A caça e as excursões pelas montanhas em companhia do amigo, as carícias da terna esposa que o esperavam na volta, e o doce carbeto no copiar da cabana, já não acordavam nele as emoções de outrora. Seu coração ressonava.

Quando Iracema brincava pela praia, os olhos do guerreiro retiravam-se dela para se estenderem pela imensidade dos mares.

Viram umas asas brancas, que adejavam pelos campos azuis. Conheceu o cristão que era uma grande igara de muitas velas, como construíam seus irmãos; e a saudade da pátria apertou-lhe no seio. 



O trecho acima integra o romance Iracema, de José de Alencar. Dele não se pode afirmar que

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Ano: 2017 Banca: PUC - SP Órgão: EINSTEIN Prova: PUC - SP - 2017 - EINSTEIN - Vestibular 2018 |
Q1339276 Literatura

A MÁQUINA DO MUNDO


E como eu palmilhasse vagamente

uma estrada de Minas, pedregosa,

e no fecho da tarde um sino rouco


se misturasse ao som de meus sapatos

que era pausado e seco; e aves pairassem

no céu de chumbo, e suas formas pretas


lentamente se fossem diluindo

na escuridão maior, vinda dos montes

e de meu próprio ser desenganado,


a máquina do mundo se entreabriu

para quem de a romper já se esquivava

e só de o ter pensado se carpia.

( ... )


O trecho ao lado integra um poema maior da obra Claro Enigma, de Carlos Drummond de Andrade. Considerando o poema como um todo, NÃO É CORRETO afirmar que

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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: EINSTEIN Prova: VUNESP - 2018 - EINSTEIN - Vestibular 2019 - Prova 1 |
Q1339190 Literatura

 Se, na Europa, este movimento é um protesto cultural, se o “mal do século”, a saudade do paraíso perdido são as consequências da industrialização e da ascensão da burguesia; no Brasil, onde a sociedade do Império compreende apenas grandes proprietários escravocratas e uma burguesia nascente, o movimento, produto de importação, corresponde a uma afirmação nacionalista.                     


   (Paul Teyssier. Dicionário de literatura brasileira, 2003. Adaptado.)


O movimento a que o texto se refere é o

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Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: FAMERP Prova: VUNESP - 2015 - FAMERP - Conhecimentos Gerais |
Q1339077 Literatura
Leia o poema de Álvares de Azevedo para responder à questão.

Se eu morresse amanhã!

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito,
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã…
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!

(Lira dos vinte anos, 2000.)
O poema apresenta características que permitem situá-lo
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338698 Literatura
(…) Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca se encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida, soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar com os quadris, e em seguida sapateava, miúdo e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braços, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca, enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, tirilando. Em torno o entusiasmo tocava ao delírio; um grito de aplausos explodia de vez em quando, rubro e quente como deve ser um grito saído do sangue. E as palmas insistiam, cadentes, certas, num ritmo nervoso, numa persistência de loucura. E, arrastado por ela, pulou à arena o Firmo, ágil, de borracha, a fazer coisas fantásticas com as pernas, a derreter‐se todo, a sumir‐se no chão, a ressurgir inteiro com um pulo, os pés no espaço, batendo os calcanhares, os braços a querer fugirem‐lhe dos ombros, a cabeça a querer saltar‐lhe. E depois, surgiu também a Florinda, e logo o Albino e até, quem diria! o grave e circunspecto Alexandre.
O chorado arrastava‐os a todos, despoticamente, desesperando aos que não sabiam dançar. Mas, ninguém como a Rita; só ela, só aquele demônio, tinha o mágico segredo daqueles movimentos de cobra amaldiçoada; aqueles requebros que não podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante.

(…) AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Cotia‐SP: Ateliê, 2011.
A expressão “movimentos de cobra amaldiçoada” ao final do fragmento é uma forma de animalização que
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Ano: 2015 Banca: INSPER Órgão: INSPER Prova: INSPER - 2015 - INSPER - Engenharia |
Q1338697 Literatura
(…) Ela saltou em meio da roda, com os braços na cintura, rebolando as ilhargas e bamboleando a cabeça, ora para a esquerda, ora para a direita, como numa sofreguidão de gozo carnal, num requebrado luxurioso que a punha ofegante; já correndo de barriga empinada; já recuando de braços estendidos, a tremer toda, como se se fosse afundando num prazer grosso que nem azeite, em que se não toma pé e nunca se encontra fundo. Depois, como se voltasse à vida, soltava um gemido prolongado, estalando os dedos no ar e vergando as pernas, descendo, subindo, sem nunca parar com os quadris, e em seguida sapateava, miúdo e cerrado, freneticamente, erguendo e abaixando os braços, que dobrava, ora um, ora outro, sobre a nuca, enquanto a carne lhe fervia toda, fibra por fibra, tirilando. Em torno o entusiasmo tocava ao delírio; um grito de aplausos explodia de vez em quando, rubro e quente como deve ser um grito saído do sangue. E as palmas insistiam, cadentes, certas, num ritmo nervoso, numa persistência de loucura. E, arrastado por ela, pulou à arena o Firmo, ágil, de borracha, a fazer coisas fantásticas com as pernas, a derreter‐se todo, a sumir‐se no chão, a ressurgir inteiro com um pulo, os pés no espaço, batendo os calcanhares, os braços a querer fugirem‐lhe dos ombros, a cabeça a querer saltar‐lhe. E depois, surgiu também a Florinda, e logo o Albino e até, quem diria! o grave e circunspecto Alexandre.
O chorado arrastava‐os a todos, despoticamente, desesperando aos que não sabiam dançar. Mas, ninguém como a Rita; só ela, só aquele demônio, tinha o mágico segredo daqueles movimentos de cobra amaldiçoada; aqueles requebros que não podiam ser sem o cheiro que a mulata soltava de si e sem aquela voz doce, quebrada, harmoniosa, arrogante, meiga e suplicante.

(…) AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. Cotia‐SP: Ateliê, 2011.
A apresentação da dança de Rita Baiana mostra que ela
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Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: EINSTEIN Prova: VUNESP - 2019 - EINSTEIN - Vestibular 2020 - Prova 1 |
Q1338638 Literatura

De acordo com esse movimento, a arte deve valer-se dos métodos científicos de observação e experimentação no tratamento dos fatos e dos personagens. Tal movimento substitui o estudo do homem abstrato e metafísico pelo do homem sujeito a leis físico-químicas e determinado pela influência do meio.

(Afrânio Coutinho. Introdução à literatura no Brasil, 1976. Adaptado.

O excerto trata do movimento

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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338169 Literatura
Leia trecho do poema de Olavo Bilac.
Língua Portuguesa
Última flor do Lácio, inculta e bela, És, a um tempo, esplendor e sepultura: Ouro nativo, que na ganga impura A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amote assim, desconhecida e obscura, Tuba de alto clangor, lira singela, Que tens o trom e o silvo da procela E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma De virgens selvas e de oceano largo! Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: “meu filho!” E em que Camões chorou, no exílio amargo, O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
(Olavo Bilac, Poesias)
No poema, o eu lírico
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338155 Literatura

Leia os textos para responder à questão.


Texto I

Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis; nada menos. Meu pai, logo que teve aragem dos onze contos, sobressaltou-se deveras; achou que o caso excedia as raias de um capricho juvenil.
– Dessa vez, disse ele, vais para Europa; vais cursar uma universidade, provavelmente Coimbra; quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno. E como eu fizesse um gesto de espanto: — Gatuno, sim senhor; não é outra cousa um filho que me faz isto...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas)


Texto II

Ela deixou um bilhete, dizendo que ia sair fora
Levou meu coração, alguns CDs e o meu livro mais da hora
Mas eu não sei qual a razão, não entendi por que ela foi embora E eu fiquei pensando em como foi e qual vai ser agora


É que pena, pra mim tava tão bom aqui
Com a nega mais teimosa e a mais linda que eu já vi
Dividindo o edredom e o filminho na TV
Chocolate quente e meus olhar era só pro cê
Mas cê não quis, eu era mó feliz e nem sabia
Beijinho de caramelo que recheava meus dia


(Luccas Carlos, Bilhete 2.0 [fragmento]. Em: https://www.letras.mus.br)

Na passagem do romance de Machado de Assis, o amor é apresentado como
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Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338153 Literatura
Leia o poema de Pedro Tierra para responder à questão:

Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.

Meus olhos em sangue
Testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
Tornei-me mineral
memória da dor.
Para sobreviver,
recolhi das chagas do corpo
a lua vermelha de minha crença,
no meu sangue amanhecendo.

[...]
Porque sou o poeta
dos mortos assassinados,
dos eletrocutados, dos “suicidas”,
 dos “enforcados” e “atropelados”,
dos que “tentaram fugir”,
dos enlouquecidos.

Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.

(Pedro Tierra, Poemas do Povo da Noite)
No poema, o eu lírico
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Ano: 2016 Banca: IF-TO Órgão: IFF Prova: IF-TO - 2016 - IF-TO - Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio |
Q1338012 Literatura
O Simbolismo é um movimento literário que surge ao fim do século XIX, em oposição ao Realismo e ao Naturalismo. Uma de suas características principais é marcada pela ênfase em temas:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FAGOC Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FAGOC - Vestibular Medicina |
Q1337965 Literatura
Oswald de Andrade foi um dos grandes nomes do Modernismo no Brasil, uma das expressões a ele vinculadas é “antropofagia literária”. Tal expressão representa
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FAGOC Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FAGOC - Vestibular Medicina |
Q1337964 Literatura
A descrição detalhada do cenário sertanejo que se apresentava ao jornalista recém-chegado de uma realidade oposta. 
Imagem associada para resolução da questão

(Em Floresta, Pernambuco, água potável só chega com os caminhões-pipa. 08/03/2018. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/as-marcas-da-seca-no-nordeste.)

Dentre os principais autores que abordaram a referida temática estão:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FAGOC Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FAGOC - Vestibular Medicina |
Q1337963 Literatura
Leia, a seguir, um trecho retirado de “Os sertões” de Euclides da Cunha.
“[...] É um solavanco único, assombroso, atirando, de pancada, por diante, revoltos, misturando-os embolados, em vertiginosos disparos, aqueles maciços corpos tão normalmente tardos e morosos.
E lá se vão: não há mais contê-los ou alcançá-los. Acamam-se as caatingas, árvores dobradas, partidas, estalando em lascas e gravetos; desbordam de repente as baixadas num marulho de chifres; estrepitam, britando e esfarelando as pedras, torrentes de cascos pelos tombadores; rola surdamente pelos tabuleiros ruído soturno e longo de trovão longínquo...”
CUNHA, Euclides da. Os sertões: campanha de Canudos. 2.ed. São Paulo: Ateliê Editorial/Imprensa Oficial do Estado, Arquivo do Estado, 2001.
Sabendo-se que a obra “Os sertões” retrata a campanha do Exército brasileiro contra o arraial de Canudos, ou seja, a “Guerra de Canudos”; o que a torna – a princípio de caráter documental – uma obra literária?
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FAGOC Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FAGOC - Vestibular Medicina |
Q1337962 Literatura
O pré-modernismo foi um período na Literatura marcado pela transição, ou seja, trata-se de um período que reflete claramente como se dá a evolução dos movimentos literários. A partir desta informação, assinale a afirmativa que corretamente expressa características de tal período.
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FAGOC Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FAGOC - Vestibular Medicina |
Q1337961 Literatura
Leia o poema para análise das afirmativas a seguir.
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsiaanáloga à ânsia Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra!
(ANJOS, Augusto dos. Melhores poemas. 3. ed. São Paulo: Global, 2001.)

I. Mesmo apresentando uma visão negativa, o eu lírico mantém as imagens poéticas utilizadas tradicionalmente.
II. O emprego do vocabulário científico reforça a natureza perecível do ser humano, demonstrando o drama da existência.
III. É possível reconhecer características literárias de movimentos diferentes tais como o gosto pelo soneto, do Parnasianismo e o tema da angústia existencial própria do Simbolismo.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1336876 Literatura
Leia o capítulo 119 do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, abaixo transcrito, intitulado “Não faça isso, querida!”, e assinale o que for correto sobre ele e sobre o romance.

“A leitora, que é minha amiga e abriu este livro com o fim de descansar da cavatina de ontem para a valsa de hoje, quer fechá-lo às pressas, ao ver que beiramos um abismo. Não faça isso, querida; eu mudo de rumo.”

Vocabulário
Cavatina: certo tipo de ária ou canção de ópera.
No romance, o narrador deixa explícitos sua paixão por Sancha e seu envolvimento com ela. No entanto, prefere acusar Capitu de traição para acobertar sua própria infidelidade, mais de uma vez confessada à “leitora”, por meio da estratégia da intrusão metalinguística.
Alternativas
Respostas
601: A
602: B
603: D
604: D
605: C
606: D
607: A
608: E
609: A
610: D
611: E
612: E
613: B
614: A
615: D
616: D
617: B
618: C
619: D
620: E