Questões de Vestibular
Sobre adjetivos em português
Foram encontradas 107 questões
I. Foi empregado na acepção de sem graça, desinteressante, monótono.
II. Foi empregado no seu sentido literal, não figurado.
III. A mudança da posição desse adjetivo para depois do substantivo não alteraria o significado do substantivo.
Está correto o que se afirma somente em
A partir da leitura do texto 10 e do romance Iracema, e considerando o contexto do Romantismo brasileiro, assinale a proposição CORRETA.
A adjetivação abundante (“ardente chama”; “intenso fogo”; “tépido ninho”; “vivos rubores”) é
uma importante característica da prosa romântica, que será mais tarde evitada por escritores
realistas.
( ) Na estrutura “um pequeno crânio de uma brancura de çal” (linha 5) a palavra destacada, quanto ao gênero, é classificada feminina, por referir-se à cor, quando ela se referir ao óxido de cálcio, substância química, ela será classificada masculina.
( ) No período “Soltou uma baforada final: Não deixem a porta aberta senão meu gato foge” (linhas 11 e 12) a oração destacada, sintaticamente, é classificada subordinada substantiva apositiva, uma vez que está exercendo a função de um aposto para o termo substantivado - final.
( ) Na oração “sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro" (linhas 16 e 17) tem-se, quanto à sintaxe, sujeito desinencial/elíptico e, em relação às expressões destacadas, objeto direto, adjunto adnominal e adjunto adverbial, sequencialmente.
( ) A oração “a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário” (linha 18) contribui para a criação de uma atmosfera sombria, nebulosa que é desfeita pela lâmpada de 200 velas - “O quarto ficou mais alegre” (linhas 19 e 20).
( ) Os adjetivos “fraquíssima” (linha 18) e Raríssimo ” (linha 24), quanto à flexão de grau, encontram-se na forma sintética - superlativo absoluto sintético, para estabelecer a relação de simetria entre a luminosidade e o anão.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Leia o TEXTO 3 e responda à questão.
TEXTO 3
Intolerância religiosa é crime de ódio e fere a dignidade. O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém, em função de crença ou de não ter religião, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.
Disponível em: <http://juventudeespirita.tumblr.com/post/96974768531/intoler%C3%A2ncia-religiosa-
%C3%A9-crime-de-%C3%B3dio-e-fere-a>
Leia o TEXTO 1 e responda à questão.
TEXTO 1
André Felipe Portugal é advogado e mestrando em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra (Portugal).
PORTUGAL, André Felipe. Não ao pensamento único. Disponível em:<http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/nao-ao-pensamento-unico-8n51aku1uc9ghd632l0zsrcqg>Acesso em: 10 jun. 2016 (Adaptado)
Ao observar a regra de concordância entre adjetivo e substantivo, sobre o trecho anterior, pode-se afirmar que:
Texto I
O desafio da escolha profissional
Roseli Filizatti
Mello, F. A. F. (2002). O desafio da escolha profissional. São Paulo: Papirus, 240 p.
A opção por uma profissão nem sempre é algo fácil e pode tornar-se uma tortura para o jovem que necessita posicionar-se diante de uma profissão. Isso ocorre porque normalmente a escolha é feita numa época de transformações e mudanças físicas e psíquicas, o que por si só já gera conflitos. Além disso, a sociedade, a família e os amigos cobram urgência num posicionamento para o qual nem sempre o jovem está preparado.
No presente livro o autor disserta sobre a orientação vocacional, as dificuldades encontradas durante o processo de escolha profissional e sobre as consequências que uma escolha inadequada pode trazer. São explanadas também influências teóricas, tipos de orientação e reflexões sobre as variáveis relacionadas com a escolha profissional. Os títulos e subtítulos que compõem os sete capítulos do livro elucidam claramente o conteúdo tratado.
No primeiro capítulo, Orientação Vocacional e Psicologia: Visão Inicial, o autor relata um breve histórico sobre a orientação vocacional (OV) e discute o significado do termo vocação. Expõe os fundamentos teóricos que sustentam a OV, com base em diversas áreas de conhecimento psicológico: psicologia diferencial, psicologia do desenvolvimento, psicologia da personalidade e psicodinâmica, psicologia social e sociologia e psicologia industrial. O capítulo termina com a análise da influência externa e interna sobre os comportamentos humanos e o papel da OV nesse contexto, qual seja, ajudar o sujeito a se conhecer e a conhecer o seu meio, para então escolher uma profissão mais adequada a sua realidade e conteúdos internos.
Concepções sobre o Processo de Orientação Vocacional, o segundo capítulo, relata, a princípio, as principais teorias que conduzem a OV, abordando a psicometria, a carreira, a motivação e a teoria psicodinâmica. O autor descreve as teorias, ressalta seus pontos fortes e dificuldades e alega que o ideal seria uma integração dessas para melhor eficácia da OV. Defende que a OV faz parte de um processo, que não se faz somente durante a orientação, e sim durante toda a história de vida do sujeito, que acumula informações e reações emocionais trazidas da interação com o meio e aspectos internos, desde a infância, e se transformam em crenças e preferências. Essas crenças e preferências são trazidas à tona nesse processo e trabalhadas a fim de verificar se não são simplistas ou irreais. Durante o capítulo são definidos alguns conceitos relacionados ao tema e às teorias descritas, como interesses, valores e crenças, validade, fidedignidade, precisão e padronização.
O terceiro capítulo, Desenvolvimento, Maturidade e Adequação Vocacional, traz a explanação sobre o desenvolvimento vocacional durante a vida do sujeito, como parte do desenvolvimento da personalidade. O autor relaciona desenvolvimento vocacional com desenvolvimento ocupacional e desenvolvimento pessoal. Ainda, salienta que o desenvolvimento desses processos se relaciona com a identidade pessoal, identidade vocacional e identidade ocupacional. O capítulo estabelece os estágios da vida vocacional-ocupacional: estágio do crescimento, exploratório, estabelecimento, declínio e aposentadoria, descrevendo os fatores que podem afetar esse desenvolvimento.
No quarto capítulo, O Processo da Escolha Profissional, o autor alega que a escolha se faz sempre num processo constante de diagnóstico-prognóstico (feito pelo sujeito e pelo orientador), envolvendo diagnóstico pessoal, informação ocupacional e prognóstico vocacional. Entre as teorias psicométrica, psicodinâmica ou integrada, defende como melhor solução o uso da teoria integrada. Uma escolha vocacional traz conflitos porque envolve, além das aptidões, capacidades, desejos e aspirações do sujeito, também aspectos emocionais, visto que se trata de um projeto de vida. O autor enfatiza que o conflito é acentuado pelo fato de sempre existir uma variedade de ocupações compatíveis com cada indivíduo e pelas dificuldades emocionais ao lidar com perdas e ao enfrentar o desconhecido. Assim, a escolha também se relaciona com o tipo de estrutura psicológica, emocional e social do sujeito, podendo se dar de forma prematura. Ao final do capítulo, ressalta que a responsabilidade por uma escolha profissional não é somente do sujeito que passa pela orientação, mas também do orientador. E ainda mais, enfatiza que se ocorrer uma escolha inadequada, poderá haver uma desestruturação existencial e emocional do sujeito.
A Orientação Vocacional com Grupos Típicos, as características de cada população, as peculiaridades que devem ser focadas com cada tipo de grupo são discutidas no quinto capítulo. O autor discute a OV com adolescentes, aposentados ativos ou idosos saudáveis, adultos desempregados, insatisfeitos com a profissão ou instáveis, deficientes físicos, mulheres e os que apresentam uma condição social ou econômica inferiorizada.
No sexto capítulo o autor aborda A Informação Ocupacional e sua importância, ou seja, é necessário dar informações claras, precisas e detalhadas sobre o mundo profissional em que o orientado pretende ingressar. Elas devem focalizar tendências para o futuro e ser bem trabalhadas para o sujeito compreendê-las e analisá-las, podendo ser transmitidas pelo psicólogo orientador, ou ser buscadas pelo próprio orientando ou escola. O autor ressalva novamente a assimilação dessas informações desde a infância, de uma forma muitas vezes informal. Na OV as mesmas podem ser transmitidas pela técnica de baralho chamada R-O. Enfatiza a polivalência ocupacional e finaliza o capítulo ressaltando os motivos que podem levar a uma falha no processo de OV, como reestruturação do mercado de trabalho, falta de maturidade do jovem, conteúdos transmitidos inadequadamente, visão distorcida do perfil psicológico da profissão.
A obra é finalizada com o capítulo sobre O Processo e sua Prática sob três perspectivas, o tempo, as estratégias e os procedimentos. Defende que embora a escolha seja feita no presente, destina-se a uma vida profissional futura, referindo-se a um projeto de vida. Também trata dos critérios para a escolha profissional que devem ser baseados na polivalência ocupacional, nos atributos pessoais do sujeito, na amplitude ocupacional, na busca por uma solução adequada, nos interesses, na motivação e nos valores predominantes do sujeito, no seu conceito de carreira e em seus aspectos psicológicos. Analisa os procedimentos a serem utilizados, citando a entrevista e instrumentos como a Bateria CEPA, testes objetivos e projetivos. Mostra a importância do pré-diagnóstico e diagnóstico vocacional, os quais servem para posicionar o orientador e o sujeito e de base para a elaboração de táticas de ação. Aborda o papel da auto-imagem na escolha por uma profissão e mostra a importância do prognóstico vocacional, resultado da interação entre orientador e sujeito, para analisar e sintetizar os dados levantados no processo e assim resolver os conflitos referentes à ocupação profissional. Disserta, ainda, sobre os três objetivos fundamentais da OV: ajudar o cliente a clarificar sua identidade vocacional, a alcançar um autoconhecimento realista para uma escolha profissional adequada e a contribuir para o desenvolvimento de sua personalidade e ajustamento psicológico.
O conteúdo é um tema atual e importante para o auxílio dos jovens que necessitam de amparo para uma escolha profissional adequada. O assunto foi tratado de forma abrangente, o que possibilita uma visão geral e adequada sobre o mesmo; além disso, a obra apresenta-se estruturada de maneira organizada e com linguajar simples, o que facilita a leitura e o entendimento.
Cabe ressaltar que embora seja apresentado no final do livro um “Questionário sobre valores e objetivos de vida”, a meu ver, essa obra seria mais completa se fossem discutidos outros instrumentos que podem ser utilizados no processo de OV. O autor se centra mais na entrevista e acaba não descrevendo outros instrumentos.
Embora cite no final do livro uma vasta referência bibliográfica, no transcorrer da obra ele se referencia
muito a Super et al. (1957). Fica a impressão de que outros autores não foram pesquisados.
Psico-USF (Impr.) vol.8 no.1 Itatiba Jan./June 2003.
Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-82712003000100013
Acesso em 29 de setembro de 2016.
Sobre a campanha publicitária produzida pela Federação Nacional de Educação e Inclusão dos Surdos (FENEIS) são feitas as seguintes afirmações:
I- O uso do adjetivo "total" produz o sentido de que a inclusão ainda é incompleta. II – A expressão “com a língua de sinais” indica o modo como “uma inclusão total” será conquistada. III – O uso do termo “quando” indica uma condição para que uma “inclusão total com a língua de sinais” seja possível.
São corretas as afirmações feitas em:
Leia o texto abaixo e responda a questão.
TEXTO II
UM APÓLOGO
TEXTO III
No início do século XXI – um recomeço e uma virada – aconteceu algo importante na cena da “nova” educação escolar conquistada pelos povos indígenas no Brasil, proposta a eles pelo estado brasileiro. Aconteceu não nos grandes centros do Sudeste do país, mas em Mato Grosso e em uma universidade estadual com pequenos câmpus espalhados pelo interior deste estado. Ocorreu algo surpreendente lá, onde o clima social e político não é certamente de simpatia pelos índios, mas ao mesmo tempo algo aparentemente previsível e desejável, num estado com uma expressiva, em termos de diversidade e força cultural, população indígena. São 35 etnias: Apiaká, Aweti, Bakairi, Bororo, Chiquitano, Cinta Larga (Zoró), Enawenê-Nawê, Guató, Kalapalo, Karajá, Javaé, Xambioá, Kamayurá, Kayabi, Kayapó, Kisêdje, Kuikuro, Haliti, Ikpeng, Irantxe, Matipu, Mehinaku, Kahukwá, Nambikwara, Paraná, Rikbaktsa, Tapayuna, Tapiraré, Terena, Trumai, Umutina, Wauja, Yawalapiti, Yudjá, Xavante. A população de cada etnia varia entre os quase dez mil Xavante até os 58 Tapayuna e os pouco mais de cem Trumai. Mato Grosso viu o início da primeira universidade indígena, um projeto que tinha como meta a tradução dos princípios da especificidade e da interculturalidade para a formação em nível superior. Foi um exercício contínuo de criatividade e coerência. Se foi bem-sucedido, enquanto empreendimento geral, somente uma futura avaliação crítica poderá dizêlo, sobretudo o julgamento dos próprios índios, alunos e suas comunidades. Sem dúvida, sucessos, não poucos, e impasses, não poucos, pontuaram toda a experiência da primeira turma de “acadêmicos” do 3.° Grau Indígena da Universidade Estadual de Mato Grosso, câmpus de Barra do Bugres, de 2001 a 2006. [...]
ESPINHEIRA, Gey. A cidade invisível e a cidade dissimulada. In: LIMA,
Paulo Costa (Org.) Quem faz Salvador? Salvador: UFBA, 2002. p. 24-34
(passim).
( ) A leitura da obra leva o leitor a inferir que ao mesmo tempo em que Sônia (menina e moça) luta com as lembranças ora boas, ora más, e ainda que não entenda o sentido dessa oposição, o autor vai abordando temas como a loucura, o medo, a morte. ( ) A Valsa nº 6, por ser um monólogo de cunho psicológico e por ter um cenário bastante simples, não desvenda o drama e nem justifica a participação de alguns personagens, como é o caso da personagem Paulo. ( ) Na obra, Sônia dá voz a pessoas que permeiam o universo de seu subconsciente na ânsia de juntar o quebra-cabeça da vida dela. ( ) Em “CONTINUE! CONTINUE!” (linha 2) e “MAIS! MAIS! MAIS! SEMPRE MAIS! (linha 4) infere-se que o uso da letra maiúscula denota o desespero do suposto assassino em abafar o crime, pelo aumento do som e pela continuidade da Valsa nº 6, de Chopin. ( ) Nos períodos “Vejo também pedaços de mim mesma” (linha 22), “como era mesmo o meu rosto” (linha 24) as palavras destacadas, na morfologia, são adjetivos e, quanto à concordância nominal, podem ser flexionadas em gênero e número.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
( ) Em “Dupin foi até o banheiro” (linha 1) e “teve a consideração de vir até aqui” (linha 15) a palavra destacada, nos períodos, estabelece relação de lugar na primeira oração, enquanto no segundo período de finalidade, embora, morfologicamente, seja preposição nos dois períodos. ( ) Nas estruturas gramaticais “e sem interrupção: “esta casa de madeira é um arremedo, não lhe parece, do apartamento” (linhas 6 e 7) as expressões destacadas são locuções adjetivas, e podem ser substituídas por ininterrupta e lígnea, sem alterar o sentido no Texto. ( ) A novela policial de Salim Miguel é entremeada por intertextualidade. O capítulo Ninguém se apresenta sem logicidade literária – conceitos, poemas, notícias, relatos de jornais, quebrando a linearidade da narrativa e, simultaneamente, interrompendo o ato investigatório. ( ) O sinal gráfico de aspas, pontuando o Texto, representa o diálogo entre as personagens, logo pode ser substituído por travessões, sem que haja alteração de sentido no diálogo. ( ) Na estrutura “diante de duas gravuras, uma de Goeldi, outra de Carlos Scliar” (linhas 2 e 3) as palavras destacadas remetem a uma característica marcante do autor – a intertextualidade.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
I. Nos vocábulos “tailandesa” (linha 6), “tailandês” (linha 10) e “motoristas” (linha 7), os sufixos destacados exprimem ideia de nacionalidade ou origem, nacionalidade ou origem e profissão ou ofício, sequencialmente. II. Nas estruturas “o jantar foi no tradicionalíssimo Blue Elephant” (linha 1) e “o mais prestigiado da cozinha thai” (linha 2) há dois tipos de superlativos, na primeira estrutura o superlativo absoluto analítico e na segunda o relativo de superioridade III. Da leitura da obra, infere-se que há um desdobramento da autora, abrindo espaço para a viajante, deixando fluir as melhores e reais lembranças dela, em forma de crônica. IV. A leitura da obra leva o leitor a perceber que, em um estilo muito especial, a cronista desvenda o que de melhor se leva de uma viagem: as recordações, sejam estas aprazíveis ou desagradáveis. V. Apesar de a obra ser composta por relatos de viagens, a autora, com a sua capacidade criativa, narra de forma eloquente os locais visitados, com o objetivo de transformar parte da sua obra literária em um guia turístico.
Assinale a alternativa correta.
Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá. Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...] Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr. Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem montado consultório, na avenida Graça Aranha, na Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea era uma camada externa transparente através da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.
Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944. O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus no largo de São Francisco. “É para você?”, perguntou a mulher quando Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...] “Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...] “Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons, ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”
(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)
Leia o trecho destacado a seguir e, no que diz respeito à organização do seu material linguístico-textual, marque a única alternativa verdadeira. “O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos.” (FONSECA, 2008, p. 137)
Considerando as duas frases do seguinte diálogo:
I – “Minha nova bolsa da Lacoste.”
II – Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos.”
Assinale a afirmativa correta.
TEXTO I
O texto I desta prova é um excerto da parte 2, capítulo III, da obra Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas, de Vianna Moog — gaúcho de São Leopoldo (*1906 — †1988). Nesse capítulo, Moog faz um estudo comparativo entre a colonização dos EUA e a do Brasil, um paralelo entre as fundações da América inglesa e da América portuguesa.
Vianna Moog. Bandeirantes e pioneiros: Paralelo
entre duas culturas. Capítulo III: Conquista e
colonização. p. 103-104. Texto adaptado.
Considere a seguinte passagem do texto: “em busca de minas de ouro e de prata e de riqueza fácil” (linhas 11-13) e o que se diz dela.
I. O segundo “e” do excerto não tem justificativa gramatical, mas estilística.
II. Enquanto o primeiro “e” coordena a expressão ”de minas de ouro” com a expressão “de (minas) de prata”, o segundo “e” coordena a expressão “de minas de ouro e de (minas) de prata” com a expressão “de riqueza fácil”.
III. As três locuções adjetivas — “de minas de ouro”, “de (minas) de prata” e “de riqueza fácil” — completam o sentido do substantivo “busca”.
Está correto o que se diz apenas em