Questões de Vestibular
Sobre gêneros textuais em português
Foram encontradas 233 questões

I. O texto caracteriza-se como relato pessoal, com teor fortemente subjetivo, com verbos no passado, tendo por objetivo relatar uma situação particular vivida por seu autor.
II. O texto segue o estilo da crônica, sendo curto e leve, em linguagem informal, com objetivo principal de entreter o leitor por meio do uso destacado de humor.
III. O texto é um artigo de opinião persuasivo, em que seu autor se posiciona criticamente, defendendo uma tese por meio de argumentos que conduzem o leitor para uma conclusão.
Assinale:
Texto para a questão.
Disponível em: <http://colmeia.eng.br/zum-zum/preservacao-do-solo/>
Leia o texto abaixo para responder a questão.
Disponível em: <http://olhardeaguia.blogspot.com/2010/03/hino-nacional-da-propaganda.html>
I - O texto apresenta uma paródia, pois leva o leitor a uma reflexão crítica em relação às multinacionais. II - O texto é uma paráfrase porque o autor mudou as palavras, porém reafirmando o significado do texto original. III- O texto é um plágio, pois consiste na apropriação indevida, parcial, do texto original. IV- O autor do texto utilizou-se de dois elementos da intertextualidade, a paródia e a paráfrase.
Assinale.
Dentre os poemas que compõem Sol Sanguíneo, destacamos abaixo um excerto de “Mater”, que evoca uma das nossas matrizes culturais: a África. Leia o poema e analise o que se comenta a seguir.
I
De ti não há sequer
um álbum de família:
retratos da infância
nos campos de arroz e gergelim.
Talvez reste em pensamento
pedaços de tua voz
no vento
como impressões digitais
num rio.
II
No dia em que o azul
roubou teus olhos
e o silencio rival rasgou
teu nome,
cotovias cantaram no teu rastro.
No dia em que a manhã
cerrou teus olhos.
Texto 1
(A)“As filmagens de Tropa de Elite 2 mostram a força da verossimilhança na roteirização de uma troca de tiros”.
(B)“Cena de tiroteio”
(C)”Helicópteros sobrevoam o morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio. Policiais militares, com fuzis calibre 762, trocam tiros com traficantes na rua de acesso à favela. Os moradores se escondem, assustados. Corta.
A cena que marcou o início das filmagens de Tropa de Elite 2, em fevereiro, pôs os habitantes da região em pânico, crédulos de que se tratava de operação policial genuína. De quebra, mostrou a força da verossimilhança exigida na criação das sequências de tiroteio no cinema”.
(Texto de Marcelo Lyra, retirado da revista Língua Portuguesa, nº 54, abril.2010, p. 36).
A perspicácia, de RENÉ MAGRITTE (1936) http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
O quadro produz um estranhamento em relação ao que se poderia esperar de um pintor que observa um modelo para sua obra.
Esse estranhamento contribui para a reflexão principalmente sobre o seguinte aspecto da criação artística:
A perspicácia, de RENÉ MAGRITTE (1936) http://rene-magritte-paintings.blogspot.com
Pode-se definir “metalinguagem” como a linguagem que comenta a própria linguagem, fenômeno presente na literatura e nas artes em geral.
O quadro A perspicácia, do belga René Magritte, é um exemplo de metalinguagem porque:
Texto I: NóS, OS MUTaNTES
De onde vieram os super-heróis que conhecemos na série X-Men, de Stan Lee? Da preguiça de seu autor, que não encontrou uma explicação mais criativa do que simplesmente dizer que nasceram daquela forma. [...] Os mutantes de Lee nascem com habilidades extraordinárias e com algumas características bizarras, também. Muitos deles passaram boa parte da vida tentando esconder ou anular essas qualidades que os diferenciam do resto dos seres humanos. Outros se tornaram vilões para vingar-se da sociedade que os despreza por puro preconceito. [...]
Na vida real, as mutações genéticas são constantes, inevitáveis e fizeram de nós o que somos hoje. Toda a evolução da humanidade – e do resto dos animais também – é consequência das confusões que nosso organismo faz na hora da autoduplicação do DnA. Ciência pura. Os mutantes estão por aí. O que não quer dizer que a gente vá encontrar um Wolverine andando pela rua assim tão fácil. [...] Mutações acontecem a todo momento. Alguns cientistas estimam que cada um de nós carregue cerca de 300 delas, se compararmos nosso genoma aos de nossos pais. Mas a maior parte não terá efeito nenhum sobre nossas características, porque 98,5% do material genético é "DnA inútil" – são íntrons, trechos que não codificam proteínas, mas que, apesar do apelido, são absolutamente úteis e necessários para a regulação do genoma. [...]
À medida que o estudo do genoma humano revela a localização das mutações que causam doenças, ou que nos protegem delas, é possível aprimorar a técnica usada nos laboratórios. De acordo com o geneticista Péricles hassun, "através da terapia gênica, cientistas de várias áreas têm conseguido bons resultados no tratamento de doenças, como hipertensão, isquemia, câncer, diabetes e mesmo doenças coronarianas.[...]
Vira e mexe uma história toma a mídia e gera burburinho e bate-boca no meio científico. São raros, mas há casos de humanos com características que parecem indicar alguns passos adiante na evolução. Físico mais resistente, habilidades psíquicas inexplicáveis, características adaptativas inéditas. ninguém garante, mas esses podem ser indícios do nosso futuro.
(inês Silveira. revista Para saber e conhecer, setembro de 2011. Adaptado)

I. O primeiro parágrafo apresenta a seguinte estrutura: tese, argumento e conclusão.
II. O segundo parágrafo expõe pressupostos que nos ajudam a entender ideias defendidas no texto.
III. A conclusão, entre as linhas 91 e 100, retoma elementos do primeiro parágrafo e introduz ideias novas.
Está correto o que se afirma em





Assinale, dentre elas, as que se encontram no texto e que permitem classificá-lo como conto.
1) Exploração de episódios curiosos, geralmente de domínio público, que acontecem no cotidiano e que chamam a atenção. 2) Narratividade como marca essencial. 3) Concentração do espaço e do tempo em decorrência de um único núcleo de tensão. 4) Mergulho no íntimo da personagem, para captar suas “angústias” de ordem social, existencial, comportamental, imaginária, etc. 5) Uso da linguagem coloquial e inclinação para o humor e para o lirismo. 6) Natureza ensaística, isto é, analítica ou interpretativa. 7) Tendência à rápida perda de interesse, em decorrência da exploração de um fato circunstancial. 8) Reduzido número de personagens.
A sequência correta, de cima para baixo, é a seguinte:
TEXTO 2
A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra descobriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda não exploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
Isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de ideias que gera novos textos. A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos, autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente, arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costumava dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia destes”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
Josias de Souza. A revolução digital. Folha de São Paulo. 6/05/96.
Caderno Brasil, p. 2).
Querida Alice,
Recebi seu e-mail e sei que você está legal, física e emocionalmente. Mas esta cartinha mais formal é para comemorar nossa amizade, que nasceu recentemente, mas já é forte, quem sabe, indestrutível. Há momentos em que a gente sente a necessidade de se comunicar com os nossos verdadeiros amigos. Parece que você já percebeu que o amigo de verdade é mais precioso do que qualquer parente. Acredite, pois apenas o fato de se ter tido a liberdade para escolher essa amizade já é um ponto favorável no placar que indica a escala de estima. Orgulho-me de ter sido escolhida por você como amiga do peito. É preciso comemorar esta amizade preciosa, e qualquer manifestação vale a pena.
Amanda
RECEBI seu e-mail. Disponível em: <http://ofice.microsoft.com/pt-br/templatas/ct010146797-aspx>. Acesso em: 21 maio 2010. Adaptado.
O texto em evidência caracteriza-se como carta pessoal por uma série de razões dentre as quais se excetua a indicada em