Questões de Vestibular de Português - Figuras de Linguagem
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Considerando o texto acima, de Gregório de Matos, julgue os itens de 58 a 66.
Na linguagem empregada na primeira estrofe do poema Ângelus, predomina a personificação.
O efeito de humor da tira advém, dentre outros fatores, da
Analise os comentários feitos a respeito do texto:
I A substantivação da conjunção “se” (...para se livrar de todos os “se” que o levavam...) serve como instrumento de personifcação, à medida que concretiza todos os pesadelos que assolam o personagem.
II Embora não haja nenhuma expressão que identifque a que se refere o termo “naquela viagem”, é possível inferir que essa viagem causou grandes danos emocionais no personagem.
III A repetição da conjunção “se” (...embora na véspera; se, se, se...) é um recurso que, no texto, enfatiza a angústia do personagem, pois são apresentadas diversas condições para uma possível resolução da sua dor.
IV As palavras desespero, enterrar, fracasso, assombrava, vítima e assassinato denotam o estado emocional da personagem que tem consciência da resolução dos seus problemas, o que é comprovado pela forma verbal seria.
São pertinentes os comentários
Assinale a alternativa que contém a relação adequada entre a figura de linguagem presente no texto e o enunciado.
Do ponto de vista estilístico, pode-se afirmar que o autor na construção das imagens na taverna, utilizou-se de uma linguagem carregada de:
I. É um termo que, isolado na frase, não tem função sintática.
II. Põe em evidência a ideia transmitida.
III. É um recurso da linguagem oral, aproveitado pela linguagem literária.
Está correto o que se afirma em
1. Aquela velha carta de A B C dava arrepios (linha 1).
2. máximas sisudas (linha 6)
3. odioso folheto (linha 40)
4. letras miúdas e safadas (linhas 62-63)
I. Todas as expressões foram desviadas de seu sentido primeiro, por isso não devem ser lidas só referencialmente.
II. Na expressão de número 4, há uma quebra de expectativa quando se coordena safadas a miúdas, adjetivos que pertencem a diferentes campos semânticos.
III. Na expressão 2, o adjetivo sisudas empresta ao substantivo máximas um atributo humano, o que constitui uma figura de linguagem chamada prosopopeia.
Está correto o que se diz em
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.
[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122.
Compostas em contextos históricos distintos, em 1939 (“Aquarela do Brasil”) e em 1978 (“Querelas do Brasil”), as músicas fazem uma interpretação diferenciada da realidade brasileira. Nesse sentido, a música “Querelas do Brasil” constitui uma paródia que