Questões de Vestibular Sobre gêneros textuais em português

Foram encontradas 232 questões

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: INSPER Prova: VUNESP - 2018 - INSPER - Administração e Economia |
Q1338146 Português

Leia o texto para responder à questão

Dicas para evitar a disseminação de boatos e notícias falsas 


1. Saiba quando uma mensagem é encaminhada
Mensagens com a etiqueta “Encaminhada” ajudam a determinar se seu amigo ou parente escreveu aquela mensagem ou se ela veio originalmente de outra pessoa.
2. Verifique fotos e mídia com cuidado
Fotos, áudios e vídeos podem ser editados para enganar você. Procure por fontes de notícias confiáveis para ver se a história está sendo reportada também em outros veículos. Quando uma notícia é reportada em vários canais confiáveis, é mais provável que ela seja verdadeira.
3. Fique atento a mensagens que parecem estranhas
Muitas mensagens ou links para sites que contêm boatos ou notícias falsas apresentam erros de português. Procure por esses sinais para verificar se a informação é confiável.
4. Esteja atento a preconceitos e influências
Histórias que parecem difíceis de acreditar são, em sua maioria, realmente falsas.
5. Notícias falsas frequentemente viralizam
Não encaminhe uma mensagem só porque o remetente está lhe pedindo para fazer isso.
6. Verifique outras fontes
Se você ainda não tem certeza de que uma mensagem é verdadeira, faça uma busca online por fatos e verifique em sites de notícias confiáveis para ver de onde a história veio.
7. Ajude a parar a disseminação
Não compartilhe uma mensagem só porque alguém lhe pediu. Se algum contato ou grupo está enviando notícias falsas constantemente, denuncie-os.
Importante: Se você sentir que você ou alguém está em perigo emocional ou físico, por favor, contate as autoridades locais de cumprimento da lei. Essas autoridades são preparadas e equipadas para oferecer assistência nesses casos.


(https://faq.whatsapp.com/pt. Adaptado)

São características especificas do gênero textual lido:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 - Medicina - 1ª Fase |
Q1334915 Português

Imagem associada para resolução da questão


JUNIÃO. Charge. Disponível em: <http://blogdamartabellini.blogspot.com.br> . Acesso em: abr. 2018.


A charge é um gênero textual que tem por finalidade emitir uma opinião crítica ou satírica sobre algum aspecto da sociedade.
Assumindo um posicionamento crítico-irônico diante da possibilidade de reincidência de epidemias, o chargista chama a atenção para
Alternativas
Ano: 2018 Banca: EBMSP Órgão: EBMSP Prova: EBMSP - 2018 - EBMSP - Prosef - 2018.2 - Medicina - 1ª Fase |
Q1334913 Português
Questão

    A importância da educação em ética médica na formação do profissional de Medicina, no Brasil, é reconhecida há muito tempo. As transformações tecnológicas, sociais, legais, econômicas e morais ocorridas de forma acelerada, nas últimas décadas, incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida, com impacto no exercício das profissões de saúde. Na Medicina, novas questões éticas são constantemente incorporadas à reflexão, levando a uma contínua necessidade de renovação e atualização de seu ensino. O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção para a necessidade de uma abordagem transdisciplinar e holística sobre os aspectos éticos em saúde, ampliando o escopo das disciplinas de deontologia e ética médica para a consideração de outras questões que extrapolam simples aplicações práticas de conceitos éticos no campo profissional, além de abrir pontes para a reflexão sobre o futuro da humanidade.

 DANTAS, Flávio; SOUSA, Evandro Guimarães de. Ensino da Deontologia, Ética Médica e Bioética nas Escolas Médicas Brasileiras: uma Revisão Sistemática. Disponível em: <http://www.scielo.br> . Acesso em: abr. 2018.
Considerando-se o gênero discursivo do texto, é correto afirmar que se trata de
Alternativas
Ano: 2015 Banca: Cepros Órgão: CESMAC Prova: Cepros - 2015 - CESMAC - Prova Medicina-2015.2- 1° DIA- PROVA TIPO-2 |
Q1333843 Português

As histórias em quadrinhos constituem um gênero de texto que, como todos os outros, têm a sua função comunicativa. Analisando a historinha acima, podemos afirmar que:


1) há um propósito de fazer humor, que está contido no clímax do episódio, quando Mafalda descreve para a professora seu último infortúnio.

2) a sequência de episódios que antecedem o último problema funciona como um contexto prévio pelo qual se possa reconhecer o último como 'outro desastre'.

3) as expressões que indicam 'tempo' são, na historinha em análise, fundamentais para se estabelecer o fluxo dos episódios.

4) no diálogo, a aluna1 usa uma linguagem contundente, meio arrogante, até, que contraria as normas sociais adequadas a situações análogas.


Estão corretas:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: Cepros Órgão: CESMAC Prova: Cepros - 2017 - CESMAC - Prova de Medicina- 2017.2- 1° DIA- PROVA TIPO 1 |
Q1333730 Português
Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita


1. Na tradição filosófica ocidental, nos acostumamos a distinguir entre natureza e cultura, atribuindo à cultura tudo aquilo que não se dá naturalmente. No entanto, hoje, esta distinção está cada vez mais difícil de ser mantida, como, de resto, acontece em todas as dicotomias. O certo é que a cultura é um dado que torna o ser humano especial no contexto dos seres vivos. Mas, o que o torna ainda mais especial é o fato de ele dispor de uma linguagem simbólica articulada que é muito mais do que um sistema de classificação, pois é também uma prática que permite que estabeleçamos crenças e pontos de vista diversos ou coincidentes sobre as mesmas coisas. Daí ser a língua um ponto de apoio e de emergência de consenso e dissenso, de harmonia e luta. Não importa se na modalidade escrita ou falada.

2. Nessa perspectiva, seria útil ter presente que, assim como a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, também a escrita não tem propriedades intrínsecas privilegiadas. São modos de representação cognitiva e social que se revelam em práticas específicas. Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma das duas modalidades seria uma visão equivocada, pois não se pode afirmar que a fala é superior à escrita ou vice-versa. Em primeiro lugar, deve-se considerar o aspecto que se está comparando e, em segundo, deve-se considerar que esta relação não é homogênea nem constante.

3. Do ponto de vista cronológico, a fala tem grande precedência sobre a escrita, mas do ponto de vista do prestígio social, a escrita é vista como mais prestigiada que a fala. Não se trata, porém, de algum critério intrínseco nem de parâmetros linguísticos e sim de postura ideológica. Por outro lado, há culturas em que a fala é mais prestigiada que a escrita.

4. Mesmo considerando a enorme e inegável importância que a escrita tem nos povos e nas civilizações letradas, continuamos povos orais. A oralidade jamais desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de atividade comunicativa. A oralidade enquanto prática social é inerente ao ser humano e não será substituída por nenhuma tecnologia. Ela será sempre a porta de nossa iniciação à racionalidade e fator de identidade social, regional, grupal dos indivíduos.


                                     (Luís Antônio Marcuschi. Da fala para a escrita. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 35-36)
O Texto constitui uma ‘exposição’, de natureza acadêmico-científica. Considerando as especificidades que deve apresentar um texto desse tipo, podemos avaliá-lo como adequado, uma vez que:
1) recorre a uma terminologia especializada a fim de assegurar a clareza e a consistência necessárias ao entendimento dos conceitos abordados.
2) são indicados os ‘limites’ em que as ideias propostas são tidas como cabíveis: ‘Na tradição filosófica ocidental’; ‘Nessa perspectiva’; ‘Do ponto de vista cronológico’).
3) foge às marcas da oralidade convencional e prima pelo uso de uma linguagem erudita, apesar de metafórica e extremamente simbólica.
4) encaminha o leitor, em linguagem decisiva, para a formulação de conclusões gerais, como ocorreu no último parágrafo.
5) apresenta uma abordagem aberta, no sentido de que admite flexibilidade conceitual e faz avaliações considerando a questão integralmente.
Estão corretas as alternativas: 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: Cepros Órgão: CESMAC Prova: Cepros - 2019 - CESMAC - Prova de Medicina-2019.2- 1° DIA |
Q1332959 Português
O QUE OS BRASILEIROS SABEM (E NÃO SABEM) SOBRE DIABETES


(1) O Brasil ocupa o quarto lugar entre os países com mais diabéticos no mundo. São ao redor de 12,5 milhões de cidadãos convivendo com a doença. Em meio a esse contingente, estima-se que 40% das pessoas desconheçam seu diagnóstico e menos de 30% não estejam com a glicemia controlada. Isso tudo leva a uma série de complicações, capazes de encurtar a expectativa de vida. Hoje, o diabetes já figura como a terceira causa de morte no Brasil.
(2) Claro que há boa notícia em meio a essa história. Os avanços tecnológicos envolvendo profissionais e novas medicações, além de outros fatores, vêm permitindo a um número crescente de brasileiros botar as rédeas sobre o diabetes. Mas, é preciso ter em mente que o país possui 14 milhões de pré-diabéticos, pessoas que, se nada for feito, irão inflacionar todas as estatísticas apresentadas até aqui.
(3) Significa um desafio dos grandes, não? E como é que vamos enfrentá-lo e solucioná-lo? Ora, com doses cavalares de informação e de conscientização. Essas são as razões que conduziram uma pesquisa inédita, para descobrir o que os brasileiros sabem e não sabem sobre diabetes.
(4) “Um dos achados mais relevantes é que parte expressiva dos entrevistados não têm uma percepção da gravidade do problema”, analisa um dos pesquisadores. Outro dado que chama a atenção é que a população teme mais certas complicações da doença - como cegueira e amputação - do que os males cardiovasculares. As pessoas ainda não se conscientizaram de que a principal causa de morte entre os diabéticos são os problemas do coração.
(5) Há um longo trabalho pela frente tanto para os profissionais de saúde como para a sociedade, de disseminar informação qualificada e convencer as pessoas a se cuidarem. Isso ajudaria a reverter situações, como o déficit na realização de exames preventivos, o que foi apontado na pesquisa.
(6) A maioria dos entrevistados acredita que adotar hábitos saudáveis é determinante para o controle da doença. Há uma grande relação entre diabetes e alimentação. A pesquisa ressalta a necessidade de os pacientes contarem com uma orientação nutricional mais consistente, calcada em evidências e não em dietas mirabolantes. Reforça ainda o papel do médico e de outros profissionais na adesão dos pacientes ao plano terapêutico e a um estilo de vida longe do sedentarismo. Na realidade, toda a sociedade precisa acordar e se engajar para superar os desafios do diabetes.

(Saúde. Abril. Com.Br. agosto de 2018, p. 58-63. Adaptado)
A compreensão de um texto depende, entre outros fatores, de sua composição, ou seja, de seu tipo e gênero. O Texto 1 tem os distintivos óbvios de:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2017 - IF-PE - Vestibular |
Q1318835 Português
TRABALHO ESCRAVO É AINDA UMA REALIDADE NO BRASIL

Esse tipo de violação não prende mais o indivíduo a correntes, mas acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração.

(1) O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas à de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
(2) Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
(3) Qualquer um dos quatro elementos abaixo é suficiente para configurar uma situação de trabalho escravo: TRABALHO FORÇADO: o indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou psicológica. JORNADA EXAUSTIVA: expediente penoso que vai além de horas extras e coloca em risco a integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar.
SERVIDÃO POR DÍVIDA: fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação, aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do trabalhador, que permanece sempre devendo ao empregador.
CONDIÇÕES DEGRADANTES: um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade.
(4) Quem são os trabalhadores escravos? Em geral, são migrantes que deixaram suas casas em busca de melhores condições de vida e de sustento para as suas famílias. Saem de suas cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou migram forçadamente por uma série de motivos, que podem incluir a falta de opção econômica, guerras e até perseguições políticas. No Brasil, os trabalhadores provêm de diversos estados das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, mas também podem ser migrantes internacionais de países latino-americanos – como a Bolívia, Paraguai e Peru –, africanos, além do Haiti e do Oriente Médio. Essas pessoas podem se destinar à região de expansão agrícola ou aos centros urbanos à procura de oportunidades de trabalho.
(5) Tradicionalmente, o trabalho escravo é empregado em atividades econômicas na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, essa situação também é verificada em centros urbanos, principalmente na construção civil e na confecção têxtil.
(6) No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural são homens. Em geral, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental.
(7) Muitas vezes, o trabalhador submetido ao trabalho escravo consegue fugir da situação de exploração, colocando a sua vida em risco. Quando tem sucesso em sua empreitada, recorre a órgãos governamentais ou organizações da sociedade civil para denunciar a violação que sofreu. Diante disso, o governo brasileiro tem centrado seus esforços para o combate desse crime, especialmente na fiscalização de propriedades e na repressão por meio da punição administrativa e econômica de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava.
(8) Enquanto isso, o trabalhador libertado tende a retornar à sua cidade de origem, onde as condições que o levaram a migrar permanecem as mesmas. Diante dessa situação, o indivíduo pode novamente ser aliciado para outro trabalho em que será explorado, perpetuando uma dinâmica que chamamos de “Ciclo do Trabalho Escravo”.
(9) Para que esse ciclo vicioso seja rompido, são necessárias ações que incidam na vida do trabalhador para além do âmbito da repressão do crime. Por isso, a erradicação do problema passa também pela adoção de políticas públicas de assistência à vítima e prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade de comunidades.

Adaptado.SUZUKI, Natalia; CASTELI, Thiago. Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil.
Disponível em:<http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/> .
Acesso:19 mar. 2017.
Em relação ao gênero textual, é CORRETO afirmar que o TEXTO é
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE - Vestibular |
Q1316468 Português

TEXTO 1

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA


(1) Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal – o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é “O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como “As Crônicas de Nárnia”.

(2) Em um universo completamente mágico e original, C.S. Lewis conduz a terra de Nárnia desde a sua criação até o seu fim em sete livros incríveis. “As Crônicas de Nárnia” é um conjunto de histórias que abrangem diversas épocas dentro de um cenário repleto de castelos, membros da realeza, guerreiros, criaturas fantásticas, feiticeiras e uma mitologia bem extensa.

(3) O autor buscou uma forma de elaborar a história da Bíblia em um contexto original e inspirado no livro sagrado, de modo que até mesmo quem não concorda com os seus preceitos e ensinamentos sinta interesse em iniciar a sua leitura. Além disso, há também referências claras às mitologias grega e nórdica e aos contos de fada, além da inserção de seres icônicos como o Papai Noel. Desde o Gênese ao Apocalipse, Nárnia vivencia muitos períodos, nos quais questões muito diferentes são abordadas. Entretanto, há um elemento comum em todos os livros: os papéis principais são dados a crianças. São esses pequenos heróis que se descobrem grandes salvadores e se sentem no dever de lutar para proteger a terra que tanto amam e que depende deles.

(4) A oposição entre Aslam e Tash começa a ganhar força no decorrer da cronologia dos livros, sempre camuflada em um contexto de conflitos por terras e guerras entre reinos. Em “A Última Batalha”, é citado que Aslam remete ao bem e Tash, ao mal. Qualquer um que estiver seguindo a um dos dois e praticar o bem estará, na verdade, seguindo a Aslam. Se for o oposto, estará seguindo a Tash. Ambos são os contrastes de atitudes boas e ruins que podem ser cometidas de acordo com o caráter, o comportamento e as escolhas de cada um.

(5) No geral, os personagens de mais destaque em toda a obra são: Aslam, Digory Kirke, Polly Plummer, A Feiticeira Branca, Pedro Pevensie, Susana Pevensie, Edmundo Pevensie, Lucy Pevensie, Sr. Tumnus, Os Castores, Caspian X, Ripchip, Trumpkin, Shasta, Aravis, Eustáquio Mísero, Jill Pole, Brejeiro, Rilian, Confuso, Manhoso, Tirian e Tash. Cada um possui uma personalidade bastante distinta do outro e todos apresentam características que os tornam originais e clássicos em uma obra que é considerada essencial na vida de uma criança, mas que também pode ser apreciada por pessoas de qualquer faixa etária.

[...]

LIMA, Victor. Disponível em:. Acesso em: 09 maio 2019 (adaptado)

Considerando-se o gênero do TEXTO 1 e sua pretensão comunicativa, assinale a alternativa CORRETA.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: IF-PR Órgão: IF-PR Prova: IF-PR - 2018 - IF-PR - Nível Médio |
Q1316303 Português
Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 


Poesia matemática, Millôr Fernandes.


Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base.
Uma figura ímpar:
Olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo ortogonal, seios esferoides.
Fez da sua
Uma vida Paralela à dela
Até que se encontraram No infinito.
“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
— O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
— Primos entre si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
Em relação ao assunto: “poema, prosa e poesia”, analise as informações sobre os textos de Mia Couto e de Millôr Fernandes.
I) Os dois textos apresentados diferem: o de Mia Couto está escrito em prosa, ainda que incorpore poesia, e o de Millôr é um poema, esvaziado de poesia. II) A narrativa de Mia Couto possui muitos elementos poéticos, perceptíveis especialmente pelas palavras e expressões que ganham significados diversos dos habituais, por vezes, incomuns. III) O texto de Millôr pode ser considerado poético, por se tratar de um poema e ser essa a condição indispensável para ganhar essa caracterização. IV) Sequência de versos sem métrica e sem rima, que abordam assunto risível, como acontece com o texto de Millôr, sequer pode ser chamada de poema. V) Não há possibilidade de definir ambos os textos como poesia, porque lhes faltam as características principais para tanto, entre as quais estão: métrica, ritmo, rima. Estão corretas apenas:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-PR Órgão: IF-PR Prova: IF-PR - 2017 - IF-PR - Nível Médio |
Q1316197 Português
Leia os dois textos a seguir.
Texto I
Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silencio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez. (Mia Couto)
Texto II
Não te abras com teu amigo Que ele um outro amigo tem E o amigo do teu amigo Possui amigos também... (Mário Quintana)
Analise as afirmações:
I) Os textos I e II são poesias. II) Os textos I e II estão escritos, respectivamente, em prosa e em verso. III) A poesia, necessariamente, tem rima e ritmo, o que só se vê no texto II. IV) Apenas o texto I pertence ao gênero lírico, pois a linguagem é marcada pela subjetividade. V) O texto II é um poema.
A alternativa que reúne apenas itens corretos é:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: UECE-CEV Órgão: UECE Prova: UECE-CEV - 2013 - UECE - Vestibular - Língua Inglesa |
Q1308413 Português
Prezado candidato, o texto 1 desta prova foi extraído de uma crônica de Affonso Romano de Sant’Anna, cronista e poeta mineiro. Professor universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do País. “Com uma produção diversificada e consistente, pensa o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico, como poeta, como cronista, como professor, como administrador cultural e como jornalista.”


TEXTO I

Porta de colégio 



SANT’ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de Sant’Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção Melhores Crônicas. p. 64-66.
A crônica é um gênero, digamos, aberto. Dentro dessa rubrica cabem vários conceitos. As quatro opções abaixo apresentam características de crônica, mas só uma expressa as características apresentadas pelo texto de Sant’Anna. Assinale essa opção.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Prova A - Medicina |
Q1305204 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.



O texto “Percepção e cognição”, de Mário Perini, apresenta elementos que o caracterizam como
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Prova A - Medicina |
Q1305201 Português

Leia o soneto a seguir para responder à questão


Tome, Dr., esta tesoura, e... corte 
Minha singularíssima pessoa. 
Que importa a mim que a bicharia roa 
Todo o meu coração, depois da morte?!

Ah! Um urubu pousou na minha sorte! 
Também, das diatomáceas da lagoa 
A criptógama cápsula se esbroa 
Ao contacto de bronca destra forte!

Dissolva-se, portanto, minha vida 
Igualmente a uma célula caída 
Na aberração de um óvulo infecundo;

Mas o agregado abstrato das saudades 
Fique batendo nas perpétuas grades 
Do último verso que eu fizer no mundo! 


                        ANJOS, Augusto dos. Budismo moderno. In: Eu e outros poemas. 30. ed. Rio de janeiro: Livraria São José, 1965. p. 84. 

Quanto à distribuição ao longo do poema, nota-se, nas duas primeiras estrofes, respectivamente, a presença de rimas
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Prova A - Medicina |
Q1305199 Português

Imagem associada para resolução da questão


Em termos de genealogia literária, o fragmento apresentado pertence a uma obra do gênero narrativo. Não obstante, sua linguagem se utiliza de elementos do gênero

Alternativas
Q1303250 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.



AGÊNCIA AFP. Planeta "potencialmente habitável" é descoberto em novo sistema solar. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/afp/2019/08/01/planeta-potencialmente-habitavel-e-descoberto-em-novo-sistema-solar.htm. Acesso em: 05 ago. 2019. 

Em relação ao gênero, esse texto é
Alternativas
Ano: 2018 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2018 - UEG - Vestibular - Direito |
Q1302504 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

O lobo e o cordeiro
Vamos mostrar que a razão do mais forte é sempre a melhor. Um cordeiro matava sua sede numa corrente de água pura, quando chega um lobo cuja fome o levava a buscar caça.
– Que atrevimento é esse de sujar a água que estou bebendo? – diz enfurecido o lobo. – Você será castigado por essa temeridade.
– Senhor – responde o cordeiro –, que vossa majestade não se encolerize e leve em conta que estou bebendo vinte passos mais abaixo que o senhor. Não posso, pois, sujar a água que está bebendo.
– Você a suja, sim – diz o cruel animal. – Sei que você falou mal de mim no ano passado.
– Como eu poderia tê-lo feito, se não havia sequer nascido? – responde o cordeiro. – Eu ainda mamo.
– Se não foi você, foi seu irmão.
– Eu não tenho irmãos.
– Então, foi alguém dos seus, porque todos vocês, inclusive pastores e cães, não me poupam. Fiquei sabendo disso e, portanto, preciso vingar-me.
Sem fazer nenhuma outra forma de julgamento, o lobo pegou o cordeiro, estraçalhou-o e devorou-o.
La Fontaine. O lobo e cordeiro. In: SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. p. 125. (Adaptado).
O modo de construção da narrativa e a moral embutida na história indicam que o texto pertence ao gênero
Alternativas
Ano: 2019 Banca: UEG Órgão: UEG Prova: UEG - 2019 - UEG - Vestibular - Medicina - Inglês |
Q1300902 Português

Leia o poema a seguir para responder à questão.


Embora pertença ao gênero lírico, o excerto poético apresentado comporta características do gênero
Alternativas
Q1298433 Português
O Texto 4 faz parte da obra Crônicas para Jovens, Marina Colasanti. Analise as proposições sobre o gênero textual crônica, e assinale (V) para verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Pertence somente ao jornalismo opinativo e tem sempre como motivo as notícias do cotidiano ou mesmo um tema muito comentado ou polêmico nos jornais.
( ) Caracteriza-se pela sucessividade dos episódios e a simultaneidade de conflitos.
( ) É a representação de um fato com o objetivo de sensibilizar o espectador e provocar a emoção, o riso e a piedade.
( ) É o relato de fatos do cotidiano, pois está diretamente ligada ao radical grego crono, que significa tempo.
( ) Consiste em uma atividade literária em prosa e tem, entre outros, o objetivo de entretenimento do leitor. Registra os fatos em uma linguagem despretensiosa, que se aproxima da vida cotidiana.
Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.
Alternativas
Q1298426 Português
Analise as proposições em relação à obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus, e ao Texto 3.
I. Da leitura da obra, percebe-se que a escritora emprega uma linguagem que ora se aproxima da oralidade, a exemplo “viludo” (linha 13), por não ter concluído o ensino básico; ora faz uso de palavras mais cultas como “ostenta” (linha 12) e “propalado” (linha 20), evidenciando o conhecimento de suas leituras.
II. Da leitura da obra, infere-se que Carolina não gostava de dias chuvosos, uma vez que nestes dias não conseguia catar papelão, outros materiais e, consequentemente, eram dias em que não obtinha dinheiro para o sustento dela e da família.
III. No período “ - Mamãe, vende eu para a Dona Julita” (linha 16) a palavra destacada é, na morfossintaxe, substantivo e sujeito.
IV. A obra pertence ao gênero “diário”, está em 1a pessoa, e registra, entre 1955 e primeiro de janeiro de 1960, a vida de Carolina, dos filhos dela e de outras pessoas que viviam na favela do Canindé (SP).
V. No período “Tem uns metais e um pouco de ferro que eu vou vender no Seu Manuel" (linhas 4 e 5) destacou-se o personagem que juntamente com Raimundo, um belo cigano, e também Orlando, um corajoso nortista, disputavam o amor de Carolina e com ela desejavam casar.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: UERJ Órgão: UERJ Prova: UERJ - 2017 - UERJ - Vestibular - Primeiro Exame - Francês |
Q1286595 Português
A QUESTÃO REFEREM-SE AO CONTO “O ESPELHO”, DO LIVRO PRIMEIRAS ESTÓRIAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA.
− Se quer seguir-me, narro-lhe; não uma aventura, mas experiência, a que me induziram, alternadamente, séries de raciocínios e intuições.
A fala inicial do conto anuncia que a história combina gêneros textuais distintos.
Além da narrativa, o outro gênero que se realiza nesse conto é o da:
Alternativas
Respostas
121: D
122: D
123: B
124: C
125: A
126: B
127: C
128: E
129: A
130: D
131: C
132: B
133: A
134: C
135: D
136: B
137: D
138: B
139: A
140: A