Questões de Vestibular Sobre literatura

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Ano: 2019 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2019 - MACKENZIE - Vestibular Mackenzie - Grupos II e III |
Q1793861 Literatura

Texto para a questão



Considere as seguintes observações sobre a vida e a obra de Clarice Lispector.


I. Durante sua carreira, Clarice Lispector se consolidou como escritora escrevendo principalmente contos, romances e crônicas.

II. Na infância, antes de se mudar em definitivo para o Rio de Janeiro, Clarice Lispector morou em Alagoas e Pernambuco. Devido a isso, ela se transformou no principal nome do Regionalismo modernista, dando continuidade às temáticas consolidadas por José Lins do Rego.

III. João Guimarães Rosa e Clarice Lispector são considerados pela historiografia literária como dois dos mais relevantes nomes da assim chamada “Terceira Fase” do Modernismo brasileiro.


Assinale a alternativa correta.

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Ano: 2017 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2017 - UEG - Processo Seletivo UEG 2017/2 |
Q1793726 Literatura
Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.


PICASSO, Pablo. Guernica (1937). In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 257.



ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em:<http://trabalhohistoriagce.blogspot.com/p/poesias.html>. Acesso em: 24 mar. 2017.
Em 2017, o quadro cubista “Guernica”, obra emblemática da carreira de Pablo Picasso, completa oitenta anos. A estética cubista
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Ano: 2017 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2017 - UEG - Processo Seletivo UEG 2017/2 |
Q1793725 Literatura
Leia o poema e observe a imagem a seguir para responder à questão.

Um sonho

Eu tive um sonho esta noite que não quero esquecer,
por isso o escrevo tal qual se deu:
era que me arrumava para uma festa onde eu ia falar.
O meu cabelo limpo refletia vermelhos,
o meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, lindo,
o meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam
do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se.
Todo movimento era de espera e aguardos, sendo
que depois de vestida, vesti por cima um casaco
e colhi do próprio sonho, pois de parte alguma
eu a vira brotar, uma sempre-viva amarela,
que me encantou por seu miolo azul, um azul
de céu limpo sem as reverberações, de um azul
sem o ‘z’, que o ‘z’ nesta palavra tisna.
Não digo azul, digo bleu, a ideia exata
de sua seca maciez. Pus a flor no casaco
que só para isto existiu, assim como o sonho inteiro.
Eu sonhei uma cor.
Agora, sei.

PRADO, Adélia. Bagagem. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 75.


DALÍ, Salvador. Dalí, aos seis anos, quando acreditava que era uma garotinha, levantando a pele da água para ver um cão dormindo na água do mar (1950). Óleo sobre tela. In: PROENÇA, Graça. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2008. p. 270. 

O poema de Adélia Prado é modernista, ao passo que a pintura de Salvador Dalí é
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Ano: 2019 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2019 - MACKENZIE - Vestibular Mackenzie - Grupos I, IV, V e VI |
Q1793325 Literatura

Read the text and asnwer questions:

HOME

They rose up like men. We saw them. Like men they stood.

We shouldn’t have been anywhere near that place. Like most farmland outside Lotus, Georgia, this here one had plenty scary warning signs. The threats hung from wire mesh fences with wooden stakes every fifty or so feet. But when we saw a crawl space that some animal had dug—a coyote maybe, or a coon dog—we couldn’t resist. Just kids we were. The grass was shoulder high for her and waist high for me so, looking out for snakes, we crawled through it on our bellies. The reward was worth the harm grass juice and clouds of gnats did to our eyes, because there right in front of us, about fifty yards off, they stood like men. Their raised hooves crashing and striking, their manes tossing back from wild white eyes. They bit each other like dogs but when they stood, reared up on their hind legs, their forelegs around the withers of the other, we held our breath in wonder. One was rust-colored, the other deep black, both sunny with sweat. The neighs were not as frightening as the silence following a kick of hind legs into the lifted lips of the opponent. Nearby, colts and mares, indifferent, nibbled grass or looked away. Then it stopped. The rust-colored one dropped his head and pawed the ground while the winner loped off in an arc, nudging the mares before him.

As we elbowed back through the grass looking for the dug-out place, avoiding the line of parked trucks beyond, we lost our way. Although it took forever to re-sight the fence, neither of us panicked until we heard voices, urgent but low. I grabbed her arm and put a finger to my lips. Never lifting our heads, just peeping through the grass, we saw them pull a body from a wheelbarrow and throw it into a hole already waiting. One foot stuck up over the edge and quivered, as though it could get out, as though with a little effort it could break through the dirt being shoveled in. We could not see the faces of the men doing the burying, only their trousers; but we saw the edge of a spade drive the jerking foot down to join the rest of itself. When she saw that black foot with its creamy pink and mud-streaked sole being whacked into the grave, her whole body began to shake. I hugged her shoulders tight and tried to pull her trembling into my own bones because, as a brother four years older, I thought I could handle it. The men were long gone and the moon was a cantaloupe by the time we felt safe enough to disturb even one blade of grass and move on our stomachs, searching for the scooped-out part under the fence. When we got home we expected to be whipped or at least scolded for staying out so late, but the grown-ups did not notice us. Some disturbance had their attention.

Since you’re set on telling my story, whatever you think and whatever you write down, know this: I really forgot about the burial. I only remembered the horses. They were so beautiful. So brutal. And they stood like men.

SOURCE: Excerpted from MORRISON, Toni. Home (2012), Harmondsworth: Penguin, 2012.

Assinale a alternativa correta sobre a produção literária brasileira ao longo do Século XIX.
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Ano: 2019 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2019 - MACKENZIE - Vestibular Mackenzie - Grupos I, IV, V e VI |
Q1793324 Literatura
O trecho abaixo é um fragmento do capítulo de abertura do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

A partir da leitura do trecho de abertura do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, indique qual característica elencada abaixo está completamente ausente do trecho.
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Ano: 2019 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2019 - MACKENZIE - Vestibular Mackenzie - Grupos I, IV, V e VI |
Q1793323 Literatura
O trecho abaixo é um fragmento do capítulo de abertura do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Considere as seguintes observações sobre a vida e a obra de Machado de Assis.
I. Machado de Assis teve uma origem humilde: foi neto de escravos alforriados e filho de Francisco José de Assis, um pintor de paredes, e de Maria Leopoldina Machado de Assis, portuguesa açoriana que se dedicava a serviços domésticos. Mediante uma carreira dedicada às letras, ao jornalismo e ao funcionalismo público, Machado de Assis viveu ao longo do tempo uma trajetória de ascensão social. II. Durante décadas de dedicação à vida literária, uma importante faceta de Machado de Assis foi a composição de crônicas, publicadas em jornais e revistas brasileiros. Nas suas crônicas, Machado escrevia sobre uma gama de temas, da vida cotidiana a fatos políticos da sua época. III. Em 1897 realizou-se a sessão inaugural, no Rio de Janeiro, da Academia Brasileira de Letras, que teve como seu primeiro presidente Machado de Assis.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: Universidade Presbiteriana Mackenzie Órgão: MACKENZIE Prova: Universidade Presbiteriana Mackenzie - 2019 - MACKENZIE - Vestibular Mackenzie - Grupos I, IV, V e VI |
Q1793322 Literatura
O trecho abaixo é um fragmento do capítulo de abertura do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1790828 Literatura
Também faz parte da obra de Eça de Queirós:
Alternativas
Q1790827 Literatura
Ainda sobre o romance de Eça de Queirós é correto afirmar:
Alternativas
Q1790826 Literatura
Sobre o romance de Eça de Queirós, A Cidade e as Serras, publicado em 1901, podemos afirmar que:
Alternativas
Q1790825 Literatura
Sobre a obra Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, é correto afirmar:
Alternativas
Q1790817 Literatura

ESPINHOS E FLORES


Os subúrbios do Rio de Janeiro são a mais curiosa cousa em matéria de edificação de cidade. A topografia do local, caprichosamente montuosa, influiu decerto para tal aspecto, mais influíram, porém, os azares das construções. Nada mais irregular, mais caprichoso, mais sem plano qualquer, pode ser imaginado. As casas surgiam como se fossem semeadas ao vento e, conforme as casas, as ruas se fizeram. Há algumas delas que começam largas como boulevards e acabam estreitas que nem vielas; dão voltas, circuitos inúteis e parecem fugir ao alinhamento reto com um ódio tenaz e sagrado. Às vezes se sucedem na mesma direção com uma frequência irritante, outras se afastam, e deixam de permeio um longo intervalo coeso e fechado de casas. Num trecho, há casas amontoadas umas sobre outras numa angústia de espaço desoladora, logo adiante um vasto campo abre ao nosso olhar uma ampla perspectiva.

Marcham assim ao acaso as edificações e conseguintemente o arruamento. Há casas de todos os gostos e construídas de todas as formas. Vai-se por uma rua a ver um correr de chalets, de porta e janela, parede de frontal, humildes e acanhados, de repente se nos depara uma casa burguesa, dessas de compoteiras na cimalha rendilhada, a se erguer sobre um porão alto com mezaninos gradeados. Passada essa surpresa, olha-se acolá e dá-se com uma choupana de pau-a-pique, coberta de zinco ou mesmo palha, em torno da qual formiga uma população; adiante, é uma velha casa de roça, com varanda e colunas de estilo pouco classificável, que parece vexada a querer ocultar-se, diante daquela onda de edifícios disparatados e novos. Não há nos nossos subúrbios cousa alguma que nos lembre os famosos das grandes cidades européias, com as suas vilas de ar repousado e satisfeito, as suas estradas e ruas macadamizadas e cuidadas, nem mesmo se encontram aqueles jardins, cuidadinhos, aparadinhos, penteados, porque os nossos, se os há, são em geral pobres, feios e desleixados.

Os cuidados municipais também são variáveis e caprichosos. Às vezes, nas ruas, há passeios em certas partes e outras não; algumas vias de comunicação são calçadas e outras da mesma importância estão ainda em estado de natureza. Encontra-se aqui um pontilhão bem cuidado sobre um rio seco e passos além temos que atravessar um ribeirão sobre uma pinguela de trilhos mal juntos. Há pelas ruas damas elegantes, com sedas e brocados, evitando a custo que a lama ou o pó lhes empane o brilho do vestido; há operário de tamancos; há peralvilhos à última moda; há mulheres de chita; e assim pela tarde, quando essa gente volta do trabalho ou do passeio, a mescla se faz numa mesma rua, num quarteirão, e quase sempre o mais bem posto não é que entra na melhor casa. Além disto, os subúrbios têm mais aspectos interessantes, sem falar no namoro epidêmico e no espiritismo endêmico; as casas de cômodos (quem as suporia lá!) constituem um deles bem inédito. Casas que mal dariam para uma pequena família, são divididas, subdivididas, e os minúsculos aposentos assim obtidos, alugados à população miserável da cidade. Aí, nesses caixotins humanos, é que se encontra a fauna menos observada da nossa vida, sobre a qual a miséria paira com um rigor londrino. Não se podem imaginar profissões mais tristes e mais inopinadas da gente que habita tais caixinhas. Além dos serventes de repartições, contínuos de escritórios, podemos deparar velhas fabricantes de rendas de bilros, compradores de garrafas vazias, castradores de gatos, cães e galos, mandingueiros, catadores de ervas medicinais, enfim, uma variedade de profissões miseráveis que as nossas pequena e grande burguesias não podem adivinhar. Às vezes, num cubículo desses se amontoa uma família, e há ocasiões em que os seus chefes vão a pé para a cidade por falta do níquel do trem. Ricardo Coração dos Outros morava em uma pobre casa de cômodos de um dos subúrbios. Não era das sórdidas, mas era uma casa de cômodos dos subúrbios. Desde anos que ele a habitava e gostava da casa que ficava trepada sobre uma colina, olhando da janela do seu quarto para uma ampla extensão edificada que ia da Piedade a Todos os Santos.

Vistos assim do alto, os subúrbios têm a sua graça. As casas pequeninas, pintadas de azul, de branco, de oca, engastadas nas comas verde-negras das mangueiras, tendo de permeio, aqui e ali, um coqueiro ou uma palmeira, alta e soberba, fazem a vista boa e a falta de percepção do desenho das ruas põe no programa um sabor de confusão democrática, de solidariedade perfeita entre as gentes que as habitavam; e o trem minúsculo, rápido, atravessa tudo aquilo, dobrando à esquerda, inclinando-se para a direita, muito flexível nas suas grandes vértebras de carros, como uma cobra entre pedrouços. Era daquela janela que Ricardo espraiava as suas alegrias, as suas satisfações, os seus triunfos e também os seus sofrimentos e mágoas. Ainda agora estava ele lá, debruçado no peitoril, com a mão em concha no queixo, colhendo com a vista uma grande parte daquela bela, grande e original cidade, capital de um grande país, de que ele a modos que era e se sentia ser, a alma, consubstanciado os seus tênues sonhos e desejos em versos discutíveis, mas que a plangência do violão, se não lhes dava sentido, dava um quê de balbucio, de queixume dorido da pátria criança ainda, ainda na sua formação... Em que pensava ele? Não pensava só, sofria também. Aquele tal preto continuava na sua mania de querer fazer a modinha dizer alguma cousa, e tinha adeptos. Alguns já o citavam como rival dele, Ricardo; outros já afirmavam que o tal rapaz deixava longe o Coração dos Outros, e alguns mais – ingratos! – já esqueciam os trabalhos, o tenaz trabalhar de Ricardo Coração dos Outros em prol do levantamento da modinha e do violão, e nem nomeavam o abnegado obreiro.


                                                                                                        

(Triste Fim de Policarpo Quaresma, pp.160­-165)

É correto afirmar sobre as personagens da narrativa de Lima Barreto, EXCETO:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790420 Literatura
Considerando os estilos literários e as informações correspondentes, relacione adequadamente as colunas a seguir.
I. Barroco. II. Realismo. III. Classicismo. IV. Romantismo. V. Modernismo.
( ) Predomina o determinismo: o indivíduo de nada vale, existem leis universais que regem a história, a sociedade e o homem. ( ) Tem como características, dentre outras, a defesa da pátria e da liberdade, o mal do século e o sentimentalismo. ( ) Termina junto com a 2ª Guerra; tem como características o ataque à arte tradicional, o desejo de renovar e nacionalizar a arte brasileira.
A sequência está correta em
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790419 Literatura
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
(BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira: poesias reunidas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.)
Pode-se afirmar acerca do poema modernista de Manuel Bandeira que:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790418 Literatura
Capítulo XXXVIII: Que Susto, Meu Deus!
Quando Pádua, vindo pelo interior, entrou na sala de visitas, Capitu, em pé, de costas para mim, inclinada sobre a costura, como a recolhê-la, perguntava em voz alta: — Mas, Bentinho, que é protonotário apostólico? — Ora, vivam! exclamou o pai. — Que susto, meu Deus! Agora é que o lance é o mesmo; mas se conto aqui, tais quais, ou dois lances de há quarenta anos, é para mostrar que Capitu não se dominava só em presença da mãe; o pai não lhe meteu mais medo. No meio de uma situação que me atava a língua, usava da palavra com a maior ingenuidade deste mundo. A minha persuasão é que o coração não lhe batia mais nem menos. Alegou susto, e deu à cara um ar meio enfiado; mas eu, que sabia tudo, vi que era mentira e fiquei com inveja. Foi logo falar ao pai, que apertou a minha mão, e quis saber por que a filha falava em protonotário apostólico. Capitu repetiu-lhe o que ouvira de mim, e opinou logo que o pai devia ir cumprimentar o padre em casa dele; ela iria à minha. E coligindo os petrechos da costura, enfiou pelo corredor, bradando infantilmente: — Mamãe, jantar, papai chegou!
(Machado de Assis – Dom Casmurro.)
O romance realista machadiano alcançou grande destaque na literatura, sendo Machado de Assis reconhecido como o autor que marcou o início do Realismo no Brasil, em 1881.
De acordo com o trecho, é possível reconhecer em sua obra:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790416 Literatura
Descobrimento
Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim.
Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim, Na escuridão ativa da noite que caiu Um homem pálido magro de cabelo escorrendo nos olhos Depois de fazer uma pele com a borracha do dia, Faz pouco se deitou, está dormindo. Esse homem é brasileiro que nem eu...
(ANDRADE, Mário de. Poesias completas. Belo Horizonte – São Paulo: Itatiaia – Edusp, 1987.)
Mário de Andrade, autor do poema anterior, fez parte do grupo que idealizou a Semana de Arte Moderna. Acerca da linguagem empregada pelo poeta em “Descobrimento”, pode-se afirmar que:
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Ano: 2019 Banca: Instituto Consulplan Órgão: FIMCA Prova: Instituto Consulplan - 2019 - FIMCA - Vestibular de Medicina - Edital nº 01/ 2020 |
Q1790415 Literatura
A terceira fase do Modernismo, 1945 a 1960, é vista como o “apuro da forma”, entre os autores que se destacam estão: João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna. Assinale, a seguir, a alternativa concernente à terceira fase modernista.
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Ano: 2018 Banca: ESPM Órgão: ESPM Prova: ESPM - 2018 - ESPM - Vestibular 2019/1 - RS |
Q1788949 Literatura
    Quando se conversa, deve-se evitar as frases feitas que são verdadeiras chapas. Exemplos: em um enterro, dizer “que não se morre senão uma vez”, que “basta estar vivo para morrer”, que “o morto é feliz porque deixou de sofrer”, que “Deus sabe o que faz e escreve certo por linhas tortas” ou que “as grandes dores são mudas”. Quando se visita um doente, não há necessidade de levar no bolso sentenças desse jaez: “a saúde é a maior das fortunas”, “somos nós que pagamos pelos excessos de nossos pais” ou “a ciência, que tudo pode, ainda não encontrou remédio para os pequenos males”. Em todos os setores das atividades sociais, há frases no mesmo estilo e que convém deixar ao cuidado do Conselheiro Acácio que nelas se esmerou.

(Marcelino de Carvalho, Guia de Boas Maneiras)
Personagem da obra O Primo Basílio, a figura fictícia Conselheiro Acácio, citada no texto, tornou-se célebre como:
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Q1785728 Literatura
“Iluminismo” é a denominação dada ao conjunto das tendências ideológicas, filosóficas e científicas desenvolvidas no século XVIII, como consequência da recuperação de um espírito experimental, racional, que buscava o saber enciclopédico. O Iluminismo foi uma forte influência para a estética literária designada:
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Q1785727 Literatura
“O _______________________ contou com importantes cronistas, que documentaram a modernização do país e seus contrastes. Um deles foi ____________________, autor de “Triste fim de Policarpo Quaresma.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Alternativas
Respostas
101: B
102: E
103: A
104: A
105: D
106: D
107: E
108: D
109: E
110: C
111: A
112: B
113: C
114: E
115: D
116: C
117: A
118: C
119: D
120: B