Questões de Vestibular Sobre sintaxe em português

Foram encontradas 1.498 questões

Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401025 Português


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


Assinale a alternativa que avalia corretamente as formas sublinhadas em: “Ela me amara por uma beleza que1 não era aquela que2 meu desejo queria ver” (linha 20).
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401021 Português


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


Assinale a alternativa em que o termo sublinhado tem, ao mesmo tempo, valor conectivo e pronominal.
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401019 Português


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


Sobre a ordem dos nomes em: “uma jovem e um velho, manhã e crepúsculo, primavera e outono” (texto 1, linha 22), é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401018 Português


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


Analisando-se as quatro primeiras orações do texto 1, é correto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2016 - UFC - Casas de Cultura Estrangeira - Primeiro Semestre |
Q1401009 Português

MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.


Com base no texto 2, responda à questão.
O sentido do verso 09 permanecerá o mesmo, se o verbo dar for substituído, respeitando-se a regência, pelo verbo da alternativa:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400973 Português

BOFF, Leonardo. Cultura da paz. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2016. Adaptado.

No que diz respeito aos recursos linguísticos presentes no texto, está correto o que se afirma em I. O termo preposicionado “da natureza” (l. 3) exerce a mesma função sintática que “de comunicação” (l. 7), ambos tendo valor passivo, pois completam o sentido de um nome. II. O vocábulo “países” (l. 6) é acentuado, porque o -i- do hiato não aparece antecedido de ditongo, forma sílaba sozinho, e não vem seguido de -nh, enquanto a acentuação do ditongo aberto -oi- de “heróis” (l. 6) e de “mói” (l. 18) deve-se, respectivamente, ao fato de se tratar de palavra oxítona e de um monossílabo tônico. III. A presença do sinal de crase em “à magnificação” (l. 8) revela a fusão de duas vogais idênticas, embora pertencentes a classes gramaticais diferentes, sendo uma decorrente de regência verbal, e outra determinante de um nome feminino. IV. Os verbos em negrito no fragmento “superar ou controlar a violência” (l. 14-15) classificam-se como transitivos, fazem parte da mesma conjugação e compõem orações subjetivas que se alternam entre si. V. As palavras “desigualdades” (l. 41) e “injustiças” (l. 41) são derivadas pelo mesmo processo, não obstante os prefixos que as formam expressarem diferentes ideias.
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400970 Português

CAMARGO, Orson. Bullying. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

Quanto aos elementos linguísticos presentes na tessitura do texto, é correto afirmar:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400965 Português

CAMARGO, Orson. A violência no Brasil, outro olhar. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016. Adaptado.

Com relação aos aspectos coesivos presentes no texto e seus efeitos de sentido, está correto o que se afirma em I. O advérbio “especialmente” (l. 4) destaca o uso do trabalho escravo africano em relação ao indígena. II. O conector “que” (l. 11) dá progressão temática ao texto restringindo a ideia expressa por “a urbanização acelerada” (l. 11). III. A expressão “Em contrapartida” (l. 18) introduz uma concessão relacionada com o informe que será apresentado a seguir. IV. O vocábulo “mais” (l. 28) modifica “diversos” (l. 28), intensificando-lhe o sentido, em um contexto opinativo sobre o incremento de ações por parte dos variados âmbitos sociais com o objetivo de debelar a violência. V. O conectivo “mas também” (l. 29-30) acrescenta outras medidas indispensáveis ao combate da tirania que ganha cada vez mais espaço no Brasil
A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400962 Português


ALVES, Luis. O verdadeiro otimista. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016.
A análise linguística dos elementos verbais que compõem a mensagem está correta em I. A partícula “o”, nos dois casos, é o masculino de “a”, em “a força”, já que se trata de artigos. II. O termo preposicionado “de saber” modifica “dom”, na função de adjunto adnominal. III. O elemento coesivo “que”, nas três ocorrências, pertence à mesma classe de palavras. IV. A oração reduzida “por acreditar” expressa a ideia de causa, podendo ser desdobrada. V. Os pronomes “sua”, “seu”, “suas” e “sua” possuem o mesmo referente. A alternativa em que todas as afirmativas indicadas estão corretas é a
Alternativas
Ano: 2016 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2016 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400961 Português


ALVES, Luis. O verdadeiro otimista. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016.
Sobre o termo destacado no trecho “mas simplesmente por acreditar”, a única afirmativa incorreta é a que se faz na alternativa
Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Medicina |
Q1400629 Português
Considerando as normas de concordância verbal, assinale o item incorreto:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Medicina |
Q1400628 Português
Em cada item seguinte, a parte destacada é classificada como aposto, exceto na alternativa:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Medicina |
Q1400625 Português
Como o uso de redes sociais impacta nossa saúde mental? Pesquisas indicam que tempo demais na internet tem relação com aumento da ansiedade e da depressão, mas que redes sociais também têm efeitos positivos.

22/04/2019 (Adaptado)

(1) “Eu sei que não deveria, mas não posso evitar” ou “ter este objeto perto de mim enquanto estou dormindo é um conforto” são frases típicas de quem sofre de algum tipo de dependência. Neste caso, o vício é em redes sociais. As duas declarações foram ouvidas pela professora de psicologia da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, Jean Twenge, autora do livro “The Narcissism Epidemic”, ou “A Epidemia do Narcisismo”, em tradução livre (Free Press, 2010).

(6) Em um artigo de opinião publicado na revista ‘The Atlantic’, Twenge afirmou que o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento exponencial de ansiedade e depressão – de acordo com a ONU, elas incidem em 3,6% e 4,4% da população mundial, respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU, a depressão é vista como “mal do século”.

(11) A conclusão de Twenge encontra eco na mais recente pesquisa sobre o tema publicada pela ‘Royal Society for Public Health’, uma organização sem fins lucrativos inglesa que se dedica ao estudo de melhorias na saúde pública há mais de 140 anos. O estudo ouviu 1.500 jovens britânicos com idades entre 14 anos e 24 anos e reportou dados importantes sobre impacto das redes sociais em suas vidas. De forma geral, a maioria desses jovens acredita que o uso de Facebook, Instagram e outras redes faz mal a seu bem-estar, embora também contribua positivamente em suas vidas.

(18) De acordo com o documento, o vício em mídias sociais afeta 5% dos jovens britânicos, e o poder de dependência desse canal de comunicação é superior ao do cigarro e do álcool. Um outro estudo conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre outras, e publicado em edição de 2014 da ‘Psychological Reports’, concluiu que o Facebook aciona a mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.

(23) Largar o prazer efêmero dos “likes” e das interações é difícil mesmo nos casos em que os jovens se sentem mal. Uma enquete online conduzida pelo ‘Moment’, um aplicativo de monitoramento consentido para smartphones, perguntou a 1 milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes com o tempo gasto nas plataformas online: 63% daqueles que passam mais de uma hora por dia no aplicativo relataram infelicidade. Já o FaceTime, da Apple, aplicativo que, como o Skype, da Microsoft e o Hangouts, do Google, tem a função de realizar chamadas e promover uma interação mais longa e pessoal, teve o melhor desempenho: 91% de felicidade entre seus usuários.

(31) Para a pesquisa, o Instagram é o maior vilão da saúde mental dos jovens: ele está relacionado a problemas de sono, FoMO (“Fear of Missing Out”, expressão equivalente a “medo de estar por fora”), bullying, ansiedade, depressão, solidão e imagem corporal. “Aquilo que vejo no outro, é o que eu quero ser. No Instagram, muitas imagens são produzidas e tratadas, mas quando as observamos, não notamos isso instintivamente e o que fica é uma imagem de perfeição, impossível de atingir”, explica Luciana Ruffo, do Núcleo em Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (NPPI-PUC/SP), e especialista em tecnologia. “Mas aquilo não é real”, afirma. 


Disponível em: https://bluevisionbraskem.com/desenvolvimento-humano/como-o-uso-de-redessociais-impacta-nossa-saude-mental/. Acesso em 24 ago. 2019. 

Nos períodos abaixo, os termos sublinhados são complementos verbais, exceto:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Medicina |
Q1400624 Português
Como o uso de redes sociais impacta nossa saúde mental? Pesquisas indicam que tempo demais na internet tem relação com aumento da ansiedade e da depressão, mas que redes sociais também têm efeitos positivos.

22/04/2019 (Adaptado)

(1) “Eu sei que não deveria, mas não posso evitar” ou “ter este objeto perto de mim enquanto estou dormindo é um conforto” são frases típicas de quem sofre de algum tipo de dependência. Neste caso, o vício é em redes sociais. As duas declarações foram ouvidas pela professora de psicologia da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, Jean Twenge, autora do livro “The Narcissism Epidemic”, ou “A Epidemia do Narcisismo”, em tradução livre (Free Press, 2010).

(6) Em um artigo de opinião publicado na revista ‘The Atlantic’, Twenge afirmou que o uso exagerado de internet e redes sociais pode ter relação direta com o aumento exponencial de ansiedade e depressão – de acordo com a ONU, elas incidem em 3,6% e 4,4% da população mundial, respectivamente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ligada à ONU, a depressão é vista como “mal do século”.

(11) A conclusão de Twenge encontra eco na mais recente pesquisa sobre o tema publicada pela ‘Royal Society for Public Health’, uma organização sem fins lucrativos inglesa que se dedica ao estudo de melhorias na saúde pública há mais de 140 anos. O estudo ouviu 1.500 jovens britânicos com idades entre 14 anos e 24 anos e reportou dados importantes sobre impacto das redes sociais em suas vidas. De forma geral, a maioria desses jovens acredita que o uso de Facebook, Instagram e outras redes faz mal a seu bem-estar, embora também contribua positivamente em suas vidas.

(18) De acordo com o documento, o vício em mídias sociais afeta 5% dos jovens britânicos, e o poder de dependência desse canal de comunicação é superior ao do cigarro e do álcool. Um outro estudo conduzido por neurocientistas da University of Southern California e da Beijing Normal University, entre outras, e publicado em edição de 2014 da ‘Psychological Reports’, concluiu que o Facebook aciona a mesma parte do cérebro que o jogo e o abuso de substâncias.

(23) Largar o prazer efêmero dos “likes” e das interações é difícil mesmo nos casos em que os jovens se sentem mal. Uma enquete online conduzida pelo ‘Moment’, um aplicativo de monitoramento consentido para smartphones, perguntou a 1 milhão de usuários do Instagram se eles estavam felizes com o tempo gasto nas plataformas online: 63% daqueles que passam mais de uma hora por dia no aplicativo relataram infelicidade. Já o FaceTime, da Apple, aplicativo que, como o Skype, da Microsoft e o Hangouts, do Google, tem a função de realizar chamadas e promover uma interação mais longa e pessoal, teve o melhor desempenho: 91% de felicidade entre seus usuários.

(31) Para a pesquisa, o Instagram é o maior vilão da saúde mental dos jovens: ele está relacionado a problemas de sono, FoMO (“Fear of Missing Out”, expressão equivalente a “medo de estar por fora”), bullying, ansiedade, depressão, solidão e imagem corporal. “Aquilo que vejo no outro, é o que eu quero ser. No Instagram, muitas imagens são produzidas e tratadas, mas quando as observamos, não notamos isso instintivamente e o que fica é uma imagem de perfeição, impossível de atingir”, explica Luciana Ruffo, do Núcleo em Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (NPPI-PUC/SP), e especialista em tecnologia. “Mas aquilo não é real”, afirma. 


Disponível em: https://bluevisionbraskem.com/desenvolvimento-humano/como-o-uso-de-redessociais-impacta-nossa-saude-mental/. Acesso em 24 ago. 2019. 

Nas alternativas abaixo, temos um verbo sublinhado e o sujeito correspondente entre parênteses. Marque a alternativa em que essa associação está correta:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1400596 Português

Na introdução às ‘Aventuras de Alice no país das maravilhas’, em versão traduzida por Sebastião Uchoa Leite, Lewis Carroll escreve um poema, que finaliza da seguinte forma:



Alice! Recebe essa estória
E com mãos gentis deposita

Lá longe, onde os sonhos da infância

Se confundem com lembranças idas,

Tal guirlanda de flores murchas

Em distante terra colhidas.

CARROLL, Lewis. As aventuras de Alice no país das maravilhas. São Paulo: Editora 34, 2016.



Em relação a essa última estrofe, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Ano: 2019 Banca: MULTIVIX Órgão: MULTIVIX Prova: MULTIVIX - 2019 - MULTIVIX - Vestibular - Primeiro Semestre |
Q1400592 Português
Abertura de 1965, traduzida por Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jorio Dauster
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião & Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.

As palavras sublinhadas nos trechos abaixo concordam ou fazem referência às palavras entre parênteses. Marque a alternativa em que essa correspondência (de concordância ou de referência semântica) está errada:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: ACAFE Órgão: UNC Prova: ACAFE - 2011 - UNC - Vestibular - Verão |
Q1400379 Português

Considerando a frase a seguir, de Millôr Fernandes, assinale a alternativa correta.

Fique certo de uma coisa, meu filho: se você mantiver seus princípios com firmeza, um dia lhe oferecerão excelentes oportunidades de abdicar deles.”

Alternativas
Ano: 2011 Banca: ACAFE Órgão: UNC Prova: ACAFE - 2011 - UNC - Vestibular - Verão |
Q1400376 Português

Assinale a frase correta quanto à concordância verbal.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2017 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400249 Português
O animal satisfeito dorme,
Mário Sérgio Cortella

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas.
Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento. 
Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.) ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… 
Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e não no presente. 
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”… 

Excerto do livro “Não nascemos prontos! – provocações filosóficas”. De Mário Sérgio Cortella.
Disponível em:<http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella/> 
Assinale a única alternativa incorreta em relação à frase: “A menina deu muito amor aos pais durante a vida toda”.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: UNICENTRO Órgão: UNICENTRO Prova: UNICENTRO - 2017 - UNICENTRO - Vestibular - Língua Portuguesa |
Q1400247 Português
O animal satisfeito dorme,
Mário Sérgio Cortella

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas.
Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento. 
Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.) ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… 
Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e não no presente. 
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”… 

Excerto do livro “Não nascemos prontos! – provocações filosóficas”. De Mário Sérgio Cortella.
Disponível em:<http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella/> 
Assinale a única alternativa em que o sujeito é inexistente.
Alternativas
Respostas
221: D
222: B
223: A
224: A
225: E
226: D
227: A
228: C
229: E
230: E
231: A
232: D
233: A
234: C
235: C
236: C
237: A
238: D
239: C
240: E